A7 cortada em Fafe. Proteção Civil prevê dar hoje fogos de Vila Real e Celorico de Basto como dominados
PEDRO SARMENTO COSTA/LUSA

A7 cortada em Fafe. Proteção Civil prevê dar hoje fogos de Vila Real e Celorico de Basto como dominados

As notícias sobre os incêndios em Portugal em permanente atualização pela equipa de jornalistas do DN.
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A7 cortada nos dois sentidos em Fafe devido a fogo

A Autoestrada 7 (A7) encontra-se hoje cortada à circulação rodoviária nos dois sentidos na zona de Fafe, distrito de Braga, devido a um incêndio que deflagrou esta madrugada, disse à Lusa fonte da proteção civil.

De acordo com a fonte, o trânsito está cortado entre Fafe e Basto, no município de Cabeceiras de Basto.

O incêndio deflagrou em São Gens, Fafe, cerca das 03:45 e, cerca das 08:30, estava a ser combatido por 65 operacionais, com o auxilio de 21 viaturas.

Proteção Civil prevê dar esta segunda-feira fogos de Vila Real e Celorico de Basto como dominados

A Proteção Civil perspetiva que os quatro grandes incêndios que se mantêm em Portugal continental esta segunda-feira de manhã, em Vila Real, Celorico de Basto, Arcos de Valdevez e Fafe, sejam dados como dominados durante o dia.

Em declarações à Lusa pelas 07:20, oficial de operações no Comando Nacional, Pedro Araújo, referiu que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) tem a “perspetiva de poder vir a dar estes quatro incêndios como dominados” durante o dia de hoje.

Por essa hora, havia “quatro ocorrências significativas”: em Vila Real (onde o fogo era pelas 07:20 combatido p0r 332 operacionais, apoiados por 111 veículos), Celorico de Basto (302 operacionais e 105 veículos), Fafe (64 operacionais e 21 veículos) e Arcos de Valdevez (42 operacionais e 11 veículos).

De acordo com Pedro Araújo, a partir das 08:30 o combate aos fogos será reforçado com meios aéreos.

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Quase 1.600 operacionais mobilizados até às 17:30 para combater 80 fogos

Perto de 1.600 operacionais, apoiados por mais de 400 veículos, foram mobilizados até às 17:30 de hoje para combater 80 incêndios rurais em Portugal continental, anunciou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Entre as ocorrências registadas, 26 tiveram início durante o período noturno, entre as 20:00 de sábado e as 07:00 de hoje, refere a ANEPC, em comunicado.

O incêndio que começou no sábado em São Cibrão, no concelho de Vila Real, e se estendeu a Sabrosa, era o que mobilizava mais meios, estando a ser combatido por 309 operacionais e 103 veículos.

Já o incêndio que lavra desde sábado no concelho de Celorico de Basto, distrito de Braga, mobilizava 200 operacionais e 61 veículos.

O terceiro fogo que mais meios mobilizava é o que começou pelas 23:34 de sábado na zona de Sirarelhos e evolui para a zona de Gontães e Vila Cova, no distrito de Vila Real, que estava a ser combatido por 173 operacionais e 54 veículos.

A proteção civil refere também que o incêndio em Lindoso, no concelho de Ponte da Barca (distrito Viana do Castelo), entrou em fase de resolução, pelas 10:45, mas que continua a ser vigiado por 443 operacionais, apoiados por 143 veículos.

Entretanto, os concelhos de Ponte da Barca (Viana do Castelo), Castelo de Paiva (Aveiro), Arouca (Aveiro), Penamacor (Castelo Branco) e Idanha-a-Nova (Castelo Branco) ativaram os seus planos municipais de Emergência e Proteção Civil.

Portugal continental entrou hoje em situação de alerta devido ao elevado risco de incêndio nos próximos dias, anunciou no sábado a ministra da Administração Interna.

“Face ao agravamento das previsões meteorológicas que apontam um risco significativo de incêndio rural, o Governo decidiu declarar situação de alerta em todo o território continental”, anunciou Maria Lúcia Amaral, numa declaração ao país, sem direito a perguntas.

Esta situação de alerta mantém-se em vigor até às 23:59 de 07 de agosto, abrangendo todo o território continental, “com objetivo de reduzir o risco de ignições e reforçar a capacidade de resposta”.

Durante este período, estão proibidos o acesso a áreas florestais definidas nos planos municipais, a realização de queimadas e queimas, o uso de maquinaria em espaços rurais e florestais e o lançamento de fogo-de-artifício, independentemente de licenças.

“A ANEPC apela à colaboração da população no cumprimento das medidas em vigor e sublinha que a prevenção e o comportamento responsável são essenciais para evitar ignições e garantir a segurança de todos”, apela a proteção civil.

Fogo em Celorico de Basto mobiliza mais de 250 opracionais

Um incêndio que lavra desde sábado em Celorico de Basto, no distrito de Braga, continua ativo e a mobilizar mais de 250 bombeiros, indicou o comando sub-regional de operações de socorro do Tâmega e Sousa.

Numa publicação nas redes sociais, o Município de Celorico de Basto dá conta de que o local é “de muito difícil acesso e povoado de plantas invasoras” e que, com “as temperaturas muito elevadas, com baixa humidade, tornaram o combate dos meios presentes no terreno muito difícil”.

Fonte do comando sub-regional de operações de socorro do Tâmega e Sousa indicou à Lusa, cerca das 18:45, que o incêndio “continua ativo desde ontem [sábado]”.

De acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil no terreno estão 265 operacionais, 80 meios terrestres e três meios aéreos.

O incêndio teve início em Lourido, freguesia de Arnoia.

Lusa

Presidente da Câmara de Vila Real fala em ataque ao concelho com “danos incalculáveis”

O presidente da Câmara de Vila Real afirmou hoje que se está a assistir a “um ataque ao território” devido aos três incêndios que deflagraram no sábado no concelho, apontando para “danos incalculáveis” na floresta e na agricultura.

“Aquilo que nós estamos a assistir é claramente um ataque ao nosso território, depois de ontem às 14:00 ter surgido uma primeira ignição em São Cibrão, que entretanto se deslocou para o concelho vizinho de Sabrosa; tivemos às 20:00 uma outra entre Mondrões e Torgueda e tivemos, depois, às 23:00 este aqui, em Sirarelhos”, afirmou Alexandre Favaios.

O fogo que teve início em Sirarelhos avançou para Gontães e Vila Cova, lavrando em três frentes e tendo entrado já no concelho de Mondim de Basto.

“São essas [frentes] claramente as que nos preocupam mais. Aquilo que nós pedimos é que as autoridades, naturalmente, continuem a fazer o seu trabalho para punir aqueles que, de alguma maneira, estão a colocar em causa aquilo que é a nossa casa comum”, afirmou Alexandre Favaios.

É em Vila Cova que estão centradas as maiores preocupações.

“Depois de ter existido aqui alguma acalmia, o vento tem levado a que o incêndio se tenha propagado com alguma intensidade. Ele já entrou no território do concelho vizinho de Mondim, onde já estão também a ser posicionados alguns meios para facilitarem de forma articulada o combate”, afirmou.

Pelas 17:30, estavam cerca de 180 operacionais no terreno e 53 viaturas e 10 meios aéreos.

“Depois de termos tido uma manhã particularmente exigente, em que o incêndio, devido à velocidade de propagação e ao vento que se fazia sentir, se aproximou das habitações, o que levou a que tivéssemos de solicitar de forma preventiva a retirada de algumas pessoas das habitações”, explicou.

Estas pessoas estão junto de familiares na aldeia e, segundo Alexandre Favaios, “logo que estejam salvaguardadas todas as condições de segurança”, poderão regressar a suas casas.

“Neste momento não temos habitações em perigo, continuam a não existir danos em casas ou vítimas, temos a lamentar a área florestal ardida e a produção agrícola”, acrescentou, especificando que esta é uma zona de castanheiros e também de produção de mel.

Alexandre Favaios salientou que, “apesar de não estarem em causa aldeias”, no momento em que prestava declarações aos jornalistas, “os danos são incalculáveis”.

“É um ataque claramente ao nosso concelho, ao nosso território”, repetiu.

Os operacionais no terreno "têm sido absolutamente extraordinários no combate e na salvaguarda daquilo que é prioritário”, destacou, referindo que se espera a projeção de mais meios para esta ocorrência, nomeadamente alguns que possam ser retirados do fogo de São Cibrão e Sabrosa, que foi dado como em resolução.

O outro fogo que se mantém ativo é o que teve início em Torgueda, onde estão 85 operacionais e 25 viaturas.

“É um incêndio que não nos preocupa tanto, de facto, também aqui não existe perigo de pessoas e bens em termos de casas, mas é também preciso consolidar o trabalho que tem sido feito pelos homens e mulheres no terreno”, salientou.

A avaliação dos danos e a contabilização da área ardida será feita depois de os incêndios estarem resolvidos.

Baldios contabilizam avultados prejuízos no incêndio de Vila Cova em Vila Real

Cerca de 85% dos 650 hectares do baldio de Vila Cova poderá ter ficado destruído pelo incêndio que lavra na serra do Alvão, Vila Real, onde populares ajudaram no combate e apoiaram bombeiros com comida e água.

Carlos Manuel Lopes Dias, presidente do conselho diretivo de Vila Cova e Mascoselo, disse à agência Lusa que o fogo que começou às 23:45 de sábado, em Sirarelhos, atingiu a área baldia e destruiu projetos que estavam em curso, contabilizando elevados prejuízos.

Segundo o responsável, 85% dos 650 hectares da área baldia, maioritariamente constituída por pinhal, poderá ter ficado destruída pelo fogo, advertindo, no entanto, que apesar das chamas se terem afastado mais da aldeia de Vila Cova, continua a lavrar em zona de floresta.

Um dos projetos destruídos foi uma plantação de 1.500 pinheiros micorrizados, ou seja, injetados com fungos para produção de cogumelos.

Agostinha Pires, habitante local, contou à Lusa nunca ter visto um incêndio consumir uma tão grande área em pouco tempo.

De manhã, com o aproximar das chamas, Agostinha foi soltar as vacas que estavam presas no curral para as proteger.

Fátima Ribeiro passou a manhã a correr de um lado para o outro a angariar comida e bebidas para os bombeiros voluntários mobilizados para o combate nesta zona.

“Esteve muito complicado, por isso mobilizámos a população para ajudar. Agora o fogo está mais afastado das casas, mas ainda arde muito”, contou.

Outros populares usaram as cisternas colocadas nos seus tratores para levarem água para as zonas mais críticas.

Ao final da manhã, o vento forte empurrou as chamas para perto da aldeia e os habitantes das casas mais limítrofes foram aconselhados a saírem para o centro da aldeia, onde ainda permanecem alguns, enquanto outros foram acolhidos em casas de familiares.

Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 16:20 estavam mobilizados 168 operacionais, 48 viaturas e 10 meios aéreos para o fogo que lavra em quatro frentes e que começou sábado à noite em Sirarelhos.

Mais de 90 fogos em Portugal combatidos por cerca de 1.980 operacionais

Mais de 1.980 operacionais, apoiados por 616 meios terrestres e 22 meios aéreos, estavam hoje, pelas 14:30, a combater 90 incêndios em Portugal continental, com destaque para o fogo de Vila Real, de acordo com o ‘site’ da Proteção Civil.

Na sua página oficial, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) assinala, em Vila Real, como “ocorrências significativas”, três pontos de fogo, o primeiro em Pena, Quintã e Vila Cova que mobilizava, às 14:00, quase centena e meia de operacionais, apoiados por 40 meios terrestres e 13 aéreos. Em Vila Cova, as pessoas das casas limítrofes foram aconselhadas a sair para o centro da aldeia.

Em São Cibrão, no Douro, estavam 288 homens, 98 veículos e um meio aéreo, enquanto em Torgueda o socorro está a cargo de 85 operacionais, 25 veículos e um meio aéreo.

*Lusa

Aldeia evacuada em Vila Real

Em Vila da Cova, moradores de uma aldeia começaram a ser evacuados esta tarde, avança a CNN Portugal. As chamas ameaçam as casas da localidade.

O incêndio de Vila Real mobiliza 143 operacionais, 40 meios terrestres e 13 meios aéreos. Neste momento, os três focos em Vila Real são os mais preocupantes.

Três meios aéreos e centenas de operacionais no terreno em Ponte da Barca

Três meios aéreos e centenas de operacionais vão continuar no terreno em Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, para evitar que as condições climatéricas causem reativações, disse o comandante da Proteção Civil, Elísio Oliveira.

“Há previsão de vento ao final da tarde. Neste momento corremos o risco de, a todo o momento, ter uma reativação. Por isso mantemos os meios no teatro de operações. Há locais de difícil acesso onde não temos como colocar operacionais”, disse o responsável num ponto de situação à RTP, cerca das 13:30.

*Lusa

Pontos quentes em Sabrosa mas sem fogo ativo

O incêndio que começou em São Cibrão, Vila Real, e se estendeu a Sabrosa tem pontos quentes, mas sem fogo ativo, disse hoje o segundo comandante sub-regional do Douro.

“Começamos a ter o perímetro todo consolidado e sem chama ativa, ainda não estando completamente dominado. A grande percentagem está em rescaldo. Há pontos quentes, não temos fogo ativo”, disse o segundo comandante sub-regional do Douro, José Requeijo.

Num ponto de situação aos jornalistas, em Sabrosa, cerca das 13:00, o segundo comandante apontou que os meios estão distribuídos em trabalhos de consolidação com máquinas de rastos.

“Penso que estamos no caminho para nas próximas horas podermos dar o fogo com o dominado”, referiu.

Questionado sobre se há populações e casas em risco, isto depois de na noite de sábado terem sido retiradas pessoas de casa, nomeadamente de um lar de idosos que foi evacuado, José Requeijo referiu que “desde ontem [sábado] cerca de meio da madrugada deixou-se de ter esse problema”. “Não houve dano para populações e bens”, resumiu.

*Lusa

Vento forte aproxima fogo da aldeia de Vila Cova em Vila Real

O vento forte empurrou o incêndio que lavra a serra do Alvão para a aldeia de Vila Cova, onde as equipas de bombeiros foram posicionados para proteger as habitações, disse o presidente da Câmara de Vila Real.

“Houve uma propagação muito rápida, influenciada pelos fortes ventos que se fizeram sentir. Neste momento os meios estão posicionados para proteger as casas nas imediações da aldeia. Vamos acompanhar a evolução deste cenário”, afirmou Alexandre Favaios à agência Lusa.

O autarca repetiu que o vento forte que se faz sentir na serra do Alvão está a dificultar o combate e adiantou que foi pedido, de forma preventiva, a alguns residentes para saírem das casas mais próxima da área florestal.

Este fogo começou pelas 23:34 de sábado na zona de Sirarelhos e evolui para a zona de Gontães e Vila Cova e, segundo a Proteção Civil, para o local estão mobilizados 114 operacionais, 32 viaturas e oito meios aéreos.

Carlos Manuel Lopes Dias, do conselho diretivo de Vila Cova e Mascoselo, disse estar preocupado com o incêndio que se aproximou da aldeia, salientando que a floresta “está a ser completamente destruída”. 

“Destrói tudo quanto nós construímos”, salientou, explicando que se trata de uma área mista, com muito pinhal, na qual tem sido feita um grande investimento, pelo que pediu ajuda do Governo.

*Lusa

Fogo de Siralhelhos em Vila Real lavra em pinhal e é o que mais preocupa

O incêndio que inspira maior preocupação no concelho de Vila Real é o que teve início em Sirarelhos e progrediu para Gontães, lavrando em zona de pinhal sem colocar aldeias em risco, disse o presidente da Câmara.

Alexandre Favaios, que falava aos jornalistas em Gontães, na serra do Alvão, pelas 11.00, disse que este é o fogo, dos três que tiveram início no concelho no sábado – Sirarelhos, Torgueda e São Cibrão - que mais preocupa.

“Temos aqui uma mancha florestal com algum significado, é um trabalho muito difícil, por isso mesmo uma palavra de gratidão para a quantidade de homens e mulheres que durante esta noite estiveram a trabalhar de forma abnegada para que tudo, pelo menos até agora, tenha corrido bem”, apontou.

Alexandre Favaios referiu que, neste momento, "não há aldeias, nem pessoas, nem bens em risco”. A ocorrência, que começou em Sirarelhos pelas 23:45, mobiliza 110 operacionais, 30 viaturas e sete meios aéreos.

