O primeiro voo Moscovo-Pyongyang, operado pela companhia russa Nordwind Airlines, levantou voo no domingo, segundo o site do aeroporto de Sheremetyevo, e aterrou na capital norte-coreana cerca de oito horas mais tarde. As viagens diretas entre a capital russa e a Coreia do Norte começaram esta semana, num contexto de reforço das relações entre os dois países e para suprir a diminuição das opções para os turistas russos que viajam para o estrangeiro.Inicialmente, a rota irá ter apenas um voo uma vez por mês, de acordo o Ministério dos Transportes russo. A Nordwind Airlines – transportadora habitual de turistas russos para destinos de férias na Europa antes de a União Europeia proibir os voos russos – disponibiliza bilhetes a 45.000 rublos (cerca de 570 dólares).“Este é um acontecimento histórico, que reforça os laços entre as nossas nações”, disse à AFP, no aeroporto, Oleg, um funcionário da Nordwind que estava a gerir o voo e que não quis dar o nome completo. Oleg também não quis dizer quantos passageiros estavam a bordo.Rússia e Coreia do Norte têm estreitado laços militares nos últimos anos, com Pyongyang a fornecer tropas e armas para as operações militares da Rússia na Ucrânia. No ano passado, assinaram um pacto de defesa mútua aquando da visita do presidente Vladimir Putin à Coreia do Norte.Esta nova ligação aérea surge num momento em que a Coreia do Norte está a impulsionar o seu próprio projeto turístico, à medida que vai abrandando as restrições aos visitantes estrangeiros introduzidas durante a pandemia de covid-19. O turismo regular continua a ser proibido, embora os turistas russos tenham sido autorizados a visitar certas partes do país em excursões e corredores estrangeiros tenham participado numa maratona em Pyongyang em abril.Em junho, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, lançou uma nova estância balnear situada na costa leste do país, que as autoridades esperam venha a atrair 20.000 visitantes por ano..“Não sabia contra quem ia lutar”, diz soldado norte-coreano capturado por Kiev.Ucrânia sanciona três empresas chinesas após acusações de apoio de Pequim à Rússia