Montenegro diz que "o PSD volta a ser maior partido do poder local”. Carneiro fala do regresso da "confiança dos portugueses" no PS
FOTO: LEONARDO NEGRÃO

Montenegro diz que "o PSD volta a ser maior partido do poder local”. Carneiro fala do regresso da "confiança dos portugueses" no PS

Carlos Moedas em Lisboa e Pedro Duarte no Porto foram os rostos da vitória dos sociais-democratas nas Autárquicas 2025.
Publicado a

Candidatura da AD quer impugnar votação nas Caldas da Rainha por irregularidades

A candidatura da Aliança Democrática (AD) à Câmara das Caldas da Rainha, vai pedir a impugnação do ato eleitoral neste concelho, alegando que foram violadas urnas em pelo menos três mesas do voto.

O cabeça de lista da coligação, o social-democrata Hugo Oliveira, disse à agência Lusa que na freguesia de Nossa Senhora do Pópulo [que tem o maior número de eleitores do concelho] foram violadas, pelo menos, urnas em três mesas de voto”.

O também deputado afirmou ter “fotos, vídeos e testemunhas” de que as urnas terão sido abertas “para mexer lá dentro”, já depois de ali terem sido colocados votos.

“Temos vídeos com pessoas a mexerem dentro das urnas”, sublinhou, considerando tratar-se de “uma irregularidade insanável” que leva a candidatura a impugnar as eleições no concelho das Caldas da Rainha, no distrito de Leiria.

As eleições de domingo, nas Caldas da Rainha, deram a vitória ao Movimento Independente Vamos Mudar (VM), que recandidatou o atual presidente Vítor Marques.

O VM conquistou em 2021 a autarquia que desde o 25 de Abril era liderada pelo PSD.

Moedas avisa: "O papel da moderação é tanto de quem governa como de quem está na oposição"

Num discurso dirigido aos lisboetas, com agradecimentos pelos mais "30 mil votos" face às autárquicas de 2021, o reeleito presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, voltou a destacar o papel da moderação, que, defendeu "é tanto de quem governa como de quem está na oposição, deixando governar".

O autarca considerou que este momento "exigirá de todos os eleitos essa responsabilidade", na mesma medida em que "exige que se ponha o interesse da cidade acima de tudo".

"Não aconteceu no primeiro mandato", lembrou, insistindo na necessidade de haver "responsabilidade da oposição", num momento em que aponta que terá oito vereadores, mais um do que no mandato anterior.

Tudo isto, explicou, "com o único critério" de colocar "o bem de Lisboa e dos lisboetas" acima de interesses partidários.

"Da minha parte podem estar seguros", prometeu, sublinhando que

"o interesse de Lisboa estará sempre acima de todos os interesses".

PSD.CDS-PP.VP ganha a Câmara de Torres Vedras ao PS

A coligação PSD/CDS-PP/VP venceu as eleições autárquicas de domingo em Torres Vedras, conquistando a presidência da autarquia ao PS, quando estão apurados os resultados em 15 freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Com 47,16% dos votos, a coligação PSD/CDS-PP/VP obteve cinco dos nove mandatos, ficando o PS, com 33,17% dos votos e três eleitos, em segundo lugar. Atrás, com 11,3% dos votos, ficou o Chega.

Sérgio Paulo Matias Galvão será o novo presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, distrito de Lisboa, com maioria absoluta.

PS passa a ter maioria absoluta na Câmara de Loures

O PS venceu as eleições autárquicas de domingo em Loures, conseguindo a reeleição de Ricardo Leão, desta vez com maioria absoluta, quando estão apurados os resultados nas 10 freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do PS, com 43,83% e seis dos 11 mandatos, o segundo mais votado é o Chega, com 20,67% e dois mandatos, e o terceiro é a coligação PSD/CDS-PP, com 14,86% dos votos e também dois eleitos.

A CDU (PCP/PEV), que em 2021 perdeu este município do distrito de Lisboa para o PS, obteve um eleito, com 10,97% dos votos.

Santana Lopes reeleito na Figueira da Foz à frente da coligação PSD/CDS-PP

Pedro Santana Lopes vai cumprir mais um mandato como presidente da Câmara da Figueira da Foz, desta vez reeleito com quase 59% dos votos, integrado nas listas da coligação PSD-CDS/PP, de que fez parte como independente.

De acordo com os dados do Ministério da Administração Interna, depois de apuradas as 17 freguesias do concelho, a coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições autárquicas de domingo, na Figueira da Foz, com 58,85% dos votos, seguida do PS, com 19,47%, e do Chega, em terceiro lugar, com 9,95%.

Os resultados garantem à coligação vencedora a maioria absoluta de seis mandatos, no total de nove do executivo camarário, com o PS a obter dois e o Chega, um.

Maria das Dores Meira reivindica "vitória expressiva" em Setúbal

A candidata independente à Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, apoiada por PSD e CDS-PP, reivindicou hoje uma “vitória expressiva”, após “tanta luta” e “contra tudo e contra todos”, nas eleições autárquicas.

Em declarações à chegada à sede de campanha, em Setúbal, pouco antes da 01:00 de segunda-feira, e quando ainda não está fechada a contagem oficial dos votos, Maria das Dores Meira deu como certa a vitória por “uma diferença de 1.200 votos em relação ao PS”.

“É um regresso com muita força, muito entusiasmo e com este povo todo à espera deste regresso e deste entusiasmo”, afirmou a candidata, que regressa a um município que liderou entre 2006 e 2021, pela CDU, força que esteve à frente do concelho durante mais de duas décadas.

Antes, o presidente cessante do município setubalense, André Martins (eleito da CDU e que era vice-presidente quando Dores Meira liderava o executivo pela coligação de esquerda), já tinha reconhecido a derrota, ao falhar a reeleição.

Maria das Dores Meira destacou a “vitória expressiva, com tanta luta”, com uma candidatura independente que enfrentou “uma campanha tão baixa, tão baixa, tão negra”.

“Ganharmos contra tudo e contra todos foi fantástico”, salientou.

Questionada se o apoio do PSD e CDS prejudicou a sua candidatura, Maria das Dores Meira negou, justificando: “Já tínhamos pessoas do PSD e CDS nas nossas listas antes de esses dois partidos nos darem o seu apoio.”

Montenegro diz que o PSD voltou a ser “maior partido do poder local”

Luís Montenegro, presidente do PSD, afirmou hoje que os sociais-democratas voltaram a ser "o maior partido no poder local”, com mais votos, mais mandatos, mais presidentes de Junta e de Câmara, estando em condições de liderar a ANMP e ANFRE.

Luís Montenegro reagia aos resultados autárquicos na sede do PSD/Porto, tendo remetido a governabilidade dos municípios onde o partido ganhou sem maioria absoluta para “a autonomia do poder local” e disse que os autarcas do Chega já colaboraram com executivos do PS e da CDU.

“Não creio que essa questão deva ser dirigida em particular ao PSD: o Chega tem representação no parlamento nacional, nos parlamentos regionais, agora em várias autarquias, terá de assumir as suas responsabilidades”, afirmou Luís Montenegro, numa reação na sede do PSD/Porto aos resultados eleitorais, que deram a vitória aos sociais-democratas.

Pedro Duarte (PSD) faz discurso de vitória na câmara do Porto

O social-democrata Pedro Duarte é o novo presidente da Câmara do Porto, sucedendo ao independente Rui Moreira.

Pedro Duarte agradeceu à cidade pela sua “generosidade e civismo” e por, “de forma tão sábia, saber aquilo que quer para o seu futuro”.

Na sede da sua campanha, na Avenida dos Aliados, o cabeça de lista da candidatura O Porto Somos Nós endereçou também uma “saudação especial” a Manuel Pizarro (PS), por quem disse ter “admiração política” e descreveu-o como “um grande portuense”.

"Vamos liderar uma enorme cidade", declarou junto dos seus apoiantes.

Ventura admite que Chega não atingiu todos os objetivos

O líder do Chega, André Ventura, considerou hoje que "foi uma noite boa" por ter conseguido presidências de câmara, mas admitiu que o partido não atingiu todos os objetivos a que se propôs nestas eleições autárquicas.

No discurso de reação aos resultados das eleições autárquicas, após a garantia da presidência de três municípios, o presidente do Chega afirmou que "esta foi uma noite boa", uma vez que o partido "conseguiu implantar-se" a nível autárquico.

"Não era a vitória e a amplitude de vitória que queríamos", admitiu, apontando que "o Chega não atingiu todos os objetivos" a que se propôs.

Manuel Pizarro (PS) assume a derrota no Porto e felicita Pedro Duarte pela vitória

Manuel Pizarro, candidato do PS à Câmara do Porto, assumiu a derrota e afirmou já ter ligado ao candidato do PSD, Pedro Duarte, para felicitá-lo pela vitória. 

"Assumo inteiramente a responsabilidade por esta derrota. Quem lidera um projeto político, lidera esse projeto político retirando dessa liderança todas as consequências. Esta derrota é, em primeiro lugar, uma derrota pessoal e da minha escolha política", disse na sua sede de campanha, junto à rotunda da Boavista.

A reação de Alexandra Leitão (PS): “Assumo a derrota, agora serei oposição firme”

Alexandra Leitão reconheceu às 00h30 a derrota eleitoral. “Estou aqui para asumir a derrota nas Autárquicas, transmiti os parabéns a Carlos Moedas e desejei sorte para o que se avizinha”, principiou, enquanto era aplaudida grandemente pela multidão que acorreu ao Fórum Lisboa, na Avenida de Roma.

Para a socialista não há qualquer arrependimento quanto aos parceiros de coligação. “Foi uma convergência da qual não me arrependo. Todas as coisas que se orientam pelo serviço público valem sempre a pena. É por isso que este caminho valeu por si só. Quero agradecer a coragem do Livre, do Bloco e do PAN. Assumo inteiramente a responsabilidade por um resultado que não queríamos”, declarou.

A socialista diz não pensar em futuros cargos no PS, antes, sim, no trabalho como vereadora, onde vai combater a governação de Moedas. “Prometo lealdade a quem ganhou e uma oposição rigorosa, firme. A oposição tem legitimidade e devemos ser vigilantes”, garantiu a candidata que, à 1h00, tinha menos 5000 votos do que Carlos Moedas.

FOTO: GERARDO SANTOS

José Luís Carneiro: "Os portugueses voltaram a confiar no partido socialista"

O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, defendeu hoje que "o PS voltou como grande partido de alternativa política ao Governo" e "mostrou vitalidade", admitindo que vai conquistar menos câmaras do que a AD.

José Luís Carneiro falava no largo do Rato, em Lisboa, com o presidente do PS, Carlos César, ao seu lado no palco, onde se lê uma nova mensagem "Gente de Confiança".

"O PS voltou como grande partido de alternativa política ao Governo. O PS mostrou vitalidade e voltou e os portugueses voltaram a confiar no PS", disse.

José Luís Carneiro admitiu que o partido conseguiu "cerca de 130 e a AD irá alcançar 134 câmaras", perdendo assim a liderança da Assembleia Nacional de Municípios Portugueses.

Segundo o líder do PS, "aqueles que vaticinavam uma erosão estrutural do Partido Socialista", depois de ganhar em 2013, em 2017 e em 2021, "no quarto ato eleitoral, mesmo estando em oposição no país, [o PS] está taco a taco com o Governo no número de câmaras".

"Isto é extraordinário à luz dos resultados que tivemos há três meses quando alguns afirmavam mesmo que o PS tinha entrado numa erosão eleitoral e que aquilo que seria verificado com o PS português era o que se tinha passado com o Partido Socialista francês", defendeu.