*Lusa

Fogo em Ponte da Barca controlado

Foram mais de sete dias de combate intenso. Agora, o incêndio em Ponte da Barca está controlado, anunciou o comandante da Proteção Civil, Elísio Oliveira. Nalguns pontos o fogo está na fase do rescaldo e as equipas continuam no terreno.

Dois incêndios em Vila Real mobilizam 10 meios áereos

Dois incêndios estão a lavrar em área de pinhal e mato em Torgueda e Siralhelhos, Vila Real, e para o local estavam mobilizados pelas 09:44 cerca de 220 operacionais e 10 meios aéreos, segundo a Proteção Civil.

Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio em Torgueda, que começou às 19:49 de sábado, mobilizava 113 operacionais, 30 viaturas e quatro meios aéreos.

Para o outro fogo, que começou em Sirarelhos pelas 23:45, foram ativados 104 operacionais, 26 viaturas e seis meios aéreos. 

O comandante dos bombeiros da Cruz Branca de Vila Real, Orlando Matos, disse à agência Lusa que os dois fogos estão a causar preocupações e estão com pontos muito quentes, desenvolvendo-se em áreas de mato e de pinhal.

No fogo que começou em Torgueda o receio é que ele avance em direção às aldeias de Granja e Bisalhães, localidades onde estão a ser posicionados meios de combate.

O fogo que tive início em Siralhelhos tem duas frentes ativas, uma das quais lavra em pinhal em direção a Gontães. Orlando Matos referiu que os incêndios possuem uma grande extensão.

*Lusa

Fogo em Sabrosa com uma frente e 80% do perímetro dominado

O incêndio que começou em São Cibrão, Vila Real, e se estendeu a Sabrosa tem cerca de 80% do perímetro dominado, uma frente ativa e alguns pontos quentes, disse hoje o segundo comandante sub-regional do Douro.

"Neste momento temos um cenário bastante favorável, conseguimos ter trabalho muito eficaz das equipas durante a noite, apoiadas também com quatro máquinas de rasto que fizeram a consolidação de grande parte do perímetro”, afirmou José Requeijo, num ponto de situação feito pelas 08:00.

Segundo o comandante, esta manhã “ainda há alguns pontos quentes” e uma linha de fogo a arder com média intensidade” e “com difícil acesso”. “Que nos preocupa, agora com o aumento das temperaturas, mas que está, digamos, sob o nosso domínio neste momento. Estamos também a aguardar a chegada de reforço de médios aéreos, que estão pedidos, para consolidar e extinguir pontos quentes com maiores dificuldades de acessos dos meios terrestres”, afirmou o comandante. No combate a este fogo estão 102 veículos e 294 operacionais.

*Lusa

Calor continua. Cinco distritos em alerta vermelho entre até terça-feira

Cinco distritos do continente vão estar sob aviso vermelho entre segunda e terça-feira, devido ao tempo quente, anunciou esta madrugada o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Os distritos de Bragança, Porto, Vila Real, Viana do Castelo e Braga vão estar sob aviso vermelho entre as 06:00 de segunda-feira e as 18:00 de terça-feira, de acordo com o IPMA.

Entre as 09:00 de hoje e as 06:00 de segunda-feira, estes cinco distritos estão sob aviso laranja e, até lá, está acionado o alerta amarelo. Ainda de acordo com o IPMA, os restantes distritos estão com avisos laranja e amarelo, variando nos dias entre hoje e terça-feira.

*Lusa

Saiba mais abaixo:

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Calor continua. Cinco distritos em alerta vermelho até terça-feira

Todos os concelhos de Bragança, Viseu e Castelo Branco em risco máximo de incêndio

Todos os concelhos dos distritos Bragança, Viseu, Castelo Branco estão hoje sob risco máximo de incêndio, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Este alerta é estendido a quase todos os municípios dos distritos de Vila Real, Braga, Porto, Santarém e Faro, enquanto Portalegre tem cinco concelhos sob este alerta do IPMA, o mais grave de risco de incêndio.

À exceção de alguns concelhos do litoral do país que estão com risco reduzido de incêndio (Esposende, em Braga) e risco moderado, nos distritos do Porto, Aveiro, Leiria e Lisboa, os restantes municípios de Portugal continental estão em risco muito elevado e elevado de incêndio.

*Lusa

Mais um dia incêndios

Bom dia. O DN continua com a cobertura dos incêndios e da onda de calor em Portugal. Acompanhe as principais notícias aqui.

Idosos do lar de São Martinho de Anta retirados devido a fogo de Sabrosa

Os utentes do lar de São Martinho de Anta foram retirados do edifício por precaução, por causa do incêndio que lavra em Sabrosa, disse fonte da Proteção Civil.

Os utentes estão a ser transportados para o Mercado dos Produtos Durienses da Câmara de Sabrosa.

Para o local foram mobilizados ambulâncias e outras viaturas dos meios no terreno e, segundo a mesma fonte, trata-se de uma medida de precaução tomada por causa da proximidade do incêndio.

Este é já o segundo grande fogo que afeta o concelho no espaço de duas semanas. O primeiro aconteceu em Souto Maior e o de hoje teve início em São Cibrão, no concelho de Vila Real, tendo-se propagado para Sabrosa, onde se aproximou de aldeias como Anta, Garganta, da vila de São Martinho de Anta e da zona da sede do concelho.

Num ponto de situação feito pelas 22:00, o segundo comandante sub-regional do Douro, José Requeijo, disse que os meios no terreno foram reforçados para os 290 operacionais, 92 viaturas e três máquinas de rasto.

“A nossa estratégia é primeiro defender as populações e as edificações e depois fazermos um combate muito musculado nas frentes de fogo para conseguirmos mais rapidamente diminuir a sua intensidade e levá-las à extinção”, referiu o responsável.

O alerta para este fogo foi dado pelas 14:30.

Portugal continental vai entrar, a partir de domingo e até quinta-feira, em situação de alerta devido ao elevado risco de incêndio nos próximos dias, anunciou hoje a ministra da Administração Interna.

“Face ao agravamento das previsões meteorológicas que apontam um risco significativo de incêndio rural, o Governo decidiu declarar situação de alerta em todo o território continental”, anunciou Maria Lúcia Amaral, numa declaração ao país, sem direito a perguntas.

A situação de alerta entra em vigor às 00:00 de domingo e prolonga-se até às 23:59 de quinta-feira, 07 de agosto.

Mais de 40 fogos em Portugal combatidos por cerca de 1.880 operacionais pelas 21:00

Mais de 1.880 operacionais, apoiados por 595 meios terrestres, estavam hoje, pelas 21:00, a combater 44 incêndios em Portugal continental, com destaque para os fogos em Vila Real e Ponte da Barca, de acordo com o 'site' da Proteção Civil.

Segundo a página na internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 21:00, aqueles dois incêndios (considerados “ocorrências significativas”) eram os mais preocupantes.

O incêndio que deflagrou hoje à tarde em Vila Real progrediu para Sabrosa em duas frentes ativas que ardem com bastante intensidade, com as aldeias de Anta e Garganta a apresentarem maior preocupação, disse à Lusa, ao fim da tarde, o comandante sub-regional do Douro.

Já em Arouca, o fogo "está dominado", mas ainda mobiliza 216 operacionais e 81 viaturas.

Desde segunda-feira, muitos incêndios rurais têm afetado o continente português, em especial as regiões Norte, Centro e Alentejo. As chamas obrigaram à evacuação de aldeias.

Entre bombeiros e civis, várias pessoas foram assistidas, sem registo de feridos graves. Não há também indicação de habitações destruídas, mas arderam áreas florestais, agrícolas e pecuárias, assim como anexos e similares.

Portugal continental vai entrar, a partir de domingo e até quinta-feira, em situação de alerta devido ao elevado risco de incêndio nos próximos dias, anunciou hoje a ministra da Administração Interna.

“Face ao agravamento das previsões meteorológicas que apontam um risco significativo de incêndio rural, o Governo decidiu declarar situação de alerta em todo o território continental”, anunciou Maria Lúcia Amaral, numa declaração ao país, sem direito a perguntas.

Fogo arde com intensidade em Sabrosa e aproxima-se de aldeias

O incêndio que começou em São Cibrão, Vila Real, progrediu para Sabrosa em duas frentes ativas que ardem com bastante intensidade, com as aldeias de Anta e Garganta a apresentarem maior preocupação, disse o comandante sub-regional do Douro.

Miguel Fonseca disse à agência Lusa que se verificou uma rotação do vento e um aumento da intensidade e que o fogo lavra em duas frentes com bastante intensidade e em zona de pinhal adulto.

O comandante referiu ainda que as aldeias de Anta e Garganta são as que “apresentam maior preocupação” e, por isso, estão a ser concentrados meios nessas localidades.

Fonte da Proteção Civil de Sabrosa acrescentou que, por precaução, habitantes da aldeia de Garganta foram concentrados no centro desta aldeia, e que o fogo avança na direção outras localidades como São Martinho de Anta e Arcã.

Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 19:15 estavam mobilizados para o combate a este fogo 251 operacionais, 70 veículos e 11 meios aéreos.

O alerta para o fogo foi dado às 14:23 na zona de São Cibrão, concelho de Vila Real, tendo progredido para Sabrosa.

Situação de alerta. Marcelo apoia decisão do Governo: "Mais vale prevenir do que remediar"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apoia a decisão do Governo de colocar Portugal continental em situação de alerta devido ao alto risco de incêndios. A medida, que vigora entre as 00h00 deste domingo, 3 de agosto, e as 23h59 da próxima quinta-feira, 7 de agosto, foi anunciada pela Ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, face às previsões de agravamento das condições meteorológicas.

Marcelo Rebelo de Sousa justificou a medida, afirmando que "mais vale prevenir do que remediar", num período que se prevê "muito difícil" e com condições "muito favoráveis a fogos intensos, mais graves". Sublinhou ainda que a declaração de alerta faz todo o sentido, pois permite que as autoridades tenham "poderes mais fortes" para proibir certas atividades de risco, em vez de apenas as recomendar. Desta forma, "ninguém pode dizer que não foi prevenido".

O Presidente da República referiu que a decisão era uma solução que o Governo tinha preparada e que foi previamente informado pelo primeiro-ministro. Quanto à possibilidade de o país pedir ajuda externa, Marcelo explicou que é preciso "esperar para ver como evoluem" os incêndios antes de ativar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, esclarecendo que a sua cautela anterior se referia apenas àquele momento específico.

Fogo em Vila Real combatido por 166 operacionais e oito meios aéreos

O incêndio que lavra em São Cibrão, Vila Real, tem duas frentes ativas, uma a ceder aos meios e outra a arder com “média intensidade”, mobilizando no combate 166 operacionais e oito meios aéreos, disse o comandante sub-regional do Douro.

A primeira indicação dada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) localizava o fogo em Anta, em Sabrosa, informação que foi depois corrigida para São Cibrão, freguesia de Andrães, no concelho vizinho de Vila Real.

Num ponto de situação feito pelas 17:00, o comandante sub-regional do Douro, Miguel Fonseca, disse à agência Lusa que o incêndio tinha duas frentes ativas, uma delas a ceder aos meios, enquanto uma outra ainda ardia com “média intensidade”.

De acordo com o responsável, não havia populações em risco, com o fogo a lavrar em área de mato e de pinhal.

Os acessos no local são, segundo Miguel Fonseca, "razoáveis" o que está a permitir que os trabalhos "evoluam favoravelmente”.

O combate a este fogo, cujo alerta foi dado às 14:23, mobilizava 166 operacionais, 44 veículos e oito meios aéreos.

O comandante adiantou que os meios terrestres ainda estão a ser reforçados.

Portugal continental vai entrar, a partir de domingo e até quinta-feira, em situação de alerta devido ao elevado risco de incêndio nos próximos dias, anunciou hoje a ministra da Administração Interna.

“Face ao agravamento das previsões meteorológicas que apontam um risco significativo de incêndio rural, o Governo decidiu declarar situação de alerta em todo o território continental”, anunciou Maria Lúcia Amaral, numa declaração ao país, sem direito a perguntas.

A situação de alerta entra em vigor às 00:00 de domingo e prolonga-se até às 23:59 de quinta-feira, 07 de agosto.

Sete meios aéreos e 135 operacionais combatem fogo em Sabrosa

Um incêndio em Sabrosa, no distrito de Vila Real, está a ser combatido por 135 operacionais e sete meios aéreos, revelou à Lusa fonte do Comando Sub-Regional do Douro. O alerta foi dado pelas 14:23 e, pouco mais de uma hora depois, estão afetos ao combate também 32 viaturas, revelou a fonte. Ainda segundo a mesma fonte não há registo de casas em perigo nem de feridos.

*Lusa

Sintra fecha parques e monumentos após situação de alerta do Governo

A Câmara de Sintra anunciou hoje o encerramento do Parque e Palácio Nacional da Pena, Convento dos Capuchos, Parque e Palácio de Monserrate, Castelo dos Mouros e Quinta da Regaleira, após o anúncio da situação de alerta pelo Governo. 

No comunicado, a autarquia da Área Metropolitana de Lisboa esclarece que o aviso vigora entre as 00:00 de domingo e as 23:59 de quinta-feira e, à proibição de acesso, circulação e permanência em espaço florestal, acresce ainda o encerramento de monumentos Parque e Palácio Nacional da Pena, Convento dos Capuchos, Parque e Palácio de Monserrate, Castelo dos Mouros e Quinta da Regaleira.  Segundo a nota de imprensa vão permanecer abertos o Palácio Nacional de Sintra e Palácio Nacional de Queluz.

*Lusa

Marcelo considera que decretar estado de alerta "faz sentido"

"Mais vale prevenir do que remediar”, com um ditado popular, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa considerou que faz sentido decretar estado de alerta em Portugal. O chefe de estado falou com jornalistas na  à ilha da Graciosa, Açores, após o anúncio do Governo sobre o estado de alerta decretado até quinta-feira.

“Prevenir significa, a opinião pública, os portugueses em geral saberem o que se passa, as autoridades terem poderes mais fortes para ir mais longe do que normalmente vão, quando recomendam que não se faça fogo, que não haja certas atividades mais perigosas, deixam de recomendar, passam a proibir, a interditar, a vedar”, afirmou o Presidente.

Fogo em Ponte da Barca ativo com risco de reativações, diz comando

O incêndio que há uma semana lavra em Ponte da Barca, em Viana do Castelo, mantém-se ativo devido aos pontos quentes que podem provocar reativações, disse o comandante Elísio Oliveira, com esperança de o “fechar” hoje.

“Mantemos o incêndio como ativo. Com a rotação do vento temos alguns pontos quentes que podem provocar reativações complicadas. Vamos continuar o nosso trabalho para ver se ao dia de hoje conseguimos fechar o incêndio”, disse o comandante regional de Lisboa e Vale do Tejo que está em Ponte da Barca a comandar as operações.

Num ponto de situação aos jornalistas, cerca das 13:20, Elísio Oliveira acrescentou que “os meios estão colocados no terreno”, tanto por via terrestre como aérea.

“A proteção das populações está garantida”, afirmou, apontando, no entanto, que há locais de incêndio em que apenas os meios aéreos podem operar. 

“Temos a complementaridade de helicópteros e aviões. Mantemos equipas apeadas quer da GNR, quer bombeiros e sapadores florestais. Continuo a querer dar boas notícias, mas não vou dar falsas notícias. Estamos a dar o melhor de todos nós para o mais cedo possível poder garantir a esta população o sossego que lhes é merecido”, completou.

*Lusa

Calor extremo e incêndios. Governo decreta estado de alerta até quinta-feira

O Governo acaba de anunciar que decidiu por decretar estado de alerta em todo o território continental. O anúncio foi realizado pela ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral. "A próxima semana será difícil", antecipou a ministra.

Leia a notícia completa abaixo:

A7 cortada em Fafe. Proteção Civil prevê dar hoje fogos de Vila Real e Celorico de Basto como dominados
Calor extremo e incêndios. Governo decreta estado de alerta até quinta-feira. "Próxima semana será difícil"

“Os trabalhos estão a decorrer favoravelmente"

Os trabalhos de combate ao incêndio que há uma semana lavra em Ponte da Barca, em Viana do Castelo, decorrem favoravelmente e poderá haver boas notícias nas próximas horas, revelou o comandante da proteção civil Elísio Oliveira.  “Os trabalhos estão a decorrer favoravelmente. Acreditamos que se tudo correr como tem estado a decorrer até agora, nas próximas horas teremos boas notícias”, disse no ponto da situação às 10:00.

