Alexandra Leitão foi convidada do Diário de Notícias a poucos dias da eleição autárquica. A candidata do Partido Socialista, com apoio de Livre, Bloco de Esquerda e PAN, garante que a coligação tem estabilidade para governar, defende os 4500 fogos municipais e um esforço na mobilização de devolutos, vincando estar atenta aos terrenos que sobrarão do aeroporto. Sem pedir a demissão de Carlos Moedas, afirma que o presidente não tem dado “boa imagem” após o acidente trágico com o Elevador da Glória e acredita que os lisboetas percebem a importância de uma mudança na governação. Ciente de que, em caso de vitória, não terá maioria, privilegia a CDU para possíveis acordos. E garante ligação próxima com José Luís Carneiro apesar de ter sido escolhida por Pedro Nuno Santos para a corrida a Lisboa.Face às últimas sondagens que a colocam na luta pela Câmara que balanço faz da campanha? Ando desde janeiro no terreno e noto um crescendo na rua. Muitas pessoas vêm espontaneamente ter comigo manifestar apoio, fazer perguntas. Não me deixo de todo influenciar pelas sondagens. Mas, como costumo dizer, é melhor ter uma boa sondagem do que uma má.Acha que a perspetiva de um bom resultado desmonta a ideia que o país virou à direita?Os resultados das últimas legislativas foram o que foram, mas as eleições autárquicas são eleições com um dinamismo próprio. Em cada um dos municípios do país há dinâmicas próprias, realidades específicas. Acho que as pessoas em Lisboa querem mudar. Sentem que Lisboa está num caminho de descuido, de degradação, de abandono do espaço público, para além, obviamente, do enorme e emergente problema da habitação. É um pouco por isso que o meu principal opositor, ainda Presidente da Câmara de Lisboa, tem tentado puxar para uma coisa ideológica.Carlos Moedas diz que a sua candidatura está encostada à extrema esquerda. Revê-se nesse argumento? A minha candidatura é uma candidatura de quatro partidos. Tem um programa equilibrado. É um argumento no qual não me revejo e que está a ser repetido para não se falar da cidade. Carlos Moedas repete esse argumento para não falar dos problemas que se agravaram em quatro anos.Diz até que a sua candidatura não oferece estabilidade por ter vários partidos. Concorda?Não me preocupa de todo essa afirmação. A própria coligação de Carlos Moedas também tem três partidos, agora com a Iniciativa Liberal, que tem um conjunto de propostas nos seus programas, como o despedimento de funcionários públicos e privatização dos transportes públicos. Era importante confrontar Carlos Moedas com isso porque há ideias que são muitíssimo preocupantes. Foi muito fácil fazer este programa, um programa equilibrado, progressista, ecologista e humanista. Há uma visão macro e muito entusiasmo para criar esperança na cidade. O Livre tem hoje um vereador na Câmara Municipal, o Rui Tavares. O Bloco de Esquerda já esteve no Executivo de Fernando Medina e não aconteceu nada, para quem diz que não é possível governar com o Bloco. Vamos conseguir governar.Acha que o Elevador da Glória será determinante no resultado? Espero que as pessoas votem em função do que consideram ser o melhor para a cidade e de quererem mudar, quererem uma nova visão e um novo ciclo para Lisboa. Se o Elevador vai contar ou não, não sei, não é isso que me importa. A seu tempo, quando os peritos fizerem o seu trabalho, é preciso que haja esclarecimentos e que haja responsabilidade. Não gostaria que os portugueses, que os lisboetas, se habituassem a que não exista responsabilização. Acho importante que se apurem as responsabilidades e que todos os factos sejam precisos. Há uma responsabilidade política que deve ser assumida pelo presidente da Câmara? Como é público, em nenhum momento deste processo pedi a demissão do Presidente da Câmara e não o farei agora também. É preciso apurar as responsabilidades. Acho, contudo, que tem acontecido uma coisa. Muito até por investigação jornalística, temos vindo a saber coisas que não são estritamente técnicas, como os acidentes em 2024 e 2025, os alertas