Tavares considera que Livre obteve resultados “moderadamente positivos”

O porta-voz do Livre, Rui Tavares, considerou esta noite que o seu partido obteve resultados “moderadamente positivos” nas eleições autárquicas de domingo, prevendo que conseguirá triplicar o número de eleitos e passar a ter “uma rede de autarcas livres”.

“Consideramos que os resultados são positivos, embora moderadamente positivos. Como se lembram, o Livre queria entre triplicar ou quintuplicar os seus eleitos. Está em linha para o primeiro desses objetivos, que é, evidentemente, na fronteira mais baixa daquilo que pretendíamos obter”, considerou Rui Tavares.

O líder do Livre falava no Teatro Thalia, em Lisboa, local escolhido pelo partido para acompanhar os resultados da noite eleitoral das legislativas.

Tavares destacou que o Livre apoiou a candidatura vitoriosa da socialista Ana Abrunhosa para a Câmara Municipal de Coimbra, numa coligação que juntou também PS e PAN, e afirmou que tudo indica que o partido conseguirá eleger uma vereadora, Clara Cruz Santos.

Já em Lisboa e Sintra, duas grandes apostas do Livre, Tavares reconheceu que o objetivo de vencer não foi atingido, mas saudou os candidatos e considerou que o seu partido deu o seu contributo, seja para impedir que Carlos Moedas fosse eleito, ou para conter o crescimento da extrema-direita na autarquia sintrense.

Apesar de os resultados oficiais ainda não darem a triplicação dos eleitos do Livre no momento em que falava – ou seja, 24 – Tavares antecipou que o partido irá atingir esse objetivo e passar a ter “uma rede de autarcas Livres,

“E isso para nós é um ativo muito valioso”, acrescentou.

Marco Almeida (PSD/IL/PAN) assume vitória em Sintra

O cabeça de lista do PSD/IL/PAN à Câmara de Sintra, Marco Almeida, assumiu hoje a vitória nas eleições autárquicas, ficando à frente da candidata do PS/Livre, Ana Mendes Godinho.

“Quero agradecer aos sintrenses a participação eleitoral e o voto de confiança que manifestaram à coligação Sempre com os Sintrenses, uma coligação composta por muitos independentes que me acompanham desde 2013, mas sobretudo por três partidos, o PSD, a Iniciativa Liberal e o PAN, uma coligação original, mas que permitiu e que vai permitir devolver Sintra aos sintrenses”, afirmou Marco Almeida.

O antigo vice-presidente da autarquia, nos mandatos de Fernando Seara (PSD), falava no centro histórico de Sintra, num café onde nas anteriores eleições o PS acompanhou e festejou a noite eleitoral, acrescentando que foi “colocado um ponto final” em “12 anos de Partido Socialista”.

“Acredito que os próximos anos serão anos de qualificação do concelho no que diz respeito às suas infraestruturas, mas sobretudo à questão de os sintrenses voltarem a ter orgulho de viver neste concelho e de serem verdadeiramente sintrenses nas diferentes dimensões”, salientou.

Só uma mudança em Portalegre: PCP perde Monforte para o PS

O distrito de Portalegre só teve uma mudança de poder em relação a 2021: aconteceu em Monforte, com o PS a destronar o PCP-PEV.

Contagem em Évora fechada. PS vence capital de distrito e CDU recupera Montemor

No distrito de Évora, a maior surpresa veio de Vendas Novas, onde a direita venceu pela primeira vez desde 1976. Ao todo, os sociais-democratas governam agora cinco autarquias no distrito alentejano. 

No entanto, o PS continua a ser o partido mais votado, com 6 autarquias, incluindo a capital de distrito, que recuperou à CDU. A saída de Carlos Pinto de Sá como autarca da cidade levou-o até Montemor-o-Novo, onde os comunistas conseguiram reconquistar a presidência de câmara.

Em destaque está também a autarquia de Vila Viçosa, onde a coligação PSD/CDS/MPT/PPM reforçou a maioria, passando a ter todos os vereadores no executivo municipal. O PS ficou em segundo, a uma larga distância (2506 votos).

Candidato do PS em Aveiro assume derrota frente a irmão do PSD/CDS-PP/PPM

O candidato do PS à presidência da Câmara de Aveiro, Alberto Souto de Miranda, assumiu hoje a derrota nas eleições autárquicas tendo já felicitado o seu irmão Luís Souto (PSD/CDS-PP/PPM) pela vitória.

“Os dados não estão fechados, ainda há algumas mesas por apurar, mas os elementos que temos apontam por que seja uma vitória da Aliança [coligação PSD/CDS-PP/PPM]”, disse à Lusa o candidato, pelas 23:30, ainda antes de serem conhecidos os resultados oficiais.

Pelas 23:30 os dados provisórios do Ministério da Administração Interna (SGMAI) apontavam para 42,04% da votação (10.245 votos) para a candidatura da coligação PSD/CDS-PP/PPM, encabeçada por Luís Souto, e 31,20% (7.604 votos) para o PS, com duas de 10 freguesias por apurar.

“Ainda não sabemos os mandatos atribuídos, parece que será 4-4-1, eventualmente, e, portanto, já enderecei os parabéns ao meu irmão, desejo-lhe as melhores felicidades”, declarou o socialista, afirmando que não irá assumir o seu lugar na vereação.

Alberto Souto mostrou-se ainda satisfeito com a forma como a campanha decorreu, mas reconheceu que “não foi suficientemente eficaz para chegar às freguesias rurais com a intensidade que era necessária para recuperar o diferencial de votos que tinham.

“Partimos com 10 freguesias a zero, como se sabe, e com metade dos votos. E, portanto, recuperámos muito, mas não foi suficiente”, observou.

“Fico com muita pena, porque, de facto, tínhamos grandes projetos, ideias que nos pareciam as melhores para haver, mas a democracia é assim mesmo. E, portanto, honro aos vencedores”, concluiu.

Questionado sobre o seu futuro político, referiu que vai regressar à sua vida privada: “O meu futuro político é regressar à minha quinta, fazer vinho e tratar da minha vida privada, que era o que eu estava a fazer antes deste desafio ter sido lançado”.

Nuno Melo destaca noite "muito feliz" para o CDS-PP

O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, classificou a noite eleitoral deste domingo como “muito feliz” para o partido, que conseguiu manter seis câmaras municipais e ganhar mais uma em coligação.

No discurso do final de noite, num hotel da baixa do Porto, o líder centrista dirigiu-se àqueles que achavam que o CDS tinha acabado e pedir-lhes: “contem os votos, contem os autarcas, contem as câmaras municipais, desenganem-se”.

Nuno Melo afirmou que, nestas eleições autárquicas, o CDS-PP passou a ter “seis mais um”, referindo-se aos seis municípios onde manteve o poder e a outro conquistado neste domingo em coligação com o PSD, o de Mêda, no distrito da Guarda, com cabeça de lista do CDS.

“Hoje foi uma noite muito feliz para o CDS”, declarou, vincando que “hoje acabou um ciclo muito importante que foi um ciclo de resistência e começa um ciclo de crescimento” para partido.

Nuno Melo destacou “uma nota particular: a AD (Aliança Democrática), a coligação entre CDS-PP e PSD, venceu Beja, um bastião de esquerda.

“Tem sido uma grande caminhada desde 2023, temos somado vitória atrás de vitória, o CDS está aqui para fica, para crescer”, afirmou.

A sala do hotel na baixa do Porto, que o CDS-PP escolheu para a noite eleitoral, compôs-se no final da noite, depois de confirmada a manutenção dos seis municípios, três no distrito de Aveiro, nomeadamente Vale de Cambra, Albergaria-a-Velha e Oliveira do Bairro, Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo, Santana, na Madeira, e Velas, nos Açores.

No final do discurso, Nuno Melo anunciou que iria sede de campanha de Pedro Duarte dar um abraço ao candidato da coligação PSD/CDS-PP que venceu a eleição para a Câmara do Porto.

Mariana Mortágua faz balanço positivo da noite eleitoral, mas reconhece “resultados modestos”

Mariana Mortágua, líder do Bloco de Esquerda, em relação aos resultados apurados até ao momento que, sublinhou, “ainda são muito preliminares”, definiu uma estratégia para a esquerda: “Perante esta viragem à direita a esquerda tem de saber ler esta momento político, estar à altura das suas responsabilidades e encontrar caminhos de confiança e de diálogo.”

Apesar de reconhecer que o BE obteve “resultados modestos neste exercício eleitoral”, a líder bloquista fez um “balanço positivo”, porque, “perante esta viragem à direita, temos de ser consequentes”, analisou.

Mariana Mortágua explicou que se nota “a continuidade da viragem à direita”, à semelhança do que tinha acontecido nas eleições legislativas de maio.

No balanço de Mariana Mortágua, surge também um destaque para as “convergências muito diferenciadas” que o BE fez com partidos, “como o Livre”, destacou, sem referir o PS, como acontece na corrida à Câmara de Lisboa.

Carlos Moedas será reeleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa

Carlos Moedas será reeleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa, sabe o DN.

Alexandra Leitão esteve à espera de resultados em São Domingos de Benfica, Marvila e Lumiar, todas elas freguesias populosas, para perceber se poderia compensar algumas das freguesias perdidas durante a noite, mas a candidata apoiada por PS, Livre, Bloco de Esquerda e PAN prepara-se para reconhecer a derrota.

Moedas será o primeiro presidente militante do PSD a conseguir revalidar a Câmara Municipal. Deverá manter os sete mandatos.

Carnide continua comunista

A freguesia de Carnide, a única das 24 que não é governada por PS ou PSD, continuará a ser da CDU. Os comunistas coligados com os Verdes conseguem 42% dos votos mesmo com a saída do incumbente, Fábio Sousa. Desde 2005 que a CDU governa e para manter a freguesia apostou em Susana Cruz, atual vice-presidente. Na reta final do mandato, a gestão da CDU viu concretizadas duas grandes obras na freguesia: a reabertura do mercado do Bairro Padre Cruz e a criação do novo parque verde de Carnide. Pelo meio, houve ainda a construção de um parque de estacionamento há muito pedido pela população.

Luísa Salgueiro reeleita presidente da Câmara Municipal de Matosinhos

A socialista Luísa Salgueiro, reeleita hoje como presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, expressou sua satisfação ao afirmar que está "completamente realizada", depois de ter alcançado todos os objetivos de campanha, incluindo a Câmara, a Assembleia Municipal e as 10 freguesias.

"Ganhámos tudo o que tínhamos para ganhar", frisou a autarca, acrescentando que "o PS de Matosinhos tinha 12 batalhas, 12 conquistas para alcançar, pois queríamos vencer a Câmara, a Assembleia Municipal e as 10 freguesias novamente restituídas. O nosso resultado foi ganhar tudo”, sublinhou em discurso na sua sede de campanha, localizada no concelho do distrito do Porto.

PS vence em Viseu, onde o PSD perde pela primeira vez

O PS venceu as eleições para a Câmara Municipal de Viseu, que até agora tinha sido sempre social-democrata.

João Azevedo é o novo presidente, tendo recolhido 39,19% dos votos e 59 mandatos.

“É uma noite histórica para Viseu. Quero dar um cumprimento público ao meu adversário Fernando Ruas (PSD), mas a democracia impõe o respeito por quem faz a democracia. Quero agradecer à minha família, tenho tido uma vida política longa, mas esta é uma vitória especial. Quero também dedicar esta grande vitória à pessoa que me ajudou sempre: o Jorge Coelho (já falecido). Não posso também deixar de falar no José Junqueiro, que também morreu há algum tempo”, disse o novo autarca viseense.

Beja: capital de distrito passa para as mãos da direita

A coligação PSD/CDS/IL fez história no Baixo Alentejo ao conquistar a câmara da capital de distrito, que pertencia ao PS. Ainda assim, os socialistas foram quem mais autarquias somaram. Já a CDU (PCP-PEV) terminou a noite com três presidências, menos uma do que em 2021.