Alertando que o “incêndio mantém-se ativo” e que o final da manhã normalmente traz “uma entrada de vento que pode provocar reativações em locais” onde estão atualmente “a trabalhar na consolidação do rescaldo”, tratando-se de pontos criativos não há “a garantia de que o incêndio não vai sair do perímetro já atingido”, disse.

“Elísio Oliveira precisou que só quando houver “a garantia de que o incêndio não passará para novas áreas”, será dado “como dominado”.

E prosseguiu: “isto é um combate muito injusto. Apesar de todo o trabalho feito por todos os operacionais das diferentes entidades, sejam os bombeiros, que são o principal agente e têm feito um trabalho extenuante no teatro de operações, acompanhado por elementos do ICNF [Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas], das equipas de sapadores florestais, por elementos da GNR (…) bastará uma rotação do vento em locais onde não é visível a chama e ele [o incêndio] irá fazer arranques que podem comprometer toda esta operação”.

Sobre ferimentos sofridos no teatro de operações, o comandante relatou que na sexta-feira houve “duas situações, um elemento do ICNF que sofreu uma queda e foi transportado ao hospital, um ferido ligeiro com traumatismo no membro superior, e outra situação de um acidente que recusou o transporte ao hospital. Portanto, nenhuma situação grave”.

Elísio Oliveira revelou ainda estarem envolvidos nas operações “dois helicópteros ligeiros" e que irá “entrar um helicóptero bombardeiro pesado e duas parelhas de aviões bombardeiros (...), mais um helicóptero de coordenação”.

*Lusa

Cinco meios aéreos combatem o fogo em Ponte da Barca

São cinco os meios aéreos que estão a combater as insistentes chamas em Ponte da Barca. Ao menos duas frentes continuam com fogo ativo.

Passadiços do Paiva reabrem

Os Passadiços do Paiva e a ponte suspensa Arouca 516 reabriram este sábado. O anúncio está na página oficial do Facebook da atração turística. As visitas ocorrem "sem qualquer alteração", complementa.

Uma recomendação é que evitem o horário de pico do calor.  "Com as altas temperaturas previstas, recomendamos evitar a entrada nos passadiços nas horas de mais calor — entre as 11h e as 16h — por uma questão de segurança e conforto".

Alerta máximo de incêndio

A maioria dos distritos das regiões do Norte, Centro e Algarve estão hoje sob risco máximo de incêndio, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). No norte e centro de Portugal continental, estão em risco máximo de incêndio quase todos os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém.

Os distritos de Coimbra e Portalegre também têm vários concelhos sob este alerta do IPMA. No distrito de Faro, os concelhos de Monchique, Portimão, Silves, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira estão igualmente com risco máximo de incêndio. Apenas alguns municípios no litoral do país, nomeadamente nos distritos de Lisboa, Setúbal, Porto e Aveiro estão com risco moderado incêndio

36 suspeitos de incêndios detidos pela GNR este ano

A Guarda Nacional Republicana (GNR) já deteve 36 suspeitos de incêndios este ano. Os dados foram divulgados em comunicado esta manhã, 2 de agosto, após uma semana intensa de incêndios no país.

As detenções contabilizadas, todas em flagrante delito, aconteceram até 31 de julho. Vila Real é o distrito com maior número de detidos, num total de oito. Porto (7), Guarda (5), Braga (4) e Leiria (4) completam o ranking dos distritos com maior número de suspeitos detidos.

A7 cortada em Fafe. Proteção Civil prevê dar hoje fogos de Vila Real e Celorico de Basto como dominados
Incêndios: GNR deteve 36 incendiários até o fim de julho. Vila Real é o distrito com mais casos

Fogo em Ponte da Barca preocupa 

Bom dia. Retomamos a nossa cobertura sobre os incêndios no país.

A Ponte da Barca continua a arder este sábado, 02 de agosto. A localidade está com incêndios ativos há sete dias. Neste momento, de acordo com a Proteção Civil, mais de 600 operacionais estão no terreno e mais de 200 meios terrestres.

Ponte da Barca com uma frente a arder com "grande intensidade" mas sem casas em risco

A situação dos incêndios no país está esta noite mais calma, com Arouca dominado, Vila Verde "com bom prognóstico", e Ponte da Barca a suscitar maiores preocupações, embora sem casas em risco, disse fonte da Proteção Civil.

Ainda assim, segundo o comandante José Miranda, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, nestes três palcos de operações estão envolvidos um total de 1148 operacionais e 401 veículos.

Em Arouca, o fogo já "está dominado", mas ainda mobiliza 413 operacionais e 151 viaturas.

Quanto a Vila Verde disse que, das três frentes de incêndio inicialmente ativas, duas já estão extintas, e apenas uma está ativa, mas com "bom prognóstico" para esta noite, esperando-se "o domínio deste setor" do fogo.

Já o incêndio de Ponte da Barca continua com "uma frente ativa a arder com grande intensidade", adiantou o responsável da Proteção Civil, acrescentando que se trata de uma zona de difíceis acessos.

"Neste momento há algumas infraestruturas, como armazéns" próximos, "mas habitações não", garantiu. Porém, é o único fogo que continua a ser "preocupante", admitiu.

Por isso, estão envolvidos no combate a este incêndio de grande dimensão, que começou no passado domingo em Ponte da Barca e chegou esta semana ao concelho de Terras do Bouro, 630 operacionais e 34 veículos, adiantou o comandante.      

Assegurando que o trabalho feito pelo grupo de operacionais que foram colocados na quinta-feira por via aérea em zonas inacessíveis por terra neste fogo "foi muito eficaz", mas o trabalho de combate é "muito difícil".

Para esta noite, não está previsto nenhum reforço de meios em nenhum destes incêndios, pela Proteção Civil, referiu

Proteção Civil considera "situação muito mais estável"

A Proteção Civil considerou hoje a "situação muito mais estável" em termos de incêndios rurais em Portugal continental, destacando os fogos de Ponte da Barca, Vila Verde e Moimenta da Beira como os mais preocupantes.

Segundo o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, a redução do número de incêndios durante a noite permitiu ter durante o dia de hoje uma "situação muito mais estável".

Mário Silvestre falava aos jornalistas no balanço diário da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) sobre os fogos rurais em Portugal continental.

O responsável disse que, no caso do fogo de Ponte da Barca, que atinge área do Parque Nacional Peneda-Gerês e hoje estabilizou, vai ser preciso mais uma semana para realizar trabalhos de consolidação e vigilância devido às condições do terreno, que é "extremamente acidentado" e onde "as equipas" de bombeiros "têm muita dificuldade em progredir".

Mais de 2.600 operacionais e 23 meios aéreos combatiam fogos às 16:00

Mais de 2.600 operacionais, apoiados por 827 veículos e 23 meios aéreos, estavam hoje, pelas 16:00, a combater incêndios rurais em Portugal continental, com destaque para as ocorrências em Moimenta da Beira, Vila Verde e Ponte da Barca.

Segundo a página na internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 16:00 seis incêndios (considerados “ocorrências significativas”) eram os mais preocupantes no continente: três fogos em curso, em Moimenta da Beira, Vila Verde e Ponte da Barca, e três outros em resolução, em Arouca, Carregal do Sal e Penafiel.

Em Moimenta da Beira, no distrito de Viseu, o alerta para um fogo que lavra na freguesia de Paradinha e Nagosa foi dado hoje às 13:43, encontrando-se este incêndio a ser combatido, àquela hora, por 118 operacionais, ajudados por 18 veículos e três meios aéreos.

Em Gomide, Vila Verde, no distrito de Braga, foi registado às 05:35 de hoje um incêndio em mato que estava a ser combatido por 101 operacionais, ajudados por 31 veículos e três meios aéreos.

Em curso estava ainda o fogo que deflagrou no sábado no Lindoso, em Ponte da Barca (Viana do Castelo), no Parque Natural Peneda-Gerês, e que mobilizava um total de 677 operacionais, apoiados por 223 veículos e 11 meios aéreos.

Hoje ao final da manhã este fogo era considerado “estabilizado” pela Proteção Civil, tendo regressado às habitações cerca de 60 pessoas retiradas, por razões de segurança, na quinta-feira à noite das suas casas nas aldeias de Sobredo e Paradela.

Este fogo fez até hoje 20 feridos ligeiros, entre eles um civil, de acordo com a Proteção Civil, e alastrou ao concelho vizinho de Terras de Bouro, no distrito de Braga.

O fogo que deflagrou na segunda-feira em Canelas e Espiunca, em Arouca, no distrito de Aveiro, e que já passou entretanto para o concelho de Castelo de Paiva, tinha no combate 438 operacionais, ajudados por 156 veículos e um meio aéreo.

Em Carregal do Sal (distrito de Viseu), um fogo em mato registado às 14:54 ocupava 50 elementos das forças de segurança e socorro e 15 viaturas, enquanto um outro, a lavrar desde terça-feira no concelho de Penafiel, no distrito do Porto, ocupava 197 operacionais e 60 veículos.

Desde segunda-feira, muitos incêndios rurais têm afetado o continente português, em especial as regiões Norte, Centro e Alentejo. As chamas obrigaram à evacuação de aldeias. 

Entre bombeiros e civis, várias pessoas foram assistidas, sem registo de feridos graves. Não há também indicação de habitações destruídas, mas arderam áreas florestais, agrícolas e pecuárias, bem como anexos e similares.

O secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Paulo Simões Ribeiro, afirmou hoje que os meios de combate a incêndios são suficientes, embora não consigam, com tantos fogos, “estar em todo o lado ao mesmo tempo”.

Grande parte dos distritos de Bragança, Guarda e Castelo Branco, no interior centro, está hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Esta previsão estende-se também ao sul do país, a seis concelhos do distrito de Faro: Portimão, Silves, Monchique, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira.

De acordo com o IPMA, a situação de perigo máximo de incêndio rural irá manter-se nos próximos dias nas mesmas regiões.

O IPMA colocou todos os distritos de Portugal continental, à exceção de Faro, sob aviso laranja entre as 09:00 e as 18:00 de domingo, devido à "persistência de valores muito elevados de temperatura máxima".

Fogo em Penafiel que alastrou a Gondomar em resolução

O incêndio que deflagrou na terça-feira em Penafiel e alastrou a Gondomar, distrito do Porto, entrou em fase de resolução às 11:59, mantendo-se os meios no terreno para consolidação e rescaldo, indicaram hoje fontes da proteção civil e autárquicas.

De acordo com o Comando Sub-Regional de Operações de Socorro do Tâmega e Sousa, o fogo entrou em resolução às 11:59, mantendo-se no terreno 209 operacionais, apoiados por 63 meios terrestres.

Já o vereador da Proteção Civil de Penafiel, Rodrigo Lopes, indicou à Lusa, cerca das 12:15, que os meios terrestres estavam a ser apoiados por dois aviões canadair para manter a vigilância e fazer descargas de água para eliminar todos os focos.

“As combustões se não forem apagadas são muito perigosas. Mas, agora as coisas estão muito mais calmas, estamos a fazer o rescaldo. Vamos ter também uma máquina de rasto para fazer consolidação. A preocupação é fazer um bom rescaldo”, disse o autarca.

Durante a noite, a população da Aldeia da Serra, na freguesia de Capela, em Penafiel, foi levada pela GNR para o largo da localidade, mas, de acordo com o vereador, “não houve casas em perigo e a medida deveu-se a precaução”.

Quanto a estragos com este incêndio que chegou a ter várias frentes ativas em Penafiel e Gondomar, Rodrigo Lopes disse que não há registo de casas ardidas, mas o mesmo não aconteceu com “uma pequena sucata e um o outro abrigo agrícola”.

“Em área ardida estima-se que, na parte de Penafiel, esteja próximo dos 900 hectares, o que é muito para um incêndio só”, lamentou, assegurando que os serviços da autarquia prestarão “todo o apoio, nomeadamente social, necessário aos afetados”.

Confederação pede apoios "sem demoras" para os agricultores

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) manifestou hoje solidariedade para com todos os que foram afetados pelos incêndios a lavrar em Portugal continental, pedindo ao Governo que “garanta, sem demoras” e com eficácia, apoios financeiros para ressarcir agricultores.

Em comunicado, o organismo lamenta “todas as perdas sofridas, de bens, potencial produtivo, biodiversidade”, e endereça “uma palavra de conforto” a todos os que ficaram “sem o que tanto lhes custou a alcançar durante toda uma vida de trabalho”.

A CNA refere a necessidade de “garantir, sem demoras, de forma desburocratizada e eficaz, apoios financeiros para ressarcir os pequenos e médios agricultores e produtores florestais afetados, e ajudas à alimentação dos animais no caso da destruição de pastagens e outras”.

“Este é, sobretudo, o tempo do combate às chamas no terreno. Contudo, e para que as populações não sejam ainda mais penalizadas, o Governo deve mobilizar de forma célere os meios necessários para o apuramento dos prejuízos sofridos e da perda do potencial produtivo”, apela.

A CNA espera que, em colaboração com os produtores florestais, o Governo PSD/CDS-PP promova a criação de parques de receção e comercialização das madeiras salvas dos incêndios, “com preços mínimos, por forma a conseguir algum rendimento aos pequenos e médios produtores afetados, para limpar as matas e proteger o ambiente e recursos como a água e os solos”.

Além das medidas mais imediatas para minimizar os “nefastos efeitos dos incêndios que ciclicamente” assolam o país, é referida a necessidade de se “ir muito além de planos e anúncios de sucessivos Governos”.

“Há que implementar no terreno as medidas necessárias à boa gestão florestal, a começar pelo combate aos baixos preços impostos à produção florestal, que são a grande razão para o estado atual de muitos milhares de hectares”, pode ler-se na nota.

A CNA lembra ainda já ter denunciado que “a brutal dimensão destes incêndios vem confirmar a gravidade do erro que constitui a redução drástica (-44%) de apoios à floresta no âmbito da terceira reprogramação do Plano Estratégico da PAC (PEPAC) para 2023-2027, decidida pelo Governo e pelo ministro da Agricultura contra a opinião de todos os agentes do setor”.

O executivo, recorda, decidiu “o preocupante corte (-38%) nas verbas destinadas à agricultura e à floresta que constam da proposta da Comissão Europeia para o Quadro Financeiro Plurianual 2028-2034”.

Homem de 57 anos detido por incêndio florestal em Ponte da Barca

Um homem de 57 anos foi detido pela Polícia Judiciária, fora de flagrante delito, pela presumível autoria de três crimes de incêndio florestal, ocorridos no passado mês de junho, na freguesia de Vila Chã (Santiago), concelho de Ponte da Barca.

Em causa ignições detetadas nos dias 19 e 29 de junho "que resultaram em incêndios florestais na freguesia de Vila Chã (Santiago), junto a caminhos florestais de difícil acesso e já algo afastados do aglomerado habitacional".

"Segundo algumas testemunhas, foi possível referenciar-se a presença e trânsito de um motociclo que ali circulava e em cujos locais de passagem foram imediatamente detetados focos de incêndio que evoluíram para a mancha florestal. Face à informação recolhida, foi possível identificar o condutor, tendo sido encetadas diligências que culminaram com a recolha de prova consistente que atesta a presumível autoria dos factos", indica a PJ num comunicado enviado às redações.

As diligências realizadas pela PJ permitiram a consolidação da prova e levaram à detenção do suspeito, que será este sábado presente à autoridade judiciária para primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coação.

Força Aérea reforça vigilância e deteta nove focos em oito horas

A Força Aérea Portuguesa (FAP) reforçou desde quarta-feira a vigilância do território com um avião multimotor, tendo detetado nove focos de incêndio nas primeiras oito horas de atividade da aeronave, anunciou hoje a instituição.

Em comunicado, a FAP refere que desde 30 de julho que um avião P-3C CUP+ tem realizado "missões de vigilância em apoio às ações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e da GNR".

"Nas primeiras oito horas de missão, concretizadas esta quarta-feira, foram detetados e identificados nove focos de incêndio em Ermelo, Gandra e Santa Comba Dão, que foram imediatamente reportados à ANEPC", adianta.

