Passaportes apreendidos pela PSP
Passaportes apreendidos pela PSPComando Metropolitano de Lisboa da PSP

Aeroporto de Lisboa. PSP faz "apreensão de 353 passaportes" por alegado crime de auxílio à imigração irregular

Intercetado homem com mais de 300 passaportes emitidos pela República da Guiné-Bissau. Documentos "genuínos" acabaram apreendidos por suscitarem dúvidas e "por poder estar em causa a segurança".
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Divisão de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço da PSP "intercetou", no Aeroporto de Lisboa, um homem com mais de 300 passaportes, informou esta quinta-feira a força de segurança. Documentos foram apreendidos por "suposto crime de auxílio à imigração irregular", diz a polícia.

Tudo aconteceu na passada terça-feira, pelas 20h00, "no rastreio Schengen para transferências do Aeroporto Humberto Delgado", informa o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, em comunicado. A polícia "intercetou um homem de 47 anos, que havia sido retido pelo vigilante ali de serviço, por transportar algo suspeito na sua bagagem de cabina".

Segundo as autoridades, verificou-se "que estava em trânsito e na sua posse trazia 353 (trezentos cinquenta três) passaportes emitidos pela República da Guiné-Bissau em nome de outros tantos cidadãos guineenses, mas com diferente aparência no que respeita à tez da pele, dos nomes e da indumentária".

O "cidadão" foi "confrontado" pela polícia, tendo confirmado que os documentos seriam seus. "Disse estar a transportar tais documentos para a representação diplomática daquele país em Bruxelas a pedido de um Alto Comissariado que identificou".

PSP comunicou diligência ao Ministério Público

As autoridades tentaram confirmar, sem sucesso, o transporte destes mais de 300 passaportes, "por não se tratar de uma prática comum e de procedimento de segurança (padronizado)". Transporte de documentos "aparentava alguma organização havendo documentos impressos e manuscritos em nome do referido Alto Comissariado", diz a PSP na nota.

Após análise de uma amostra dos passaportes em causa, concluiu-se tratar "documentos genuínos".

"Pelas dúvidas e por poder estar em causa a segurança, todos os documentos foram cautelarmente apreendidos e a diligência comunicada ao Ministério Público", diz ainda o comunicado da PSP, indicando que a investigação correrá os seus termos.

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