Donald Trump e Vladimir Putin vão reencontrar-se a 15 de agosto no Alasca para falar sobre a situação na Ucrânia.
Donald Trump e Vladimir Putin vão reencontrar-se a 15 de agosto no Alasca para falar sobre a situação na Ucrânia.FOTO GOVERNO DA ALEMANHA/KUGLER

Paz na Ucrânia. União Europeia apresenta nova proposta aos EUA antes do encontro entre Trump e Putin no Alasca

A UE pretende um cessar-fogo antes de serem dados novos passos e defende que só pode haver troca de territórios "de forma recíproca".
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A União Europeia e a Ucrânia apresentaram uma nova proposta aos Estados Unidos para a reunião que o presidente Donald Trump tem marcada para 15 de agosto, no Alasca, com o seu homólogo russo Vladimir Putin.

A notícia é avançada pelo Wall Street Journal (WSJ), na sequência da reunião de sábado, 9 de agosto, entre a União Europeia (UE) e o Reino Unido, na qual o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky esteve presente, durante a qual foi rejeitado por completo o plano de Putin para a paz, que inclui a cedência de território ucraniano, tendo sido reforçada a ideia de que "o caminho para a paz não pode ser decidido sem a Ucrânia".

O WSJ cita fontes europeias que garantem estar a União Europeia apostada em traçar uma linha vermelha, juntamente com a Ucrânia, na qual definem que Kiev, bem como a UE, têm de participar nas negociações.

Esta posição vem ao encontro da sugestão de Tump convidar Zelensky para a reunião com Putin, no dia 15 de agosto no Alasca.

A contra proposta agora apresentada pela UE passa ainda por um cessar-fogo antes de serem dados novos passos e defende ainda que só pode haver troca de territórios se forem feitos "de forma recíproca".

"Não se pode iniciar um processo cedendo território durante um conflito", disse uma das fontes europeias ao WSJ, depois de Trump ter admitido "troca de territórios" entre Moscovo e Kiev.

Na declaração conjunta divulgada às primeiras horas da madrugada deste domingo, 10 de agosto, os líderes europeus assumiram a convicção de que "uma solução diplomática deve proteger os interesses vitais da Ucrânia e da Europa em matéria de segurança".

A declaração foi assinada pelo presidente francês Emmanuel Macron, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, o chanceler alemão Friedrich Merz, o primeiro-ministro polaco Donald Tusk, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen e o presidente finlandês Alexander Stubb.

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