Além de "monitorizar as áreas mais vulneráveis a incêndios rurais", a vigilância aérea "permite ainda detetar comportamentos de risco", sendo qualquer "conduta suspeita" comunicada às autoridades competentes.

Segundo a FAP, o P-3C CUP+ é um "avião multimotor", capaz de voar "durante mais de 13 horas" de dia ou de noite, e que "pode ser usado para recolha de informações, com capacidade de imagem noturna e seguimento de alvos, com recurso a infravermelhos".

A aeronave acresce a outros meios que a FAP já tinha a apoiar a vigilância do território no combate aos incêndios, como 'drones' e helicópteros, precisou à Lusa fonte da instituição militar.

Fogos em Penafiel e Ponte da Barca com duas frentes ativas

Os incêndios em Penafiel (Porto) e Ponte da Barca (Viana do Castelo) tinham hoje, ambos, duas frentes ativas que obrigaram os bombeiros a proteger habitações, disse hoje à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Num balanço feito à Lusa cerca das 07:30, Pedro Araújo referiu que os incêndios mais significativos da manhã de hoje eram em Ponte da Barca (Viana do Castelo) e em Penafiel (Porto), estando dominados ou em rescaldo os fogos de Arouca (Aveiro) e Paredes (Porto).

Sobre a situação em Ponte da Barca, aquela fonte explicou que o fogo tinha duas frentes ativas em zona florestal e de mato, mas os bombeiros estavam a fazer “defesas perimétricas” para proteger as povoações de Paradela e Sobredo.

Uma das frentes de fogo segue na direção daquelas duas localidades, mas não estão em perigo, disse.

De acordo com a ANEPC, este incêndio, que arde desde domingo, mobilizava, às 07:30, 658 operacionais apoiados por 227 meios terrestres.

Quanto ao incêndio de Penafiel, também se mantém duas frentes ativas, “uma delas junto a habitações, mas nenhuma delas corre risco imediato”. No terreno estavam 230 operacionais e 67 veículos.

No total dos incêndios registados no continente, a ANEPC totalizava hoje 2.589 operacionais no combate às chamas, apoiados por 949 veículos e um meio aéreo, “que está a fazer a monitorização dos incêndios noturnos e diurnos, nomeadamente recolha de imagens com câmara térmica para ajudar a definir estratégias”.

Na quinta-feira, o combate aos incêndios provocou cerca de 30 feridos ligeiros, a maioria elementos da Proteção Civil, com situações de intoxicações, entorses e quedas com escoriações, disse a mesma fonte.

Em Ponte da Barca, foram assistidos, no local ou no hospital, 21 pessoas, entre as quais dois civis. Em Arouca registaram-se oito feridos ligeiros, todos da Proteção Civil, e em Penafiel três bombeiros foram transportados para o hospital.

Fogo em Arouca dominado às 07:00

O incêndio que deflagrou na segunda-feira em Arouca (Aveiro) foi dado como dominado esta sexta-feira cerca das 07:00, disse à agência Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Segundo Pedro Araújo, este incêndio “não tem nenhuma frente que evolua desfavoravelmente, fora do controlo dos bombeiros”.

Apesar de dominado, este incêndio, que tinha alastrado para os concelhos vizinhos de Castelo de Paiva e Cinfães, mobilizava 426 operacionais e 157 meios terrestres às 07:00.

De acordo com as primeiras estimativas, este incêndio de Arouca chegou a ter mais de 48 quilómetros de perímetro e consumiu uma área de mais de 4500 hectares de floresta.

O fogo provocou danos numa casa devoluta, alguns anexos agrícolas e pequenos danos em duas habitações, tendo ainda destruído parte dos Passadiços do Paiva, uma das principais fontes de receita para a economia local de Arouca.

Interior norte e centro em perigo máximo de incêndio rural

Bom dia!

Acompanhe aqui as principais incidências desta sexta-feira relacionadas com incêndios.

Grande parte dos distritos de Bragança, Guarda e Castelo Branco, no interior centro, está esta sexta-feira em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Esta previsão estende-se também ao sul do país, a seis concelhos do distrito de Faro: Portimão, Silves, Monchique, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira.

Na região norte, o IPMA prevê perigo máximo de incêndio rural para todo o distrito da Guarda e para quase todo o distrito de Bragança, exceto Vinhais e Carrazeda de Ansiães.

Trofa, Gondomar e Valongo são os concelhos do Porto que também estão perigo máximo de incêndio rural.

A previsão abrange ainda alguns concelhos mais interiores de Viseu, Leiria, Coimbra, Santarém. Na região centro, Castelo Branco está também abrangido por esta previsão, exceto no concelho de Idanha-a-Nova.

Na área metropolitana de Lisboa, apenas o concelho de Loures está com uma previsão de perigo muito elevado, os restantes estão em perigo elevado a moderado.

O IPMA prevê para esta sexta-feira céu geralmente limpo, aumentando temporariamente de nebulosidade no interior durante a tarde.

É esperada ainda uma descida da temperatura no litoral, sendo que os distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa e Faro são os únicos de fora do aviso meteorológico amarelo de tempo quente para o continente.

As temperaturas máximas previstas para esta sexta-feira vão variar entre os 27 graus de Sagres e Sines e os 38 em Castelo Branco e 39 em Évora.

O IPMA alertou na quinta-feira para o "episódio de tempo quente", previsto para entre esta sexta-feira e quarta-feira em Portugal continental, que deverá ser "consideravelmente severo" pela duração e temperaturas máximas previstas, entre 36 e 44 graus Celsius.

Face a estas previsões, o IPMA já colocou todos os distritos de Portugal continental, à exceção de Faro, sob aviso laranja entre as 09:00 e as 18:00 de domingo, devido à "persistência de valores muito elevados de temperatura máxima".

Falta de acessos obriga ao transporte aéreo de bombeiros para Peneda-Gerês

A Proteção Civil admitiu que o incêndio no Parque Nacional da Peneda-Gerês é "extremamente complexo" e que a falta de acessos obriga ao transporte de bombeiros de helicóptero para debelarem as chamas.

"É um incêndio extremamente complexo, que nos causa grandes problemas do ponto de vista de orografia, falta de acessos", disse aos jornalistas o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, ao fazer o balanço diário dos incêndios rurais em Portugal continental.

Segundo Mário Silvestre, que falava na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Oeiras, as equipas de bombeiros "estão a ser a projetadas por helitransporte para o topo da serra [Serra Amarela] para (...) que possam a partir da noite desenvolver o seu trabalho".

"O acesso a essa zona, mesmo apeado, é extremamente difícil", justificou, assinalando que o fogo que começou no concelho de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, é o que "levanta mais preocupações".

Além deste incêndio, que deflagra desde sábado em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, Mário Silvestre destacou os fogos de Penafiel, Arouca e Cinfães.

Os quatro incêndios mobilizavam às 17:00 de hoje cerca de 1.500 operacionais, mais de 500 viaturas e 11 meios aéreos.

Carro da TVI/CNN ardeu na Serra da Boneca em Penafiel

O carro da equipa de reportagem da TVI/CNN no incêndio em Penafiel ardeu após ter sido apanhado pelo fogo, confirmou à agência Lusa o diretor da CNN Portugal, Frederico Roque de Pinho, confirmando estarem os jornalistas bem.

O responsável afirmou desconhecer o local e as circunstâncias em que o acidente aconteceu, mas disse saber que os jornalistas “estão bem”.

O acidente ocorreu no momento em que a equipa de reportagem, formada por uma jornalista e um repórter de imagem, estava em direto na cobertura do incêndio na Serra da Boneca.

O carro estava estacionado e foi apanhado pelas chamas, tendo os jornalistas sido retirados do local pelos bombeiros, acrescentou.

Canadair ficou inoperacional após incidente ao amarar no rio Douro

Um avião Canadair, envolvido no combate a um incêndio em Gondomar, amarou de emergência, esta quinta-feira à tarde, no rio Douro, avançou a SIC Notícias. Não há registo de feridos.

O acidente aconteceu na zona de Eja, em Penafiel.

Fontes aeronáuticas explicaram à agência Lusa que após amarar no rio para a recolha de água, e logo na fase inicial do ‘scoping’ (carga de água), o piloto perdeu o controlo da aeronave, tendo esta ido embater numa das margens.

Segundo as mesmas fontes, na origem do incidente poderá ter estado um problema mecânico, acrescentando que o Canadair sofreu danos num dos flutuadores e no casco, ficando, para já, inoperacional.

Lusa

Fogo por controlar no parque da Peneda-Gerês já consumiu cerca de seis mil hectares

O incêndio que deflagrou no sábado em Ponte da Barca já consumiu cerca de seis mil hectares do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), sendo que as chamas estão ainda por controlar, disse hoje o presidente da Câmara.

“Esse número [de área ardida] vai aumentar porque o fogo ainda lavra em vários pontos do PNPG”, afirmou à agência Lusa Augusto Marinho.

O incêndio começou no sábado à noite em Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, e alastrou na quarta-feira ao concelho de Terras de Bouro, no distrito de Braga.

Pelas 11:00, o comandante sub-regional do Ave da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) revelou que, deste incêndio, continuam quatro frentes ativas: três no concelho de Ponte da Barca e uma em Terras de Bouro, a que estava a causar mais preocupação.

Augusto Marinho salientou que “a principal preocupação é deter o fogo antes de chegar às aldeias de Sobredo e Lourido”.

“É preocupante a imprevisibilidade deste fogo, que rapidamente pode ameaçar pessoas e as suas habitações. Em Germil, o fogo está controlado e a evoluir favoravelmente, mas nas aldeias de Sobredo e Lourido é importante travar as chamas. Daí a importância de manter os meios aéreos permanentemente a apoiar os operacionais que estão no terreno, para podermos proteger de forma eficaz as aldeias”, referiu o social-democrata.

De acordo com informação no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 14:06 o fogo mobilizava 508 operacionais, apoiados por 163 viaturas e seis meios aéreos.

“Não lhe sei confirmar o número de meios aéreos [no local]. A informação que eu tinha é que estariam a operar quatro. Por vezes, há algum desfasamento entre o número de meios aéreos que consta no ‘site’ da ANEPC e os aparelhos que estão em combate, os que estão em coordenação, trabalho que também é importante. Mas estes eu não os considero porque não estão a combater o fogo”, realçou.

Na quarta-feira à noite, cerca de 150 habitantes das aldeias de Britelo, Sobredo, Germil e Lourido foram retiradas das suas habitações, por razões de segurança, face à proximidade das chamas, tendo entretanto regressado durante a manhã.

“Quero deixar uma palavra de agradecimento às populações porque não é fácil nestes cenários [largar] as suas casas, as suas vidas, mas compreenderam e respeitaram a medida, até pela necessidade face ao fumo intenso que se fazia sentir”, destacou.

Augusto Marinho desejou “as rápidas melhoras aos 19 operacionais feridos durante o combate ao fogo que lavra há seis dias, sendo que seis tiveram de receber tratamento hospitalar”.

“A informação que tenho é que estão todos bem”, frisou.

Homem detido por incêndio florestal em Ansião

O Comando Territorial de Leiria da GNR deteve esta quarta-feira um homem de 55 anos pelo crime de incêndio florestal, na freguesia do Avelar, concelho de Ansião.

"A detenção ocorreu na sequência de um incêndio florestal que deflagrou na localidade de Casal de Santo António, tendo os militares da Guarda realizado diligências policiais que permitiram identificar o suspeito. O individuo foi intercetado numa zona de mato, nas imediações do local do incêndio, tendo confessado a autoria do crime no momento da abordagem, culminando na sua detenção", indica uma nota enviada às redações.

O detido foi constituído arguido e os factos foram comunicados aos Tribunal Judicial de Leiria.

Já não há vias interditas devido aos incêndios

A Guarda Nacional Republicana (GNR) informou, pelas 12h55, que já não se encontram registados quaisquer condicionamentos à circulação rodoviária nas principais vias devido aos incêndios rurais.

Área ardida triplicou nos últimos 15 dias

A área ardida pelos incêndios em Portugal continental triplicou nos últimos 15 dias, para quase 30 mil hectares, de acordo com dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

No último relatório do ICNF de incêndios rurais, até 15 de julho, estava contabilizada uma área afetada de 10.768 hectares, devido a 3.370 fogos.

Em 15 dias, a área ardida subiu para 29.474 hectares e o número de fogos para 4.631, segundo dados provisórios disponíveis no ‘site’ do ICNF, às 10:00 de hoje.

Desde sábado que vários fogos considerados significativos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) têm sucedido em Portugal continental, nomeadamente o que lavra desde sábado em Ponte da Barca.

Desde o início do ano e até hoje, a área ardida é sete vezes superior face ao mesmo período do ano passado, 29.474 hectares e 4.425 hectares, respetivamente.

Nos primeiros sete meses deste ano ocorreram 4.631 fogos, enquanto no período homólogo de 2024 foram 2.820.

Os dados provisórios do ICNF indicam ainda que 49% da área ardida correspondeu a povoamentos florestais, 38% a matos e 13% a zonas agrícolas.

A maior parte da área ardida foi, até quarta-feira, na região Norte (18.000 hectares), seguida da do Alentejo (6.960 hectares), de acordo com estatísticas do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR), da responsabilidade da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF),

Fogo que deflagrou em Arouca com uma frente ativa em Cinfães

O incêndio que deflagrou na segunda-feira em Arouca e que alastrou aos concelhos vizinhos de Castelo de Paiva e Cinfães tinha hoje, às 09:15, uma frente ativa, que a Proteção Civil disse esperar ver “debelada” em breve.

Em declarações aos jornalistas, no quartel dos Bombeiros de Arouca, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Grande Lisboa, Hugo Santos, disse que este incêndio que lavra desde segunda-feira está praticamente estabilizado.

“Neste momento quer o município de Arouca, quer o município de Castelo de Paiva não têm qualquer zona de incêndio ativa”, disse o comandante, adiantando que se mantinha apenas uma pequena linha de incêndio ativa no município de Cinfães, no distrito de Viseu.

O comandante Hugo Santos disse esperar que esta frente seja debelada nas próximas horas, adiantando que os bombeiros continuam atentos à possibilidade de surgirem reacendimentos.

“Face àquilo que é a orografia associada às condições meteorológicas e numa enorme área, porque estamos a falar de mais de 4.500 hectares, há sempre aqui potencial para reativações que podem ser fortes”, disse o comandante.

Hugo Santos referiu ainda que o incêndio, com mais de 48 quilómetros de perímetro, provocou danos numa casa devoluta, alguns anexos agrícolas e pequenos danos em duas habitações.

Fogo entre Gondomar e Penafiel, com uma frente ativa, está controlado

O incêndio que deflagrou na terça-feira em Penafiel e alastrou a Gondomar, no distrito do Porto, mantém esta quinta-feira uma frente ativa entre Moreira e Rio Mau, mas “está controlado”, revelaram à Lusa várias fontes.

“A situação está controlada”, disse fonte da Câmara Municipal de Penafiel, acrescentando que o fogo encaminha-se para a estrada nacional que liga Rio Mau a Entre-os-Rios.

Já fonte dos bombeiros voluntários de Melres, concelho de Gondomar, indicou que “o fogo está controlado, mas continua ativo numa zona de vales encaixados de difícil acesso, dirigindo-se à Serra da Boneca”.

As fontes indicaram que a frente ativa localiza-se entre Moreira, na freguesia de Melres, concelho de Gondomar, e Rio Mau, em Penafiel.

De acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 10:56 encontravam-se mobilizados para este incêndio 177 operacionais, apoiados por 48 viaturas e dois meios aéreos.

Detido incendiário de Peso da Régua

A Polícia Judiciária deteve um homem, de 58 anos, suspeito de ter ateado um incêndio em área florestal, no concelho de Peso da Régua.

"O incêndio, ocorrido na madrugada do passado dia 30 de julho, consumiu uma área de mancha florestal, constituída, maioritariamente, por sobreiros, carvalhos e medronheiros", explica a PJ.

"Colocou em perigo uma vasta mancha florestal, assim como alguns prédios urbanos, que não foram consumidos pelas chamas devido à rápida deteção e subsequente intervenção dos meios de combate, nomeadamente de populares e dos bombeiros", pode ler-se numa nota enviada às redações.

O detido vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

PJ detém mulher por crime de incêndio florestal em Arouca

A Polícia Judiciária deteve uma mulher de 56 anos fortemente indiciada pela autoria de um crime de incêndio florestal, em Arouca.

