Marítimo faz parte da lista de nove estádios aprovados pela DGS

Presidente do clube insular vê assim cumprido o desejo de jogar em casa, cinco das dez jornadas da I Liga que faltam jogar na época 2019-20. Há seis estádios que vão ter de fazer obras para receber jogos.
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Dos 15 estádios que se candidataram a receber jogos da I Liga quando o futebol voltar a 4 de junho, a Direção Geral da Saúde deu aval a nove. Entre eles o Estádio do Barreiros, no Funchal, casa do Marítimo. Os outros seis vão ter de fazer algumas obras exigidas pela entidade de saúde antes de serem submetidos a uma nova vistoria.

Para já estão aprovados os estádios dos três grandes, Estádio da Luz, Estádio do Dragão e Estádio José Alvalade, mais a Cidade do Futebol, o Estádio D. Afonso Henriques (Vit. Guimarães), o Estádio João Cardoso (Tondela), o Municipal de Braga (Sp. Braga), o Portimão Estádio e o Estádio do Marítimo.

Havia alguma expectativa para saber se a DGS ia ou não dar aval aos Barreiros, uma vez que, apesar de ser de nível 1, o recinto fica no Funchal, o que obrigará a deslocações à Madeira. A questão levou mesmo a Liga Portugal a pedir esclarecimentos à DGS, como o DN noticiou. O presidente do clube, Carlos Pereira, tinha exigido jogar em casa e vê assim cumprido o desejo. Falta saber como as equipas se vão articular para viajar para a ilha, que ainda esta quarta-feira viu o presidente do governo regional, Miguel Albuquerque, prolongar a quarentena obrigatória para quem chega à ilha até julho.

Para já o recinto insular está entre os nove aprovados pela DGS. Depois há mais seis que ainda podem aspirar a receber jogos, se fizerem as obras pedidas pelo organismo de saúde pública. São eles, o Estádio do Bonfim (Vit. Setúbal), o Estádio dos Arcos (Rio Ave), o Estádio Capital do Móvel (Paços de Ferreira), o Estádio do Bessa (Boavista), o Estádio Cidade de Barcelos (Gil Vicente) e o Estádio do Desp. Aves.

O Belenenses SAD, que jogava no Estádio Nacional, e o Santa Clara, que joga habitualmente no Estádio de São Miguel, não se propuseram a receber jogos. O clube liderado por Rui Pedro Soares viu o Jamor chumbado previamente (decisão que levará a deslocar a final da Taça de Portugal para outro recinto) e o clube dos Açores aceitou jogar na Cidade do Futebol, mudando-se para o continente até ao fim do campeonato. O Moreirense (Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas) e o Famalicão (Municipal de Famalicão) também aceitaram jogar fora de casa e não submeteram os seus campos a vistorias.

A 14 dias do programado regresso do futebol, a Liga, a Federação e a DGS revelam assim os campos da tão falada e esperada retoma. O plano é regressar a 4 de junho e jogar todos os dias até ao fim da I Liga, prevista para 26 de julho.

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