Menos de 300 clientes da E-REDES continuavam sem energia elétrica às 19:50 devido ao mau tempo, informou hoje a empresa, para quem a situação ficou normalizada.“A situação decorrente da depressão Cláudia está normalizada, há menos de 300 clientes afetados”, indicou a E-REDES num comunicado..Portugal continental registou, até às 17:00 de hoje, 1.874 ocorrências devido ao mau tempo, que resultaram em duas mortes, um ferido ligeiro e quatro pessoas desalojadas, informou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).Em comunicado, a ANEPC refere que o balanço diz respeito às ocorrências entre as 14:00 de quarta-feira e as 17:00 de hoje, sendo as sub-regiões mais afetadas a Península de Setúbal, com 498 ocorrências, a Grande Lisboa, com 184, e a Lezíria do Tejo, com 151.Entre as principais tipologias de ocorrências destacam-se 1.111 inundações, 311 quedas de árvores, 190 limpezas de vias, 130 quedas de estruturas e 121 movimentos de massa.Em termos de vítimas, a ANEPC deu conta de duas mortes em Fernão Ferro, no Seixal, distrito de Setúbal, devido à inundação de uma habitação, e um ferido ligeiro, na sequência de uma queda de árvore no concelho de Serpa, distrito de Beja.Ainda na sequência do mau tempo, três pessoas ficaram desalojadas no concelho Abrantes (distrito de Santarém) e uma em Pombal (distrito de Leiria).Na resposta a estas ocorrências estiveram empenhados 5.721 operacionais, apoiados por 2.192 veículos.A ANEPC explica ainda que os efeitos do mau tempo podem ser minimizados através da adoção de comportamentos preventivos, recomendando, entre outras medidas, a limpeza de sistemas de drenagem, a fixação de estruturas soltas, precaução em zonas arborizadas e ribeirinhas e atenção redobrada na condução.Entretanto, numa nota enviada à agência Lusa fonte da E-Redes referiu que, pelas 18:30, cerca de 4,5 mil clientes se encontravam sem energia elétrica, sendo os distritos mais afetados o de Viseu, Guarda, Castelo Branco e Faro..Os distritos de Lisboa, Setúbal, Beja e Faro voltaram a ser colocados sob aviso laranja pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), por "precipitação persistente, e por vezes forte e acompanhada de trovoada".O aviso é válido até às 18h em Beja e Faro e até às 19h em Lisboa, Setúbal.Além da chuva, o distrito de Faro está sob aviso laranja até às 18h devido a agitação marítima, sendo esperadas "ondas de sudoeste com 4 a 5,5 metros, em especial no barlavento"..O mau tempo causou uma inundação no relvado do Estádio António Coimbra da Mota, casa do Estoril Praia.Entretanto, a situação já foi normalizada. .Faro foi o concelho do Algarve onde se registaram mais ocorrências devido ao mau tempo, apesar de a chuva e o vento forte terem também causado inundações e quedas de árvores noutros municípios, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.“As principais ocorrências decorrem da situação de precipitação intensa que afeta o Algarve e o registo que temos foi, na maior parte, de inundações, quedas de árvores e algumas estruturas móveis, mas essencialmente inundações no meio urbano, e Faro foi o município mais afetado”, afirmou à Lusa a mesma fonte.Segundo a fonte do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, embora tenha sido “uma situação transversal a vários municípios, Faro foi aquele que teve registo de mais ocorrências”, sublinhou, acrescentando que não há feridos a registar devido ao mau tempo.Questionada sobre o número de ocorrências registadas no distrito de Faro, a mesma fonte respondeu que o mau tempo já causou 92 solicitações de apoio por parte da população, no decorrer das últimas 24 horas.“Elevámos o estado de prontidão ontem [quarta-feira] às 14:00 e, desde aí, temos o registo de 92 ocorrências, mas o registo [de ocorrências] começou a ter um maior destaque hoje de manhã, a partir das 11:00”, esclareceu.A mesma fonte precisou que a estação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) no Aeroporto Internacional Gago Coutinho, em Faro, “teve um registo de cerca de 50 milímetros de precipitação” num espaço de duas horas.“Foi a partir deste momento que começámos a registar o maior número de ocorrências, a partir das 11:00 e até às 13:00. Foram nessas duas horas em que se registou uma maior precipitação que houve mais ocorrências”, constatou.O Algarve esteve sob aviso vermelho por precipitação até às 15:00, mas o dispositivo da Proteção Civil vai continuar em prontidão para responder a outras ocorrências causadas pelo vento forte e pela chuva que estão a atingir o distrito de Faro.