"A suspeita terá provocado o incêndio com recurso a chama direta, alegadamente num quadro de consumo de bebidas alcoólicas", indica uma nota enviada às redações.

A PJ refere que "o incêndio em causa, que foi dominado com recurso a meios aéreos, criou perigo para uma mancha florestal significativa, bem como para vários edificados, designadamente residências e indústrias instaladas na área, existindo um forte alarme social devido ao incêndio que assola há vários dias o concelho de Arouca".

A detida, sem antecedentes criminais e residente na área, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

Associação Zero quer avisos públicos sobre poluição do ar e inalação de fumos

A associação ambientalista Zero quer que haja avisos regulares públicos sobre os perigos de poluição do ar associados aos incêndios rurais, porque “não basta um alerta genérico” para a população nas zonas mais afetadas.

Em comunicado, o presidente da Zero, Francisco Ferreira, lamentou hoje que “não se dê prioridade à proteção da saúde das populações, principalmente das mais vulneráveis face à enorme poluição do ar associada” aos incêndios.

“As partículas finas emitidas pelos incêndios rurais são o poluente atmosférico de maior preocupação para a saúde pública, porque as mesmas podem viajar profundamente para os pulmões e até mesmo entrar na corrente sanguínea”, alertou.

A associação Zero defende a criação de avisos à população “no âmbito da ação da Proteção Civil em conjunto com o Ministério do Ambiente e Energia, através da Agência Portuguesa do Ambiente, e do Ministério da Saúde, através da Direção-Geral de Saúde”.

A propósito dos incêndios que nos últimos dias consomem floresta e mato, em particular no norte do país, e da previsão de perigo de incêndio rural, a Direção-Geral de Saúde (DGS) emitiu na terça-feira uma série de recomendações.

Em situação de inalação de fumos, a DGS recomenda retirar a pessoa do local e evitar que respire o fumo ou esteja exposta ao calor e avisa que “a inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas, e o calor podem provocar danos nas vias respiratórias”.

A utilização de máscara/respirador (N95) é recomendada sempre que a exposição for inevitável, bem como manter a medicação habitual “se tiver doenças associadas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crónica e seguir as indicações do médico perante o eventual agravamento das queixas”.

Fogo em Cinfães em fase de resolução

Um incêndio que começou na quarta-feira em Cinfães, distrito de Viseu, foi dado como dominado esta quinta-feira de manhã, segundo dados da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

De acordo com a página oficial da ANEPC, às 07:45 este incêndio em Nespereira, Cinfães, estava em fase de resolução, ou seja, “sem perigo de propagação”, mas ainda a ser combatido por 62 operacionais, com apoio de 15 meios terrestres.

O alerta deste incêndio tinha sido dado às 12:20 de quarta-feira,

Segundo a ANEPC, às 07:45 existiam seis incêndios rurais significativos, dos quais três estão já em fase de resolução: Em Cinfães (o mais recente), em Nisa (Portalegre) e em Paredes (Porto).

Continuam ativos os incêndios em Penafiel (Porto), Arouca (Aveiro) e Ponte da Barca (Viana do Castelo).

Militar da GNR resgata cão de incêndio em habitação

Um militar do Comando Territorial de Beja da GNR de Beja resgatou esta terça-feira um cão de um um incêndio numa habitação na localidade de Vila Ruiva, no concelho de Cuba.

"Na sequência de um alerta de incêndio numa habitação, os militares da Guarda deslocaram-se de imediato para o local, onde verificaram que, no interior da mesma, se encontrava um canídeo acorrentado, de nome Duque, em situação de perigo iminente. Perante a gravidade da situação e estando em causa a vida do animal, um dos militares introduziu-se no interior da habitação, já consumida pelas chamas, conseguindo resgatar o mesmo e trazê-lo para o exterior", narrou a GNR num comunicado enviado às redações.

Continuam ativos incêndios em Ponte da Barca, Penafiel, Arouca e Cinfães

De acordo com informações na página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), continuam ativos quatro incêndios no país, em Ponte da Barca (Viana do Castelo), Penafiel (Porto), Arouca (Aveiro) e Cinfães (Viseu), que estão a ser combatidos por 1317 operacionais e 443 meios.

Estes são os maiores fogos incluídos pela Proteção Civil na lista de incêndios rurais em curso (ainda não dados como dominados/em resolução) de entre as denominadas “ocorrências significativas”, assim descritas pela duração ou pelo número de meios envolvidos.

Em fase de resolução estão os incêndios em Nisa (Portalegre) e Paredes (Porto), com um total de 283 operacionais e 93 meios.

Quase todos os concelhos de Bragança, Vila Real, Guarda, Viseu, Coimbra, Castelo Branco e Faro estão esta quinta-feira em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A7 cortada em Fafe. Proteção Civil prevê dar hoje fogos de Vila Real e Celorico de Basto como dominados
Área ardida até meio de julho triplicou face a 2024. PJ já deteve 26 suspeitos de fogo posto

Estrada Nacional 108 cortada ao trânsito em Melres, Gondomar

A Estrada Nacional 108 (EN108) estava esta quinta-feira, pelas 07:15, cortada ao trânsito, em ambos os sentidos na localidade de Melres, concelho de Gondomar e distrito do Porto, devido a incêndio, de acordo com a GNR.

Esta era àquela hora a única via do país condicionada devido aos fogos.

Pelas 07:30, 1.317 operacionais e 443 meios combatiam incêndios em Ponte da Barca (Viana do Castelo), Penafiel (Porto), Arouca (Aveiro) e Cinfães (Viseu), considerados os mais significativos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

A GNR aconselha que se esteja sempre acompanhado de telemóvel para evitar acidentes.

Quase todos os concelhos de Bragança, Vila Real, Guarda, Viseu, Coimbra, Castelo Branco e Faro estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Cerca de 150 habitantes de quatro aldeias de Ponte da Barca regressam a casa

Os cerca de 150 habitantes de quatro aldeias de Ponte da Barca, retirados devido ao incêndio na localidade minhota, já estão a regressar a casa, disse esta quinta-feira à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

“As últimas pessoas que foram retiradas estão a ser encaminhadas nos autocarros para as suas habitações. Neste momento a toda a gente que foi deslocada já foi dada a ordem para regressarem às casas e estava a ser providenciada essa deslocação”, disse o comandante sub-regional do Vale do Ave da ANEPC, Rui Costa.

Na quarta-feira à noite, o presidente da câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, disse à Lusa que cerca de 150 pessoas das localidades de Igreja, em Britelo, Sobredo, Germil e Lourido, na Serra Amarela, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, foram retiradas das habitações por questões de segurança.

“Neste momento em todas as aldeias estão garantidas as condições de segurança”, disse o comandante Rui Costa à Lusa cerca das 07:00.

O incêndio no município de Ponte da Barca (Viana do Castelo) está ativo desde sábado e estendeu-se ao concelho vizinho de Terras de Bouro (Braga).

De acordo com o comandante Rui Costa, às 07:00 de hoje o incêndio continuava com quatro frentes ativas, uma delas “mantém uma atividade maior” e no terreno aguarda-se a chegada de meios aéreos.

“Estamos a aguardar a chegada dos meios aéreos para consolidarmos e termos mais capacidade de resposta nestes locais, onde, em alguns deles, estão a ser feitos trabalhos efetuados com recurso a trabalho apeado”, disse.

De acordo com informações na página oficial da ANEPC, este incêndio em Ponte da Barca mobilizava, às 07:00, 409 operacionais, apoiados por 142 meios terrestres.

Fogo em Ponte de Lima em resolução

O incêndio em área de mato em Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo, está em fase de resolução, indicou esta quinta-feira a Proteção Civil.

O incêndio, dominado às 04:26, "está a ceder aos meios de combate", disse à Lusa fonte do Comando Sub-regional do Alto Minho.

Pelas 04:50, encontravam-se no local 157 operacionais apoiados por 53 viaturas, de acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Retiradas de casa cerca de 150 habitantes de quatro aldeias de Ponte da Barca

Cerca de 150 habitantes de quatro aldeias de Ponte da Barca estão a ser retiradas das suas habitações, por razões de segurança, face à proximidade das chamas do incêndio que deflagrou, sábado, no Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, adiantou que “os habitantes dos lugares da Igreja, em Britelo, Sobredo, Germil e Lourido, na Serra Amarela, no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) estão a ser concentrados nos pontos da Aldeia Segura, definidos para cada uma das localidades, para serem transferidos para o centro escolas de Entre Ambos-os-Rios”.

“Estamos a retirar estas pessoas de casa por questões de segurança. A frente de fogo é muito grande. Está a encaminhar-se com muita violência para alguns pontos. O objetivo é as populações fiquem cercadas e, também por causa do fumo intenso que se faz sentir”, adiantou Augusto Marinho.

O PNPG abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), Viana do Castelo (concelho de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e Vila Real (concelho de Montalegre), numa área total de cerca de 70.290 hectares.

O incêndio que deflagrou no sábado em Ponte da Barca, no PNPG , alastrou na manhã de hoje ao concelho vizinho de Terras de Bouro, no distrito de Braga.

O autarca social-democrata adiantou que, pelas 22:29, “não havia casas consumidas pelas chamas, nem registo de feridos”, em Ponte da Barca.

“Ainda não há, mas temos tido muita sorte”, destacou.

Ao início da noite, o vice-presidente da Câmara de Ponte da Barca, José Alfredo, disse que o incêndio que lavra desde sábado à noite é “uma facada no coração” do PNPG, único parque nacional do país.

“O coração do PNPG está a arder, literalmente. Hoje o parque leva uma facada no coração. Os impactos deste incêndio terão efeitos num futuro muito longo”, afirmou.

Durante a tarde de hoje, presidente da Câmara disse ter pedido ao Governo para acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil ou outros acordos bilaterais com outros países para combater o incêndio no PNPG.

“Falei com a ministra da Administração Interna. Pedi-lhe para acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil ou acordos bilaterais com Espanha ou com outros países que achar mais rápidos que ajudem a combater este flagelo, quer em Ponte da Barca quer no país”, afirmou à Lusa, Augusto Marinho.

O pedido do autarca social-democrata surge depois vários apelos que tem vindo a dirigido ao Governo, sem sucesso, para reforço dos meios aéreos para combate ao incêndio que começou no sábado PNPG.

“É impossível combater este incêndio com apenas um meio aéreo. Esta frase diz tudo. Estou indignado, revoltado”, afirmou Augusto Marinho.

De acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 22:35 o fogo que deflagrou na noite de sábado, mobilizava 401 operacionais, apoiados por 139 viaturas.

Autarquia: Situação em Arouca "está estabilizada" e sem situações que suscitem "maior preocupação"

A situação dos incêndios em Arouca "está estabilizada", embora com alguns reacendimentos, e sem desenvolvimentos que suscitem "maior preocupação", segundo comunicado divulgado há minutos pela Câmara Municipal do concelho, citando informações da Proteção Civil.   

"A situação estabilizada no município" de Arouca, lê-se na nota da Câmara que cita informações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

Adiantando que e embora se tenham verificado "vários reacendimentos", estes "têm sido prontamente combatidos pelos meios terrestres com o apoio das máquinas de rastos e meios aéreos, não havendo, presentemente, nenhuma situação que suscite maior preocupação".

 Porém, a Câmara apela a que as pessoas mantenham "uma atitude vigilante" e para que não "adotem qualquer comportamento de risco".

 A Proteção Civil invocou hoje falta de condições de segurança, devido à falta de visibilidade, para empenhar mais aeronaves no combate aos incêndios rurais no norte de Portugal, em particular no concelho de Arouca.

Em declarações aos jornalistas, o adjunto de operações nacional, Carlos Pereira, disse que a partir das 14:00 de hoje houve "uma dificuldade extremamente elevada de empenhar meios aéreos" para o incêndio de Arouca, devido à falta de visibilidade por causa do fumo no céu.

Segundo Carlos Pereira, havia "falta de condições de visibilidade e de segurança" para os pilotos manobrarem as aeronaves.

Até às 17:00 de hoje, o fogo de Arouca, que deflagrou na segunda-feira, já tinha consumido uma área de mais de seis mil hectares, de acordo com o responsável, que fazia o balanço dos incêndios rurais em curso em Portugal continental, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Oeiras.

Neste momento, de acordo com a pagina oficial da Proteção Civil estão no local a combater estes fogos em Arouca 680 operacionais e 243 veículos.

Proteção Civil: Falta de condições de segurança impede mais meios aéreos em Arouca

A Proteção Civil invocou esta tarde falta de condições de segurança, devido à falta de visibilidade, para empenhar mais aeronaves no combate aos incêndios rurais no norte de Portugal, em particular no concelho de Arouca.

Em declarações aos jornalistas, o adjunto de operações nacional, Carlos Pereira, disse que a partir das 14h00 houve "uma dificuldade extremamente elevada de empenhar meios aéreos" para o incêndio de Arouca, devido à falta de visibilidade por causa do fumo no céu.

Segundo Carlos Pereira, havia "falta de condições de visibilidade e de segurança" para os pilotos manobrarem as aeronaves.

Até às 17h00, o fogo de Arouca, que deflagrou na segunda-feira, já consumiu uma área de mais de seis mil hectares, de acordo com o responsável, que fazia o balanço dos incêndios rurais em curso em Portugal continental, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Oeiras.

Para o incêndio de Arouca foram mobilizados hoje dois meios aéreos, mais de 700 operacionais e mais de 200 viaturas.

Acima no mapa, no concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, o combate às chamas envolveu mais de 400 operacionais, mais de 120 viaturas e nove meios aéreos (partilhados entre Portugal e Espanha).

Autarca: Chamas em Arouca ameaçam entrar novamente em Castelo de Paiva

O presidente da Câmara de Castelo de Paiva, José Rocha, revelou pelas 18h30 à Lusa a possibilidade do incêndio em Arouca voltar a passar para o seu concelho, no lugar de Gondra.

“Temos situações pontuais de reacendimentos, sendo que no lugar de Gondra há uma situação que causa alguma preocupação com a possível junção do fogo que vem de Arouca do lado do lugar de Folgosinho”, relatou o autarca, que precisou terem-se apercebido do perigo há cerca de uma hora (17h30).

Dado estar em curso as operações de rescaldo e vigilância do incêndio que desde segunda-feira lavra em Arouca e que passou ao início da tarde desse dia para Castelo de Paiva, o regresso das chamas impulsionado pelo incêndio no concelho vizinho foi “salvaguardada desde o primeiro momento”, disse.

“Sim, havia meios no local e estão a ser reforçados para o combate”, acrescentou o autarca.

Cerca das 09h00, em declarações à Lusa, José Rocha, indicou que a situação estava “mais controlada”, acreditando que “se as condições ajudarem e se não houver nada de transcendente, hoje [o fogo] fica resolvido”.

De acordo com informação disponível na página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 18h32 estavam mobilizados para este incêndio em Arouca 705 operacionais, apoiados por 251 viaturas e dois meios aéreos.

Portugal pediu imagens de satélite mas ainda não ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil

Portugal pediu assistência de satélite à União Europeia (UE), através do sistema Copernicus, mas ainda não ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, indicou hoje à Lusa a Comissão Europeia. 

Segundo a Comissão Europeia, "ainda não foi feito um pedido para ativar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil", mas a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) pediu imagens de satélite para os incêndios que afetam os municípios de Arouca, no distrito de Aveiro, e Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo.

Único helicóptero do centro aéreo do Alto Minho inoperacional após embate em ramada

O único meio aéreo disponível de Centro de Meios Aéreos de Arcos de Valdevez está inoperacional após ter embatido, hoje, numa ramada de videiras, em São Jorge e Ermelo, disse à Lusa o presidente da Câmara.

Estava a aterrar em campo, em São Jorge, para recolher quatro elementos da Equipa de Intervenção Permanente (EIP) quando embateu na ramada de uma videira e danificou a pá de uma videira. Conseguiram aterrar em segurança e, não há feridos, entre os quatro elementos de EIP e o piloto”, afirmou Olegário Gonçalves.

O autarca social-democrata adiantou que o “helicóptero está no local”, estando prevista a chegada de mecânicos para fazer a reparação.

“É provável que hoje não consigam. O helicóptero tem de ficar no local. Irá ser substituído durante o dia de hoje ou na manhã de amanhã [quinta-feira] por outro helicóptero”, acrescentou.