PS ganha Faro ao PSD sem maioria absoluta

O PS venceu as eleições autárquicas de hoje em Faro, município que é atualmente presidido pelo PSD, quando estão apurados os resultados nas cinco freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do PS, com 39,48% e quatro mandatos (sem maioria absoluta), a segunda força é a coligação PSD/IL/CDS-PP/PAN/MPT, com 31,64% e três mandatos, e o terceiro é o Chega, com 17,26% dos votos e dois mandatos.

António Miguel Ventura Pina foi eleito presidente da Câmara Municipal de Faro e afirmou que isso foi possível porque os farenses preferiram a sua experiência e capacidade de trabalho.

Os farenses “escolheram a experiência, escolheram a capacidade de trabalho, escolheram as provas dadas”, disse António Miguel Pina 

Coligação PSD/CDS-PP vence em Baião, terra natal do socialista José Luís Carneiro

A coligação PSD/CDS-PP saiu vitoriosa nas eleições autárquicas realizadas hoje em Baião, de onde o líder do PS, José Luís Carneiro, é natural, tendo ainda desempenhado no passado as funções de presidente da câmara.

Os social-democratas garantiram a maioria absoluta com 51,68% dos votos, elegendo quatro dos sete mandatos disponíveis, enquanto o PS ficou em segundo lugar, obtendo três mandatos com 40,6% dos votos.

O Chega ocupou a terceira posição, com 4,30% dos votos. Ana Raquel Coelho Azevedo foi escolhida como a nova presidente da Câmara Municipal de Baião, marcando um novo capítulo na política local com a vitória da coligação.

Castelo Branco: a única novidade veio de Belmonte, com triunfo do Nós, Cidadãos

O mapa eleitoral dos concelhos de Castelo Branco ficou praticamente inalterado. Mas com uma grande novidade: a conquista da câmara municipal de Belmonte pelo partido Nós, Cidadãos (candidatura encabeçada por António Soares) ao PS. Os socialistas mantiveram sete autarquias em sua posse e o PSD segurou as três que já detinha.

Ana Abrunhosa já festeja em Coimbra uma vitória que diz ser de todos

A candidata do PS à Câmara de Coimbra, Ana Abrunhosa, à frente na corrida e quando estão apurados 83,33% dos votos, festeja a vitória e garante que o concelho vai ultrapassar metas que se propôs a cumprir na habitação e “não é daqui a quatro anos”, mas para mostrar que “vale a pena ficar em Coimbra”.

Ana Abrunhosa diz querer mostrar à classe média que Coimbra trata bem as pessoas, principalmente da classe média. Com esta promessa, a socialista identificou “um problema terrível no país”, que passa por “assimetrias”, em que há “pessoas que vivem muito bem” e “comunidades desfavorecidas”.

Com o objetivo de haver “saúde nas freguesias”, Ana Abrunhosa estabeleceu como objetivo prioritário descentralização dos serviços públicos, para “que as pessoas só venham a Coimbra em caso de necessidade”.

Depois das metas definidas, Ana Abrunhosa deixou uma “palavra de afeto” aos candidatos às freguesias, encorajando-os: “”Ninguém é perdedor. São todos vencedores.”

Por agora, Ana Abrunhosa vai “tirar uns diazinhos para recuperar”, mas promete começar já a trabalhar para que a autarquia de reconhecida “como uma Câmara de portas abertas”.

Miguel Corte-Real (Chega) anuncia eleição como vereador no Porto

Miguel Corte-Real, cabeça de lista do Chega à Câmara do Porto, assumiu hoje que foi eleito vereador, destacando que o partido conseguiu eleger autarcas em todas as freguesias da cidade.

Embora os resultados finais ainda não tenham sido divulgados pelo Ministério da Administração Interna, Corte-Real expressou otimismo sobre o futuro. “Embora não possamos tirar conclusões definitivas, temos uma equipe pronta para trabalhar pelo Porto nos próximos quatro anos”, afirmou o candidato.

Salientou também a importância da representação do Chega não apenas na Câmara Municipal, mas também na Assembleia Municipal e nas sete freguesias que estavam em votação. Corte-Real realçou que o partido cresceu muito, o que "vai contribuir para o crescimento do Porto. A cidade terá a capacidade de se desenvolver com uma grande equipe e a força do Chega".

PSD/CDS-PP/PPM tira PS da Câmara de Caminha e quer "fazer o que não foi feito"

A nova presidente da Câmara de Caminha, Liliana Silva (PSD/CDS-PP/PPM), que conquistou a autarquia ao PS, disse hoje à Lusa que espera fazer “o que não foi feito até agora” num concelho que “parou no tempo”.

“Caminha parou no tempo. É preciso trabalhar a parte empresarial, é preciso trabalhar tudo no concelho. Mais emprego para os jovens, mais habitação. Fazer o que não foi feito até agora”, afirmou nova presidente daquela autarquia do distrito de Viana do Castelo.

A coligação O Concelho em Primeiro (PSD/CDS-PP/PPM) conseguiu nas eleições autárquicas de hoje quatro mandatos, mais um do que em 2021 e obteve 43,34%.

O PS perdeu a Câmara que liderava desde 2013 e o candidato Rui Lages, que substituiu o presidente Miguel Alves quando este foi para o Governo, teve 43,05% dos votos e elegeu três vereadores, menos um do que nas anteriores autárquicas.

A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu o PS por uma diferença de 30 votos, de acordo com os dados do Ministério da Administração Interna.

Liliana Silva é a segunda mulher eleita presidente da Câmara de Caminha.

“Foi o resultado de muito trabalho. Casa a casa, pessoa a pessoa. O concelho percebeu que era preciso uma mudança”, descreveu.

No imediato, a autarca quer “começar a organizar tudo” e “começar a fazer muito mais limpeza em todas as freguesias”.

Lusa

Presidente eleito por movimento em Vila Nova de Poiares pôs-se a caminho de Fátima

O presidente eleito da Câmara de Vila Nova de Poiares, que conquistou o município ao PS pelo movimento Poiares a Sério (PSR), celebrou a vitória com uma peregrinação a Fátima, onde espera chegar antes das 12:00 de segunda-feira.

“Estou a caminho de Fátima”, disse à agência Lusa Nuno Neves.

O presidente eleito liderava a freguesia mais populosa daquele concelho do distrito de Coimbra, a Junta de Freguesia de Poiares (Santo André), eleito em 2021 pelo PS, mas que decidiu criar um movimento independente e candidatar-se à Câmara Municipal, liderada pelos socialistas desde 2013.

À Lusa, Nuno Neves disse que, depois de uma breve celebração com a equipa, decidiu ausentar-se, calçar umas sapatilhas, vestir uns calções e seguir a pé até Fátima.

“Já fiz dez quilómetros desde que saí de casa. Foi uma promessa que tinha feito para mim mesmo, ainda para mais amanhã [segunda-feira] é o 13 de outubro e é um dia especial”, contou.

Nuno Neves disse que está a fazer o percurso sozinho e que espera chegar antes do meio-dia a Fátima.

“Não sou praticante, mas sou católico. Foi ao que me agarrei. Era uma promessa e sou um homem de palavra”, disse.

O presidente eleito afirmou que estava à espera da vitória, pelos “abraços e carinho” que foi recebendo durante a campanha.

“Acreditei que poderia ganhar. Nunca houve nenhum movimento independente em Poiares e é fantástica esta sensação e muito gratificante”, disse.

Questionado sobre o futuro, já que não conseguiu maioria absoluta, Nuno Neves disse que está “aberto ao diálogo”.

O movimento Poiares a Sério (PRS), liderado por Nuno Neves, venceu as eleições autárquicas de hoje em Vila Nova de Poiares e roubou a Câmara ao PS, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do PRS, com 40,39% (dois mandatos), o segundo mais votado é o PPD/PSD, com 34,91% (dois mandatos), e o terceiro é o PS, com 16,35% dos votos (um mandato), que liderava a autarquia.

Lara Henriques, vereadora e candidata pelo PS, disse à agência Lusa que o resultado no concelho é fruto “das circunstâncias”, considerando que o movimento independente é um fenómeno “idêntico aos movimentos populistas do país”.

Nuno Neves “é uma pessoa muito popular, muito querida pelas pessoas”, notou.

“Independentemente da sua competência ou capacidade, este fenómeno populista acaba por vencer”, disse, afirmando que o PS irá agora refletir sobre os resultados “como um todo” e ponderar o que fazer no futuro.

Em 2021, o PS, que recandidatava ao terceiro e último mandato João Miguel Henriques, obteve três vereadores contra dois do PSD.

Lusa

Livre não governará qualquer freguesia, PS recupera Arroios

A coligação Viver Lisboa já sabe que terá perdido três freguesias para a coligação Por Ti, Lisboa, com impacto direto no desempenho eleitoral também do Livre. Em Alvalade, Avenidas Novas e Areeiro, os cabeças de lista eram do Livre, mas nenhum deles irá governar qualquer freguesia. A vitória é clara, em todos os três locais, para o PSD, mantendo estes territórios que já eram seus. A melhor votação do Viver Lisboa será com Joana Alves Pereira, que terá quatro mandatos, dois deles para o Livre, no Areeiro.

Entre vitórias praticamente encaminhadas o PS mantém o comando de Santa Clara, Misericórdia e Olivais e recupera, com uma vitória confortável, Arroios, freguesia que fora decisiva para a última eleição, penalizando o partido.

Paulo Raimundo assume "resultado geral negativo"

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, foi o primeiro líder a reagir aos resultados da noite eleitoral.

À entrada para estas autárquicas, a CDU tinha a gestão de 19 autarquias em todo o território. Ainda sem os resultados fechados, os dados até à hora da reação de Paulo Raimundo mostravam que os comunistas teriam sete autarquias. Entre estas, estava Avis (que sempre votou PCP em autárquicas desde 1976) e Sines, que venceram ao PS. Ainda assim, a coligação PCP-PEV terá perdido duas capitais de distrito (Setúbal e Évora) e alguns bastiões, como Serpa.

Perante isto, Paulo Raimundo assumiu sem rodeios que o "resultado geral é negativo". "A expressão eleitoral", no entanto, "não se pode desligar da campanha", que no entender do líder comunista contribuiu "pouco para o esclarecimento" e foi marcada por "ataques" de força reacionárias, que tentaram "desvalorizar" as dinâmicas da coligação.

Contudo, Paulo Raimundo destacou ainda a "tendência positiva" em Lisboa, que deverá voltar a ter João Ferreira como vereador.

CDU ganha a Câmara de Mora ao PS

A CDU (PCP/PEV) venceu as eleições autárquicas de hoje em Mora, distrito de Évora, conquistando esta câmara ao PS, quando estão apurados os resultados nas quatro freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois da CDU, com 45,66% dos votos e três mandatos, o segundo mais votado foi o PS, com 36,39%, e dois mandatos.

Em terceiro lugar ficou o movimento designado MAIS - Mora, com 12,36% dos votos, que não elegeu para a câmara.

Luis Simão Duarte de Matos será o novo presidente da Câmara Municipal de Mora, com maioria absoluta.

PS tira Câmara de Grândola à CDU

O PS venceu as eleições autárquicas de hoje na Câmara Municipal de Grândola, que era liderada pela CDU, quando estão apurados os resultados nas quatro freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do PS, com 38,33%, o segundo mais votado é o PCP-PEV (CDU), com 33,72%, e o terceiro é o PPD/PSD.CDS-PP, com 16,54% dos votos.

A Câmara Municipal de Grândola (distrito de Setúbal) vai passar a ser presidida pelo socialista Luís Vital, que sucede ao comunista António Figueira Mendes, que cumpriu três mandatos consecutivos.