“Se bem que o IPMA [Instituto Português do Mar e da Atmosfera] desagravou o aviso para a precipitação, mantém-se ainda uma situação muito instável e esperamos que se mantenham as condições, embora com uma menor intensidade”, acrescentou.A fonte disse também, cerca das 15:45, que ainda havia “ocorrências em resolução”, mas sublinhou que “todas estão a ser resolvidas ao nível municipal”.“Faro tem um posto de comando que está instalado e a fazer a gestão das ocorrências. No comando regional mobilizámos meios de outros corpos de bombeiros, mas tudo está a ser resolvido no nível municipal”, precisou.Lusa.A Linha da Beira Baixa entre Covilhã e Tortosendo está cortada devido ao descarrilamento de um comboio regional, que tinha apenas a tripulação a bordo e tinha como destino Castelo Branco. Em comunicado, a Infraestruturas de Portugal revela que o acidente aconteceu "após o comboio embater numa barreira devido a um aluimento de terras", acrescentando que não há previsão de quando será possível retomar a circulação. A mesma linha está ainda interrompida entre Abrantes e Alferrarede devido à queda de um poste de sinalização.Em ambos os casos não há registo de feridos..Cerca de sete mil clientes da E-REDES continuavam sem energia elétrica cerca das 15h00 devido ao mau tempo, sendo os distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal os mais afetados, informou a empresa.De acordo com uma nota da E-REDES, a situação nos distritos de Santarém e Setúbal está "em franca recuperação".Às 12h30, ainda eram cerca de 13 mil os clientes sem energia elétrica, depois de, cerca das 08h00, esse número ter chegado aos 20 mil.Portugal continental registou, até às 13h00 de hoje, 1.292 ocorrências devido ao mau tempo, que resultaram em duas mortes, um ferido ligeiro e nove pessoas desalojadas, informou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).O ponto de situação foi feito pelo comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, aos jornalistas, na sede da ANEPC, em Carnaxide, Oeiras, distrito de Lisboa, pelas 13h00, que apontou as inundações, as quedas de estruturas, as quedas de árvores e limpezas de via, como as ocorrências em maior número, tendo sido também efetuados três salvamentos terrestres e cinco aquáticos.Em termos de vítimas, o responsável apontou para duas mortes em Fernão Ferro, no Seixal, distrito de Setúbal, devido à inundação de uma habitação, e para um ferido ligeiro, na sequência de uma queda de árvore no concelho de Serpa, distrito de Beja.Quanto ao número de desalojados, Mário Silvestre referiu que houve cinco na Região do Médio Tejo, no concelho de Abrantes, e quatro na Lezíria do Tejo, na localidade de Glória do Ribatejo, concelho de Salvaterra de Magos, ambos os casos no distrito de Santarém.O comandante do ANEPC deu conta ainda de um “fenómeno extremo de vento” no concelho de Nisa (distrito de Portalegre), que terá provocado danos em 10 habitações e na rede elétrica.Foram, igualmente, registados estragos no concelho de Silves (distrito de Faro) e no Fundão (distrito de Castelo Branco), com telhados e estruturas afetadas.A depressão Cláudia afeta desde quarta-feira Portugal continental e o arquipélago da Madeira com chuva, vento e agitação marítima fortes, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).Para os distritos de Santarém, Setúbal (até às 10h00) e Faro (até às 15h00), o IPMA chegou a emitir um aviso vermelho, o mais grave, de chuva por vezes forte e persistente.Desde às 15h00, os distritos de Beja e Faro encontram-se sob aviso laranja, enquanto o resto do continente está sob aviso amarelo.Lusa.As autoridades registaram em Leiria várias inundações e quedas de árvores, que condicionaram a circulação em algumas estradas do concelho, disse o vereador da Proteção Civil, Luís Lopes, à agência Lusa.Entre as 00h00 e as 10h00, registaram-se 32 ocorrências no município, das quais inundações em habitações e indústrias, quedas de árvore e movimentação de massas. Entre as ocorrências, de destacar a de uma fábrica em Regueira de Pontes, que teve entrada de água a 30 centímetros de altura."Também no Centro Social e Paroquial de Regueira de Pontes, uma sala que dá para o centro de dia, ficou inutilizada, mas tudo o resto está a funcionar com normalidade", informou ainda o vereador nas declarações à agência de notícias, que dá ainda conta de que, devido a um aluimento de terras, está suspensa a circulação ferroviária