por carta, designadamente da Comissão de Trabalhadores para o Presidente da Câmara. Soubemos agora que não foi prestado o devido apoio às vítimas e que não foram contactados todos os familiares das vítimas mortais. Isso não apresenta uma boa imagem do ainda Presidente, sobretudo quando o próprio disse que o ia fazer. Tem a sua relevância, mas não me ouvirão a pedir demissões.Se neste processo de avaliações for verificado que existiu incúria por parte da Câmara, deve Carlos Moedas pedir a demissão?Os técnicos devem apurar com toda a calma, com todo o tempo. É prematuro fazer outras apreciações.Diz, no programa, que pondera a internalização da manutenção da Carris. Porquê ponderar e não assumir já essa mudança?É preciso estudar do ponto de vista técnico e gestionário as vantagens da internalização da manutenção. Tendo em conta que já foi externalizada há alguns anos e que isso implica uma perda de capacidade técnica da própria empresa, a internalização também não pode acontecer do pé para a mão. Se do ponto de vista técnico e gestionário, e não ideológico, a solução melhor for internalizar é algo que devemos encarar como possibilidade séria.Teria aceitado a demissão do presidente da Carris?Há provavelmente uma quebra irrecuperável de confiança dos lisboetas relativamente à atual direção da Carris. Provavelmente isso será inevitável de acontecer. Provavelmente, sim, teria aceitado a demissão sem prejuízo da continuação do trabalho que se tem de fazer no apuramento das responsabilidades.Como propõe resolver o problema da habitação em Lisboa? Com números da Associação dos Estudantes Universitários, cerca de 25% de todos os estudantes universitários dizem já ter ponderado deixar o curso por falta de dinheiro para pagar rendas. Isto não pode acontecer. É preciso que todas as ferramentas de política pública sejam mobilizadas. Primeiro, em habitação pública, em terrenos municipais e em colaboração, muitas vezes até em parceria com o próprio Estado, onde se estima ser possível ir até 4500 fogos de habitação municipal. Depois, parcerias com cooperativas, que têm estado esquecidas. Planeamos parcerias com privados. Falamos de custos acessíveis - essas parcerias com privados podem ser através, por exemplo, de um direito de superfície em terrenos municipais e que depois implica que as casas sejam postas no mercado a custos controlados, definindo que uma renda acessível não está acima dos 30% da taxa de esforço.Qual é o limite de rendimentos que se aplica nesse caso? Temos alguns limites, também em função do crescimento dos rendimentos, mas não podem ser os 2300 euros falados pelo Governo, que não têm nada de moderado. Hoje há imóveis públicos do Estado que têm aptidão habitacional. Infelizmente o que este Governo decidiu fazer aqui há pouco tempo, foi vender no mercado especulativo. Acho gravíssimo que não tenha havido uma palavra pública do Presidente da Câmara Municipal, que tinha de contestar essa decisão.E a Câmara não terá direito de preferência?Terá, uma das vias é ela própria tentar adquirir esses imóveis. Estamos a falar de pelo menos 17 imóveis que foram libertados com a saída dos vários ministérios para a Caixa Geral de Depósitos. E um dos motivos da libertação desses imóveis era o de serem usados para aptidão habitacional, com custos acessíveis. Os que não tinham essa aptidão, então ponderava-se para um encaixe financeiro. É um erro crasso e o silêncio do ainda Presidente da Câmara é francamente incompreensível.Há pouco mencionou as parcerias com os privados para possibilitar a construção e a limitação aos ganhos que estes podem obter. É possível um equilíbrio atrativo o suficiente? Tem de se encontrar um modelo que não se repercuta no preço - existe o direito de superfície e os terrenos continuam a ser da Câmara. Nomeadamente, com apoios públicos e com a redução das taxas urbanísticas. O último ponto deste pacote é a mobilização dos devolutos. Lisboa terá várias dezenas de milhares de imóveis devolutos [estimam-se 48.000]. Não é só uma questão de habitação, é a