Chega vence câmara de Albufeira

O Chega venceu as eleições no concelho de Albufeira, tendo alcançado 40,51% dos votos e três mandatos, os mesmos que o PPD/PSD-CDS/PP, que arrecadou 32,3% dos votos.

O PS teve 18,56% e elegeu um vereador.

PS ganha a Câmara de Serpa, até agora bastião comunista

O PS vai liderar a Câmara Municipal de Serpa, conquistando um bastião comunista nas eleições autárquicas de hoje, quando estão apurados os resultados nas seis freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do PS, com 41,25%, o segundo mais votado é o PCP-PEV (CDU), com 33,62%, e o terceiro é o PSD/CDS-PP, com 8,41% dos votos.

O socialista Francisco Picareta foi eleito presidente da Câmara Municipal de Serpa (distrito de Beja), com maioria absoluta.

Lusa

PS rompe com 28 anos de império do PSD em Bragança

O PS venceu a Câmara de Bragança, terminando com 28 anos de liderança do PSD.

Em comunicado enviado à Lusa, o candidato do PSD e atual autarca, Paulo Xavier, disse aceitar com "serenidade e respeito" a votação dos brigantinos.

"Tenho a consciência tranquila de quem sempre deu o melhor de si, com honestidade, empenho e sentido de serviço público. Cada obra feita, cada melhoria alcançada, cada projeto concretizado, teve sempre um único objetivo: o bem-estar das pessoas e o desenvolvimento do nosso concelho. Saio com o sentimento de dever cumprido, mas também com a certeza de que muito mais está para acontecer. Deixo inúmeros projetos preparados — alguns já com financiamento garantido, outros prontos para candidatura", acrescentou.

A candidata socialista, Isabel Ferreira, foi assim eleita presidente da câmara. Ainda não foi possível obter declarações da candidata. 

O PSD liderava a Câmara de Bragança desde 1997.

Fim de 36 anos de governação socialista em Guimarães

A coligação Juntos por Guimarães, liderada por Ricardo Araújo, consolidou a sua posição ao eleger cinco vereadores, superando os quatro vereadores do Partido Socialista (PS) quando resta uma freguesia por apurar e a vantagem é de 45,33% para 37,50%.

Com este resultado, ficou claro que a longa governação socialista, que durou 36 anos, chega ao fim. No entanto, ainda persiste a dúvida sobre a capacidade do Chega de conquistar um vereador nas atuais eleições.

Paulo Cafôfo pede a demissão de líder do PS/Madeira

O líder do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, anunciou hoje a demissão na sequência dos resultados das eleições autárquicas, nas quais perdeu uma das três presidências de câmaras municipais que detinha.

Paulo Cafôfo recordou que, após as eleições legislativas regionais de março passado, nas quais o PS passou de maior partido da oposição para terceira força política na região, assumiu o compromisso de liderar a estrutura regional socialista até às autárquicas.

Como hoje os “resultados ficaram aquém das expectativas”, o líder socialista “assume as responsabilidades”, vai convocar eleições internas em 15 dias, mas não se vai recandidatar.

O PS perdeu hoje a Câmara Municipal da Ponta do Sol, na zona oeste da ilha da Madeira, que foi governada nos últimos oito anos por Célia Pessegueiro, e manteve a liderança nos concelhos de Machico e Porto Moniz.

PSD/CDS-PP ganha na Lourinhã que era PS desde 1976

A coligação PSD/CDS-PP conquistou a Câmara da Lourinhã, no distrito de Lisboa, nas eleições autárquicas de hoje e “roubou” aquela autarquia ao PS, que governava o concelho desde as primeiras eleições, em 1976.

Segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna MAI, a coligação PSD/CDS-PP obteve 42,60% dos votos e três mandatos, seguida do PS com 36,73% dos votos e também três mandatos.

O Chega conseguiu 14,23% da votação e um mandato, enquanto a CDU - coligação PCP/PEV teve 2,39% e zero mandatos.

O social-democrata Orlando Carvalho torna-se assim o novo presidente da Câmara da Lourinhã, sucedendo no cargo a João Duarte Carvalho (PS), que governa o município desde 2013, mas não se pode recandidatar dada a lei da limitação de mandatos.

Lusa

PSD assume liderança no número de autarquias conquistadas

O Partido Social Democrata (PSD) superou, neste momento, o Partido Socialista (PS) no que se refere ao total de câmaras municipais conquistadas. Atualmente, o PSD detém 77 câmaras, enquanto o PS conta com 76. Além desses, os independentes conquistaram 10 câmaras, a CDU obteve 5, o CDS-PP ficou com 3 e Nós, Cidadãos garantiu 1.

PS convicto de que pode ganhar Associação Nacional de Municípios

No Largo do Rato, os dirigentes do Partido Socialista recolheram as informações por todo o país e manifestaram a convicção de que podem ainda manter a liderança da Associação Nacional de Municípios. Aos jornalistas, foi transmitida a convicção de que existe uma “elevada probabilidade” de defender a votação nas autárquicas de 2021 e de se “manter o partido com mais câmaras municipais.”

André Rijo, coordenador autárquico do partido, afirma mesmo que as “notícias da erosão estrutural do ponto de vista eleitoral do PS eram manifestamente exageradas.” Recorde-se que José Luís Carneiro tinha expressado a ambição de ganhar mais câmaras do que o PSD, elegendo os objetivos de vencer Lisboa, Porto, Coimbra e Braga. Até aqui, só Coimbra está praticamente confirmada como câmara socialista.

Nós Cidadãos vence duas câmaras municipais

O Nós Cidadãos venceu duas câmaras municipais em Belmonte, onde António Luís Beites Soares é o novo autarca, e em Soure, que terá agora Rui Miguel Freire Mendes Fernandes à frente do município.

Vendas Novas vira à direita. É a primeira vez desde 1976 que CDU ou PS não vencem

A cidade alentejana de Vendas Novas (Évora) virou pela primeira vez à direita. Nunca desee 1976 tal tinha acontecido. Entre 1976 e 2009, o poder foi sempre CDU e desde 2013 que o PS liderava o executivo municipal.

Agora, o PSD vence pela primeira vez - e logo com maioria absoluta (51,47%).

Luís Filipe Menezes anuncia vitória em Vila Nova de Gaia

Luís Filipe Menezes já anunciou vitória na Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. "Está garantida a vitória numa esmagadora maioria de freguesias, penso que 16 em 24", disse na sede de campanha.

"É a primeira vez que ganhamos em Oliveira do Douro em 50 anos. E Oliveira do Douro é o antro da má gestão socialista dos últimos anos. Vamos fazer uma auditoria a tudo", sublinhou, reclamando ali uma maioria absoluta.

“Muito trabalho e uma liderança que vai procurar trazer o mesmo progresso de anteriormente. Uma liderança que ai liderar para todos, para aqueles que votaram em nós e obviamente para os que não votaram em nós. Mas não vai ficar em claro mostrar aos gaienses com toda a clareza o retrato dos últimos 12 anos com auditorias a todas as áreas do Município”, assumiu.

PSD rouba Campolide e faz festa antecipada com Campo de Ourique

A coligação Por Ti, Lisboa celebrou a bom celebrar na sede quando começou a ter projeções de resultado em Campo de Ourique. A freguesia era tida como uma das grandes batalhas eleitorais da noite e tem impacto no desfecho para a coligação de PSD/CDS-PP/IL. Tem sido uma freguesia com algumas alterações demográficas e a saída de Pedro Costa do Executivo socialista, sendo substituído por Hugo Vieira da Silva, levava à dúvida. Campo de Ourique elegeu Carlos Moedas em 2021, mesmo escolhendo um socialista para presidente de junta.

Pode dizer-se que a freguesia motivou a primeira batalha da noite, com algumas trocas de argumentos. O DN pôde testemunhar o festejo de varios jovens da coligação PSD/CDS-PP/IL. “Ganhámos Campo de Ourique? Boa!”, assim exclamou a liberal Angélique da Teresa, dando sequência a um momento de palmas e festejos mais pronunciados.

Em comunicação com os adversarios, o PS nega que o resultado esteja consumado e ao DN até informam fontes socialistas que há mesas em que os socialistas têm vantagem, o que mantém Campo de Ourique como uma das freguesias de maior interesse. Há quatro anos verificou-se semelhante cenário, com uma diferença de menos de 30 votos, obrigando a recontagem. Ainda assim, o PS admite que é provável que seja favorável ao PSD essa freguesia.

Já confirmada estará a vitória de Carlos Moedas em Campolide. É a primeira freguesia que ruma dos socialistas aos sociais-democratas nesta noite eleitoral. Recorde-se que o PS tinha 13 freguesias em 2021 e o PSD 10. A expetativa da coligação Por Ti, Lisboa é chegar às 12 freguesias.

Chega conquista primeira câmara da sua história em São Vicente

O Chega conquistou a primeira câmara municipal da sua história, em São Vicente, na Madeira.

Confirma-se assim aquilo que André Ventura tinha antecipado ao princípio da noite.

José Carlos Gonçalves é o novo presidente daquele município, tendo conseguido três mandatos correspondentes a 49,23% dos votos, tendo o PSD-CDS alcançado os restantes dois mandatos com 38,93%.

PS ganha a Câmara de Monforte à CDU

O PS conquistou a Câmara Municipal de Monforte à CDU nas eleições autárquicas de hoje, quando estão apurados os resultados das quatro freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do PS, com 35,84%, o segundo mais votado é o PCP-PEV (CDU), com 32,73%, e o terceiro é o Movimento de Cidadãos do Concelho de Monforte, com 19,64% dos votos.

O candidato socialista Miguel Alexandre Ferreira Rasquinho foi eleito presidente da Câmara Municipal de Monforte, sucedendo ao comunista Gonçalo Lagem, que cumpriu três mandatos e ficou impedido de se recandidatar devido á lei da limitação de mandatos.

Lusa

PS vence primeira batalha em Lisboa e conquista freguesia de São Vicente

Das nove maiores batalhas em Lisboa, o PS conseguiu a primeira vitória, o que deu enorme confiança às hostes socialistas e levou até a uma festa comedida no Fórum Lisboa.

Os 28% de votação em São Vicente em 2021 não davam garantias ao PS de que a Junta que engloba Graça, Santa Engrácia e São Vicente de Fora pudesse, efetivamente, continuar socialista. Natalina Moura atingia a limitação de mandatos, mas a polémica na assembleia de freguesia, com insultos a moradores, foi uma das provas de desgaste do Executivo.

André Biveti, presidente da Assembleia Municipal, era um dos mais jovens a concurso nestas eleições e ganha a eleição, contrariando a dispersão de votos que o residente Daniel Adrião, várias vezes candidato à liderança do PS e agora excluído do partido, tentava lucrar.

CDS-PP volta a vencer em Velas, nos Açores

O CDS-PP mantém a Câmara Municipal de Velas, nos Açores, com Catarina Cabeceiras a conquistar 58,33% dos votos.

PCP volta a vencer a câmara de Avis, a primeira desta noite

O PCP voltou a vencer a câmara de Avis, distrito de Portalegre, repetindo aquilo que acontece desde 1976.

Manuel Libério é o novo presidente da autarquia alentejana, tendo vencido com 44,97% dos votos.

Candidatura de João Ferreira (CDU) a Lisboa vê projeções de terceiro lugar "com cautela"

A CDU/Lisboa viu hoje com cautela as projeções que dão o terceiro lugar à coligação liderada por João Ferreira à Câmara Municipal de Lisboa, mas salientou que, a confirmarem-se, são resultados positivos.

“Os resultados para a CDU [em Lisboa], a confirmarem-se, mais uma vez, obviamente, são bastante importantes para nós. Valorizamos muito o facto de sermos a terceira força política na cidade de Lisboa e é muito representativa essa questão no contexto político geral [em] que estamos em 2025, que é substancialmente diferente daquilo que tínhamos há quatro anos”, disse aos jornalistas a segunda candidata à Assembleia Municipal de Lisboa.

