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António Carlos Cortez

Appetite for destruction: os filhos da pandemia (parte 1)

Trata-se de universalizar uma mensagem e de constatar que, em face da globalização, da revolução digital (ou melhor: da imposição digital), o retrato que aqui se fará é talvez injusto, catastrofista, pessimista ou, quando não - dirão alguns -, feito por alguém que deixou de ter esperança no futuro. Mas não deixámos de ter esperança no futuro. Se falo aqui do "apetite pela destruição" é porque, ao contrário das promessas de uma "escola para a felicidade" (expressão ingénua, infantil e doutrinária), todos nós vemos o óbvio: os "nativos digitais" vivem entre o fascínio pelos influencers (o mau gosto, a superficialidade, a estupidez como virtudes) e a alienação, a boçalidade e a ignorância que tudo formatam. Perante as malhas dum império digital brutalizante, é natural que os estudantes não encontrem um verdadeiro sentido para as razões que os deveriam levar a ler bem, a escrever melhor e a pensar criticamente. Perante estes factos, a Escola o que faz? Segue a moda, obedece aos ditames do ME: digitalizar, padronizar, formatar, descerebrar os estudantes (é ver os manuais escolares, é ver as imposições do Projeto Maia).

António Carlos Cortez

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Maria da Graça Carvalho

O caminho português para a sustentabilidade ambiental

Nesta segunda-feira, Dia Mundial do Meio Ambiente, o jornal Público incluía um interessante artigo no qual se propunha fazer uma "radiografia ambiental" do país. As conclusões, mais do que um mero retrato dos aspetos onde estamos melhor e pior, acabam por ser um verdadeiro guião do que tem de ser feito ao longo dos próximos anos e décadas. Não só para que Portugal cumpra os objetivos da neutralidade carbónica, mas também para que evolua em termos de crescimento económico e qualidade de vida dos seus cidadãos.

Maria da Graça Carvalho

Fórum da Sustentabilidade e Sociedade

Festival Moods terminou este domingo

MOODS: Uma festa "fascinante" que alcançou os objetivos

Se tivesse de descrever o MOODS, Cristina Pinto não teria dúvidas: é uma festa "fascinante". Pelos espetáculos e pela mensagem de sustentabilidade que lhe está associada. Na companhia do filho, Cristina Pinto foi apenas uma entre as centenas de pessoas que, nos últimos três dias, participaram no festival. O evento decorreu no Jardim Basílio Teles, em Matosinhos. Para Domingos de Andrade, diretor-geral editorial do Global Media Group, o festival foi um "momento único" e "inédito". Também Fernando Rocha, vereador da Câmara de Matosinhos, fez um balanço "muito positivo".

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