na linha do Oeste, entre a Estação e a Ortigosa. .O agravamento das condições meteorológicas registado nas últimas horas obrigou ao fecho de três estradas no concelho de Mafra, distrito de Lisboa, informou hoje o Serviço Municipal de Proteção Civil.Em comunicado, o Serviço Municipal de Proteção Civil informou que se encontram cortadas a estrada da Senhora do Ó para Carvoeira; a estrada de São Julião para Assafora (no concelho de Sintra) e a estrada da Senhora do Ó para Fonte Boa da Brincosa.As vias foram interditadas “em virtude do agravamento das condições meteorológicas verificadas nas últimas horas, com especial enfoque na chuva intensa”, refere o comunicado.Lusa.No balanço das ocorrências devido ao mau tempo, a Proteção Civil informou que em Nisa, no Alentejo, um "evento extremo de vento que danificou 10 habitações e fez cair postes da rede elétrica e algumas árvores.No Algarve, em Silves, "a cobertura de uma habitação e de um armazém foram afetadas", disse ainda a Proteção Civil. Também se registaram vários danos em habitações nas Beiras e Serra da Estrela, no Fundão, devido ao fenómeno de vento forte"No total temos oito civis assistidos e quatro transportados", disse a Proteção Civil no balanço feito esta manhã. .A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) indicou que os efeitos da depressão Cláudia deverão fazer-se sentir até domingo, segundo informação do IPMA. No balanço feito esta manhã na sede da ANEPC, a Proteção Civil referiu que o estado de prontidão está no nível 2 desde quarta-feira (12), às 14h00, e foram registadas, até ao momento, 1292 ocorrências, sendo que nas últimas quatro horas, registaram-se 784 ocorrências, tendo sido mobilizados 3653 operacionais. Quedas de árvores, movimentos de massas, quedas de estruturas, limpezas de vias, três salvamentos terrestres e cinco salvamentos aquáticos entre as ocorrências, refere a Proteção Civil, que lamenta duas vítimas mortais, na península de Setúbal, devido a uma inundação numa habitação. No Médio Tejo, cinco pessoas foram deslocadas, e na Lezíria do Tejo foram quatro as pessoas deslocadas. No Alto Alentejo, em Serpa, registou-se um ferido devido à queda de uma árvore. .Marcelo Rebelo de Sousa reagiu à morte de dois idosos em Fernão Ferro, em sequência de uma inundação em casa provocada pelo mau tempo. "O Presidente da República manifesta a sua solidariedade aos familiares das duas vítimas da tempestade desta noite no Seixal e não pode deixar de sublinhar que a tragédia natural depara infelizmente tantas vezes com a precaridade da vida e da habitação de setores mais idosos ou mais pobres da população", diz uma nota publicada no site da presidência..O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou o distrito de Faro, todo o Algarve, em alerta vermelho até às 15h00 devido à previsão de precipitação persistente por vezes forte. Localmente poderão haver acumulados da ordem dos 40 mm/h, prevê o IPMA..O Comando Sub-Regional do Médio Tejo registou entre as 00:00 e as 11:00 de hoje 64 ocorrências relacionadas com a depressão Cláudia, com a chuva intensa a provocar dezenas de inundações e dois desalojados no concelho de Abrantes.Em declarações à Lusa, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Médio Tejo, David Lobato, explicou que Abrantes, no distrito de Santarém, foi o município mais afetado, com 26 ocorrências, seguido de Ourém, com 10.“Desde as 00:00, temos 64 ocorrências, com muitas inundações, desobstruções e quedas de árvores. O mais significativo continua a ser Abrantes, onde se registaram dois desalojados e três deslocados devido à entrada de água nas habitações”, declarou.Segundo o responsável, as pessoas afetadas foram realojadas em casa de familiares, até ser possível regressarem às suas habitações.“Temos 10 quedas de árvores, dois desabamentos de estruturas edificadas, cinco limpezas de via, uma operação de resgate aquático e 31 inundações”, detalhou, sublinhando que não há vias cortadas, mas várias zonas com lençóis de água e ribeiras transbordadas, especialmente em Alferrarede, no concelho de Abrantes.O presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, confirmou à Lusa a existência de “muitas situações críticas e de inundação de habitações”, sobretudo devido ao transbordo de linhas de água em Rio de Moinhos, Tramagal, Alferrarede, Chainça e Rossio.