Atualidade

Opinião

Maria da Graça Carvalho

O caminho português para a sustentabilidade ambiental

Nesta segunda-feira, Dia Mundial do Meio Ambiente, o jornal Público incluía um interessante artigo no qual se propunha fazer uma "radiografia ambiental" do país. As conclusões, mais do que um mero retrato dos aspetos onde estamos melhor e pior, acabam por ser um verdadeiro guião do que tem de ser feito ao longo dos próximos anos e décadas. Não só para que Portugal cumpra os objetivos da neutralidade carbónica, mas também para que evolua em termos de crescimento económico e qualidade de vida dos seus cidadãos.

Maria da Graça Carvalho

Mais Opinião

Afonso Camões

O lixo que fala por nós

Dizer que as redes sociais sabem tudo sobre nós é um exagero: só sabem o que lhes contamos ou damos a entender. Mais verdadeiro será o balde do lixo onde vertemos o desperdício que sobra das nossas vidas. Dele pode obter-se informação pormenorizada sobre a dieta, as rotinas, a vida social, os hábitos de consumo e até a nossa visão do mundo. Em resumo, a história contada pelo balde do lixo é tão verdadeira quanto humana, eis a tese partilhada por dois académicos - William Rathje, antropólogo americano, e o catalão Albert Vinyals, especialista em psicologia do consumo.

Afonso Camões

João Melo

BRICS para que vos quero?

Na semana passada, realizou-se na cidade sul-africana do Cabo uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, os conhecidos Brics (sigla em inglês), formados em 2006 (a África do Sul juntou-se ao grupo quatro ano mais tarde, acrescentando a letra "s", de South Africa, à sigla inicial), com a pretensão geopolítica de constituir uma alternativa ao mundo unipolar nascido do fim da guerra fria e dominado pelos Estados Unidos da América. O objetivo da reunião foi o de preparar a próxima cimeira da organização, marcada para os dias 22 a 24 de agosto próximo.

João Melo

Guilherme de Oliveira Martins

Vida para viver!

Agostinho da Silva, saudoso amigo, considerou até ao fim que a paixão pela vida era necessária e suficiente para nos mantermos vivos, e assim com ele aconteceu. Lembro as amenas conversas na Travessa do Abarracamento de Peniche e o seu permanente e entusiástico interesse pelos temas mais diversos, da História à atualidade, da ciência à tecnologia. E repetia: "Quando se diz que alguma coisa está velha seja gente, seja um pano, seja uma mesa, o que se refere é o tempo de serviço que ela durou. Temos a mania, que felizmente está acabando, que a vida se fez para trabalhar, que a vida se fez para prestar serviço e não que a vida se fez para viver". E recordava que as pessoas são sobretudo educadas para o trabalho, e quando sentem que já não estão na idade de trabalho, começam a nada ter que fazer e o tempo livre inexoravelmente esmaga-nos. O meu amigo Eduardo Paz Ferreira acaba de publicar um pequeno livro bem elucidativo sobre este tema que merece leitura atenta. Intitulou-o Devo Fechar a Porta? discorrendo sobre os "tempos de idadismo e outros ismos" e sobre "o momento da reforma na sociedade da eterna juventude". E a resposta é claríssima: "Continuar sempre. Não dizer adeus".

Guilherme d'Oliveira Martins

Fórum da Sustentabilidade e Sociedade

Festival Moods terminou este domingo

MOODS: Uma festa "fascinante" que alcançou os objetivos

Se tivesse de descrever o MOODS, Cristina Pinto não teria dúvidas: é uma festa "fascinante". Pelos espetáculos e pela mensagem de sustentabilidade que lhe está associada. Na companhia do filho, Cristina Pinto foi apenas uma entre as centenas de pessoas que, nos últimos três dias, participaram no festival. O evento decorreu no Jardim Basílio Teles, em Matosinhos. Para Domingos de Andrade, diretor-geral editorial do Global Media Group, o festival foi um "momento único" e "inédito". Também Fernando Rocha, vereador da Câmara de Matosinhos, fez um balanço "muito positivo".

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