própria degradação que implica para a cidade ter, por exemplo, numa freguesia como Arroios 4000 imóveis devolutos. E também evitar riscos de segurança. Se forem públicos, a mobilização de devolutos deve ser muito mais rápida. Se forem privados, é preciso trabalhar para resolver e, sim, utilizar designadamente mecanismos fiscais para fazer com que as pessoas ponham os devolutos no mercado.Mas quando fala em mecanismos fiscais, está a falar de mecanismos que dependem da Câmara, como o IMI? Falo sempre das duas. Os que dependem da Câmara, claro. Acho que o presidente da Câmara de Lisboa deve procurar alterações legislativas, tem de colocar pressão. Ou seja é preciso haver peso político. Estou a lembrar-me, por exemplo, das alterações ao alojamento local que foram feitas pelo governo do Partido Socialista e que depois foram revertidas pelo primeiro governo de Luís Montenegro.Neste capítulo da habitação, acha ser necessário dar mais poder às juntas de freguesia?Na habitação é difícil, porque implica movimentar muitos financiamentos. Mas já temos exemplos muito interessantes. Em Benfica, já existe uma residência de estudantes com construção modular, como mais dois imóveis em construção, um com 18 fogos e outro com cerca de 50, também em construções modulares. Temos de aproveitar a capacidade das juntas, sobretudo as que têm grande dimensão.Carlos Moedas diz ser impossível construir 4500 fogos em quatro anos.Fizemos um levantamento tendo em conta os terrenos disponíveis. Havia um conjunto de programas de renda acessível que estavam prontos a lançar e ficaram na gaveta. No Restelo são 400, podemos falar em Marvila, São Domingos de Benfica, por exemplo. Obviamente, a grande zona de expansão de Lisboa será a do aeroporto, quando esse mudar de localização. No caso do Vale de Santo António [onde Carlos Moedas promete construir], é preciso infraestruturar tudo. Não é por acaso que a Carta Municipal de Habitação de Carlos Moedas preveja 150 fogos até 2029 [em entrevista ao DN, Moedas mencionou 2400 fogos habitacionais sem se comprometer com datas de conclusão]. É fundamental usar os espaços que sobrem do Aeroporto para habitação? Acho que é absolutamente fundamental que se faça um concurso de ideias com a academia. É importante que naquela nova freguesia se faça um grande equilíbrio de usos, nomeadamente entendendo a população universitária que Lisboa tem. A Câmara tem de ser ouvida nesse processo?Até é maior do que a zona da Expo. Julgo saber que o Instituto Superior Técnico, agora no fim do ano letivo, lançou esse desafio aos estudantes de arquitetura para fazerem projetos muito interessantes. É quase uma nova cidade. Sabendo que o Monsanto tem de se preservar, é muito importante aquela zona. É o único sítio onde Lisboa pode crescer, tendo em conta o que sabemos da geografia da cidade, das várias colinas.Existem situações em que se torna difícil ao munícipe saber o que é a competência da Câmara e da junta. Por exemplo, na questão da limpeza. Passam-se culpas de um lado para o outro. Acredito profundamente na descentralização, do Estado para as autarquias, do município para as freguesias. Temos 24 freguesias em Lisboa e, no que toca à recolha do lixo, a repartição de competências não é tão confusa assim. O município recolhe, seja nos caixotes, seja nos ecopontos, e as juntas de freguesia fazem as varreduras, as limpezas das ruas. Como os ecopontos não são recolhidos o número de vezes suficiente, o lixo acumula-se rapidamente. É preciso clarificar a articulação, mas não destruindo um modelo que implicaria uma centralização total na Câmara. Acha que essa centralização não ia resolver o problema? Penso que não. Temos verificado deficiências gestionárias, circuitos que não são feitos até ao fim, uma centralização numa Câmara com tantas deficiências gestionárias seria seguramente pior.Falemos de segurança. Carlos Moedas defende mais poder para a Polícia Municipal, como poder prender pessoas. O que pensa sobre isso?Penso que o Presidente da Câmara não pode dar ordens ilegais à Polícia