“Há pessoas desalojadas, situações que nos preocupam. Estamos a fazer o realojamento através de familiares sempre que possível e, quando não é, recorremos aos nossos meios municipais de resposta”, explicou.O autarca adiantou que não há feridos a registar, mas destacou que há “pessoas em situação de fragilidade e com bens danificados”, sendo “crítico gerir este volume de ocorrências” registadas devido à forte pluviosidade.A Avenida António Farinha Pereira, uma das principais entradas da cidade, continua a ser um ponto crítico quando ocorrem chuvas intensas, acrescentou, referindo que o município está a trabalhar em conjunto com as Infraestruturas de Portugal “para encontrar soluções para estes locais problemáticos que se repetem há vários anos”.Ainda de acordo com David Lobato, caíram cerca de 60 milímetros de chuva nas últimas 24 horas na região, valor equivalente à média mensal.“Foi muita água em pouco tempo. Os terrenos estão saturados e, com a chuva prevista até domingo, o risco de novas inundações é elevado”, alertou.O comandante adiantou também que o aviso meteorológico passou de vermelho (o mais grave) a laranja, mas insistiu na importância de comportamentos preventivos.“Evitar atravessar vias inundadas, manter caleiras e sumidouros limpos e adotar comportamentos de segurança. Todos nós somos Proteção Civil e só juntos conseguimos responder a estas situações”, apelou.DN/Lusa."Foi com uma profunda tristeza que recebi a notícia do falecimento de um casal de idosos em Fernão Ferro, Seixal, fruto da tempestade Cláudia", começou por declarar o primeiro-ministro, Luís Montenegro. Os idosos, ambos com 88 anos, morreram na sequência de uma inundação na residência onde habitavam.Na mensagem partilhada na rede social X, o chefe do Governo afirma que "não há palavras que consolem a angústia do momento". "Sentidas condolências, em meu nome e do Governo de Portugal, aos familiares e amigos", lê-se na nota..Parte do campo do Botafogo Futebol Clube, Cabanas, na Quinta do Anjo, em Palmela, distrito de Setúbal, cedeu na sequência do mau tempo que tem assolado várias regiões do país. "Acordámos esta manhã e o nosso campo, símbolo da nossa terra, cedeu. A tempestade que ocorreu esta noite veio e deixou estragos pelo caminho", informou o clube, que atua na segunda divisão da Associação de Futebol de Setúbal. "Já estamos a fazer os possíveis para resolver a situação, junto das autoridades competentes", informou o emblema, numa nota divulgada nas redes sociais.Além dos estragos no campo do Botafogo Futebol Clube, a Associação de Futebol de Setúbal mostrou fotos do "cenário devastador" também verificado no Campo AH Matos, bem como o "'mar' que invadiu o Campo do Juncal, do UFC Moitense"..A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou até às 11:00 de hoje dois mortos, cinco pessoas deslocadas de duas habitações inundadas e 918 ocorrências, enquanto 13 mil clientes continuavam sem energia elétrica.Em declarações à Lusa, José Costa, da ANEPC, afirmou que duas pessoas morreram em Fernão Ferro, no Seixal, distrito de Setúbal, devido à inundação de uma habitação, e que cinco pessoas foram deslocadas de duas habitações inundadas em Alferrarede, Abrantes.No total, até às 11:00, foram registadas em Portugal 918 ocorrências, das quais 594 foram inundações e 140 foram quedas de árvore, acrescentou.A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a mais afetada pela depressão Cláudia, com 540 ocorrências.Na região Centro foram contabilizadas 263 ocorrências.No Norte registaram-se 66 ocorrências, no Alentejo 19 e no Algarve 31, de acordo com a ANEPC.Pelas 10:30, a E-REDES contabilizava 13 mil clientes afetados pela falha de energia elétrica, sobretudo nos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal, segundo fonte oficial da empresa.DN/LUSA.Prevenção de cheias “está ser a bem executada”, mas é preciso “fazer mais”.Segundo a última atualização da CP, na Linha do Oeste, a circulação está suspensa desde as 11h30, entre Leiria e Louriçal "devido a problemas na via causadas pelo mau tempo", mais precisamente devido a um aluimento de terras. A circulação ferroviária na linha do Norte, entre Riachos (Torres Novas) e Entroncamento, esteve suspensa desde as 10:00 devido a problemas na sinalização provocados pelo mau tempo, o que está a gerar atrasos significativos.A avaria na sinalização já tinha interrompido a circulação entre Entroncamento e Santarém entre as 02:00 e as 10:00, mas depois foi retomada, com os comboios a circularem a uma velocidade mais reduzida (marcha à vista), segundo a Infraestruturas de Portugal. .A Câmara Municipal da