Donald Trump, presidente dos EUA
Donald Trump, presidente dos EUAEPA / AL DRAGO / POOL

Trump diz que força internacional irá "muito em breve" para a Faixa de Gaza

Presidente dos EUA avisou os elementos do Hamas que, "se não fizerem o que disseram que fariam, se não se comportarem, então terão um problema realmente grande, como nunca tiveram antes".
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que uma força internacional vai ser enviada "muito em breve" para a Faixa de Gaza.

"Muito em breve. Vai acontecer muito em breve. E está a correr bem em Gaza", respondeu Donald Trump, na quinta-feira, 6 de novembro, à pergunta de um repórter sobre o anunciado envio de uma missão para o território palestiniano.

Na quarta-feira, os Estados Unidos disseram que têm o apoio do Conselho de Segurança da ONU para um projeto que irá enviar uma força internacional de estabilização para a Faixa de Gaza, por pelo menos dois anos.

"Temos vários países que se ofereceram para intervir se houver um problema com o [movimento islamita palestiniano] Hamas, por exemplo, ou qualquer outro problema", acrescentou Trump, durante uma conferência de imprensa à margem de uma reunião diplomática na Casa Branca com líderes da Ásia Central.

O presidente dos Estados Unidos assegurou que "o Hamas representa uma parte muito pequena do conflito, muito, muito pequena".

Ainda assim, Trump avisou o movimento que, "se não fizerem o que disseram que fariam, se não se comportarem, então terão um grande problema, um problema realmente grande, como nunca tiveram antes".

A Missão dos EUA junto das Nações Unidas confirmou a apresentação da proposta junto do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que marca o próximo passo no plano de Donald Trump para pôr fim a dois anos de guerra.

O anúncio surgiu depois do representante dos EUA junto da ONU, Mike Waltz, se ter reunido com os homólogos dos dez países atualmente eleitos para o Conselho de Segurança: Argélia, Dinamarca, Grécia, Guiana, Paquistão, Panamá, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovénia e Somália.

O Conselho de Segurança é composto ainda por cinco membros permanentes, com direito de veto: EUA, França, Rússia, Reino Unido e China.

Num comunicado, a Missão dos EUA junto das Nações Unidas assegurou que Washington "mais uma vez apresentará resultados" no organismo, em vez de se envolver em "negociações intermináveis".

Os EUA declararam ainda que "parceiros regionais importantes apoiam a resolução do Conselho de Segurança" sobre o enclave palestiniano, após uma reunião com representantes do Egito, Qatar, Arábia Saudita, Turquia e Emirados Árabes Unidos.

Na rede social X, Waltz descreveu a reunião como histórica e sublinhou o forte apoio dos países.

De acordo com dois responsáveis norte-americanos, citados pela agência de notícias Associated Press, o projeto de resolução pede que a força assegure "o processo de desmilitarização da Faixa de Gaza" e "o desarmamento permanente de armas de grupos armados não estatais".

Uma grande questão no plano de Trump, de 20 etapas, para um cessar-fogo e reconstrução do território é a forma de desarmar o Hamas, que ainda não aceitou totalmente essa medida.

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