"Brutalmente selvagem". Foi assim que Volodymyr Zelensky descreveu nesta terça-feira, 9 de setembro, o ataque russo que atingiu uma povoação na região de Donetsk, que, segundo o presidente ucraniano, matou "mais de 20" pessoas, segundo dados preliminares. "Não há palavras", disse. "Um ataque aéreo russo brutalmente selvagem sobre a povoação rural de Yarova, na região de Donetsk. Diretamente sobre pessoas. Civis comuns. No exato momento em que as pensões estavam a ser pagas", referiu Zelensky numa mensagem divulgada nas redes sociais, em que expressa "condolências a todas as famílias e entes queridos das vítimas". .Segundo o presidente ucraniano, "tais ataques russos não podem ficar sem uma resposta adequada do mundo". "Os russos continuam a destruir vidas enquanto evitam novas sanções severas (...). O mundo não pode permanecer em silêncio". "O mundo não pode permanecer inerte. É necessária uma resposta dos Estados Unidos. É necessária uma resposta da Europa. É necessária uma resposta do G20. São necessárias ações fortes para fazer com que a Rússia pare de causar mortes", apelou Zelensky, que partilhou um vídeo, no qual é possível ver corpos no chão, junto a uma carrinha, que seria usada para fazer distribuição das pensões. A povoação de Yarova situa-se a menos de dez quilómetros da linha da frente com a Rússia, segundo refere a Lusa.Vadym Filashki, o governador regional, afirmou na plataforma Telegram que "pelo menos 21 pessoas morreram e outras tantas ficaram feridas" neste ataque aéreo."Os russos atacaram pessoas durante a emissão de pensões. Isto não é uma ação militar - é puro terrorismo", afirmou o governador.. Para o comissário de direitos humanos da Ucrânia, Dmytro Lubinets, citado pela Reuters, o ataque foi "mais uma confirmação do terror sistémico contra a população civil da Ucrânia"..Zelensky rejeita encontrar-se com Putin em Moscovo e propõe Kiev.“A imprevisibilidade advém mais de Donald Trump do que de Putin e Xi”.Montenegro diz a Xi Jinping que conta com “relação próxima” da China com Rússia para alcançar a paz na Ucrânia