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Opinião

Zhao Bentang

Um Olhar para a Nova Jornada da China através das "Duas Sessões"

Há dias, as "Duas sessões" da China: a 1ª sessão da 14.ª Assembleia Popular Nacional (APN) e 1.ª sessão do 14.º Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, foram realizadas bem-sucedidamente. Nas "Duas sessões", definiram-se objetivos, requisitos e prioridades do desenvolvimento económico e social da China. Como as primeiras "Duas sessões" nacionais realizadas após o 20.º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, uma série de disposições estratégicas formuladas no Congresso serão transformadas em vontade nacional e ação conjuntas do povo por meio destas sessões.

Zhao Bentang

Viriato Soromenho Marques

Depois dos anéis, os dedos

O SG das Nações Unidas voltou a apelar aos governos do mundo, depois da publicação de mais um relatório breve do IPCC, sobre a necessidade de redução para metade das emissões de gases de efeito de estufa até 2030, se quisermos evitar a impotência perante catástrofes futuras. Ninguém o escutou. As grandes potências planetárias estão mergulhadas numa guerra irracional, porque insistem em ignorar que estamos em 2023 e não em 1944 (o último ano sem armas nucleares). Mas mesmo que evitemos tombar numa breve e suicidária guerra global, mesmo que as armas se calem nos campos de batalha, a "paz" que vai emergir será ameaçadora. O novo sistema internacional será claramente multipolar, mas percorrido por fraturas e hostilidades que irão aumentar a competição, diminuindo a cooperação e a ação coletiva indispensáveis para evitamos um colapso ambiental e o caos social, ainda bem dentro deste século. Tudo isto está a acontecer, apesar dos estudos e relatórios que mapeiam as tendências do futuro com precisão crescente. Estamos a viver num cenário de irresponsabilidade coletiva, devorando o capital natural de que dependem, para sobreviver em condições de dignidade, as gerações que hoje estão no início do seu percurso escolar.

Viriato Soromenho-Marques

Anselmo Borges

A Bíblia e a sua leitura

1 O que é a Bíblia? A palavra deriva do grego, com o significado de "os livros". Em latim, e, por derivação, em português, o termo grego transformou-se num singular feminino -- Bíblia --, designando o conjunto dos textos que formam o que também se chama a Sagrada Escritura. Abrange, na sua totalidade, o Antigo Testamento e o Novo Testamento, contendo 73 livros e constituindo, portanto, uma pequena biblioteca. A sua formação e redacção demorou mais de mil anos. É necessário ter isso em conta, pois não é um livro como o entendemos agora, escrito por um autor e num determinado tempo. Trata-se de uma obra de numerosos autores, muitos até desconhecidos, e alguns dos escritos são inclusivamente o resultado da compilação de tradições e textos anteriores.

Anselmo Borges

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António Capinha

Geórgia. Moscovo não desiste do controlo do Cáucaso

Recentemente a Geórgia, antiga república soviética, foi notícia devido à tentativa de aprovação da chamada lei dos "agentes estrangeiros". A lei surgiu por iniciativa de Irakli Garibshvili, primeiro-ministro daquele país. Caso tivesse sido aprovada a nova legislação determinaria que todas as organizações que incluíssem na sua composição um financiamento de fontes de capital estrangeiro em pelo menos 20 por cento teriam, obrigatoriamente, de se registar e seriam consideradas instituições estrangeiras.

António Capinha

Nuno Francisco

Um imenso abraço às aldeias da Beira

Relembrei há dias nas páginas do Jornal do Fundão que com a criação do projeto "Interioridades" o Jornal do Fundão assumiu como grande objetivo valorizar as pequenas comunidades beirãs, geralmente afastadas dos holofotes dos media e do poder. Quisemos abraçar de uma forma permanente as aldeias que povoam o nosso território, esses lugares habitados por gente extraordinária, onde tantas vezes vamos buscar a sabedoria e a compreensão sobre o que nos rodeia. Desde 2016 que se pretende levar este abraço partilhado para onde mais se sente o severo embate do despovoamento. Lá, onde o sopro da ausência e da saudade se sente de uma forma mais intensa.

Nuno Francisco

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