Municipal. E fê-lo. Disse-o o Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, disseram os próprios serviços do ministérios da Administração Interna. Acho que ao dar aquelas ordens em violação da lei, até da própria Constituição, o Presidente da Câmara colocou a própria Polícia Municipal numa situação muito difícil, que não é justa para a Polícia Municipal. É preciso aumentar o número de agentes da Polícia Municipal, que há muito a fiscalizar. A vida noturna, as lojas de fachada, isso é fiscalização administrativa. Não é uma questão de autoridade, é uma questão de poderes já definidos. Deixe-me dar-lhe outra nota fundamental: temos em Lisboa um problema gravíssimo de iluminação pública que contribui de forma seríssima para a sensação de insegurança. Também é necessária a regulação da vida noturna, o ruído é excessivo também. Quanto à videovigilância foram licenciadas 217 câmaras e só foram montadas creio que 60. Há aí mais do que usar a segurança como arma de arremesso político.Considera que há uma sensação de insegurança em Lisboa? As pessoas têm essa sensação, embora as estatísticas não confirmem um aumento de criminalidade. Temos de ir ao encontro dessa sensação e resolvê-la claramente.Mas entende que possam ser alteradas as competências da Polícia Municipal? Não disse que essas competências são imutáveis e que não se poderia estudar bem a legislação para ver como fazê-lo. O que digo é que, primeiro, têm de ter meios, designadamente humanos, para exercer as competências que já têm hoje nos termos da lei. E que são muitas, como regulação do trânsito e fiscalização administrativa.As creches são um problema para muitas famílias que não têm. O que propõe neste domínio? Queremos aumentar a rede de creches, sejam elas municipais, seja em parcerias com instituições particulares de solidariedade social. A meta é tentar uma cobertura total de creches a custos reduzidos, até como forma de trazer jovens para a cidade. No que resta do PRR, queremos promover alguma requalificação de escolas prioritárias. Essas escolas não ficaram fora do PRR, a Câmara de Lisboa é que não mobilizou essas verbas.Na área da saúde, foram lançadas iniciativas como postos médicos de ajuda aos pensionistas. É para manter? Temos de reforçar os cuidados domiciliários. Temos muitos idosos isolados, que vivem fechados em casa por falta de elevadores. Há projetos em parceria com a Santa Casa da Misericórdia que devem ser aprofundados. É também importante ter um programa municipal de saúde que inclua a questão dos consumos de droga. Isso não está a ser alvo de nenhum tipo de atenção. Não tenho nenhum problema em manter aquilo que estiver bem em termos de apoios, mas há muitas coisas que devem ser melhoradas. Até a questão da habitação é importante nesse sentido, porque poderíamos possibilitar aos jovens que voltassem a viver em Lisboa e estivessem mais perto dos familiares, hoje muitos deles isolados.Se fosse Presidente da Câmara, como é que teria lidado com o aumento dos toxicodependentes? Estão a aumentar naquela zona fronteira entre Campo de Ourique, Estrela e Alcântara. Não é só uma questão da Câmara Municipal, a Administração Central tem de dar encaminhamentos, tem de haver consultas de apoio, camas e programas para desintoxicação. O que se verifica é que há muitas associações a fazer um excelente trabalho nesta área e que não têm tido apoio nenhum da Câmara Municipal. Têm de ser apoiados porque há um problema de saúde pública que depois é um problema de segurança pública e de habitação. Tenho ido muitas vezes ao Bairro do Loureiro e não se vê a presença da Câmara Municipal ali. As tendas continuam a crescer, não há esquadra de polícia lá dentro, as pessoas sentem-se muito abandonadas naquela zona, dizem-me isso quando lá vou. .