Moita, no distrito de Setúbal, decidiu encerrar escolas por causa do mau tempo que se faz sentir. "Devido a esta situação meteorológica extrema e, por motivos de segurança, estarão encerradas no período da manhã as seguintes escolas: D. João I, Básica nº 5, na Baixa da Banheira, Básica e Secundária de Alhos Vedros, D. Pedro II, Secundária da Moita, Básica do Rosário e Brejos da Moita", informou a câmara, em comunicado, divulgado nas redes sociais. A autarquia também informou que, "devido às condições meteorológicas adversas, a piscina municipal da Moita não tem condições para sua abertura pelo que estará encerrada durante o dia de hoje"..Um casal de idosos morreu na sequência de uma inundação em casa, em Fernão Ferro, segundo avançou o Correio da Manhã e confirmou o DN junto do Comando Territorial de Setúbal da GNR.Ambas as vítimas tinham 88 anos.Devido à chuva forte, ocorreu uma subida do nível da água, que acabou por "inundar a residência e impossibilitou a sua fuga", indicou fonte da GNR.O militares da GNR entraram na casa com a ajuda dos bombeiros e encontraram os dois idosos já cadáveres. Procedeu-se a manobras de suporte básico de vida, "mas não foi possível reverter a situação", disse ao DN a mesma fonte. .O mau tempo que se faz sentir provocou um abatimento de via que está a condicionar a circulação ferroviária entre o Pinhal Novo e Poceirão, na Linha do Alentejo.A circulação chegou a estar suspensa por cerca de 20 minutos, até às 09:30, altura em que os comboios voltaram a circular neste troço, nos dois sentidos, mas apenas numa das vias..A circulação ferroviária foi retomada pelas 10:00 entre o Entroncamento e Santarém, na Linha do Norte, mas os comboios circulam a uma velocidade mais reduzida, informaram a Infraestruturas de Portugal e a CP.Segundo a Infraestruturas de Portugal, depois de estarem parados desde as 07:00, entre Entroncamento e Santarém, devido a uma avaria no sistema de sinalização, os comboios retomaram a marcha pelas 10:00, embora com uma velocidade reduzida, por precaução (marcha à vista).A suspensão na circulação provocou "atrasos significativos", segundo a CP, que apela à compreensão dos utilizadores..A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 00:00 e as 08:00 de hoje 415 ocorrências, a maioria das quais relacionadas com inundações e registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo.Em declarações à Lusa, José Costa, da ANEPC, explicou que foram registadas 307 inundações e 48 quedas de árvores, relacionadas com a precipitação e o vento, devido à depressão Cláudia, que afeta desde quarta-feira Portugal continental e o arquipélago da Madeira com chuva, vento e agitação marítima fortes, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).O comandante observou que “a região mais afetada foi Lisboa e Vale do Tejo, com 300 ocorrências”, bem como a “sub-região da Península de Setúbal, com 175”.DN/LUSA.A circulação de comboios está suspensa entre o Entroncamento e Santarém devido a uma avaria no sistema de sinalização e está condicionada entre Pinhal Novo e Poceirão por causa de um abatimento de piso provocado pelo mau tempo.Segundo a Infraestruturas de Portugal, na linha do Norte, a avaria no sistema de sinalização, que impede a comunicação com a linha, obrigou à suspensão de circulação ferroviária entre o Entrocamento e Santarém pelas 07:00.Na linha do Alentejo, o abatimento de via foi registado cerca das 09:10 levando à suspensão da circulação entre Pinhal Novo e Poceirão durante cerca de 20 minutos. Pelas 09:30, a circulação passou a fazer-se nos dois sentidos, mas apenas numa das vias..Devido à agitação marítima, 14 barras marítimas estão fechadas à navegação, de acordo com a informação disponibilizada no site da Autoridade Marítima Portuguesa.As barras marítimas fechadas são as do Douro, Esposende, Caminha, Vila Praia de Âncora, Póvoa do Varzim, Vila do Conde, portinho da Ericeira, Alvor, Vila Real de Santo António, Faro, Olhão, Quarteira, Tavira e Vilamoura.Condicionadas à navegação estão as barras de Aveiro, Figueira da Foz, Albufeira e Portimão. .Cerca de 16 mil clientes de energia elétrica estavam sem abastecimento, às 08:30, nos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal, informou a E-REDES.Esta situação representa uma melhoria face ao que se registava às 08:00, quando cerca de 20 clientes estavam sem energia, oito mil só no distrito de Setúbal..O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu um novo aviso vermelho para o