Chega exige "responsabilidades" e apresenta moção de censura ao executivo da Câmara de Lisboa

Siga aqui as informações sobre o descarrilamento do Elevador da Glória, em Lisboa, que provocou 16 mortos. Os destroços foram retirados durante a noite.
Chega exige "responsabilidades" e apresenta moção de censura ao executivo da Câmara de Lisboa
Foto: Gerardo Santos

Calçada da Glória reaberta em breve

A calçada da Glória, onde o elevador descarrilou na quarta-feira provocando a morte a 16 pessoas, está tem estado a ser limpa e reparada durante o dia de hoje, estando previsto que deva abrir ao público em breve, de acordo com a autarquia lisboeta.

Três feridos ainda internados no Hospital de São José

Três feridos do acidente no Elevador da Glória continuam internados no Hospital de São José, de acordo com informação aquela unidade lisboeta ao DN, sendo que dois estão em situação controlada e um ainda nos cuidados intensivos.

Outro ferido, já em situação estável, foi entretanto transferido para o Hospital Amadora-Sintra, uma vez que esta é a unidade de saúde da área da sua residência, estando por isso "mais perto da família".

Primeiro-ministro do Luxemburgo e embaixadora de França depositam flores na Calçada da Glória

O primeiro-ministro do Luxemburgo, Luc Frieden, e a embaixadora francesa em Lisboa, Hélène Farnaud-Defromont, colocaram um ramo de flores no fundo da da Calçada da Glória, perto do local onde na quarta-feira o elevador descarrilou causando 16 vítimas mortais.

Refugiado ucraniano entre as vítimas mortais

Uma das vítimas mortais do descarrilamento do Elevador da Glória é um ucraniano de 54 anos, que vivia em Portugal ao abrigo do regime de proteção para refugiados da guerra.

Chega apresenta moção de censura ao executivo da Câmara de Lisboa

O deputado municipal do Chega e candidato à Câmara de Lisboa Bruno Mascarenhas anunciou esta sexta-feira, 5 de setembro, a apresentação de uma moção de censura ao executivo da câmara de Lisboa, exigindo responsabilidades pelo acidente com o elevador da Glória.

“Fizemos um documento que é uma moção de censura a este executivo, para ser discutido precisamente na próxima terça-feira. O engenheiro Moedas, se assim o entender, se não faltar, estará em condições de debater connosco esta questão”, afirmou Bruno Mascarenhas, deputado municipal e candidato à Câmara de Lisboa pelo partido.

Em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, o deputado municipal defendeu “o apuramento de responsabilidades por parte do executivo camarário”.

Antes, o líder do partido, André Ventura, tinha igualmente defendido que a Câmara de Lisboa é o responsável máximo, uma vez que a Carris é uma empresa pública com gestão municipal.

“Eu vejo difícil que nestas circunstâncias, como aliás já aconteceu noutras em Portugal, que gerou vítimas mortais, o titular máximo da pasta não assuma responsabilidade”, defendeu.

André Ventura lembrou que em 2021 Carlos Moedas pediu a demissão do então presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, na sequência da transmissão à Rússia de dados de manifestantes anti-Putin.

“O que diria Carlos Moedas, que pediu a admissão de Fernando Medina por transmissão de dados à embaixada russa, mesmo que isso fosse um erro técnico, ao Moedas de 2025, após 16 mortes ocorridas no centro da capital e vários feridos, tenham sido erros técnicos ou não? E essa pergunta não deixa de ecoar na minha cabeça, sobre os políticos que exigem responsabilidade a toda hora, mas quando chega o seu momento de assumir essa responsabilidade, pretendem assacá-la a todos, menos a si próprio e à sua gestão”, salientou.

A Assembleia Municipal de Lisboa, na qual o Chega está representado com um grupo de três deputados, pode votar moções de censura à Câmara Municipal "em avaliação da ação desenvolvida pela mesma ou por qualquer dos seus elementos", prevê-se, no regimento daquele órgão.