EN18 cortada entre Ródão e Nisa e A41 entre Paços de Ferreira e Espinho

A Estrada Nacional 18 (EN18), no distrito de Portalegre, estava hoje cortada, pelas 16:00, entre Vila Velha de Ródão e Nisa, devido a um incêndio, anunciou a GNR.

Numa atualização do balanço sobre as vias interditadas devido aos incêndios rurais, às 16:00 mantinha-se igualmente cortada a Autoestrada 41 (A41), nos dois sentidos, entre Paços de Ferreira e Espinho, no distrito do Porto, também devido a um incêndio.

Ponte da Barca pediu ao Governo que acione Mecanismo Europeu de Proteção Civil

O presidente da Câmara de Ponte da Barca pediu ao Governo para acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil ou outros acordos bilaterais com outros países para combater o incêndio no PNPG.

“Falei com a ministra da Administração Interna. Pedi-lhe para acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil ou acordos bilaterais com Espanha ou com outros países que achar mais rápidos que ajudem a combater este flagelo, quer em Ponte da Barca quer no país”, afirmou à Lusa, Augusto Marinho.

O pedido do autarca social-democrata surge depois vários apelos que tem vindo a dirigido ao Governo, sem sucesso, para reforço dos meios aéreos para combate ao incêndio que começou no sábado no Parque Nacional da Peneda-Gerês.

“É impossível combater este incêndio com apenas um meio aéreo. Esta frase diz tudo. Estou indignado, revoltado”, afirmou à Lusa Augusto Marinho.

O Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia visa coordenar a resposta a emergências e desastres, oferecendo assistência a países afetados por catástrofes naturais ou de origem humana.

Lusa

Autarca estima que arderam 3000 hectares em Penamacor e Idanha-a-Nova

O incêndio que deflagrou na segunda-feira em Penamacor encontra-se em fase de consolidação de rescaldo, com os meios a circundar o perímetro ardido, cerca de 3.000 hectares, disse o presidente do município, António Luís Beites.

“O incêndio efetivamente está em resolução e prosseguem as operações de consolidação de rescaldo e pontos quentes”, adiantou à Lusa fonte do Comando Sub-Regional da Beira Baixa.

O fogo, que começou no concelho de Penamacor, e alastrou a freguesias de Idanha-a-Nova, foi dado como dominado hoje às 00:50.

Segundo o autarca de Penamacor, António Luís Beites, em declarações à agência Lusa, o incêndio encontra-se em fase de rescaldo e os trabalhos avançam “com muita cautela e preocupação”, devido ao receio de reacendimentos, embora tenha ressalvado que, ao final da manhã havia vento, mas “nada de especial”, não com a intensidade que se verificou antes.

O edil acrescentou que se vão vendo colunas de fumo, mas dentro da área ardida.

“Agora é uma questão de vigilância e de consolidação do rescaldo”, disse António Luís Beites.

De acordo com o autarca, arderam cerca de 3.000 hectares na globalidade, nas localidades afetadas, nos concelhos de Penamacor e de Idanha-a-Nova, zona fronteiriça do distrito de Castelo Branco.

António Luís Beites lamentou os prejuízos muito avultados, nomeadamente no setor agrícola e florestal.

De acordo com o presidente da Câmara de Penamacor, segundo a informação de que dispõe, ardeu uma casa, em madeira, de primeira habitação, na freguesia de Bemposta, onde residia uma família estrangeira que não se encontrava no local.

Vários barracões, palheiros e estruturas de apoio, muitas onde estavam armazenados bens alimentares para animais, como palha e feno, foram também afetados pelas chamas.

Para já, os meios continuam mobilizados no local, para evitar reacendimentos.

“O perímetro continua ainda todo circundado, até por uma questão de prevenção”, realçou o autarca.

A página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil indicava que às 12:40 se encontravam mobilizados para a ocorrência 352 operacionais e 116 viaturas, apoiados por um meio aéreo e o incêndio era dado como estando em fase de conclusão.

Segundo a última atualização da GNR, já não há nenhuma estrada interdita ao trânsito nesta zona.

As chamas deflagraram às 16:36 de segunda-feira na freguesia de Aranhas e progrediram rapidamente entre as localidades de Aldeia do Bispo e Aldeia de João Pires, onde rondaram as casas.

Ao final do dia o incêndio chegou a Medelim, já no concelho vizinho de Idanha-a-Nova, e continuou em direção a Proença-a-Velha.

Mais de 1800 operacionais e 580 viaturas no combate aos principais fogos

Os sete principais incêndios a lavrar hoje em Portugal continental estavam às 12:45 a ser combatidos por mais de 1.800 operacionais, apoiados por quase 580 viaturas e 19 meios aéreos, segundo a Proteção Civil.

De acordo com a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no fogo que deflagrou na segunda-feira no concelho de Arouca, distrito de Aveiro (e que já passou para o concelho de Castelo de Paiva), estão empenhados 780 operacionais, 267 viaturas e sete meios aéreos.

Este é o maior fogo incluído pela Proteção Civil na lista de incêndios rurais em curso (ainda não dados como dominados/em resolução) de entre as denominadas “ocorrências significativas”, assim descritas pela sua duração ou pelo número de meios envolvidos.

O incêndio que se iniciou no sábado no concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), e que esta manhã alastrou ao concelho vizinho de Terras de Bouro, distrito de Braga, está a ser combatido por 391 operacionais, 126 viaturas e seis meios aéreos.

Já no incêndio que deflagrou na terça-feira no concelho de Penafiel, distrito do Porto, estão envolvidos 159 operacionais, apoiados por 43 viaturas e dois meios aéreos.

Pelas 10:00 de hoje, na zona de Pinhanços, no concelho de Seia, distrito da Guarda, deflagrou um incêndio que está a ser combatido por 180 operacionais, 54 viaturas e três meios aéreos.

O fogo de Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo, teve início ao final da noite de segunda-feira e estão agora empenhados nos trabalhos 167 operacionais, apoiados por 52 viaturas e sem meios aéreos.

No concelho de Cinfães, distrito de Viseu, o incêndio que deflagrou pelas 06:10 de terça-feira está a ser combatido por 67 operacionais, apoiados por 18 viaturas e um meio aéreo.

Às 09:50 de hoje deflagrou um incêndio no concelho de Paredes, distrito do Porto, onde estão envolvidos 75 operacionais, 18 viaturas e sem meios aéreos.

Na lista de ocorrências significativas da Proteção Civil constam ainda os fogos de Nisa, Santarém e Sever do Vouga, que, apesar de estarem em resolução, mobilizam ainda 640 elementos das forças de segurança e socorro.

A41 cortada entre Paços de Ferreira e Espinho

A Autoestrada 41 (A41), no distrito do Porto, foi cortada hoje ao início da tarde entre Paços de Ferreira e Espinho, em ambos os sentidos, indicou a GNR, numa atualização das vias interditadas devido aos incêndios rurais.

O balanço refere-se à situação às 12:30, segundo a nota divulgada, e mantém os dois cortes anteriormente registados na Estrada Nacional 225 (EN225), entre Alvarenga/Nespereira e Vila Viçosa – Travanca, no distrito de Aveiro, e na EN18, entre Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco) e Nisa (Portalegre).

Em diferentes localidades das regiões Norte, Centro e Alentejo foram nos últimos dias evacuadas povoações, por prevenção, com os autarcas a pedirem mais meios operacionais para o terreno. Alguns bombeiros ficaram feridos sem gravidade durante as operações e houve também moradores assistidos.

Fogo em Nisa terá consumido mil hectares, situação "ainda preocupante"

O incêndio que deflagrou na terça-feira em Nisa, distrito de Portalegre, deverá ter consumido uma área de floresta de cerca de mil hectares, sendo considerada “ainda preocupante" a situação no terreno, segundo a Proteção Civil.

Fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo precisou à Lusa que o incêndio rural foi dado como dominado às 07:25 de hoje.

Contactado pela agência Lusa, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, Rui Conchinha, indicou que o fogo deverá ter consumido uma área de mil hectares, mas alertou que “ainda falta auferir mais ao pormenor” esse dado, tendo em conta que “a ocorrência ainda não fechou”.

“Continua a ser um teatro de operações preocupante pela sua dimensão e também pelo potencial de risco que tem para poder reativar, não só por aquilo que vão ser as condições meteorológicas, que tendem sempre a agravar-se durante o dia, com aumento da temperatura e com vento, mas também pela orografia naquele local, que não é nada facilitadora”, descreveu.

Além dos danos patrimoniais em termos florestais, algumas infraestruturas agrícolas foram afetadas, bem como uma oficina com maquinaria agrícola, que também foi parcialmente destruída pelas chamas.

Segundo o responsável, “acabou por não ser nenhuma habitação propriamente dita” afetada pelas chamas, como inicialmente tinha sido indicado pelas autoridades.

“No que diz respeito aos desalojados, há uma cidadã identificada a nível local, que vivia aparentemente em tenda ou algo parecido e acabou por ser retirada pelas forças de segurança para não correr risco, uma vez que tinha alguma fragilidade naquilo que era a sua habitação”, explicou.

As autoridades evacuaram na terça-feira à tarde as aldeias de Pé da Serra e São Simão e parcialmente a aldeia de Vinagra, em Nisa, na sequência do incêndio rural que deflagrou na serra de São Miguel.

Ao início da noite, conforme disse à Lusa a presidente da Câmara de Nisa, Idalina Trindade, uma parte dos habitantes destas aldeias que se encontravam no Pavilhão Municipal de Nisa foram encaminhados para as suas casas.

De acordo com o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, o fogo, para o qual foi dado o alerta às 12:32 de terça-feira, consome uma área florestal com pinheiro e eucalipto.

Às 11:55, de acordo com a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, combatiam o incêndio 302 operacionais, apoiados por 97 veículos e um meio aéreo.

Governo diz que está a fazer o necessário para garantir 76 meios aéreos

O secretário de Estado da Proteção Civil afirmou hoje que o Governo está a fazer o necessário para garantir a disponibilidade de 76 meios aéreos, insistindo que o contributo destes para apagar incêndios depende das características dos fogos.

"Nós estamos a fazer todas as diligências que sejam necessárias para garantir o efetivo de 76 meios aéreos que estão previstos", assegurou Rui Rocha, à saída de uma reunião com o conselho executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses, na sede da associação, em Lisboa.

O governante acrescentou que, a partir de 01 de agosto, vão estar disponíveis 72 meios aéreos, depois de a Força Aérea Portuguesa ter recorrido a um ajuste direto para contratar duas aeronaves e assim contornar um concurso para cinco que ficara deserto.

Considerando que a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, foi mal-interpretada na terça-feira ao referir que é irrelevante o número de meios aéreos disponíveis, Rui Rocha reiterou que a eficácia destes depende das características dos fogos em curso.

"Os meios aéreos são essenciais, como é evidente. Se assim não fosse, ninguém perceberia porque é que temos tantos meios aéreos. O que relevava ontem a senhora ministra (…) é que em determinados teatros de operações, os meios aéreos dão um contributo importante, mas não resolvem todas as circunstâncias", sustentou.

Duas estradas nacionais com cortes às 11:40

As Estradas Nacionais 225 e 18 estão no final da manhã de hoje cortadas ao trânsito em troços que abrangem os distritos de Aveiro, Portalegre e Castelo Branco, devido a incêndios rurais, segundo um balanço da GNR às 11:40.

Em relação ao ponto de situação anterior, das 08:20, deixou de estar interditada entre Arouca e Real a Estrada Nacional (EN) 224.

No distrito de Aveiro, permanece cortado, nos dois sentidos, o troço ente Alvarenga/Nespereira e Vila Viçosa – Travanca da EN225, indicou a GNR em comunicado.

Em ambos os sentidos está também interrompida a circulação na EN18, entre Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco) e Nisa (distrito de Portalegre).

Autarca de Ponte da Barca pede “ajuda para salvar” aldeia de Germil

O presidente da Câmara de Ponte da Barca pediu hoje ajuda com reforço de meios aéreos para “salvar” a aldeia de Germil, no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), em risco de “ficar cercada” pelo fogo.

“As chamas estão a 300 metros da aldeia. Se não houver reforço de meios aéreos a aldeia vai ficar cercada pelas chamas”, afirmou à Lusa Augusto Marinho.

O autarca social-democrata adiantou que a população “ainda não foi retirada da aldeia porque os bombeiros estão a avaliar todas as possibilidades”.

“É impossível fazer combate projetando água. Tem de ser combate apeado. O efetivo aqui também não é grande. É necessário e é urgente o apoio de meios aéreos que, em pouco tempo, ajudavam a controlar o fogo”, apelou.

Incêndio que começou em Arouca sem frentes ativas em Castelo de Paiva

O incêndio que lavra desde segunda-feira em Castelo de Paiva, no distrito de Aveiro, entrou em fase de rescaldo e vigilância, indicou hoje a Câmara Municipal.

“Neste momento não existem frentes de fogo ativas no nosso concelho. Atualmente, os elementos da proteção civil encontram-se no terreno em fase de rescaldo e contínua vigilância”, lê-se num ponto de situação publicado cerca das 10:30 nas redes sociais do Município de Castelo de Paiva.

A Câmara de Castelo de Paiva acrescenta que está condicionada a circulação na Estrada Nacional (EN) 224, entre Castelo de Paiva e Arouca, e pede à população que siga as instruções das autoridades.

Cerca das 09:00, em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Castelo de Paiva, José Rocha, indicou que a situação estava “mais controlada”, acreditando que “se as condições ajudarem e se não houver nada de transcendente, hoje [o fogo] fica resolvido”.

O fogo deflagrou na segunda-feira em Arouca e passou ao início da tarde desse dia para Castelo de Paiva. As chamas chegaram até ao município vizinho de Cinfães, no distrito de Viseu.

De acordo com informação disponível na página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 11:30 estavam mobilizados para este incêndio em Arouca 778 operacionais, apoiados por 264 viaturas e oito meios aéreos.

Arouca com 4000 hectares de área ardida e muitos prejuízos

O incêndio que deflagrou na segunda-feira em Arouca já consumiu 4.000 hectares de área e provocou muitos prejuízos que têm de ser avaliados, disse hoje a presidente do município do distrito de Aveiro, Margarida Belém.

Em declarações aos jornalistas num ponto de situação feito às 10:00, junto ao quartel dos bombeiros de Arouca, Margarida Belém disse que terá de ser feita uma “avaliação exaustiva” dos “prejuízos para a comunidade”.

“Não temos nenhuma casa de primeira habitação ardida, mas temos muitos danos em habitações. O foco é recuperar o território assim que as condições o permitirem (…) É momento para agradecer, mas também de fazer a avaliação dos estragos. Em área ardida, só no território de Arouca são 4.000 hectares. Há prejuízos e tem de ser feita uma avaliação cuidada”, referiu a autarca socialista.

Ao terceiro dia de incêndio, Maria Belém disse estar hoje “bem mais descansada”, mas em causa está, lembrou, “um território tão vasto onde as possibilidades de reacendimento são grandes”, pelo que “a preocupação continua”.

“Os ventos são fortes e podem mudar, as dificuldades são imensas”, disse a autarca, indo ao encontro da análise do comandante de operações de socorro, Hélder Silva, segundo o qual “neste momento o incêndio está muito mais calmo, mas mantém três frentes”.

São elas Arouca, com 80% em resolução, Castelo de Paiva para Cinfães, com 30% em resolução, e Fornelos/Travanca, que “requer atenção pela dificuldade de acessos”, especificou o comandante.

“Não há neste momento casas em risco, mas os terrenos e os acessos são muito difíceis. Pode haver ventos que façam com que o incêndio progrida para habitações. Temos todos os meios empenhados no terreno, cinco meios aéreos a trabalhar, seis máquinas de rastos a fazer consolidação do perímetro. Este incêndio é enorme. É muito demorado”, disse Hélder Silva.

O comandante afirmou que durante a noite foi possível fazer trabalhos de consolidação, mas, reforçando que “neste momento não há populações ameaçadas”, foi cauteloso quanto ao dia de hoje: “Não quer dizer que não possa haver alguma inconstância nos ventos. Temos de estar muito atentos”, disse.

Em causa está um incêndio que já passou por várias freguesias do concelho, que lavra há três dias e que levou na segunda-feira ao encerramento temporário dos passadiços do Paiva e da ponte suspensa.

O fogo passou ao início da tarde de segunda-feira para Castelo de Paiva e as chamas também já chegaram até ao município vizinho de Cinfães, no distrito de Viseu.