Natacha Amaro sublinhou que estes resultados das sondagens, a confirmarem-se, têm ainda maior importância “num quadro em que esta campanha eleitoral se realizou, com um fortíssimo apelo ao suposto voto útil, com uma grande bipolarização entre outras duas candidaturas”.

Lusa

Porta-voz do Livre enaltece projeções em Coimbra

 A porta-voz do Livre antecipou hoje uma noite eleitoral longa, com vários empates técnicos em diversas autarquias do país, mas enalteceu a “vitória clara” que as projeções preveem em Coimbra, onde o partido pode eleger.

Numa curta declaração aos jornalistas no Teatro Thalia, em Lisboa, local escolhido pelo Livre para quartel-general da noite eleitoral, Isabel Mendes Lopes criticou ainda Manuel Pizarro, do PS, por ter rejeitado uma aliança à esquerda no Porto, considerando que “deve estar arrependido” depois de algumas sondagens indicarem uma pequena vantagem ao social-democrata Pedro Duarte.

A líder parlamentar realçou que o partido se apresentou nestas eleições com uma estratégia de “geometria variável”, juntando-se em coligação em 25 das 49 candidaturas, e que essa estratégia “revelou-se com sucesso em Coimbra”, numa altura em que várias projeções dão a vitória da socialista Ana Abrunhosa (coligação PS, Livre e PAN).

“Segundo as projeções, há uma vitória de Ana Abrunhosa, uma vitória clara e as projeções indicam que a nossa vereadora, Clara Cruz Santos, tem a possibilidade de ser eleita e, portanto, termos uma vereadora do Livre em Coimbra, o que seria para nós muito importante”, sublinhou.

Quanto às outras duas autarquias onde o Livre se apresentou em coligação “com um claro objetivo de ganhar”, Lisboa e Sintra, Isabel Mendes Lopes realçou que estão “em empate técnico”.

“Vamos seguir com muito cuidado agora os próximos desenvolvimentos. Vamos aguardar os resultados porque, na verdade, ainda nada está decidido”, afirmou.

Lusa

Coligação PPD/PSD.CDS-PP conquista Câmara de Ponta do Sol ao PS

A coligação PPD/PSD.CDS-PP venceu as eleições autárquicas de hoje em Ponta do Sol, na Região Autónoma da Madeira, quando estão apurados os resultados em três freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do PPD/PSD.CDS-PP, com 53,63%, o segundo mais votado é o PS, com 39,41%, e o terceiro é o CH, com 4,05% dos votos.

Rui David Pita Marques Luis foi eleito presidente da Câmara Municipal de Ponta do Sol, com maioria absoluta, vindo a suceder assim a Célia Pessegueiro, do Partido Socialista.

Lusa

Após uma hora de contagem de votos, eis os presidentes já eleitos:

Alvito - José Manuel Carvalho Penedo Martins Efigénio (PS)

Mértola - Mário José Santos Tomé (PS)

Terras de Bouro - Manuel João Sampaio Tibo (PPD/PSD)

Oleiros - Miguel Alexandre Silva Costa Santos Marques (PPD/PSD)

Proença-a-Nova - João Manuel Ventura Grilo de Melo Lobo (PS)

Vila de Rei - Paulo César Laranjeira Luís (PPD/PSD)

Góis - António Rui de Sousa Godinho Sampaio (PPD/PSD)

Pampilhosa da Serra - Jorge Alves Custódio (PPD/PSD)

Alandroal - João Maria Aranha Grilo (PS)

Alcoutim - Paulo Jorge Cavaco Paulino (PS)

Monchique - Paulo Jorge Duarte Alves (PS)

Manteigas - Flávio Miguel Tacanho Massano (MTG 2030)

Castanheira de Pêra - António Manuel Henrique Antunes (PS)

Crato - Joaquim Bernardo dos Santos Diogo (PS)

Gavião - António Manuel Gomes Severino (PS)

Sardoal - Pedro Manuel dos Santos Rosa (PPD/PSD)

Paredes de Coura - Tiago Manuel Pereira da Cunha (PS)

Vila Nova de Cerveira - Rui Pedro Teixeira Ferreira da Silva (PS)

Boticas - António Guilherme Forte Leres Pires (PPD/PSD)

Moimenta da Beira - Paulo Alexandre de Matos Figueiredo (PS)

Sernancelhe - Carlos Manuel Ramos dos Santos (PPD/PSD)

Tarouca - José Damião Lopes Guedes de Melo (PPD/PSD)

Ponta do Sol - Rui David Pita Marques Luis (PPD/PSD/CDS-PP)

Porto Moniz - Olavo Bolana Gouveia Pereira (PS)

Santana - Márcio Dinarte da Silva Fernandes (CDS-PP)

PS à beira de recuperar Braga, Ricardo Silva é uma das surpresas e apaga Rui Rocha

Em Braga, uma mudança de ciclo a caminho. António Braga, candidato apoiado por PS e PAN, tem nas projeções a vitória da Câmara, reconquistando-a para o PS depois de 12 anos de Ricardo Rio, do PSD, como presidente. A confirmar-se, João Rodrigues, vereador de Ricardo Rio, fica sem a possibilidade de suceder ao Executivo que liderou.

A grande surpresa da noite bracarense é a possibilidade de Ricardo Silva, candidato independente, ex-PSD, ser eleito como segundo candidato mais votado. Silva liderou a maior freguesia do concelho e superará os 20% de votação.

Rui Rocha, ex-presidente da Iniciativa Liberal, será o quarto mais votado, muito aquém dos objetivos do partido e do próprio, ainda deputado no parlamento. A principal aposta da IL conseguirá lugar de vereação e ainda poderá eleger um segundo nome de acordo com as atuais projeções.

Acompanhe aqui ao minuto a contagem dos votos em todos os concelhos e freguesias

Projeções dão boas notícias aos candidatos apoiados pelo Governo, mas com muitos empates técnicos

As projeções divulgadas pelos canais de televisão apontam para a reeleição de Carlos Moedas em Lisboa, e colocam o PSD (coligado com o CDS e outros partidos) à conquistar as presidências das câmaras municipais do Porto (Pedro Duarte), Sintra (Marco Almeida) e Vila Nova de Gaia (o regressado Luís Filipe Menezes), mas na maior parte dos casos subsistem empates técnicos que dão esperança aos candidatos apoiados pelo PS.

É o que sucede sobretudo em Lisboa, com a RTP a colocar Carlos Moedas e a ex-ministra socialista Alexandra Leitão (cabeça de lista da coligação Viver Lisboa, que também junta o Livre, Bloco de Esquerda e PAN) empatados, entre 37% e 42%, mas com três pontos de vantagem para o incumbente nos intervalos das projeções divulgadas pela SIC, CNN e Now. Na luta pelo terceiro lugar, todas as televisões colocam João Ferreira (CDU) à frente de Bruno Mascarenhas (Chega).

No Porto, a maior vantagem para o ex-ministro social-democrata Pedro Duarte na corrida à sucessão do independente Rui Moreira é dada pelo Now, com quase sete pontos de diferença em relação ao socialista Manuel Pizarro. Em empate técnico, mas sempre com vantagem para o candidato PSD-CDS, estão as restantes projeções, enquanto fica claro que a terceira posição pertencerá a Miguel Corte-Real, ex-deputado municipal candidato pelo Chega, muito à frente do até agora vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo.

Clara parece ser a vantagem de Luís Filipe Menezes, que uma dúzia de anos após sair da Câmara de Vila Nova de Gaia, fica acima de qualquer vislumbre de empate técnico nas projeções do Now (42.2%-26,4%), da CNN (40,6%-46%) e da SIC (40,6%-46%), enquanto a RTP permite algumas esperanças ao candidato socialista João Paulo Correia, onde o PSD-CDS surge entre 39% e 43%, enquanto o PS tem entre 37% e 41%. Também aqui é o Chega que aparece como terceira força, com intervalos que vão de mínimos de 7,1% até máximos de 12,9%.

Entre os principais concelhos portugueses, o mais renhido estará a ser Sintra, mas também aí é Marco Almeida, candidato da coligação PSD-Iniciativa Liberal-PAN, a surgir à frente em todas as televisões. A vantagem em relação à ex-ministra Ana Mendes Godinho, que encabeça a coligação PS-Livre, oscila entre o quase empate da RTP (33% a 37%, contra 32% a 36%) e uma maior desvantagem no Now (33,8% e 37,8%, contra 30,4% a 34,4%). E na terceira posição aparece, claramente destacada mas distante da vitória conseguida nas últimas legislativas, a deputada do Chega Rita Matias, que deverá ficar entre os 19% e os 23%.

Nas restantes grandes autarquias, o PS tem a perspetiva de três conquistas ao centro-direita, pois surge à frente nas projeções da RTP para Braga, com António Braga a beneficiar da dispersão de votos entre o candidato PSD-CDS João Rodrigues e o independente Ricardo Silva, que foi um dos principais presidentes de junta de freguesia nos mandatos de Ricardo Rio. Mas também em Faro, com o socialista António Pina a ver o deputado social-democrata Cristóvão Norte limitado pelo resultado de Pedro Pinto, líder parlamentar do Chega, que será o terceiro. A terceira conquista deverá ser Coimbra, onde a RTP mostra a ex-ministra Ana Abrunhosa bem acima do atual presidente José Manuel Silva, que se recandidatava a um segundo mandato por uma coligação abrangente liderado pelo PSD.

Já em Setúbal, as projeções da RTP e da CNN apontam fortes hipóteses da vitória de Maria das Dores Meira, cuja candidatura independente, apoiada pelo PSD e CDS, mas em empate técnico com o socialista Fernando José. E o candidato do Chega, António Cachaço, aparece à frente do incumbente, André Martins, com a CDU relegada para um quarto lugar, entre os 9% e os 13%. 

Confiança com 'serenidade' na sede de Carlos Moedas

O diretor de campanha do autarca de Lisboa, Carlos Moedas, reagiu às projeções que dão empate técnico com o Partido Socialista na capital. "Só falaremos de resultados quando houver dados oficiais", disse António Valle, ressaltando que a postura, até ao momento do anúncio final, será de "serenidade e respeito pelo processo democrático".

Ainda assim, o diretor ainda afirmou que as projeções "dão uma indicação positiva" dos resultados, ao relacionar os números com "uma grande confiança em torno do nosso projeto".

Desde o momento da divulgação das projeções que o clima entre os apoiantes de Carlos Moedas presentes na sala no hotel Epic Sana Marquês é de um certo alívio e confiança, motivada, principalmente, pela juventude partidária, grupo que se destaca em número - chegam a ser visivelmente metade dos presentes - e em ânimo. Com a ausência de nomes de peso da coligação, já que apenas a cara da deputada Angelique da Teresa, da Iniciativa Liberal, tem peso por aqui, são os jovens que estão a mostrar que vieram em força apoiar Carlos Moedas.

FOTO: LEONARDO NEGRÃO

Ventura anuncia vitória do Chega em várias câmaras de Setúbal e Santarém e anuncia vitória em São Vicente (Madeira)

André Ventura, líder do Chega, anuncia vitórias em câmaras dos distritos em Setúbal e Santarém, anunciando que na Madeira o seu partido venceu em São Vicente.

“Estou convicto de que o Chega terá uma grande vitória esta noite. O Chega vem de nenhuma câmara municipal, vamos ver se consegue mesmo dar esse salto, como nós esperamos”, sublinhou.

Para André Ventura, “o Chega torna-se hoje um partido de vitórias autárquicas”, o que já cumpre um dos critérios que o líder do partido diz ter definido.