Lusa  

Pedro Nuno Santos defende que Moedas deve assumir responsabilidades políticas

O ex-líder socialista Pedro Nuno Santos defendeu esta sexta-feira, 5 de setembro, que o presidente da Câmara de Lisboa deve assumir responsabilidades políticas pelo acidente no Elevador da Glória, considerando que Carlos Moedas “é prisioneiro” das suas declarações sobre Fernando Medina.

“Tenho visto algumas pessoas tentarem evitar o inevitável: a assunção de responsabilidades políticas pelo atual Presidente da CML. Moedas é prisioneiro das suas próprias declarações em 2021, quando exigiu a demissão de Fernando Medina”, escreveu, nas redes sociais, o deputado e ex-secretário-geral do PS.

Pedro Nuno Santos recordou que, aquando da partilha de dados de manifestantes anti-Putin pela Câmara de Lisboa com a Rússia, Carlos Moedas dizia então que “era necessário um novo tipo de políticos, os que assumiam as suas responsabilidades, mesmo perante um ‘erro técnico’”.

“Sobre responsabilidade política, para sabermos quem a tem neste caso, não é preciso esperar por nenhuma investigação”, defendeu.

Ressalvando que não se sabe se este acidente teria sido evitado se não tivesse havido a externalização da manutenção, o antigo ministro das Infraestruturas concorda com a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Telecomunicações – Fectrans quando esta considerou “necessária uma avaliação séria, numa área tão critica como é a da segurança”.

“A Fectrans sempre foi contra a externalização da manutenção. A manutenção é mais eficaz quando beneficia do conhecimento acumulado, transmitido por sucessivas gerações de trabalhadores”, apontou.

Para Pedro Nuno Santos será importante “saber quais as qualificações e experiência dos trabalhadores encarregues da manutenção, bem como o seu vínculo à empresa de manutenção”.

“⁠Também na CP, o governo de Cavaco Silva autonomizou a divisão de manutenção com a criação da EMEF, para depois, já no governo de Passos Coelho, tentar privatizá-la. Felizmente não conseguiram. Nós, em finais de 2019, reintegramos a EMEF na CP e reforçámos a manutenção da CP com a contração de mais técnicos e com a reabertura das oficinas de Guifões”, acrescentou.

Lusa

"Pedir responsabilidades não é aproveitamento político", mas uma "exigência", considera Chega 

"Sabemos que os equipamentos tinham sido inspecionados no próprio dia e que, ainda assim, o acidente derivou de elementos que tinham sido inspecionados nesse mesmo dia", prosseguiu André Ventura, em reação ao acidente com o Elevador da Glória, em Lisboa.

O líder do Chega afirmou ainda: "Sabemos também que houve um desvio do investimento que devia ser direcionado à segurança das infraestruturas para outros eventos. Foram decisões políticas que têm de ser assumidas".

Para André Ventura, "pedir responsabilidade não é aproveitamento político". "É uma exigência de não sermos um país do terceiro mundo (..)", referiu o presidente do Chega.

"Exige-se responsabilidade, exige-se consequência. É essa a diferença de um país do terceiro mundo, de uma ditadura para uma democracia", defendeu Ventura.

Ventura. "Houve responsáveis de natureza política, técnica e operacional"

O líder do Chega considera que este é o momento para tratar das vítimas e de apoiar as vítimas do que faleceram, mas afirmou: "Porém, olhar para o lado, fingir que ninguém deve ser responsabilizado ou que nenhuma responsabilidade deve ser assacada é um erro tremendo do ponto de vista político".

"Houve responsáveis por inação, por omissão e certamente alguns por ação. Houve responsáveis de natureza política, técnica e de natureza operacional", atirou André Ventura.

Para o líder do Chega, um partido político, que é "liderança da oposição a nível nacional", deve "exigir quer ao Governo da República, quer à Câmara Municipal de Lisboa, quer as empresas publicas sob tutela, não só uma rápida averiguação dos factos", mas que os mesmos "levem a consequências claras, não só do ponto de vista da responsabilização mas da prevenção".

