Rússia reivindica controlo total de Lugansk, no leste da Ucrânia
EPA/SERVIÇO DE IMPRENSA DO MINISTÉRIO DA DEFESA RUSSO

Rússia reivindica controlo total de Lugansk, no leste da Ucrânia

A confirmar-se, Lugansk é a primeira região ucraniana a ficar totalmente sob o controlo das forças russas desde que Moscovo anexou a península da Crimeia em 2014.
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"O território da República Popular de Lugansk está totalmente libertado - a 100%". Quem o diz é Leonid Pasechnik, oficial russo nomeado por Moscovo como chefe da região à televisão estatal russa, segundo avança esta terça-feira, 1 de julho, a Reuters.

A confirmar-se, Lugansk, que tem uma área de 26,700 km2, será a primeira região ucraniana a ficar totalmente sob o controlo das forças de Moscovo desde que a Rússia anexou a península da Crimeia em 2014.

Mais de três anos depois desde o início da invasão russa, a reivindicação de controlo total de Lugansk não foi, ainda, confirmada pelo governo russo nem pelas autoridades ucranianas.

Kiev tem defendido, porém, que as tentativas de Moscovo em controlar Lugansk e outras regiões reconhecidas internacionalmente como fazendo parte da Ucrânia são infundadas e ilegais.

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EUA pedem "cessar-fogo imediato" e o regresso às conversações

A informação de que a Rússia controla totalmente Lugansk - uma das quatro regiões que Moscovo anexou ilegalmente em 2022 - foi divulgada horas depois de o enviado do presidente dos EUA para a Ucrânia pedir um cessar-fogo imediato e o regresso às negociações.

Numa publicação na rede social X, Keith Kellogg considerou que as alegações do Kremlin "de que os EUA e a Ucrânia estão a empatar as conversações de paz não têm fundamento". "O presidente [Donald Trump] tem sido coerente e inflexível quanto à realização de progressos para pôr termo à guerra", defendeu.

"Apelamos a um cessar-fogo imediato e à realização de conversações trilaterais para pôr termo à guerra. A Rússia não pode continuar a empatar o tempo enquanto bombardeia alvos civis na Ucrânia", defendeu Kellogg.

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