Um grupo de 26 ativistas italianos, detidos por Israel na flotilha huminatária rumo à Gaza, deixará o território israelita este sábado, 04 de outubro. A informação é do ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Antonio Tajani.Os cidadãos assinaram um termo de expulsão voluntária e, segundo o ministro italiano, já foram transferidos para base aérea de Ramon e partirão do aeroporto de Eilat. O voo será da Turkish Airlines.Ainda segundo Tajani, outros 15 italianos decidiram aguardar pela expulsão judicial, com prazo de ocorrer na próxima semana. "Os outros 15 italianos não assinaram o termo de liberação voluntária e terão que aguardar a expulsão judicial, que ocorrerá na próxima semana", detalhou o ministro.O chefe da diplomacia italiana ainda pontuou que pediu a Telavive que respeite os detidos. "Mais uma vez, dei instruções à Embaixada de Itália em Telavive para garantir que os compatriotas restantes sejam tratados com respeito aos seus direitos", escreveu..De acordo com vários grupos de ajuda huminatária, Israel deteve cerca de 450 pessoas que integravam esta flotilha, entre eles, a deputada Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda e outras três pessoas portuguesas.Nesta sexta-feira, 03 de outubro, Joana Mortágua, irmã de Mariana Mortágua, denunciou que os detidos estavam "numa cela com 12 [pessoas]" e "sem comida nem água há 48 horas". A publicação foi realizada nas redes sociais.O DN tentou confirmar estas queixas junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), que explicou que "o relato que foi feito dá nota de que estiveram bastante tempo sem água quando estavam no porto". "No centro de detenção já havia água mas não parecia capaz de se beber (embora dissessem que era potável). Relataram isto e a embaixadora protestou logo na altura junto do responsável da área de detenção. O ministério fez o mesmo junto do Embaixador de Israel em Lisboa".De acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), os portugueses aceitaram a deportação imediata. No entanto, ainda não há um prazo para que deixem Israel..Flotilha. Ativista detida por Israel foi terrorista da ETA e parceira de um dos etarras da "casa de Óbidos".Portugueses da flotilha estão bem de saúde, mas embaixadora fez protesto. PM admite atraso na deportação