"A imagem de Lisboa e do país não pode ficar afetada perante uma tragédia desta dimensão", diz Ventura

Em reação ao acidente com o Elevador da Glória, em Lisboa, André Ventura, presidente do Chega, expressou, em nome do partido, "solidariedade" às famílias das vítimas mortais e aos feridos.

"Devemos dar ao mundo, não só ao país, mas a todo o mundo que nos visita a garantia de segurança que o futuro não trará situações como esta", disse Ventura. "A imagem de Lisboa e do país não pode ficar afetada perante uma tragédia desta dimensão", acrescentou.

PJ e Instituto Nacional de Medicina Legal confirmam nacionalidades das vítimas mortais

A Polícia Judiciária (PJ) afirmou esta sexta-feira, 5 de setembro, que "estão confirmadas as nacionalidades das 16 vítimas mortais, depois de identificadas cientificamente, com a colaboração do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses.

"O cidadão alemão dado, ontem, como sendo uma das vítimas mortais, veio a apurar-se, durante a noite, que se encontra internado no Hospital de São José", confirmou ainda a PJ.

As nacionalidades das 16 vítimas:

 - 5 portugueses

- 2 sul coreanos

- 1 suíço

- 3 britânicos

- 2 canadianos

- 1 ucraniano

- 1 americano

- 1 francês

Pai de menino alemão encontrado nos escombros é um dos feridos internados no São José

O pai de um menino alemão, de três anos, encontrado nos escombros do acidente com o Elevador da Glória é, afinal, um dos feridos que está internado no Hospital de São José, informa a CNN Portugal. Antes tinha sido noticiado que o pai da criança estaria entre as vítima mortais.

De acordo com o canal de notícias, depois de ter sido informada do óbito, a família de Hamburgo seguiu esteve ontem no Instituto de Medicina Legal à procura do corpo, não tendo conseguido identificá-lo.

Na rua, mostraram a foto do pai da criança a um agente da PSP que os levou até ao hospital de São José onde estava um ferido que ninguém conseguia identificar. Era o pai da criança. A mãe do menino está internada no hospital de Santa Maria, em estado crítico, mas estável.

Ministro dos Negócios Estrangeiros francês confirma morte de cidadã francesa

"Temos a confirmação da morte de uma das nossas compatriotas no trágico acidente", que ocorreu na quarta-feira em Lisboa, escreveu esta sexta-feira, 5 de setembro, nas redes sociais o ministro dos Negócios Estrangeiros francês.

Jean-Noël Barrot afirmou que os "pensamentos estão com a sua família e entes queridos" e assegurou que "a embaixada está à disposição para os acompanhar".

Está assim confirmada mais uma vítima mortal do acidente com o Elevador da Glória, depois de ontem, em conferência de imprensa, o diretor da PJ ter confirmado as nacionalidades de cinco vítimas portuguesas, dois sul-coreanos e um suíço.

Luís Neves revelou ainda que, “com elevado grau de probabilidade”, com base em documentos e informações recolhidas", foi possível identificar um cidadão alemão, dois canadianos, um ucraniano e um norte-americano.

Destroços do Elevador da Glória foram retirados durante a madrugada

Durante a madrugada, foi concluída a operação de retirada dos destroços do Elevador da Glória, que descarrilou na quarta-feira, provocando 16 mortos e dezenas de feridos.

Os destroços da carruagem que descarrilou foi levada para o Estabelecimento Prisional de Tires, avançou a CNN Portugal.

Comissões de Trabalhadores de Lisboa criticam 'outsourcing' da manutenção da Carris

A Comissão Coordenadora das Comissões de Trabalhadores da Região de Lisboa (CIL) criticou esta sexta-feira, 5 de setembro, o 'outsourcing' dos serviços de manutenção da Carris, no quadro do acidente que envolveu o Elevador da Glória.

