Volodymyr Zelensky divulgou esta segunda-feira um vídeo de cinco minutos e meio que mostra parte do interrogatório feito a um dos dois soldados da Coreia do Norte capturados pelas forças ucranianas no início de janeiro na zona russa de Kursk. “A comunicação entre os soldados norte-coreanos capturados e os investigadores do SSU [Serviço de Segurança da Ucrânia] continua. Dados de inteligência sobre o movimento dessas tropas para o território russo, o seu treino e o total isolamento de informações foram confirmados pelos prisioneiros. Todos os factos sobre o envolvimento da Coreia do Norte nesta guerra serão estabelecidos”, escreveu o presidente ucraniano no X. No excerto do interrogatório agora divulgado, o soldado da Coreia do Norte conta que chegou à Rússia num cargueiro na companhia de outros cerca de 100 militares enviados por Pyongyang , e que, ao contrário do que aconteceu com outros, ele não recebeu qualquer tipo de formação com equipamento militar russo. “Em primeiro lugar, como já disse, antes de vir para a Rússia eu não sabia que iria lutar aqui na Rússia e não sabia contra quem íamos lutar”, afirmou o norte-coreano. Questionado sobre a dimensão das perdas nas unidades norte-coreanas nos combates contra as forças ucranianas, o prisioneiro de guerra respondeu: “Houve muitas baixas quando eu estava lá sozinho, começando pela batalha de 3 de janeiro. No geral, é difícil responder sobre números tão grandes.”Na semana passada, o presidente do Comité Militar da NATO, almirante Rob Bauer, indicou que um terço dos cerca de 11 mil soldados norte-coreanos que combatem ao lado da Rússia estão mortos ou feridos. Bauer referiu ainda que os norte-coreanos “não são necessariamente usados como escudo”, mas também não são utilizados de forma muito favorável no campo de batalha, pelo que “muitos deles morrerão”.Através do vídeo divulgado esta segunda-feira ficou também a saber-se que tinha 17 anos quando foi recrutado para o Exército da Coreia do Norte - “entrei para o Exército depois de terminar a escola, entrei para a Divisão de Reconhecimento e lá permaneci durante todo o meu serviço” -, algo que é normal, e que a mãe não sabe onde se encontra.
Volodymyr Zelensky divulgou esta segunda-feira um vídeo de cinco minutos e meio que mostra parte do interrogatório feito a um dos dois soldados da Coreia do Norte capturados pelas forças ucranianas no início de janeiro na zona russa de Kursk. “A comunicação entre os soldados norte-coreanos capturados e os investigadores do SSU [Serviço de Segurança da Ucrânia] continua. Dados de inteligência sobre o movimento dessas tropas para o território russo, o seu treino e o total isolamento de informações foram confirmados pelos prisioneiros. Todos os factos sobre o envolvimento da Coreia do Norte nesta guerra serão estabelecidos”, escreveu o presidente ucraniano no X. No excerto do interrogatório agora divulgado, o soldado da Coreia do Norte conta que chegou à Rússia num cargueiro na companhia de outros cerca de 100 militares enviados por Pyongyang , e que, ao contrário do que aconteceu com outros, ele não recebeu qualquer tipo de formação com equipamento militar russo. “Em primeiro lugar, como já disse, antes de vir para a Rússia eu não sabia que iria lutar aqui na Rússia e não sabia contra quem íamos lutar”, afirmou o norte-coreano. Questionado sobre a dimensão das perdas nas unidades norte-coreanas nos combates contra as forças ucranianas, o prisioneiro de guerra respondeu: “Houve muitas baixas quando eu estava lá sozinho, começando pela batalha de 3 de janeiro. No geral, é difícil responder sobre números tão grandes.”Na semana passada, o presidente do Comité Militar da NATO, almirante Rob Bauer, indicou que um terço dos cerca de 11 mil soldados norte-coreanos que combatem ao lado da Rússia estão mortos ou feridos. Bauer referiu ainda que os norte-coreanos “não são necessariamente usados como escudo”, mas também não são utilizados de forma muito favorável no campo de batalha, pelo que “muitos deles morrerão”.Através do vídeo divulgado esta segunda-feira ficou também a saber-se que tinha 17 anos quando foi recrutado para o Exército da Coreia do Norte - “entrei para o Exército depois de terminar a escola, entrei para a Divisão de Reconhecimento e lá permaneci durante todo o meu serviço” -, algo que é normal, e que a mãe não sabe onde se encontra.