distrito de Santarém, que se junta ao de Setúbal, que estarão em vigor até às 10:00 de hoje devido à chuva.O IPMA tinha emitido avisos ‘laranja’ até às 09:00 de hoje para os distritos de Viseu, Évora, Porto, Guarda, Faro, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra, Portalegre e Braga devido à chuva forte e persistente, passando depois a amarelo até sábado.."Por motivos de segurança", a Câmara do Montijo, em Setúbal (distrito está sob aviso vermelho devido ao mau tempo), informou que "o Agrupamento de Escolas do Montijo, e o Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra, a Escola Profissional do Montijo e o Conservatório Regional de Artes do Montijo estarão fechadas no período da manhã". Em comunicado, partilhado nas redes sociais, a autarquia apela à população para que "evite deslocações desnecessárias". "Se sair, redobre a atenção nas zonas de maior risco", recomenda a Câmara do Montijo."Tenha a máxima prudência na circulação. Mantenham-se em segurança e siga as indicações. Não arrisque atravessar zonas alagadas e evite sair de casa se não for urgente", pede a autarquia.O distrito de Setúbal está sob aviso vermelho até às 10h00 devido à chuva forte, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)..Nas redes sociais há várias imagens que mostram inundações na zona do Montijo..Cerca de 20 mil clientes ficaram sem energia nos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal, segundo um balanço da E-Redes avançado pela Antena 1. De acordo com esta mesma fonte, Setúbal é o distrito mais afetado, com cerca de oito mil clientes sem eletricidade..O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) elevou esta quinta-feira, 13 de novembro, para vermelho, o mais grave dos três níveis, o aviso por chuva forte e persistente no distrito de Setúbal, onde uma estrada já foi cortada por inundação.Segundo a mesma fonte, aquelas condições de pluviosidade vão manter-se pelo menos até às 09:00 horas, seguindo-se o nível laranja até ao meio-dia, mas há também aviso amarelo até domingo devido a agitação marítima na mesma região, com “ondas de sudoeste com 3,5 a 4,5 metros”.Contactado pela Lusa, o comando sub-regional de Emergência e Proteção Civil daquele distrito a sul do rio Tejo informou que a estrada nacional 378, em Fernão Ferro, está cortada por inundação e que os distritos mais afetados pela tempestade Claudia são Seixal, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.DN/LUSA.Proteção civil registou 86 ocorrências entre a meia noite e as 6h00. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou 86 ocorrências entre as 00:00 e as 06:00 desta quinta-feira, 13 de novembro, relacionadas com a chuva forte por causa da depressão Claudia, sobretudo inundações.“Entre as 00:00 e as 06:00 de hoje foram registadas 86 ocorrências, 68 das quais inundações de vias, garagens, caixas de elevador, mas sem causar vítimas nem desalojados”, adiantou à Lusa Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).As regiões mais afetadas foram a Grande Lisboa, a Península de Setúbal e o Oeste, disse a fonte, especificando que em Setúbal foram registadas 43 ocorrências, na Grande Lisboa 19 e no Oeste 13.Das 86 ocorrências registadas, sobretudo entre as 03:00 e as 06:00 de hoje, 68 foram inundações, seis quedas de árvores e quatro movimentos de massa.“Nestas ocorrências estiveram empenhados 184 operacionais, com o apoio de 56 meios”, disse Pedro Araújo.Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão a ser afetados desde quarta-feira pelos efeitos da depressão Claudia com chuva, vento e agitação marítima fortes, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).O IPMA elevou de laranja para vermelho, o mais grave, o aviso de chuva por vezes forte e persistente até às 09:00.Nos distritos de Viseu, Porto, Guarda, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Braga, o laranja vai estar em vigor até às 09:00, devido à "precipitação, por vezes forte e persistente".O aviso para Évora, Beja e Portalegre estende-se até às 12:00. Já Faro encontra-se sob aviso laranja até às 15:00 pelos mesmos motivos.Faro, Setúbal, Lisboa e Beja estão também sob aviso amarelo até ao fim de semana por causa da agitação marítima, com a possibilidade de "ondas de sudoeste com 04 a 5,5 metros, em especial no barlavento.O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe "situação meteorológica de risco moderado a elevado, e o amarelo, quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.DN/LUSA