Questionado sobre se esta é uma vitória pessoal ou do partido, tendo em conta que o líder do Chega surgiu nos cartazes junto de cada um dos candidatos, Ventura disse apenas que haverá “oportunidade para verificar o peso pessoal”.

Ventura optou por assinalar que o Chega é “um partido com seis anos que hoje vence câmaras municipais” como momento da noite, desvalorizando os resultados.

Líder da concelhia de Lisboa do PS relembra os 2294 votos de diferença em 2021

O líder da concelhia do Partido Socialista de Lisboa, Davide Amado, teve um discurso cauteloso às 20h30, ainda esperando a contagem de votos das freguesias mais pequenas, que podem dar uma leitura mais aprofundada do que pode acontecer no municipio.

O socialista recordou 2021. “Estamos a aguardar serenamente para esta eleição, estamos dentro da margem de erro que dá Lisboa num empate técnico. Já há quatro anos foi assim, fez-se diferença por muitos poucos votos e acreditamos que se pode repetir. Vai ser até à última”, declarou aos jornalistas Davide Amado, evocando os 2294 votos de diferença entre Medina e Moedas em 2021.

Davide Amado, líder da concelhia do Partido Socialista de Lisboa.
Davide Amado, líder da concelhia do Partido Socialista de Lisboa.FOTO: GERARDO SANTOS

Projeção da RTP indica hecatombe em Setúbal. CDU pode perder capital de distrito que tem há 25 anos

Segundo a projeção da RTP, Maria das Dores Meira (ex-PCP e agora independente apoiada por PSD e CDS) está também ela empatada com Fernando José (PS). A ex-autarca terá entre 29% a 34% e o candidato socialista estará em segundo lugar, com 27% a 31%.

André Martins, atual autarca da CDU, ficará em quarto (10% a 13%). Isto significa que a coligação liderada pelo PCP poderá perder uma das capitais de distrito. Neste caso, a CDU governava Setúbal há mais 20 anos (Mata Cáceres, do PS, deixou o poder em 2002). Caso o resultado da projeção da RTP se confirme, a CDU ficará mesmo atrás do Chega, cujo candidato (António Cachaço) deverá ter 16% a 21%.

Sintra também empatada entre PSD e PS, mas vitória deverá ser 'laranja'

Segundo a projeção do CESOP-Universidade Católica, para a RTP, Marco Almeida (PSD/IL) e Ana Mendes Godinho (PS/L) estão praticamente empatados. Ainda assim, a vitória deverá ser do social-democrata, a quem as projeções dão 33% a 37%.

Em segundo, a ex-ministra do trabalho ficará perto de vencer, com 32% a 36%, ligeiramente abaixo de Marco Almeida.

O terceiro lugar deverá ficar para Rita Matias, do Chega, com 19% a 22%. A CDU deverá ficar em quarto lugar, com 4% a 6%.

Mais a norte, no Porto, o cenário é igual. Ainda assim, a coligação liderada por Pedro Duarte, do PSD, tem mais vantagem (36%-40%) do que a do PS, liderada por Manuel Pizarro (33%-37%). Segundo a RTP, Miguel Côrte-Real, do Chega, ficará em terceiro (6% a 9%), com o independente Filipe Araújo a estar em quarto lugar (4% a 6%).

Já é conhecido o primeiro presidente de Câmara da noite: em Vila de Rei 

Paulo Luís, do PSD, é o primeiro presidente de Câmara eleito por Vila de Rei, onde já fechou a contagem dos votos.

O social democrata sucede a Ricardo Aires, que há quatro anos também tinha sido eleito pelo PSD.

Espanto e nervosismo para a comitiva socialista em Lisboa

Às primeiras projeções que dão a votação em Lisboa nivelada e em empate técnico, a reação da comitiva de Alexandra Leitão foi de algum espanto e nervosismo. Não houve realmente uma manifestação de euforia ou de enorme confiança, antes, sim, algum desconsolo dos militantes por saberem que terão uma longa noite eleitoral pela frente.

No Fórum Lisboa, estão cerca de 100 apoiantes, a sala está preparada para acolher mais meio milhar de pessoas, e acredita-se que mais pessoas virão para o apoio à coligação. Estão vários candidatos às freguesias tanto de PS, Livre e Bloco de Esquerda e mais virão quando se avançar na contagem dos votos em urna por freguesia.

Alexandra Leitão está num piso superior do Fórum a assistir aos indicadores que vão surgindo, devidamente acompanhada de elementos da lista que apresenta à Câmara.

TVI: Empate técnico em Lisboa e Porto, com tendência para vitória do PSD

A primeira projeção da noite avançada pela TVI para Lisboa coloca Carlos Moedas com um resultado que pode variar entre 30,8% a 42,0%. Alexandra Leitão, que terá entre 33,7% a 38,9%, faz com que a capital apresente um empate técnico, com o candidato da CDU, João Ferreira, na terceira posição, que terá entre 9,0% e 12,4%.

Apesar do empate projetado, há uma tendência para o PSD vencer na capital. O mesmo acontece no Porto, com o candidato social-democrata, Pedro Duarte a apresentar um resultado provisório entre 34,4% a 39,4%, e o do PS, Manuel Pizarro, que terá entre 32,0% e 37,2%.

Onde há alguma margem de certeza de que não haverá um empate técnico é em Faro, com António Pina, do PS, a oscilar entre os 36% e os 41,2%, e com o candidato do PSD, Cristóvão Norte, a orbitar entre os 30,9% e os 35,9%. Longe destes candidatos, fica o do Chega, Pedro Pinto, que, de acordo com a projeção da TVI, terá entre 14% e 17,8%.

Em Setúbal, apesar do empate técnico entre a candidata independente Maria das Dores Meira (entre 27,4% e 32,2%) e Fernando José, que deverá ter entre 25,8% e 30,6%, o terceiro lugar avançado pela TVI é para António Cachaço, do Chega, que terá entre 16,2% e 20,2%. Estes resultados projetados colocam André Martins, o atual incumbente, em quarto lugar, com um resultado que varia entre os 9,2% e 12,6%.

Em Vila Nova de Gaia, não há empate neste projeção. Luís Filipe Menezes, do PSD, terá entre 46,6% e 46,0%, o que retira ao PS a liderança do concelho, que dura há 12 anos. No segundo lugar, a projeção aponta para um resultado que varia entre os 30,6% e os 35,6% para o socialista João Paulo Correia. Em terceiro lugar, António Barbosa, do Chega, terá entre 9,5% e 12,9%.

Em Sintra, também será cedo para festejos para os dois principais partidos, com Marco Almeida, do PSD, a apresentar uma ligeira vantagem (entre 32,1% e 37,3%) face à sua opositora socialista, Ana Mendes Godinho, que tem, por agora, uma resultado variável entre 30,4% e 35,4%. A terceira posição cabe à candidata do Chega, Rita Matias, que terá um resultado entre 19,4% e 23,6%.

SIC: Empates técnicos em quatro de seis concelhos

A sondagem da SIC a seis municípios só atribui vitórias aos candidatos António Miguel Pina (PS), em Faro, e Luís Filipe Menezes (PSD-CDS-IL), em Vila Nova de Gaia, deixando em empate técnico Lisboa, Porto, Sintra e Setúbal.

Segundo a projeção do ICS/ISCTE/GFK/Pitagórica, em Lisboa Carlos Moedas aparece à frente, com 36,8% a 42%, enquanto Alexandra Leitão terá entre 33,7% e 38,9%. No Porto, o social-democrata Pedro Duarte recolherá 34,2% a 39,4% enquanto o socialista Manuel Pizarro terá entre 32% e 37,2%.

No terceiro maior concelho do país em eleitores, o social-democrata Marco Almeida surge à frente, no intervalo 32,1 a 37,1%, com a socialista Ana Mendes Godinho no intervalo seguinte (30,4 a 35,4%).

Em Setúbal, a independente Maria das Dores Meira surge na frente (27,4 a 32,2%), seguida do socialista Fernando José (25,8 a 30,6%).

RTP: Lisboa e Porto empatados, mas PSD tem mais vantagem a norte

A projeção do CESOP-Universidade Católica, feita para a RTP, indica um empate entre Carlos Moedas (Por Ti, Lisboa) e Alexandra Leitão (Viver Lisboa). Segundo a projeção para a estação pública, os candidatos das coligações lideradas por PS e PSD estarão empatados com o mesmo resultado: entre 37% a 42%.

Segundo o estudo feito para a RTP, a CDU, liderada por João Ferreira, terá entre 8% a 11% dos votos, ficando à frente do Chega, que terá entre 7% a 10%. Isto significa que, dos 17 vereadores, PSD e PS elegeriam entre 6 a 9 mandatos, com a CDU e o Chega a terem entre 1 e 2.

Mais a norte, no Porto, o cenário é igual. Ainda assim, a coligação liderada por Pedro Duarte, do PSD, tem mais vantagem (36%-40%) do que a do PS, liderada por Manuel Pizarro (33%-37%). Segundo a RTP, Miguel Côrte-Real, do Chega, ficará em terceiro (6% a 9%), com o independente Filipe Araújo a estar em quarto lugar (4% a 6%).

Alexandra Leitão prepara-se para a espera eleitoral com agradecimento a Carneiro: “Fui muito bem acompanhada”

Alexandra Leitão chegou pouco depois das 19h30 ao Fórum Lisboa, na Avenida de Roma, e confirmou que a divulgação dos resultados de Lisboa pode “demorar um pouco mais”. Entre sorrisos, falou com os jornalistas, e afirmou que está “a aguardar serenamente as primeiras projeções”. Alertou ainda que não tem qualquer “discurso” preparado, seja de derrota ou de vitória, e endereçou agradecimentos, assumindo a responsabilidade, quer vença, quer perca.

“Tomei as decisões que tomei, fui muito bem acompanhada pelo PS, pelo Bloco de Esquerda, pelo Livre e pelo PAN nesta longa e boa caminhada”, comentou a candidata.

“Esta campanha, não só a minha, foi sempre em crescendo. O PS, tanto sozinho como coligado, foi-se afirmando”, considerou Alexandra Leitão, informando que conversou com José Luís Carneiro duas vezes ao longo do dia, garantindo que “nada está combinado” quanto à presença do secretário-geral no Fórum Lisboa.

Quanto ao possível bom resultado de João Ferreira e da CDU e a tentativa de uma vice-presidência, que acabou por ser recusada pelo vereador, Alexandra Leitão recusa “ter pazes por fazer”, acrescentando que não está “zangada” com Ferreira.

Líder do PSD garante, sobre os resultados: "Irão influenciar a minha reflexão"

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, garantiu que, independentemente dos resultados destas eleições, não se demitirá, numa alusão à consequência eleitoral que, em 2001, levou o então primeiro-ministro, António Guterres, a assumir derrota nas autárquicas e a demitir-se.

"Podem tirar o cavalinho da chuva", reforçou o também líder do PSD, assumindo também, porém: "[Os resultados] irão influenciar a minha reflexão."

Alexandra Leitão "sem discurso escrito" destaca campanha "sempre em crescendo"

A cabeça de lista da coligação Viver Lisboa (PS/Livre/BE/PAN) acaba de chegar ao Fórum Lisboa, onde os socialistas acompanharão a noite eleitoral.

À chegada, Alexandra Leitão destacou uma campanha "sempre em crescendo" não só em Lisboa mas no país todo. Confessando que chegou "sem discurso escrito", a ex-ministra socialista anunciou que mesmo em caso de derrota irá "assumir" o mandato de vereadora na Câmara Municipal de Lisboa.

Comentando os primeiros números da abstenção, Alexandra Leitão disse ser "sempre bom" quando a percentagem de pessoas a votar aumenta. "Independentemente do resultado, é sempre um dia de festa ir votar", referiu.