De acordo com informação disponível na página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 10:40, estavam mobilizados para este incêndio 780 operacionais, apoiados por 265 viaturas e cinco meios aéreos.

Fogo em Ponte da Barca aproxima-se da aldeia de Germil no parque da Peneda-Gerês

O presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, afirmou hoje estar “muito preocupado” com a progressão do incêndio para a aldeia de Germil, no Parque Nacional da Peneda - Gerês (PNPG).

“Durante a noite e madrugada o incêndio progrediu muito rápido em direção da aldeia de Germil. Dentro de uma a duas horas o fogo chega a Germil. Daí a importância dos meios aéreos. Não são para combater giestas, temos habitações diversas no território. Temos mesmo de combater o fogo para proteger as populações e não vamos ter meios aéreos empenhados em Germil”, afirmou Augusto Marinho.

Em declarações à agência Lusa, pelas 10:00, o autarca social-democrata de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, adiantou que outra “preocupação” é com o fogo que lavra na Serra Amarela.

“Estamos a tentar controlar esta frente de fogo que se dirige - se é que já não está - para Terras de Bouro, no distrito de Braga”, frisou.

Segundo Augusto Marinho, “no combate ao fogo na Serra Amarela estão empenhados dois meios aéreos que estão a trabalhar em rotatividade, o que, na prática, é apenas um meio aéreo a operar no incêndio”.

“Recebemos a informação que vão ser mobilizados dois meios aéreos espanhóis, mas às 10:03 ainda não tinham chegado”, disse.

De acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 10:18, o fogo que deflagrou no sábado mobilizava 407 operacionais, apoiados por 135 viaturas e dois meios aéreos.

Fogo em Ponte de Lima com frente de seis quilómetros que ameaça habitações

O incêndio que deflagrou na segunda-feira em Ponte de Lima tem hoje uma frente ativa de seis quilómetros que chegou à freguesia Vitorino de Piães e que ameaça habitações localizadas na linha de fogo, disse o comandante de operações.

Em declarações à agência Lusa, às 09:30, Carlos Lima lamentou a falta de meios aéreos no combate às chamas para travar esta frente de fogo.

“Esta frente está a preocupar-nos muito. O vento está a favor dos bombeiros. A única dificuldade é aceder à frente de fogo. A informação que tenho é que não há meios aéreos para este teatro de operações. Dizem-nos que há outras prioridades no país e que para este incêndio não há disponibilidade de meios aéreos”, referiu.

Segundo Carlos Lima, nas freguesias Rebordões (Santa Maria), Correlhã, Facha e Seara há “pequenos reacendimentos que os bombeiros, exaustos, vão conseguindo resolver”.

De acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 09:47, o fogo mobilizava 162 operacionais, apoiados por 46 viaturas.

As chamas deflagraram às 22:47 de segunda-feira.

Grande parte do interior norte e do centro em perigo máximo de incêndio

Grande parte do interior norte e do centro do país estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Esta previsão abrange sobretudo os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém.

De acordo com o IPMA, a situação de perigo máximo de incêndio rural irá manter-se nos próximos dias nas mesmas regiões, agravando-se em alguns concelhos do Algarve.

Três estradas nacionais cortadas em três distritos

Três estradas nacionais dos distritos de Aveiro, Portalegre e Castelo Branco estão hoje de manhã condicionadas devido a incêndios rurais, anunciou a GNR.

Segundo um ponto de situação às 08:20, em causa estão, no distrito de Aveiro, a Estrada Nacional (EN) 224, com corte nos dois sentidos entre Arouca e Real, e a EN 225, com corte entre Alvarenga/Nespereira e Vila Viçosa – Travanca, também nos dois sentidos.

No comunicado enviado às redações, a GNR acrescenta, em Portalegre, a EN 18, com corte entre Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco) e Nisa (distrito de Portalegre), igualmente nos dois sentidos.

A GNR aproveita para apelar “ao contributo de todos na prevenção e combate aos incêndios”, pedindo que se abstenham de praticar atividades consideradas de risco, como a realização de fogo junto a áreas florestais, e sigam as indicações das autoridades que se encontram no terreno.

Pede ainda que se evite a colocação de veículos nas vias utilizadas pelas viaturas de socorro, para não prejudicar o acesso aos locais de combate, bem como deslocações para as zonas dos incêndios, se não estiver envolvido no combate.

Aviso amarelo devido ao calor mantém-se esta quarta-feira e em quase todos os distritos

Todos os distritos continuam esta quarta-feira sob aviso amarelo devido às altas temperaturas, com exceção de Faro, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Os avisos vão prolongar-se até às 00:00 de sábado na maioria do território, contudo termina às 18:00 de quinta-feira nos distritos de Lisboa, Leiria, Aveiro e Coimbra.

O aviso amarelo, o menos grave, é emitido quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Para esta quarta-feira, o IPMA prevê continuação de tempo quente, com céu pouco nublado ou limpo, vento moderado a forte nas terras altas e descida de temperatura no litoral Centro.

Évora será esta quarta-feira a cidade mais quente com 40º Celsius, enquanto Sines e Aveiro serão as regiões com temperaturas mais baixas, 29º.

Fogo no concelho de Nisa está dominado

O incêndio que deflagrou na terça-feira no concelho de Nisa, distrito de Portalegre, foi dado hoje de manhã como dominado, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Cerca das 07:45 de hoje, este incêndio mobilizava ainda 297 operacionais e 98 meios terrestres.

O alerta para este fogo, em zona florestal, foi dado ao início da tarde de terça-feira e levou, por precaução, à retirada de habitantes de aldeias do concelho, nomeadamente Vinagra, São Simão e Pé da Serra.

Durante a madrugada foram dominados os incêndios em Penamacor, distrito de Castelo Branco, e em Alcanede, Santarém.

Às 07:50 mantinham-se ativos os fogos em Arouca, distrito de Aveiro, Ponte de Lima e Ponte da barca, ambos no distrito de Viana do Castelo, e de Penafiel, no Porto, segundo o site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Fogos em Penamacor e Alcanede (Santarém) dominados de madrugada

Os incêndios em Penamacor, distrito de Castelo Branco, e em Alcanede, Santarém, foram considerados dominados pelos bombeiros durante a madrugada, disse esta quarta-feira, 30 de julho, à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Segundo a mesma fonte, o incêndio que começou na segunda-feira à tarde na localidade de Aranhas, Penamacor, foi dado como dominado cerca das 00:50 de hoje.

Segundo a informação mais recente na página da ANEPC, cerca das 06:30 este incêndio mobilizava 397 operacionais e 133 meios.

O incêndio em Alcanede, cujo alerta foi dado ao início da tarde de terça-feira, foi dominado pelas 04:10 de hoje, referiu aquela fonte da ANEPC.

Este incêndio estava ainda a ser combatido por 387 pessoas, apoiadas por 121 meios terrestres.

Mais de 2700 operacionais combatem nove fogos de grande dimensão de norte a sul do país - Proteção Civil

Os nove incêndios de maior dimensão ativos em Portugal já mobilizam 2.731 operacionais e 881 veículos terrestres, e os que suscitam maior preocupação são os de Penamacor, Arouca e Santarém, com populações em risco, segundo a Proteção Civil.

O facto de haver populações em risco "obriga à dispersão de meios para a evitar que o fogo chegue às habitações", explicou em declarações à Lusa, o Comandante Elísio Pereira, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e isso também dificulta ao combate ao próprio incêndio.

A mesma fonte adiantou que no incêndio de Penamacor já estão "até dois grupos de combate a fogos urbanos, cada um com 30 operacionais, que esperam não tenham que atuar", mas por uma questão de prevenção foram mobilizados.

Porém, assegurou, que, para já, não houve necessidade de retirar pessoas das aldeias mais próximas.   

Quanto aos meios de combate a estes incêndios poderem ser reforçadas esta noite, aquela fonte da Proteção Civil não estima que tal possa acontecer, até porque já aumentaram o número de operacionais e viaturas no terreno.   

Hoje à tarde mais de 2.700 operacionais, apoiados por mais de 600 viaturas, combatiam 17 incêndios florestais considerados de risco elevado, indicou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), num balanço atualizado, na sua sede, em Carnaxide, Oeiras, feito pelo comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, que disse que foram assistidas 20 pessoas, incluindo 14 bombeiros.

Um dos incêndios, em Alcanede, Santarém, atingiu uma pecuária, matando animais.

Além deste fogo, a ANEPC destacou os incêndios do Lindoso, que avança em direção à Serra Amarela, e o de Arouca, que ameaça colocar em risco as povoações de Castelo de Paiva e Arouca.

A Proteção Civil esperava então que o combate aos fogos de Penamacor e de Nisa evoluísse favoravelmente durante a noite.

O comandante Elísio Pereira, sublinhou agora em declarações à Lusa que espera que a baixa de temperaturas ajude a controlar alguns dos incêndios ativos. Mas para os que têm áreas muito grandes já tomadas pelo fogo e difíceis acessos a noite também não ajuda, referiu.   

PJ deteve "presumível autor" da prática de cinco crimes de incêndio florestal no Minho

A Polícia Judiciária (PJ) informou, em comunicado, que deteve com a colaboração da GNR "o presumível autor" de cinco crimes de incêndio florestal, ocorridos entre os dias 16 de junho e 06 de julho.

Estes incêndios decorreram em várias freguesias dos concelhos de Fafe e de Guimarães, adianta a nota.

 "A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Braga, com a colaboração da Guarda Nacional Republicana, deteve, fora de flagrante delito, o presumível autor de cinco crimes de incêndio florestal, ocorridos entre os dias 16 de junho e 06 de julho, em várias freguesias dos concelhos de Fafe e de Guimarães", afirma a PJ na nota.

Especificando que das diligências "realizadas resultou a identificação de um homem, de 20 anos, o qual, em período noturno, com utilização de um ciclomotor, movimentava-se por estradas secundárias no meio da floresta e, através de chama direta, procedia a inúmeras ignições".

Segundo o comunicado, durante aquele período de atuação, as freguesias de Arões, Cepães e Infantas "foram atingidas por uma onda de incêndios florestais, causando alerta entre a população local e consumindo vários hectares de floresta".

O que, de acordo com a Polícia Judiciária, já constava do registo de ocorrências de anos anteriores.    

Os vários locais onde os incêndios ocorreram situam-se em zonas com condições de propagação a manchas florestais de grandes dimensões, gerando risco acentuado, potencialmente alimentado pela carga combustível ali existente e pela orografia própria da região, onde existem aglomerados habitacionais e edifícios industriais, adianta.

As diligências, entretanto realizadas, também permitiram "a recolha de um vasto acervo probatório e levaram à detenção do suspeito, o qual será, amanhã, presente à autoridade judiciária para primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coação", conclui a PJ em comunicado enviado às redações.

O combate aqueles incêndios implicou a utilização de meios aéreos e terrestres.

Mais de 2700 operacionais no combate a 17 fogos de risco elevado

Mais de 2700 operacionais, apoiados por mais de 600 viaturas, combatiam esta tarde 17 incêndios florestais considerados de risco elevado, indicou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Num balanço atualizado, na sede da ANEPC, em Carnaxide, Oeiras, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, disse que foram assistidas 20 pessoas, incluindo 14 bombeiros.

Um dos incêndios, em Alcanede, atingiu uma pecuária, matando animais.

Além deste fogo, a ANEPC destacou os incêndios do Lindoso, que avança em direção à Serra Amarela, e de Arouca, que ameaça colocar em risco as povoações de Castelo de Paiva e Arouca.

A Proteção Civil espera que o combate aos fogos de Penamacor e de Nisa evolua favoravelmente durante a noite.

GNR atualiza as vias com circulação cortada

Atualização da Guarda Nacional Republicana pelas 19h00, devido à ocorrência e incêndios rurais, segundo comunicado enviado às redações.

São estas as vias rodoviárias que têm registo de condicionamento:

  • Distrito de Aveiro – EN224 (nos dois sentidos), corte entre Arouca e Real;

  • Distrito de Aveiro – EN326-1 (nos dois sentidos), corte entre Arouca e Areinho;

  • Distrito de Castelo Branco – EN233 (nos dois sentidos), corte entre Pedrogão e Águas;

  • Distrito de Santarém – EN362 (nos dois sentidos), corte entre Alcanede e Aldeia da Ribeira;

  • Distrito de Portalegre – EN18 (nos dois sentidos) corte entre Vila Velha Rodão (Rio Tejo) e Nisa.

Fogo em Castelo de Paiva continua descontrolado e com "várias frentes" ativas, diz autarca

O incêndio de Castelo de Paiva, no distrito de Aveiro, continua descontrolado e com várias frentes de fogo ativas, disse o presidente da Câmara, adiantando que tem havido alguns reacendimentos que estão a complicar o combate às chamas.

Pelas 17:45, o presidente da Câmara de Castelo de Paiva, José Rocha, disse à Lusa que o fogo estava descontrolado e com diversas frentes de fogo ativas nas freguesias de Fornos, Bairros, Real e São Pedro do Paraíso.

“Temos tido alguns reacendimentos o que vai criando novas frentes e dificulta a ação dos Bombeiros”, explicou o autarca, apelando a um reforço dos meios para reforçar o contingente de Castelo de Paiva.

José Rocha referiu ainda que houve várias casas e uma panificadora em perigo, no lugar de Carreiros, em Bairros, mas os bombeiros conseguiram proteger as pessoas e bens.

“Na zona de Vilar de Eirigo, o fogo de Nespereira, vindo de Cinfães, também atravessou o rio Paiva e abriu mais uma frente. A frente de Real continua muito ativa, não só no centro da freguesia, mas também no Gilde e em Gildinho, e em São Pedro do Paraíso o fogo já está a chegar próximo dos lugares de Paraduça e Gondra”, adiantou.

O presidente da câmara disse ainda que o principal objetivo continua a ser a defesa das pessoas e bens, adiantando que para além de um armazém de uma fábrica de móveis, que ardeu parcialmente, também houve uma sucata, no lugar do Seixo, que foi consumida pelas chamas.

O responsável referiu ainda a aldeia de Vilar de Eirigo continua confinada e o Lugar do Seixo já não se encontra isolado pelas chamas, tendo as pessoas regressado às suas casas.

Os concelhos de Castelo de Paiva e de Arouca, no distrito de Aveiro, ativaram hoje de madrugada os Planos Municipais de Emergência e Proteção Civil.

Pelas 17:45, a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil na Internet indicava que o incêndio de Canelas/Espiunca, em Arouca, que se alastrou a Castelo de Paiva, mobilizava 722 operacionais, 246 viaturas e sete meios aéreos.

Nisa. Aldeia de Pé da Serra evacuada

As aut oridades estão esta tarde a evacuar a aldeia de Pé da Serra, em Nisa, na sequência do incêndio rural que está a lavrar naquele concelho, disse a presidente do município, no distrito de Portalegre, Idalina Trindade.

Em declarações à Lusa, a autarca explicou que em causa estão 60 residentes, entre os quais uma pessoa que se encontra “acamada e será recebida na Misericórdia de Nisa”.

A restante população está a ser encaminhada para o Pavilhão Municipal de Nisa.

“Temos já aqui [pavilhão] o delegado de saúde mais um médico, estamos a receber as pessoas para minimizar impactos negativos, não está ninguém em pânico e, em princípio vai correr bem. Temos água, temos alimentos, estamos a fazer o que é recomendado”, disse.

Ao início da tarde parte da aldeia de Vinagra foi evacuada, tendo essas pessoas, segundo a autarca, sido encaminhadas para casas de amigos.

Na mesma aldeia uma mulher ficou desalojada, disse à Lusa fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, desconhecendo se a habitação ardeu total ou parcialmente.

Em relação ao incêndio, Idalina Trindade explicou que estão a aguardar a chegada de mais meios ao local, nomeadamente do litoral alentejano, estando já operacionais de outras zonas do país no terreno, como da zona do Médio Tejo e Évora.

“Estamos a tentar estancar o incêndio. O vento não permite muita margem de manobra, porém, o que é possível fazer do ponto de vista operacional está a ser feito, quer com meios terrestres, quer aéreos. Vamos ver se conseguimos”, disse.

Outra fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo indicou à Lusa que o fogo, para o qual foi dado o alerta às 12:32 de hoje, consome uma área florestal com pinheiro e eucalipto.