Num comunicado, a CIL defendeu que os serviços de manutenção da Carris devem ser executados por trabalhadores da empresa "e não por 'outsourcing', que só visam o lucro".

A comissão dá como exemplo o Metro de Lisboa: "veja-se a vergonha de haver tantas escadas rolantes inoperacionais, algumas há anos".

"É imprescindível que se realize um apuramento rigoroso e transparente de todas as responsabilidades", defendeu a CIL, incluindo "os aspetos técnicos relacionados com a manutenção, inspeção e operação do equipamento".

Além disso, a comissão exigiu uma análise das "decisões e políticas adotadas pela gestão da Carris e pela Câmara Municipal de Lisboa".

A CIL apontou para "a desafetação de quatro milhões de euros na rubrica da mobilidade (desinvestimento na Carris) na 24ª alteração do Orçamento para 2024 e a atribuição de um financiamento com o mesmo valor à Web Summit".

É necessário esclarecer "se as opções estratégicas e orçamentais autárquicas garantem aos trabalhadores e aos utentes dos transportes públicos em Lisboa um serviço público seguro e digno", defendeu a comissão.

A CIL exigiu que "esta tragédia sirva de alerta para a correção urgente das falhas que vierem a ser identificadas".

Lusa

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Marcelo enviou cartas de condolências a chefes de Estado de países com vítimas

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou cartas de condolências a chefes de Estado de países com cidadãos vítimas do acidente de quarta-feira com o elevador da Glória em Lisboa.

Esta informação foi divulgada na noite de quinta-feira, 4 de setembro, através de uma nota no sítio oficial da Presidência da República na internet.

"O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa tem enviado cartas aos seus homólogos dos países que viram cidadãos nacionais diretamente afetados pelo acidente com o elevador da Glória", lê-se na nota.

Nas cartas aos seus homólogos, "o Presidente da República expressou a sua consternação e dor perante o grande número de mortos e feridos neste muito grave acidente" e "transmitiu o profundo pesar e solidariedade do povo português para com as vítimas e as suas famílias, bem como os desejos de rápido restabelecimento aos feridos", acrescenta-se.

A nota da Presidência da República não menciona a que chefes de Estado foram enviadas cartas de condolência.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esperar que "o apuramento das causas do acidente de quarta-feira aconteça "o mais rápido possível", nos planos jurídico e técnico.

DN/Lusa

O que se sabe do acidente até agora?

Bom dia,

Acompanhe aqui as informações sobre o descarrilamento do Elevador da Glória, que provocou 16 mortos e dezenas de feridos. Acidente com o icónico ascensor de Lisboa, uma atração turística da cidade, aconteceu ao final da tarde de quarta-feira, cerca das 18h00.

Até agora, o que já se sabe sobre o descarrilamento do ascensor, um símbolo da cidade de Lisboa?

Quem são as vítimas portuguesas?

André Marques, guarda-freio da Carris, foi a primeira vítima mortal a ser identificada do acidente com o elevador da Glória. A informação foi divulgada pelo SITRA - Sindicato dos Trabalhadores dos Transporte e depois confirmada pela empresa. Morreu quando estava "ao serviço do ascensor da Glória", indicou a Carris.

Estava há 15 anos na empresa e distinguiu-se pela “lealdade e dedicação”, destacou a Carris. André Marques era um "profissional dedicado, amável, sorridente e sempre disposto a contribuir para um bem maior", sublinhou-se.

As restantes quatro vítimas mortais de nacionalidade portuguesa são funcionários da Santa Casa da Misericórdia, confirmou ontem a instituição, que manifestou "profundo pesar", referindo que o Elevador da Glória é "um meio de transporte frequentemente utilizado por muitos dos que trabalham" na Santa Casa.

“É em choque que todos nos encontramos. Perdemos colegas, amigos, pessoas com quem partilhávamos o nosso dia a dia e a nossa missão...”, escreveu o Provedor Paulo Sousa num comunicado dirigido aos profissionais da Santa Casa.