“Acho que as pessoas querem mudar. Sentem que Lisboa está num caminho de descuido, de degradação, de abandono do espaço público, para além, obviamente, do enorme e emergente problema da habitação.”Alexandra Leitão, candidata PS/Livre/BE/PAN a Lisboa."A seu tempo, quando os peritos fizerem o seu trabalho, é preciso que haja esclarecimentos e que haja responsabilidade [caso do Elevador da Glória]. Não gostaria que os portugueses, que os lisboetas, se habituassem a que não exista responsabilização."Alexandra Leitão, candidata PS/Livre/BE/PAN a Lisboa. Mencionou recentemente que gostaria de ter João Ferreira, o candidato da CDU, como vice-presidente. Gostaria de ter a maior convergência possível dentro de uma visão progressista para a cidade. Não foi possível, seguimos em frente.Acha que há condições para um entendimento pós-eleitoral em que se possa, no fundo, contribuir para essa governança?Vai depender muito dos resultados, o sistema eleitoral municipal tem especificidades próprias. A primeira é que o Presidente de Câmara é quem ganha nem que seja por um voto. Insisto muito nisto, porque é preciso as pessoas entenderem bem que por um voto a mais é eleito um presidente, mesmo sem maioria. A Câmara Municipal tem lá dentro vereadores de todos os partidos, é preciso um entendimento que garanta estabilidade. É previsível que não haja maioria absoluta e aí teremos de negociar.A CDU será um parceiro primordial? A CDU poderá ser um parceiro, sim.Admitem algum entendimento com o Chega?Dificilmente ou impossivelmente. Temos de olhar para os programas, embora alguns tenham sido publicados bastante tarde. Nas propostas do Chega vemos coisas que nos dividem de forma absolutamente inultrapassável. Algumas nem são particularmente ideológicas. Podemos falar da proposta deles de acabar com as ciclovias, por exemplo, mais as coisas que defendem do ponto de vista securitário. Não nos revemos, de todo, nelas.Trabalhou com António Costa, foi escolhida para esta candidatura por Pedro Nuno Santos e agora é José Luís Carneiro o secretário-geral. Como tem sido a relação com Carneiro tendo em conta que não foi ele que a escolheu para esta candidatura? Tem sido muito bom, muito fácil, muito articulado. O secretário-geral José Luís Carneiro tem sido incansável, tem dado um enorme apoio aos candidatos autárquicos por todo o país e em Lisboa tenho sentido um total apoio, com presença em muitas atividades de campanha. Posso cometer aqui uma inconfidência: temos telefonemas quase diários, pelo menos dia sim, dia não, para saber como estão as coisas a correr.Surpreendeu-lhe essa proximidade?Não me surpreendeu. No Partido Socialista, agora falo não pela coligação, mas como militante do PS, há diferenças entre secretários-gerais, alinhamentos diferentes, mas há um cimento forte cá centro.Se perder as eleições, é responsabilidade sua ou por falta de apoio do Partido Socialista? Não, não tive nenhuma falta de apoio do partido. Claro que a responsabilidade será minha e será assumida, porque tenho uma característica: a de não passar culpas a ninguém.Carlos Moedas disse que se perder as eleições não assume o lugar de vereador. O que fará a Alexandra em caso de derrota? Já o disse, vou assumir o lugar de vereadora.Já decidiu se vai apoiar António José Seguro? Decidi há muito tempo que, enquanto houvesse autárquicas, nem sequer pensava nas Presidenciais. Não fui candidata a deputada, sequer, estou apenas focada na eleição autárquica.É importante o PS apoiar um candidato da sua área? É importante o Partido Socialista apoiar um candidato, sim, mas nesta fase estou totalmente focada nas autárquicas. ."Articulação com José Luís Carneiro? Temos telefonemas quase diários, pelo menos dia sim, dia não, para saber como estão as coisas a correr."Alexandra Leitão, candidata PS/Livre/BE/PAN a Lisboa."Decidi há muito tempo que, enquanto houvesse autárquicas, nem sequer pensava nas Presidenciais. Não fui candidata a deputada, sequer.”Alexandra Leitão, candidata PS/Livre/BE/PAN a Lisboa.Autárquicas 2025. Carlos Moedas recusa negociar com radicais e Alexandra Leitão só fecha as portas ao Chega.Alexandra Leitão acusa Moedas de fazer “exercício de desculpabilização” sobre acidente no Elevador da Glória.Alexandra Leitão promete 4500 novos fogos habitacionais municipais: as medidas para Lisboa