Às 17:00, de acordo com a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, combatiam o incêndio 312 operacionais, apoiados por 99 veículos e quatro meios aéreos.

Marcelo em contacto permanente com autarcas

O Presidente da República afirmou que está a acompanhar a evolução dos incêndios em permanente contacto com os autarcas, considerando correta a estratégia de proteger as povoações das zonas atingidas pelo fogo.

“Tenho acompanhado em contacto permanente com os presidentes de câmara e, em particular, com aquele que é mais duradoiro, o fogo que dura há mais tempo, em Ponte da Barca, que já começou há três dias”, adiantou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações à RTP 3.

Em causa está, segundo o chefe de Estado, um combate ao fogo em zonas de acesso muito difícil, com reacendimentos constantes e com condições meteorológicas “muito más”.

Depois de salientar o “empenho imenso” dos operacionais, dos autarcas e das populações, o Presidente da República realçou que a estratégia de combate aos incêndios, perante as dificuldades no terreno, “tem seguido aquilo que é correto” e que passa por proteger as povoações.

Veja as vias interditas à circulação pela GNR

Por causa dos incêndios, a Guarda Nacional Republicana (GNR) tem registo de alguns condicionamentos à circulação rodoviária. Eis a lista atualizada esta tarde:

  • Distrito de Aveiro - EN224 (nos dois sentidos), corte entre Arouca e Real.

  • Distrito de Castelo Branco - EN233 (nos dois sentidos), corte entre Pedrogão e Águas;

  • Distrito de Santarém - EN362 (nos dois sentidos), corte entre Alcanede e Aldeia da Ribeira;

  • Distrito de Portalegre - EN18 (nos dois sentidos) corte entre Vila Velha Rodão (Rio Tejo) e Nisa.

Em comunicado, a GNR relembra que "as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal". Esta força de segurança apela, ainda, "ao contributo de todos na prevenção e combate aos incêndios".

Bombeiros: Fogo em Ponte de Lima sem meios aéreos por “falta de disponibilidade”

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima afirmou que o combate às chamas, esta tarde, não está a contar com meios aéreos “por falta de disponibilidade” o que está a dificultar as operações nas quatro frentes ativas.

“Infelizmente não há disponibilidade de meios aéreos para aqui”, disse Carlos Lima, acrescentando que essa informação lhe foi transmitida pela proteção civil.

Durante a manhã o combate contou com o apoio de dois meios aéreos.

Segundo o comandante responsável pelo teatro de operações, com o apoio de meios aéreos o “combate seria muito mais fácil, seguro e os bombeiros não estariam expostos a tantos perigos”, afirmou. (Lusa)

Ministra diz que é irrelevante número de meios aéreos para combater fogos

A ministra da Administração Interna defendeu que é irrelevante o número de meios aéreos de combate a incêndios, uma vez que o que está a causar "dificuldade aos operacionais" nos fogos em curso são as características do terreno.

À saída de uma reunião na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Oeiras, Maria Lúcia Amaral sublinhou que, olhando aos incêndios que mais afligem as autoridades neste momento, "a existência de 72 ou 76 ou 80 meios aéreos" seria irrelevante, "porque o que causa dificuldade aos operacionais é o caráter extremamente acidental da orografia, a dificuldade de acesso".

"A complexidade das operações e do combate é tal que não ajuda nada estar a saber quantos meios aéreos temos, se faltam muitos, se não faltam muitos. E, de facto, não faltam", acrescentou.

Auto-estrada A1 reabre ao trânsito

Os incêndios em Arouca, Nisa, Penamacor, Ponte da Barca, Tondela e Santarém concentram, às 15h45, mais de dois mil bombeiros no combate às chamas esta terça-feira, segundo a página da proteção civil. Há, ao todo, 50 incêndios ativos em todo o país.

Em Pombal, a autoestrada A1 reabriu depois de um corte de cerca de duas horas, referem fontes da autarquia. Há dezenas de meios aéreos no combate às chamas, em todo o país.

Fogo em Pombal obriga ao corte da A1 no sentido sul-norte

Um incêndio que deflagrou ao início da tarde de hoje obrigou ao corte da autoestrada 1 (A1), no sentido sul-norte, entre Leiria e Pombal, disse à agência Lusa fonte da Guarda Nacional Republicana.

Segundo a mesma fonte, o corte ocorreu cerca das 13:45 e a alternativa à circulação na A1 entre Leiria e Pombal é o itinerário complementar 2 (IC2).

O incêndio em povoamento florestal ocorreu pelas 12:53, na localidade de Pinheirinho, no concelho de Pombal, adiantou à Lusa fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil de Leiria.

Às 14:00 estavam no local 64 operacionais, apoiados por 15 veículos e dois meios aéreos.

Fogo em Nisa obriga a evacuação parcial de aldeia

Um incêndio que deflagrou hoje numa área florestal do concelho de Nisa, no distrito de Portalegre, já obrigou à evacuação parcial de uma aldeia, revelou à agência Lusa fonte da Proteção Civil.

A fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo indicou que o fogo, para o qual foi dado o alerta às 12:32, consome uma área florestal com pinheiro e eucalipto, junto à aldeia de Vinagra.

Segundo a mesma fonte, a aldeia foi parcialmente evacuada, por precaução, há cerca de uma hora, devido à proximidade das chamas.

Às 14:15, de acordo com a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, combatiam o incêndio 165 operacionais, apoiados por 44 veículos e seis meios aéreos.

Maria Lúcia Amaral: "Temos disponíveis agora 72 meios aéreos"

A ministra da Administração Interna adiantou que o dispositivo de combate a incêndios tem 72 meios aéreos disponíveis, num total de "75, até um pouco mais".

Maria Lúcia Amaral salientou a "enorme complexidade das operações", em zonas de perfil acidentado, e que intervir implica estudo, estratégia, planeamento e "muito risco".

Questionada sobre o que falhou, a governante vincou que "ninguém queria esta situação, como ninguém quer no sul da Europa", e destacou o elevado número de ocorrências. "Neste momento falamos de três ou quatro focos de incêndio mas tivemos em todo o território 125 ocorrências. Como país temos de compreender a raiz destes incêndios incontroláveis", afirmou, pedindo para que se evite comportamentos de riscos como práticas ancestrais e o lançamento de fogo-de-artificio.

Montenegro: "Temos todo o nosso dispositivo em prontidão"

Na sede da Proteção Civil para um "ponto da situação sobre as ocorrências que nos afligem", o primeiro-ministro anunciou que todo o dispositivo do país está em "prontidão".

"Temos todo o nosso dispositivo em prontidão para poder responder da forma mais célere e eficiente possível. É um período que é complexo e difícil. Este é um combate de todos, que precisa da colaboração de todos. Temos de ter a paciência para atender os avisos e advertências das autoridades", afirmou Luís Montenegro.

MAI e primeiro-ministro vão para a sede da ANEPC

A ministra da Administração Interna anunciou esta terça-feira que vai com o primeiro-ministro para a sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), onde irá "prestar todas as informações" aos jornalistas.

"Queremos saber o que acontece, o que deve ser esperado. estamos inteirados da situação, mas decidimos ir à sede da ANEPC", adiantou Maria Lúcia Amaral.

Incêndio em Arouca liberta energia de 20 mil kWh e é o que mais preocupa as autoridades

O incêndio em Arouca é o que mais preocupa as autoridades, uma vez que liberta uma energia de 20 mil kWh, cinco vezes mais do que é tido como um fogo combatível.

"Teve origem em três ocorrências. É uma zona de eucaliptal, muito difícil. Estamos a tentar gerir o incêndio pelos flancos, para tentar alguma consolidação", afirmou num briefing às 12:00 desta terça-feira, o Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre.

O responsável deu conta de 175 ocorrências desde segunda-feira (dia em que se registaram 124), das quais "58,8 por cento são ocorrências noturnas".

Além de Arouca, as principais ocorrências são a do Lindoso e a de Penamacor. "A ocorrência do Lindoso começou no sábado, teve 1100 metros/hora de velocidade de propagação. A área total é de 2000 hectares. Está estabilizado e em fase de consolidação. A ocorrência em Penamacor começou ontem e teve 3500 metros/hora de velocidade de propagação. Área total é de 544 hectares. Apenas 30 por centro do incêndio está ativo", afirmou Mário Silvestre.

O balanço do Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil deu conta de sete pessoas assistidas, sendo que seis tiveram que ser transportadas para hospitais, mas algumas já receberam alta.

"A principal recomendação é para que não usem o fogo. Uso do fogo por parte da população criou-nos mais problemas", apelou o responsável.

Autarca de Castelo de Paiva teme por aldeias

O presidente da Câmara de Castelo de Paiva, José Rocha, disse à Lusa que o fogo que se iniciou em Arouca e entrou no concelho de Castelo de Paiva se encontra a "lavrar com grande intensidade", a avançar em direção a aldeias, colocando em risco algumas casas, nomeadamente no lugar do Gilde, onde o mesmo se encontrava.

“Tenho um lugar que está isolado. Os bombeiros não têm acesso ao lugar do Seixo. Neste momento, estou no lugar do Gilde onde o fogo também poderá chegar daqui a poucos momentos. Estamos aqui com a população para tentar minimizar e salvaguardar bens e pessoas”, disse o autarca durante a manhã desta terça-feira.

José Rocha referiu que já foi necessário evacuar algumas aldeias, nomeadamente Vilar de Eirigo e o Seixo, adiantando que, para já, não tem conhecimento de casas atingidas, nem vítimas, tendo ardido parcialmente uma fábrica.

“Houve uma unidade industrial que ardeu parcialmente. Ardeu a parte de armazenagem de vernizes e a casa de pintura. Para já é o que temos registado ao nível de perdas materiais, mas com a intensidade que o fogo tem esperemos que fique por aqui”, referiu.

O autarca adiantou ainda que os meios aéreos não puderam atuar logo ao início da manhã devido à intensidade do fumo.

“Logo ao início da manhã, devido à intensidade do fumo, não havia a visibilidade suficiente para poderem trabalhar, mas neste momento já se nota que existem meios aéreos no concelho”, disse.

A exemplo do que aconteceu em Arouca, a Câmara de Castelo de Paiva também ativou hoje, pelas 03:00, o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil.

“Esta decisão foi tomada devido à evolução da situação, que coloca em risco pessoas, bens e o ambiente, e tem como objetivo garantir a coordenação de todos os meios de socorro e apoio às populações afetadas”, refere uma nota publicada na página da internet do município no Facebook.

Pelas 10:30, a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil na Internet indicava que o incêndio que lavra em Canelas/Espiunca, Arouca, mobilizava 697 operacionais, 193 viaturas e sete meios aéreos.

Fogo em Arouca já se alastrou a Castelo de Paiva. Há duas aldeias em risco de ficar isoladas

O incêndio em Arouca já se alastrou ao concelho vizinho de Castelo de Paiva, onde duas aldeias correm o risco de ficar isoladas.

O presidente da Câmara de Castelo de Paiva, José Rocha, disse à Renascença ser urgente a chegada de mais meios aéreos para ajudar os três que estão no local para combater o fogo.

Neste momento são quatro as frentes ativas e fora de controlo, estando a ser ponderada a possibilidade de se evacuar localidades. A situação mais delicada verifica-se em Vila Viçosa, que está a ficar confinada.

Por precaução, já foi necessário retirar cinco pessoas da freguesia de Canelas/Espiunca.

Mais de 1600 operacionais combatem chamas na região norte e centro

Mais de 1.600 operacionais combatiam esta terça-feira de manhã cinco incêndios nas regiões norte e centro, nos concelhos de Mangualde, Ponte de Lima, Arouca, Penamacor e Ponte da Barca, para os quais foram requisitados meios aéreos, segundo a Proteção Civil.

De acordo com o comandante Elísio Pereira, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), cerca das 09:15, os cinco incêndios que mais meios mobilizavam situavam-se nos distritos de Viseu, Viana do Castelo, Aveiro e Castelo Branco e envolviam 1.612 operacionais e 509 meios terrestres.

“Estão a ser posicionados meios aéreos reforçados, alguns deles poderão demorar mais um pouco a entrar, por questões de segurança e falta de visibilidade por causa do fumo. Todos estes incêndios estão a ser reforçados com meios aéreos nacionais, tendo em conta as características dos terrenos”, disse a mesma fonte à agência Lusa.

Sobre a possibilidade de habitações em risco, o mesmo comandante referiu que “a situação está mais tranquila” na aldeia de Fornos de Carvão, em Arouca, distrito de Aveiro, que foi evacuada de madrugada.

“Assim que haja condições as pessoas irão regressar às suas habitações”, disse.

De acordo com informação na página oficial da (ANEPC), consultada às 09:30, o incêndio em Arouca está a ser combatido por 578 operacionais, 180 meios terrestres e dois meios aéreos.

Aquela fonte da Proteção Civil não conseguiu confirmar se o incêndio de Arouca, distrito de Aveiro, se estendeu já ao concelho de Castelo de Paiva.

Em Penamacor, Castelo Branco, o combate às chamas está a ser feito no terreno por 384 pessoas, apoiadas por 134 meios, dos quais seis são aéreos.

No distrito de Viana do Castelo, em Ponte da Barca o incêndio lavra desde sábado e o combate está a ser feito por 388 operacionais e 126 meios, enquanto em Ponte de Lima estão 92 bombeiros e 26 viaturas.

Em Mangualde, Viseu, estão 173 operacionais, com 45 meios terrestres e dois aéreos.

Combate a frente ativa em Ponte da Barca a evoluir favoravelmente

O combate à única frente ativa no incêndio que deflagrou no sábado em Ponte da Barca “está a evoluir favoravelmente” e poderá estar “controlada até final da manhã”, disse hoje a proteção civil.

“Se os trabalhos continuarem a evoluir favoravelmente queremos ter o incêndio controlado até final da manhã. Não podemos afirmar categoricamente, mas estamos a fazer tudo para que isso aconteça”, afirmou o comandante sub-regional do Vale do Ave da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPT), Rui Costa.

Em declarações à agência Lusa, pelas 09:00, Rui Costa disse que “as equipas estão no terreno a trabalhar na frente ativa, em Ermida, no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG)”.

Rui Costa adiantou ter sido pedido um helicóptero pesado para ajudar no combate às chamas, que se encontram a 12 quilómetros do Lindoso.

“Durante a noite não tivemos casas em perigo. A freguesia de Ermida esteve confinada, mas os habitantes puderam regressar às suas residências. Não há feridos a registar. Tivemos quatro operacionais assistidos, mas nenhum foi conduzido à unidade hospitalar”, referiu.

Hoje, as condições climatéricas “serão muito semelhantes às registadas ontem [segunda-feira]”.

“Até às 17:00 teremos sempre vento com alguma intensidade”, frisou.

Às 09:30, segundo o sítio na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam empenhados neste fogo que deflagrou no sábado à noite naquele concelho do distrito de Viana do Castelo 388 operacionais, apoiados por 126 viaturas.

As recomendações da DGS relativas à exposição ao fumo de incêndios

A Direção-Geral da Saúde (DGS) alerta que a inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas, e o calor podem provocar danos nas vias respiratórias, nomeadamente queimaduras e irritação/toxicidade pelos componentes químicos do fumo.

Nesse sentido, a DGS alerta para se evitar "exposição ao fumo, mantendo-se dentro de casa, com janelas e portas fechadas, em ambiente fresco", e "ligar o ar condicionado, se possível, no modo de recirculação de ar"; "utilização de fontes de combustão dentro de casa (aparelhos a gás ou lenha, tabaco, velas, incenso, entre outros); e "atividades no exterior".

A DGS recomenda a utilização de máscara/respirador (N95) sempre que a exposição for inevitável e a manutenção da "medicação habitual (se tiver doenças associadas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crónica - DPOC) e seguir as indicações do médico perante o eventual agravamento das queixas", pedindo ainda aos cidadãos para se manterem informados, hidratados e frescos.

Em situação de inalação de fumos, a DGS recomenda que se retire "a pessoa do local e evitar que respire o fumo ou esteja exposta ao calor".

Mais de 1100 operacionais combatem fogos de Arouca, Ponte da Barca e Penamacor

Bom dia!

Acompanhe aqui todas as incidências relacionadas com os incêndios que assolam Portugal.

Pelas 08:00, um total de 1100 operacionais combatiam os três fogos que mais preocupam as autoridades, em Arouca (565, apoiados por 177 viaturas), