André Ventura já recebeu alta do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, e confirmou de viva voz aos jornalistas que vai falhar o último dia de campanha.
"Sinto-me melhor. Conseguimos fazer uma série de exames, que conseguiram tranquilizar-me muito quanto à parte cardíaca. Hospital aconselhou a medicar-me e parar um pouco. Terei mesmo de parar", começou por dizer, à saída da unidade hospitalar.
"Todo o diagnóstico leva-nos a pensar que foi um espasmo esofágico. Tenho muita pena, mas não conseguirei acompanhar o meu partido amanhã. Vou tentar olhar pelo meu esófago. Vou tentar que isto não afete a campanha eleitoral", acrescentou.
A Rua de Santa Catarina, no Porto, é hoje uma das mais movimentadas deste penúltimo dia de campanha para as legislativas de domingo. Luís Montenegro, presidente do PSD, e Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, lideram arruadas naquela artérias emblemática com apenas uma hora de diferença.
Luís Montenegro desde a rua às 18h00, antes de um comício na Invicta. Antes, pelas 12h15, visita a exposição “Francisco Sá Carneiro e a Construção da Democracia”, na Câmara Municipal do Porto, seguindo para um almoço em Gondomar.
É aqui precisamente que começa o dia de Pedro Nuno Santos, com uma visita à feira local às 10h30. O secretário-geral do PS segue depois para um almoço em Paços de Ferreira. A arruada na Rua de Santa Catarina está prevista para as 17h00.
André Ventura ainda não confirmou por esta hora se irá voltar ao terreno, depois da indisposição de terça-feira que o obigou a passar uma noite no hospital e a falhar a arruada de ontem em Vila Nova de Milfontes. Ontem à noite publicou mais um vídeo nas redes sociais em que dizia precisamente que não sabia se hoje já estaria em condições de regerssar à campanha.
"Ainda não me sinto a 100%", disse, garantindo estar "a tentar recuperar para poder voltar com toda a força". Na agenda, tem prevista arruada em Odemira a partir das 11h00 e, às 17h00, uma outra em Setúbal.
Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, começa o dia em Amarante, com a visita a um externato, seguindo depois para o Porto, onde estará num arraial no Jardim de Arca D’Água.
Porto é também o destino de Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda. Às 12h15 estará na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e, às 21h30, no encontro "Baixar as Rendas", com Marisa Matias, na Galeria Bar Espiga.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo começa o dia no Barreiro, com um desfile, seguindo depois para Lisboa, onde almoçará com mulhes na Casa do Alentejo, e fará, pleas 17h30, um desfile com início no Largo do Chiado. Raimundo desce depois até Beja para um comício no Jardim do Bacalhau.
Rui Tavares, porta-voz do Livre, estará a partir das 10h30 em Vila Franca de Xira para uma visita ao Espaço Natural e de Observação de Aves (EVOA). Depois, às 16h30, fará uma ação de rua no Jardim de Santo Amaro, em Lisboa, e às 19h00, estará num comício no Teatro Thália.
A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, andará pelo Norte. Às 10h00, visita a Associação PSI-ON, Associação para a Educação, Desenvolvimento e Intervenção nas Comunidades, em Vila Nova de Famalicão. Depois, segue para o Porto, onde tem várias iniciativas: uma reunião com a Associação Nacional de Estudantes de Medicina, outra com a Federação Académica do Porto, uma visita ao Viveiro Municipal e, às 20h00, um jantar de encerramento de campanha.
O presidente do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, marcará presença, às 17h30, numa arruada na Praça D. João I, no Porto.
O Chega ainda não confirmou se André Ventura participa nas ações de campanha do partido previstas para hoje. O líder do partido partilhou ontem à noite um vídeo nas redes sociais em que dizia precisamente que não sabia se hoje já estaria em condições de regressar. "Ainda não me sinto a 100%", disse.
Ainda não estou a 100% mas estou com muita vontade de voltar à campanha eleitoral. Obrigado a todos pelo apoio incrível que tenho sentido nas últimas horas! Tenho rezado muito também 🙏 pic.twitter.com/zmk0vHiMwp
— André Ventura (@AndreCVentura) May 14, 2025
André Ventura sofreu na noite de terça-feira, num comício em Tavira, uma indisposição que o obrigou a passar a noite no hospital de Faro.
O DN falou com os diretores de campanha de António Costa e de Pedro Passos Coelho em 2015, que esboçam um mapa do que pode correr mal nas ações de campanha. Uma boa preparação é fundamental, concluem.
Leia a história clicando em baixo:
O candidato do Chega esteve afastado da campanha devido a um problema de saúde, para o qual foi tratado no Hospital de Faro. Agradeceu aos profissionais do SNS que o atenderam, referindo que "o problema do SNS não é os seus profissionais", mas sim a gestão.
André Ventura, presidente do Chega, voltou a sentir-se mal, momentos depois de ter regressado à campanha eleitoral, numa arruada em Odemira.
Pouco depois de ter voltado às ações de campanha, Ventura sentiu-se mal, levando a mão ao peito, tendo sido amparado por elementos da comitiva e depois retirado do local onde estava a decorrer a arruada.
O presidente do Chega foi assistido pelo INEM no local.
Antes de se sentir mal, Ventura disse aos jornalistas que falou com Presidente da República, que lhe deu "vários conselhos em matéria de saúde", agradecendo a preocupação que Marcelo Rebelo de Sousa teve "desde a primeira hora". "Ele, aliás, disse-me para não vir", recordou. "Disse-me: 'não vá , não vá, isto não vai ser bom para si (...)'".
O Presidente da República espera que o líder do Chega recupere depois de ter voltado a sentir-se mal durante uma ação de campanha.
"Espero que recupere, melhore e tenha juízo", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, após nova indisposição de André Ventura.
Marcelo contou que falou com o líder do Chega e, tendo em conta a sua experiência, aconselhou Ventura a "ter precauções e não a lançar-se imediatamente".
"Uma campanha como esta, muito longa e muito intensa na rua, aumenta a probabilidade da pessoa se sentir menos bem", acrescentou.
O líder do Chega tinha regressado esta quinta-feira às ações de campanha, depois de se sentir mal durante um comício em Tavira, na passada terça-feira, tendo passado a noite no Hospital de Faro. Nesta ocasião, a origem do problema de saúde terá sido um refluxo gastro esofágico com pico hipertensivo associado, segundo avançou a SIC Notícias.
Teve alta hospitalar na manhã de quarta-feira e, por recomendação médica, não participou na arruada de Vila Nova de Milfontes, marcada para esse dia.
Regressou hoje à campanha, mas voltou a sentir-se mal. Foi assistido no local e depois transferido para o centro de saúde de Odemira.
O momento em que André Ventura voltou a sentir-se mal no regresso à campanha. pic.twitter.com/MA8JHCYbb6
— Mundo Vivo (@mundo__vivo) May 15, 2025
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, desejou uma recuperação rápida ao líder do Chega, que voltou a sentir-se mal durante uma ação de campanha.
"As campanhas são duras, são intensas e temos de respeitar isso", disse Pedro Nuno Santos em Paços de Ferreira.
O presidente do PSD e líder da AD falou com o líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, desejando a André Ventura "um rápido restabelecimento".
"Espero que não seja nada de grave e que rapidamente possa estar 100% disponível para a campanha", disse Montenegro que tentou contactar o líder do Chega, após novo episódio de indisposição.
André Ventura está estável, apurou o DN, estando ainda a ser assistido no centro de saúde de Odemira, após novo episódio de indisposição. Caso seja necessário, o líder do Chega será transferido para o Hospital de Santiago do Cacém.
Momentos depois de ter regressado à campanha eleitoral para as legislativas de domingo (18 de maio), o líder do Chega voltou a sentir-se mal, levando a mão ao peito, tendo sido retirado do local onde decorria uma arruada em Odemira.
Após ser assistido no centro de saúde de Odemira, o presidente do Chega está a ser transferido, de ambulância, para o Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém, onde irá realizar novos exames complementares de diagnóstico.
André Ventura voltou a sentir-se mal, levando a mão ao peito, momentos depois de regressar à campanha eleitoral, durante uma arruada em Odemira. Foi assistido no local pelo INEM, sendo depois levado para o centro de saúde da vila alentejana, estando agora a caminho da unidade hospitalar.
Fonte da Proteção Civil e também uma fonte hospitalar contactadas pela Lusa confirmaram que André Ventura segue para o HLA, localizado em Vila Nova de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém, seguindo na ambulância ”médico e enfermeiro”.
Por volta das 13:48, a ambulância que efetua o transporte para o HLA saiu do centro de saúde, com um veículo da GNR à frente, as viaturas do partido e, a fechar a comitiva, outro automóvel da Guarda, observou a agência Lusa no local.
André Ventura chegou hoje cerca de quinze minutos após o início da arruada em Odemira, prestou declarações aos jornalistas e percorreu alguns metros durante aquela ação de campanha.
Poucos minutos depois, demonstrou estar a sentir-se mal e foi retirado da ação por elementos da equipa do partido para dentro do carro que tem usado nesta campanha eleitoral para as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio.
Numa altura em que a curta arruada, com cerca de 50 apoiantes, estava a chegar ao fim, levou a mão ao peito e ao pescoço e alargou o nó da gravata, o que chamou a atenção de quem o rodeava, e disse: “Vamos continuar”.
Imediatamente depois, começou a baixar-se, mostrando ter perdido força nas pernas, sendo amparado e levado para dentro do carro pelos seus seguranças.
Foi posteriormente levado para uma zona mais resguardada, a poucos metros, do outro lado da rua, para dentro de um café, onde entre cerca das 12:05 e 12:18 foi assistido, encontrando-se no local duas ambulâncias.
Pelas 12:18 foi transportado de ambulância para o centro de saúde de Odemira.
A GNR tinha feito quase de imediato um perímetro de segurança, tendo-se deslocado para o local vários elementos desta força de segurança.
DN/Lusa
O presidente do PSD afirmou hoje que fez “tudo o que podia” para que os portugueses votem “por uma maioria que garanta estabilidade”, mas desdramatizou se os resultados eleitorais não permitirem esse caminho.
“A democracia é um sistema que encontra sempre saída e, portanto, eu não vou estar aqui a dizer que o país vai acabar na segunda-feira se não houver uma maioria que garanta esta estabilidade. O país não vai acabar”, afirmou, em declarações aos jornalistas no final de uma visita a uma exposição sobre o fundador do PSD Francisco Sá Carneiro na Câmara Municipal do Porto.
No entanto, defendeu que, se os portugueses não querem ter eleições todos os anos e querem “dar condições para o Governo continuar o seu trabalho”, devem concentrar os votos na AD - Coligação PSD/CDS-PP.
“A dispersão do voto é um caminho para mais instabilidade, mais incerteza e, eventualmente, uma legislatura interrompida”, alertou.
Questionado se fez o que era preciso para isso ou se cometeu erros nesta campanha, respondeu: “Eu acho que toda a gente comete erros, ninguém é infalível, não era eu que iria ser diferente. Agora, que fiz tudo aquilo que podia, que estou a dar tudo aquilo que tenho para dar, isso não há dúvida nenhuma”.
DN/Lusa
O secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, pediu esta quinta-feira aos indecisos para que reflitam se devem premiar o primeiro-ministro, que “atirou o país para eleições”, apelando aos que acreditam no PS “para não falharem a votação” no domingo.
No penúltimo dia de campanha, num almoço em Paços de Ferreira para quase mil pessoas, Pedro Nuno Santos voltou o discurso para o apelo ao voto útil no PS e dirigiu-se diretamente aos indecisos.
“Temos três dias para mobilizar os portugueses, para dizermos aos portugueses que acreditam no PS para não falharem a votação. Para dizermos aos que estão indecisos para refletirem se se deve premiar quem nos atirou para eleições”, defendeu.
O líder do PS não esquece o apelo ao voto útil à esquerda.
“E dizer àqueles que votam nos partidos mais pequenos, que não conseguem eleger deputados, que façam-nos o favor de votar no PS. Dar a vitória, a única que permite derrotar a AD e oferecer ao país um governo progressista. Um governo para todos”, apelou.
Pedro Nuno Santos sublinhou a necessidade de, nesta reta final de campanha, falar para as pessoas que estão indecisas.
“Há uma pergunta que essas pessoas têm de fazer a si próprias, que todos têm de fazer a si próprios. Se quem atirou o país para eleições porque se sentiu apertado merece ser reeleito”, disse, referindo-se ao primeiro-ministro, Luís Montenegro.
A pergunta do líder do PS é “se merece ser reeleito quem preferiu eleições a dar explicações”.
“Se merece ser reeleito quem misturou negócios privados com a política. Se merece ser reeleito quem nos atirou a todos para estas eleições”, questionou, voltando a insistir na ideia de que Montenegro não conseguirá garantir estabilidade porque foi “quem trouxe a instabilidade” e “umas eleições que ninguém desejava”.
Para Pedro Nuno Santos, “é esse responsável que vai também ter uma derrota no domingo”.
DN/Lusa
O presidente do Chega entrou de maca no Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém, depois de se ter sentido mal pela segunda vez nesta campanha eleitoral para as eleições legislativas do dia 18 de maio. André Ventura estava numa arruada em Odemira quando se agarrou ao peito, tendo acabado por ser levado para o centro de saúde local.
A ambulância que transportou o líder do Chega ao hospital saiu de Odemira por volta das 13:48, com um veículo da GNR a abrir caminho até à unidade hospitalar.
A coordenadora nacional do BE apelou esta quinta-feira ao voto no seu partido para forçar o secretário-geral do PS a ceder à proposta de tetos máximos nas rendas, pedindo aos indecisos que rejeitem a “conversa das impossibilidades”.
“Se as pessoas votarem no BE, se nós conseguirmos que toda a gente que quer baixar o preço das casas, que toda a gente que se preocupa com o que está a passar na Palestina vote no BE, a cedência de Pedro Nuno Santos será para termos tetos às rendas”, afirmou hoje Mariana Mortágua, à margem de uma iniciativa para a campanha das legislativas que decorreu na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).
Depois de o secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, ter afirmado que o PS é um partido com capacidade “de dialogar, de ouvir, de ceder, de construir” porque quer “garantir estabilidade”, a coordenadora bloquista respondeu que “ceder nos tetos às rendas é ceder à sensatez, ao bom senso, à justiça”.
A proposta de impor tetos máximos nas rendas tendo em conta variáveis como área do imóvel, qualidade do alojamento, certificação energética, localização e tipologia, é uma das principais bandeiras do BE nesta campanha mas Pedro Nuno Santos, antigo ministro da Habitação, já avisou que pode ter “efeitos perversos” como a retirada de casas do mercado de arrendamento.
“Os deputados do Bloco servem para isso. Servem para baixarmos o preço das casas, servem para termos tetos às rendas, funcionam noutros países, funcionará em Portugal. Nós não desistimos do nosso povo”, salientou.
Ao 12.º dia de campanha oficial, a líder bloquista fez um apelo direto aos indecisos, numa visita acompanhada pela cabeça de lista do BE no Porto, a deputada Marisa Matias.
“Gostaria de explicar e de dizer a quem está indeciso no seu voto, a quem não escolheu ainda em quem é que quer votar, mas sabe que a habitação é um problema essencial; a quem olha o que está a passar na Palestina e sabe que a Palestina é a fronteira da humanidade e nos define enquanto seres humanos, o que gostaria de dizer é que o voto no Bloco serve para isso”, salientou.
Os deputados do BE, continuou Mortágua, falando aos jornalistas com o lenço alusivo à causa palestiniana nos ombros, servem também para reconhecer o Estado da Palestina.
“E vamos fazê-lo. E é por isso que eu apelo a toda a gente que quer baixar o preço das casas, que sabe que a habitação é a maior crise do país que não se deixe levar pela conversa das impossibilidades”, alertou, criticando a "posição hipócrita do Estado português" nesta matéria.
DN/Lusa
Após várias horas a ser observado em Santiago do Cacém, André Ventura está a ser transferido para o hospital de Setúbal.
Apesar de não haver "evidências de episódio cardíaco", o diretor clínico do Hospital do Litoral Alentejano anuncia que André Ventura fará um cateterismo no Hospital de Setúbal. O objetivo é despistar eventuais problemas nas artérias coronárias.
André Ventura está "estável", garantiu o clínico, que não confirmou se o líder do Chega tomou ou não ansiolíticos depois de se ter sentido mal durante a manhã.
O DN sabe que, inicialmente, esteve em cima da mesa a hipótese de fazer uma endoscopia alta, mas a decisão acabou mesmo por ser a realização de um cateterismo.
Depois de se ter sentido mal na passada terça-feira, o presidente do Chega já fez um angio-TAC, que não detetou nada de anormal.
Numa curta mensagem publicada na rede social X, André Ventura pediu que se "continue, continue".
A situação de hoje "é um contratempo e uma dificuldade", mas "não vai mandar abaixo". "Portugal é muito mais importante, é este país que nos move", disse na publicação, acompanhada por uma fotografia do presidente do Chega na cama do hospital.
É um contratempo e uma dificuldade. Não nos vai mandar abaixo. Continuem...continuem!!! Portugal é muito mais importante, é este país que nos move🇵🇹🇵🇹🇵🇹 pic.twitter.com/cY9CLqFfao
— André Ventura (@AndreCVentura) May 15, 2025
O número de recenseados em território nacional para votar antecipadamente em mobilidade nestas eleições foi o maior de sempre, de acordo com Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
O secretário-geral do PS considerou hoje "uma loucura" a tradicional arruada do partido em Santa Catarina, no Porto, concluindo que isso mostra que o PS vai ganhar as eleições de domingo.
"É uma loucura. O PS vai ganhar estas eleições e o Porto está a demonstrar isso mesmo. Eu ja estive aqui várias vezes. Eu nunca vi isto", disse Pedro Nuno Santos aos jornalistas no início da arruada que encheu a Praça da Batalha, no Porto, no arranque.
Para o líder do PS, é "um sinal de grande entusiasmo".
"Os portugueses que não queriam estas eleições não vão premiar quem os atirou para elas e vamos ter uma mudança", antecipou.
Lusa
O presidente do Chega, André Ventura, já chegou de ambulância ao Hospital de São Bernardo, em Setúbal, e vai seguir o circuito de urgência “ao abrigo da via verde coronária”, segundo aquela unidade de saúde.
A ambulância que transportou o líder do Chega desde o Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, até Setúbal, chegou à principal unidade de saúde da cidade pelas 17h35, constatou a Lusa no local. A acompanhar a ambulância vinham os carros que têm transportado os seus seguranças pessoais durante a campanha para as eleições legislativas de domingo.
Fonte do gabinete de comunicação do Hospital de São Bernardo indicou que André Ventura “vai seguir o circuito de urgência estabelecido ao abrigo da via verde coronária”, que é acionada quando existem sintomas que levantem suspeitas de algum problema cardíaco.
Lusa
A equipa de cardiologia do Hospital de São Bernardo, Setúbal, ainda não sabe se André Ventura terá alta ainda esta quinta-feira.
"Está estável, assintomático e muito bem-disposto. Três, quatro horas seguramente vai ficar [no hospital]. Vamos ver a evolução", afirmou o diretor de cardiologia da unidade hospitalar, Filipe Seixo.
"O procedimento de diagnóstico ao coração correu bem. Vamos fazer observação e exames adicionais", disse o clínico, que não arrisca dizer se o líder do Chega poderá concluir a campanha eleitoral nesta sexta-feira: "o descanso é sempre bom, mas ainda não podemos adiantar nada".
O médico diz que se trata de "um diagnóstico difícil de consubstanciar" e que não foi detetado mais do que estava descrito pelo Hospital de Faro, hipertensão "e não só".
O presidente do PSD manifestou-se hoje confiante de que os portugueses lhe vão dar condições para continuar o trabalho do Governo, na arruada de Santa Catarina, no Porto, na qual andou às cavalitas e saltou a pedido da JSD.
“Creio que os portugueses e as portuguesas, tranquilamente, com serenidade de um povo que foi sempre muito inteligente e muito profundo na sua avaliação, vão dar as condições de que precisamos para dar as respostas em todas as áreas que as pessoas precisam”, afirmou Luís Montenegro, na tradicional arruada pela rua de Santa Catarina, no Porto, com início na Praça dos Poveiros e fim na Praça Dom João I.
Em breves declarações aos jornalistas quando se juntou à arruada, cerca de quinze minutos depois de arrancar, Montenegro disse sentir que os portugueses “vão decidir confiando no trabalho” do executivo PSD/CDS-PP que liderou no último ano e, sobretudo, “projetando o trabalho” que diz pretender fazer.
“Estou absolutamente grato a tantos milhares de pessoas que estão a vir ter connosco na rua e que são uma pequena parte daqueles que estarão connosco no domingo”, referiu.
Uma ação de campanha para as eleições legislativas de domingo em que Luís Montenegro esteve acompanhado pelos seus ministros Paulo Rangel, que é cabeça de lista da AD pelo Porto, por Miguel Pinto Luz, Joaquim Miranda Sarmento, António Leitão Amaro, e Pedro Duarte, candidato à câmara da segunda cidade do país.
Na primeira linha do desfile esteve também o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, natural do Porto, mas cabeça de lista da AD por Viana do Castelo, o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, que é “número um” pela AD no círculo de Braga, e o ex-presidente do PSD Luís Filipe Menezes.
Aguiar-Branco, à comunicação social, disse acreditar “na maioria maior” que tem sido pedida por Montenegro.
“Espero que assim seja”, afirmou.
Já Carla Montenegro mostrou-se ainda mais confiante: “Acredito numa vitória – e numa vitória esmagadora”, disse.
E questionada se está preparada para a vitória respondeu: “Preparadíssima. Só peço que deixem o Luís trabalhar”.
O presidente do PSD, tal como no ano passado, não começou a fazer o percurso na Praça dos Poveiros, no início, pelas 18:15. Juntou-se ao desfile já na rua de Santa Catarina, cerca de quinze minutos mais tarde, acompanhado pela sua mulher, Carla Montenegro. Pouco depois, foi logo levado em ombros pelos seus apoiantes.
Já quase no final da arruada, que durou cerca de meia hora, os apoiantes das juventudes partidárias pediram ao candidato “Salta Luís, salta Luís”, e o também primeiro-ministro acedeu e saltou.
O líder do CDS-PP, Nuno Melo, não acompanhou as iniciativas de campanha da tarde no Porto por ir hoje à noite a Lisboa participar no programa humorístico de Ricardo Araújo Pereira.
O percurso, de menos de um quilómetro que durou cerca de 30 minutos e desembocou no local do comício na praça Dom João I, ao ar livre.
Tal como aconteceu em Braga, a segurança foi reforçada e criado um cordão à volta das principais figuras que encabeçavam a arruada, tendo sido poucas as pessoas que conseguiram cumprimentar com um beijinho o líder do PSD.
A arruada da AD não se cruzou com a do PS, que começou uma hora mais cedo no mesmo local, mas quando os primeiros apoiantes de PSD e CDS-PP começavam a subir a Rua de Santa Catarina ainda se viam alguns balões vermelhos dos socialistas.
Lusa
O secretário-geral do PCP afirmou hoje, no final da descida do Chiado, que a CDU trouxe a vida para a campanha, assim como a denúncia das injustiças, apelando ao voto em nome do combate aos problemas e da melhoria das condições de vida.
Numa arruada que juntou milhares e em que participaram os antigos líderes do PCP Carlos Carvalhas e Jerónimo de Sousa, o atual secretário-geral mostrou-se confiante, quer em declarações aos jornalistas quer no discurso final, de um crescimento da CDU no dia 18, face à forma como decorreu a campanha.
“Trouxemos a vida para a campanha eleitoral e trouxemos o elemento fundamental, que é a denúncia da injustiça, das desigualdades e do seus responsáveis, porque a desigualdade e a injustiça não caem do céu. E é exatamente para quebrar com a injustiça, para quebra com a desigualdade que aqui estamos”, disse, quando discursava.
Paulo Raimundo voltou a reclamar para a CDU “o porto seguro”, “a força de coerência” e de “gente séria”, onde todos os votos contam.
“Votem pelas vossas vidas, votem contra os vossos problemas. Deem força à CDU que aí está a força das vossas vidas”, apelou Paulo Raimundo, pedindo um voto de protesto contra o atual estado de coisas.
No meio da arruada, aos jornalistas, o secretário-geral do PCP considerou que aquela descida do Chiado era “uma grande demonstração de força”, acreditando que a campanha foi “sempre a crescer”, apontando para aquela ação como prova disso mesmo.
“Acho que é notório esse crescimento, quer do ponto de vista da nossa própria mobilização, mas acho que essa nem é a questão fundamental. O que é fundamental é esse crescimento do apoio das pessoas que estão a acreditar e a confiar na CDU”, disse Raimundo, durante a última ação de campanha da CDU em Lisboa.
A tradicional descida do Chiado juntou milhares de militantes e simpatizantes.
O antigo secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, acompanhou a descida do Chiado, a que se juntou, quase no final do percurso, o antecessor de Paulo Raimundo, Jerónimo de Sousa.
No momento de se juntar à arruada, Jerónimo foi recebido com um forte abraço do atual líder comunista.
“Vamos a eles, vamos a eles, com força”, disse Raimundo a Jerónimo de Sousa.
O presidente do PSD afirmou hoje que a AD estará apta para governar “seja qual for a dimensão da vitória” que os eleitores lhe derem, e, se perder, não irá “governar à força ou na base de arranjinhos”.
“Se por um acaso não fosse essa a vontade [dos portuguese], nós também teríamos muito mais que fazer na vida, que nós não vivemos apenas para isto, apesar de gostarmos muito daquilo que estamos a fazer. Nós não queremos estar aqui à força, na base de nenhuma chantagem psicológica com as pessoas e arranjinhos entre partidos nas costas das pessoas”, afirmou Luís Montenegro falava no comício do Porto.
No penúltimo dia de campanha da AD, depois da tradicional arruada de Santa Catarina, voltou a defender, como fez no discurso ao almoço em Gondomar, que esta reta final não é para apelos “de grande ênfase ou desespero”.
“Eu agora só quero mesmo dizer às pessoas, as que decidiram e ainda não decidiram, que eu confio no seu critério: se o seu critério corresponder à confiança na nossa candidatura, estaremos aptos a governar qualquer que seja a dimensão da vitória que nos derem”, afirmou.
O líder da AD - Coligação PSD/CDS-PP admitiu até, que se perdesse, também compreenderia essa opção, reafirmando que só governará se vencer as eleições de domingo.
Montenegro admitiu que “o povo português pode as vezes ter alguns momentos de incompreensão ou hesitação”, que disse entender e até partilhar.
“Quem não tem, nós também somos povo, nós também temos as nossas falhas, mas a história democrática de Portugal mostra que o racional do povo esteve sempre certo, digo isto com humildade de quem já perdeu eleições. Quando perdi, percebi porque é q perdi e porque é que o povo teve outras opções, o povo decide sempre bem”, considerou.
O Chega anunciou que devido à "situação e às últimas informações médicas", André Ventura "não estará mais na campanha" e vai voltar a casa "logo que receba alta hospitalar".
Apesar do contratempo, "a agenda manter-se-á inalterada".
Rui Rocha pediu hoje aos eleitores que votem na Iniciativa Liberal para Portugal "ser a luz que ilumina a Europa".
"No país da AD e do PS, centenas de milhares de votos são perdidos em cada eleição legislativa, porque não servem para eleger deputados. No país da IL, há um círculo de compensação que faz com que todos se sintam representados, todos possam eleger deputados", disse o líder dos liberais, garantindo que "no país da IL, há mais casas, (...) os portugueses escolhem a solução dentro das disponíveis, privada, social ou pública, que mais lhe convém e que mais depressa resolve o seu problema de saúde. (...) No país da IL, não há surpresas: os impostos descem mesmo".
O porta-voz do Livre revelou esta quinta-feira, pela primeira vez na campanha eleitoral, que quer duplicar o grupo parlamentar para esvaziar a direita e, a seguir, a extrema-direita.
“O país não precisa de um Livre com um grupo parlamentar diminuído, o país precisa de um Livre que tenha um grupo parlamentar duplicado”, assumiu Rui Tavares durante um comício no Teatro Thalia, em Lisboa, no penúltimo dia da campanha eleitoral.
Segundo o dirigente do Livre, partido que tem quatro deputados no parlamento, o país não precisa de um Livre que esteja “lá mais para baixo no campeonato dos pequenos dos partidos políticos em Portugal”.
“O país já teve isso e quis ter um Livre maior, o país precisa de um Livre que seja partido charneira na política portuguesa, o país precisa de um Livre que seja o quarto partido político em Portugal”, referiu.
Num discurso de cerca de 40 minutos, e numa sala lotada onde se ouvia “presente, futuro e livre, livre, livre”, Rui Tavares, que tem criticado a IL na campanha, disse que “evidentemente” que o Livre tem o objetivo de ultrapassar a IL, alegando que o partido de Rui Rocha não pode levar a mal porque que entende o que é concorrência e competição.
“De Rui para Rui, mesmo quando estamos com uma décima de distância, não leves a mal porque nós precisamos de estar à vossa frente porque, a seguir, precisamos de ir esvaziar a extrema-direita em Portugal”, atirou.
O dirigente do Livre garantiu que, depois de ultrapassar a IL, a próxima tarefa é mesmo esvaziar a extrema-direita.
“Não acreditam que possamos acantonar e isolar a extrema-direita em Portugal? Vamos falar diretamente em quem pensa votar no Chega: Sabem mesmo quem estão a eleger? Sabiam na última vez que estavam a eleger um pilha malinhas, um prostituidor de menores ou uma acusada de crime informático?”, questionou.
Rui Tavares afirmou que, se na última vez os eleitores não sabiam quem estavam a eleger para a Assembleia da República, agora ainda sabem menos porque o Chega “sonegou informação” sobre os seus candidatos às pessoas e isso “não é bom sinal”.
Rui Tavares perguntou ainda a quem votou no Chega se está contente com a escolha que fez e, por isso, pediu para pensarem bem até domingo o que querem para o país.