Mariana Leitão espera "triplicar o número de eleitos": "Estou muito confiante de que vamos ter uma ótima noite"

A presidente da IL, Mariana Leitão, assinalou que "a campanha decorreu de uma forma extraordinária", motivo pelo qual, afirmou, está "muito confiante" de que o partido vai ter "uma ótima noite"

Com a esperança de "triplicar o número de eleitos", Mariana Leitão assimiu estar "super entusiasmada" e "muito bem disposta".

Como exemplo de concelhos que espera que os liberais conquistem, Mariana Leitão referiu "vários sítios em que" acredita ter "probabilidades favoráveis", como Braga, onde a líder da IL diz estar "crente" num "extraordinário resultado".

"Também Cascais e Setúbal. Acredito em muito bons resultados", concluiu.

Pedro Duarte diz não precisar de ter Montenegro ao seu lado. "Vou estar com as pessoas do Porto"

Admitindo estar "estranhamente muito sereno" nesta noite eleitoral, o candidato da coligação PSD, CDS e IL à Câmara do Porto, Pedro Duarte, justificou a confiança assumida tendo em conta as "convicções, se calhar contra o politicamente correto".

Questionado sobre se o presidente do PSD, Luís Montenegro o vai acompanhar no Porto nesta noite eleitoral, Pedro Duarte disse que estaria "com as pessoas do Porto".

"Não preciso de o ter ao meu lado”, garantiu.

Nova projeção prevê abstenção entre 43% e 48%

A projeção da Universidade Católica para a RTP prevê uma taxa de abstenção entre os 43 e os 48%. 

Carlos César avisa Carneiro: "Todas as derrotas e vitórias são das direções dos partidos"

O presidente do PS, Carlos César, disse, em frente à sede do partido, que "já ficaria satisfeito se o PS tivesse uma votação francamente diferente da que tivemos nas legislativas", sublinhando a importância dos socialistas se posicionarem face à AD como "alternativa".

Carlos César explicou que o que está em jogo nestas eleições é “se o PS está ou não a recuperar do desaire eleitoral das legislativas", recordando o resultado de maio.

Questionado sobre a posição que o secretário-geral do PS terá de assumir caso o resultado de maio tenha eco nas autárquicas, Carlos César defendeu apenas que "todas as derrotas e vitórias são vitórias e derrotas das direções dos partidos".

Fecharam as urnas em Portugal continental e na Madeira

Já encerraram as urnas de voto em Portugal continental e no arquipélago da Madeira, pelo que fica a faltar o arquipélago dos Açores, que encerram às 19h00 locais, mais uma hora em Lisboa.

José Luís Carneiro antecipa longa noite eleitoral com tudo “muito empatado”

O líder do PS antecipou hoje uma longa noite eleitoral com "tudo muito empatado em todo o lado”, considerando que depois das legislativas “havia pessoas que pensavam que o PS ia desaparecer” e que isso não aconteceu.

“Mantenho o apelo para quem está em casa, para quem ainda não votou. Até às 19:00 é um dever cívico, é um direito fundamental e é muito importante que participem. O poder eleitoral democrático é onde a democracia é mais vivenciada”, disse José Luís Carneiro à chegada ao Largo do Rato, o quartel-general do PS para estas eleições autárquicas, poucos minutos antes das 18:00.

Questionado sobre se pretende ir esta noite ao Fórum Lisboa, onde a socialista Alexandra Leitão aguarda os resultados eleitorais, o líder do PS disse que vai haver no Largo do Rato “muito trabalho até bastante tarde” porque, segundo lhe dizem, “está tudo muito empatado em todo o lado”.

“Aceitaremos o escrutínio e a vontade dos cidadãos. Há três meses havia pessoas que pensavam que o PS ia desaparecer. Aquilo que nós sentimos é que há uma vontade de se reencontrarem com este grande partido”, disse.

Sobre o resultado eleitoral, o líder do PS defendeu que se deve estar na “vida pública com humildade democrática” e que os candidatos socialistas “fizeram tudo” o que tinham para fazer.

“Este é um momento fundamental da vida do país”, apelou.

Lusa

Carlos Moedas já está na sede de campanha. "O importante é votar", reforça

O cabeça de lista da coligação Por Ti, Lisboa (PSD/CDS/IL), Carlos Moedas, já chegou à unidade hoteleira onde está instalada a sua sede de campanha.

À chegada, e tendo em conta que as urnas ainda estão abertas, o também autarca de Lisboa não comentou as projeções da abstenção (que apontam valores entre 43,3% e 48,3%) e apelou ao voto, dizendo ser "importante votar".

Questionado várias vezes sobre uma eventual reeleição, Carlos Moedas não comentou e remeteu esclarecimentos para mais tarde, dizendo estar "confiante". Já sobre a ausência do líder do PSD, Luís Montenegro, que vai assistir à noite eleitoral em Espinho, o autarca social-democrata desvalorizou. "O líder do meu partido esteve aqui na quinta-feira e fizemos um grande comício", disse.

Queixa à CNE por troca de boletins de voto em Vila Real

Uma troca de boletins de voto foi detetada na mesa 18 da secção de voto da Freguesia de Vila Real. A situação foi reportada à Comissão Nacional de Eleições (CNE) e será avaliada após a contagem dos votos.

Fonte da Câmara Municipal de Vila Real explicou à agência Lusa que em três mesas desta assembleia foram entregues lotes de boletins que erradamente continham boletins de outras assembleias de freguesia.

Segundo a fonte, nas mesas 9 e 19 as trocas foram detetadas antes da abertura das urnas e a situação foi corrigida.

Sondagens colocam abstenção entre 43,3% e 48,3%

A abstenção nas eleições autárquicas de hoje deverá situar-se entre os 43,3% e os 48,3%, segundo sondagens divulgadas pelas estações televisivas SIC e TVI/CNN às 18h00.

A taxa de abstenção em eleições autárquicas tem estado acima dos 40% desde 2009 e há quatro anos registou-se a segunda mais alta percentagem, 46,35%, um pouco abaixo do valor recorde de 47,4% atingido em 2013.

A afluência às urnas para as eleições autárquicas de hoje situava-se em 43,42% até às 16h00, valor superior ao registado à mesma hora há quatro anos, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Afluência às urnas nos 43,42% às 16h00

 A afluência às urnas para as eleições autárquicas de hoje situava-se em 43,42% até às 16h00, valor superior ao registado à mesma hora há quatro anos, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Tendo em conta os números divulgados pelo Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), mais de quatro milhões de pessoas exerceram o seu direito de voto até às 16h00.

Comparando com as últimas eleições autárquicas, que se realizaram a 26 de setembro de 2021, a afluência às urnas aumentou ligeiramente: há quatro anos, até à mesma hora, tinham votado 42,34% dos eleitores.

Os números divulgados pelo SGMAI às 12h00 davam conta que a afluência às urnas nas eleições autárquicas estava nos 21,72%, um valor superior ao registado à mesma hora nas eleições de 2021.

Lusa

Mariana Leitão apela à participação em “ato cívico fundamental”

A líder da IL, Mariana Leitão, apelou esta manhã, após votar em Oeiras, à participação nas eleições autárquicas, considerando que constituem um “ato cívico fundamental para o bom funcionamento da democracia” e onde o “poder político está mais próximo das pessoas”.

“As eleições autárquicas são extremamente importantes porque é onde o poder político está mais próximo das pessoas e onde aquilo que acontece no dia-a-dia nos municípios mais impacta as suas vidas. É muito importante as pessoas votarem para terem uma palavra a dizer sobre aquilo que será o futuro dos seus municípios”, afirmou.

A líder da IL esteve cerca de cinco minutos à espera para votar e, aos jornalistas, considerou que “é um ótimo sinal que haja cada vez mais pessoas a votar e que a taxa de abstenção desça”.

“E que as pessoas percebam que este ato cívico é fundamental para o bom funcionamento da democracia e, por isso, estou muita satisfeita que as indicações até agora sejam de maior afluência, e espero que se mantenha assim até ao final do dia”, disse.

DN/Lusa

Afluência às urnas nos 21,72% até ao meio dia

Até ao meio dia já votaram 21,72% dos eleitores inscritos, segundo revelou a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna.

Nas autárquicas de 2021, tinham votado até essa hora 20,94% dos eleitores. Nas de 2017 a afluência até às 12h00 tinha sido mais alta, situando-se em 22,05%.

Tendo em conta os números divulgados pelo MAI, mais de dois milhões de pessoas já exerceram o seu direito de voto, ou seja, mais do que um em cada cinco eleitores já votou.

Segundo a CNE as eleições estão a decorrer com normalidade.

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que uma parte do dinheiro do PRR é "gasto através das autarquias"

Marcelo Rebelo de Sousa realçou, depois de votar em Celorico de Basto, que "as pessoas perceberam que cada terra é uma terra diferente" e que, tal como fez no sábado, lembrou que os problemas locais ganham muito relevo devido ao dinheiro que está aí para ser gasto". O presidente recordou que uma parte do dinheiro do PRR é "gasto através das autarquias", o que deverá dar empenho às pessoas para ir votar.

"São quatro anos decisivos", realçou.

Marcelo Rebelo de Sousa votou em Celorico de Basto
Marcelo Rebelo de Sousa votou em Celorico de BastoHUGO DELGADO/LUSA
Montenegro diz que "o PSD volta a ser maior partido do poder local”. Carneiro fala do regresso da "confiança dos portugueses" no PS
Autárquicas 2025. Marcelo alerta que a aplicação dos fundos europeus é "razão adicional" para ir votar

O presidente da República disse não estar preocupado com a abstenção porque a comparação é com 2021, anos pós pandemia, e porque a campanha foi "muito mexida, muito participada, com debates, e mesmo a nível local, e com o interesse da gente nova".

Questionado sobre as presidenciais, disse esperar uma campanha participada e que só após estas eleições autárquicas fará o apelo para as presidenciais, reafirmando estar inclinado para as marcar para 18 de janeiro.

Quanto à Lei das Autarquias, sem dar a sua opinião sobre eventuais mudanças, mas confessando-se um “defensor do papel importantíssimo das Assembleias Municipais”, Marcelo Rebelo de Sousa disse que se houver uma alteração da lei e que lhe chegue às mãos até ao fim do mandato, pronunciar-se-á.

Além de ir ao pão de ló do sr. António, Marcelo terá durante a tarde audiências, irá à missa às 19h00 e depois irá acompanhar os resultados da noite eleitoral.

Marcelo Rebelo de Sousa prepara-se para votar 

O presidente da República vai votar em Celorico de Basto.

Aguiar-Branco lembra que "democracia renova-se todos os dias"

"Apelo a todos cidadãs e cidadãos que venham votar", disse José Pedro Aguiar-Branco, presidente da Assembleia da Repúblicam lembrando que as autárquicas são as eleições que mais impactam as pessoas.

"A democracia é a participação de todos, renova-se todos os dias, conquista-se em cada ato eleitoral", defendeu.

Aguiar-Branco disse ter uma "uma visão optimista" relativamente à participação n ato eleitoral. "A democracia não é um dado adquirido, é exigente", disse. "Acredito que os portugueses estão participativos e sabem que depende deles o seu futuro", acrescentou.

Questionado acerca do dia de reflexão, o presidente da AR admitiu que a sua continuidade e pertinência poderá ser pensada no futuro.

"Não vale de nada passarmos o ano a criticarmos e depois não votar", diz Ventura

André Ventura tem a perceção e que está a haver afluência maior que nos últimos anos, o que, defendeu, é "muito saudável". O presidente do Chega apelou a todos, de qualquer espetro político, para votarem. "Não vale de nada passarmos o ano a criticarmos e depois não votar", disse, apelando que este é o momento para deixar o "protesto de sofá".

“Saiam e votem. A nossa única arma em democracia é o voto, a nossa única arma de escolha é o voto e, portanto, as pessoas têm que votar. Se queremos manter uma democracia viva, temos que votar e fazer escolhas, mesmo quando essas escolhas são de ruptura”, afirmou André Ventura.

Ventura considerou que foi uma "campanha dura", com grande intensidade, mas esclarecedora, referindo as várias plataformas para procura de informação e debate de ideias.

André Ventura votou no Parque das Nações, em Lisboa
André Ventura votou no Parque das Nações, em LisboaJOSE SENA GOULÃO/LUSA

O líder do Chega irá durante a tarde analisar o decorrer do dia eleitoral, irá à missa às 19h15 na Igreja de São Nicolau e daí irá para a sede de campanha do Chega. Finalmente, "se acontecer", irá para a primeira câmara do Chega conquistada.

Nuno Melo confiante de que abstenção não será alta

O presidente do CDS, Nuno Melo, disse que "aparentemente a adesão tem sido grande" e que acredita que a abstenção não será muito alta.

“Tudo o que um democrata não quer é a abstenção. A participação democrática é fundamental e desse ponto de vista, até comparativamente com outras eleições aqui [pelo Porto], aparentemente a adesão tem sido grande até este momento”, partilhou.

Inês de Sousa-Real lamenta ausência de boletins de voto em braile

"Hoje é um dia de festa para a democracia", disse Inês de Sousa-Real, líder do PAN depois de votar em Telheiras, Lisboa.

"Temos de ter mais participação", defendeu a dirigente, apelando a que haja maior participação nestas autárquicas.

Sousa-Real lamentou contudo a ausência de boletins de voto em braile. Realçou não ser uma medida obrigatória, mas defendeu que seria importante ao nível da "inclusão, de verdadeira participação democrática". "Temos de ter uma sociedade onde se normalize a inclusão”, defendeu a líder do PAN, dizendo esperar que num próximo ato eleitoral os boletins também estejam em braile.

Brincando que "prognósticos só no fim do jogo", a dirigente do PAN considerou que uma vitória é que as pessoas votem. "Não fiquem em casa e venham votar", apelou.

Disse ainda que Luís Montenegro deve dialogar com todas as forças políticas.

Alexandra Leitão já votou. "É sempre um dia de festa"

"Vi muita gente a votar e isso parece-me um bom sinal", disse Alexandra Leitão, candidata à Câmara de Lisboa pela coligação Viver Lisboa, considerando que "é sempre um dia de festa votar".

Disse que a campanha foi uma longa e boa caminhada, deixando ainda uma palavra para todos os que estão a trabalhar nas eleições.

O plano de Alexandra Leitão era almoçar e casa e passar um dia calmo, com "consciência tranquila" em relação ao caminho feito.

"Senti energia nesta campanha", diz Mortágua

Marina Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda, mostrou-se satisfeita pelo facto de ter estado numa fila a aguardar para poder votar numa escola de Arroios, em Lisboa.

"Senti energia nesta campanha, apesar de ter entrado nela numa altura mais final", disse referindo-se ao facto de ter estado ausente devido à participação na flotilha humanitária por Gaza e salientando a importância de todos votarem.

"O Bloco de Esquerda e todos os outros partidos fizeram campanhas mobilizadoras, nós tivemos participações diferentes, algumas coligações, outras que não são coligações, acho que em todos os sítios onde participei as pessoas estão muito empenhadas em mudar as suas terras, estão muito empenhadas em poder viver melhor nas suas terras e isso para mim é o mais importante e por isso senti essa vontade e esse entusiasmo", afirmou.

Carlos Moedas: "É o dia da democracia"

Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa e candidato a novo mandato pela coligação Por Ti, Lisboa, diz que é uma alegria votar. "É o dia da democracia, o dia em que as pessoas podem escolher", disse, apelando a que as pessoas vão votar.

Moedas tinha a expetativa de ir para casa descansar, considerando que a campanha aconteceu num contexto "muito duro", antes da noite eleitoral.

Carlos Moedas a votar
Carlos Moedas a votarLeonardo Negrão

Pedro Duarte apela ao voto

Depois de votar no Porto, Pedro Duarte considerou que a cidade está a crescer em número de habitantes e que é importante que isso se reflita na ida às urnas.

Realçou que as autárquicas dizem respeito à política de proximidade.

O candidato à Câmara do Porto lembrou que em 1993 se realizaram as primeiras eleições em que participou, também autárquicas, nas quais foi eleito para as junta de freguesia de Ramalde.

Rui Tavares lembra que votar não custa nada

Rui Tavares, porta-voz do Livre, votou em Lisboa e manifestou a expetativa de que "toda a gente vote e se lembre que não custa nada", disse lembrando que colocar três cruzinhas não dá trabalho. Considerou que se as pessoas não participam será necessária pedagogia mais forte.

“Eu diria que para muitas pessoas são as eleições mais importantes, porque aquele problema que a gente vê todos os dias, que nos prejudica todos os dias, do buraco no passeio, à passadeira que impede uma tragédia e que nos resolve um problema sem termos dado por isso quando as coisas correm bem, aquelas coisas que são todos os dias das nossas aldeias, vilas, cidades, bairros, ruas, resolvem-se nestas eleições, ou não se resolvem nestas eleições, por quatro anos”, defendeu Rui Tavares.

Carlos Moedas e João Ferreira estão a votar

O presidente da Câmara de Lisboa e candidato a novo mandato pela coligação Por Ti, Lisboa está a votar neste momento. O mesmo acontece com João Ferreira, candidato da CDU.

Carlos Moedas e a mulher aguardam para votar
Carlos Moedas e a mulher aguardam para votarLeonardo Negrão

CNE: Votação decorre sem problemas

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) disse este domingo que a votação das eleições autárquicas "está a decorrer com normalidade". Fonte oficial da CNE afirmou à Lusa que pelas 09h00 não havia registos de problemas na abertura das mesas de voto.

"[Houve] algumas situações muito pontuais de falta de membros nas mesas, mas que ficaram resolvidas antes da abertura das mesas. Até agora [09h00] não temos registo de nenhum problema na abertura das mesas de voto", disse.

Manuel Pizarro considera que campanha foi "animadora e animada"

Manuel Pizarro considerou que a campanha foi "animadora e animada". Candidato à Câmara do Porto, diz que viu "muita mobilização" e realçou que na autarquia haverá mudança de ciclo político obrigatoriamente, visto que o atual presididente, Rui Moreira, não se podeia candidatar.

Paulo Raimundo votou

"No fim logo se vê", disse Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, depois de votar pelas 09:30 na Escola Básica de Alhos Vedros, na Moita. O dirigente considerou que não existem motivos "para grandes ondas de indecisão nestas eleições" e que a campanha não foi tão esclarecedora quanto podia ser, mas defendeu que as autárquicas são as mais próximas das populações.

“As autárquicas têm esta particularidade, são campanhas muito no terreno, muito ligadas às pessoas. As pessoas conhecem-se umas às outras e não estou a ver que haja hoje grandes ondas de indecisão”, disse.

JOAO RELVA/LUSA

José Luís Carneiro fala em "festa da democracia" e diz que o "PS voltou" depois da "hecatombe"

O líder do PS, Jose Luís Carneiro votou pouco depois das 9h00 na Escola Alexandre Herculano, no Porto e lembrou que as eleições são "uma festa da democracia". "Gostava de apelar a todos os portugueses e portuguesas que votem, que escolham os seus eleitos locais porque é com os eleitos locais que poderemos contribuir para o desenvolvimento do país", disse o dirigente socialista, considerando que "é nas autarquias é que se resolvem muitos dos problemas que inquietam a vida dos cidadãos".

Carneiro considerou que a campanha "foi muito intensa" e confessou que sentiu que "o PS voltou". "Depois da hecatombe que tivemos há três meses diria que, com sentido de humildade democrática, senti que houve um reencontro do partido que tenho a honra e privilégio de representar com as portuguesas e os portugueses", afirmou.

JOSE COELHO/LUSA

O dirigente deixou ainda uma palavra para todos os candidatos envolvidos nestas autárquicas e um agradecimento às milhares de pessoas que estão nas mesas de voto, lembrando a primeira vez que ele ptóprio esteve nas mesas de voto, aos 18 anos, para umas eleições europeias.

José Luís Carneiro planeava ir passear com a mulher e tomar o pequeno-almoço na zona da Rua de Santa Catarina e depois rumar a Lisboa.

Luís Montenegro já votou e diz que este é um "dia muito importante para a democracia"

O primeiro-ministro, Luís Montenegro votou cerca das 9h00, em Espinho, cidade natal, na Escola Primária n.º 2. Desejou que as eleições decorram com "tranquilidade e normalidade" e que "o nível de participação seja elevado".

"Tradicionalmente, têm maior participação, porque este registo de proximidade traz motivação adicional. Desejo que os portugueses, a pensar no futuro e na capacidade que a partir de uma autarquia se tem de mudar a sociedade para melhor, possam exercer o seu direito, que também é um dever cívico”, declarou.

Montenegro realçou ainda que "o futuro do País, a prosperidade, o sucesso depende muito das escolhas" feitas nestas eleições, considerando este um "dia muito importante para a democracia".

Questionado sobre a mensagem do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, Montenegro concordou com a ideia de que no poder local se decide muita da execução do “elevadíssimo nível de investimento público que haverá nos próximos anos”.

ESTELA SILVA/LUSA

O chefe do Executivo vai passar o dia na região e será lá que acompanhará a noite eleitoral, uma vez que a sede nacional do partido está em obras e os resultados serão acompanhados na sede distrital do Porto.

Montenegro diz que "o PSD volta a ser maior partido do poder local”. Carneiro fala do regresso da "confiança dos portugueses" no PS
Dez números para descodificar o que está em jogo nestas eleições autárquicas

Onde e quando votam os líderes partidários

As assembleias de voto para as eleições autárquicas abriram às 08:00 e só encerram às 19:00, mas, conforme as agendas divulgadas, os líderes partidários optaram pela manhã para exercer o direito de voto, bem como o Presidente da República e o presidente da Assembleia da República.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vota de manhã em Celorico de Basto, embora ainda sem hora definida. O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, votará no Porto, na Universidade Católica, às 11:45. 

O primeiro-ministro e presidente do PSD, Luís Montenegro, e o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, são os dois primeiros líderes partidários a votar, às 09:00.

Montenegro vota em Espinho, cidade natal, na Escola Primária n.º 2, enquanto Carneiro vota na Escola Alexandre Herculano, no Porto. 

Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, vota às 09:30 na Escola Básica de Alhos Vedros, Setúbal.

O co-porta-voz do Livre, Rui Tavares, vota no Liceu Gil Vicente, em Lisboa, às 11:00, bem como a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, que vota também na capital, na Escola Básica n.º1, em Arroios.

O líder do CDS-PP, Nuno Melo, vota na Escola Manoel de Oliveira, no Porto.

Às 11:30, votam a porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, na Escola Básica de Telheiras, Lisboa, e o líder do JPP, Filipe Sousa, na Igreja de Gaula, município de Santa Cruz, Madeira.

Ao meio-dia está previsto que votem o líder do Chega, André Ventura, na Escola Básica do Parque das Nações, Lisboa, e da IL, Mariana Leitão, na Escola Básica Cesário Verde, em Queijas, concelho de Oeiras.

Montenegro diz que "o PSD volta a ser maior partido do poder local”. Carneiro fala do regresso da "confiança dos portugueses" no PS
Da hora de abertura das urnas até às cores dos votos. Tudo o que tem de saber sobre as eleições autárquicas
Montenegro diz que "o PSD volta a ser maior partido do poder local”. Carneiro fala do regresso da "confiança dos portugueses" no PS
Autárquicas 2025. Marcelo alerta que a aplicação dos fundos europeus é "razão adicional" para ir votar
Diário de Notícias
www.dn.pt