A Rússia anunciou este sábado, 5 de julho, que abateu mais de 90 drones lançados pela Ucrânia contra o território russo. Quatro tinham como destino Moscovo, informou o presidente da câmara da capital russa.O autarca Sergei Sobyanin, citado pela Reuters, informou que os serviços de emergência foram destacados para os locais onde os drones foram atingidos, mas não detalhou se havia feridos ou danos a registar.Certo é que o ataque ucraniano levou um dos principais aeroportos da região de Moscovo, Sheremetyevo, a suspender temporariamente vários voos. A autoridade de aviação russa Rosaviatsia referiu-se a "restrições" no espaço aéreo da capital.De acordo o jornal Kyiv Independent, os atrasos e cancelamentos de voos duraram horas devido à ameaça de drones ucranianos. A mesma publicação refere que o governador da região da capital russa, Alexander Drozdenko, afirmou que dois drones foram abatidos a sul de São Petersburgo, o que também levou à suspensão temporária das operações no aeroporto internacional de Pulkovo.O ministério da Defesa russo fez saber que, no total, abateu 94 drones, lançados por Kiev, durante a última noite. .Zelensky anuncia "acordo com uma empresa americana para a produção de drones" .O presidente ucraniano anunciou, entretanto, que se chegou a um "acordo com uma empresa americana para a produção de drones". "Estamos a aumentar a produção conjunta de armas com os nossos parceiros: armas de longo alcance para reduzir a apetência da Rússia para matar, e drones interceptores para proteger o nosso povo", informou Vlolodymyr Zelensky na sua página no Facebook.O chefe de Estado ucraniano disse ainda que "foi celebrado outro acordo com a Dinamarca sobre a primeira coprodução de armas para a Ucrânia no estrangeiro". Na mensagem divulgada nas redes sociais, Zelensky agradeceu a todos os que apoiam o povo ucraniano e "o complexo militar-industrial da Ucrânia"..Após telefonema entre Trump e Putin, Rússia lança mais de 500 drones. Zelensky fala em ataque "cínico".Putin fala com Trump sobre a Ucrânia e garante que não vai ceder nos seus objetivos