Quais as restantes nacionalidades das vítimas?

Entre as vítimas mortais, estão cidadãos de várias nacionalidades que estavam no Elevador da Glória, muito procurado por turistas que visitam Lisboa.

Na conferência de imprensa realizada na tarde de quinta-feira, o diretor da PJ confirmou que estão já identificadas as nacionalidades de cinco vítimas portuguesas, dois sul-coreanos e um suíço.

Luís Neves revelou ainda que, “com elevado grau de probabilidade”, com base em documentos e informações recolhidas nas últimas horas, foi possível identificar um cidadão alemão, dois canadianos, um ucraniano e um norte-americano. Na altura, faltava assim identificar a nacionalidade de três vítimas.

Há seis feridos graves nos cuidados intensivos, diz CEO do SNS

Álvaro Almeida, CEO do Serviço Nacional de Saúde, explicou em conferência de imprensa que os hospitais do SNS envolvidos na resposta ao incidente receberam 23 vítimas do acidente, 13 ligeiros e 10 graves.

Destes últimos, um morreu, seis encontram-se nos cuidados intensivos e os outros três estão a registar uma evolução favorável.

Este responsável adiantou ainda que todos os feridos ligeiros já tiveram alta.

De notar ainda que o ferido grave que perdeu a vida está entre aqueles que ainda não foram identificados. Quanto aos outros feridos graves existem três portugueses, um alemão, um sul-coreano, um suíço, um cabo-verdiano e um marroquino.

Entre os feridos ligeiros há espanhóis, israelitas, portugueses, brasileiros, italianos e franceses.

Este responsável sublinhou ainda que o SNS “respondeu como era suposto no momento difícil”.

Elevador da Glória alvo de inspeção no dia do acidente

O Elevador da Glória, em Lisboa, foi inspecionado na manhã de quarta-feira, dia do acidente com o ascensor que fez 16 mortos, segundo documento a que o DN teve acesso.

É referido no documento da empresa responsável pela manutenção do Elevador da Glória que a inspeção começou às 09:13 e terminou às 09:46, ou seja teve uma duração de cerca de 30 minutos.

Foi dado o OK de que o ascensor "tinha todas as condições para operar", e que um cabo que teria uma vida útil de 600 dias deveria ser substituído dentro de 263 dias, conforme refere o documento da empresa MNTC – Serviços Técnicos de Engenharia, que é responsável pela manutenção do Elevador da Glória, tal como DN já tinha avançado.

O elevador da Glória estava sujeito a inspeções e reparações gerais, a última em 2022, intermédias anuais (2024) e técnicas detalhadas (maio de 2025), conforme noticia o DN na edição desta sexta-feira, 5 de setembro.

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Relatório preliminar do Gabinete de Investigação de Acidentes num prazo de 45 dias. Hoje é emitida nota informativa

Também em conferência de imprensa, o diretor do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários explicou que a investigação do GPIAAF pretende entender as razões técnicas do acidente, com base na segurança do meio de transporte, sublinhando que não se trata de uma investigação judicial.

Nelson Oliveira refere ainda que a recolha de indícios ocorreu na quinta-feira entre as 8h30 e as 13h00 em colaboração com o Ministério Público, Polícia Judiciária e Carris.

“Os indícios identificados estão em fase de processamento”, referiu o diretor do GPIAAF, notando que os destroços do “veículo número um” serão transportados para um local seguro e sujeitos a peritagens, que serão feitas sob coordenação deste organismo.

Esta sexta-feira ao final da tarde será publicada uma primeira nota informativa, mas o relatório preliminar será publicado no prazo de 45 dias, adiantou Nelson Oliveira.

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Gabinete que investiga acidentes ferroviários tem dois peritos. Um é o próprio diretor. Conheça o engenheiro

Veja aqui as informações sobre o acidente ao longo do dia de ontem, quinta-feira, 4 de setembro:

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Marcelo quer "o apuramento das causas do acidente o mais rápido possível"
Diário de Notícias
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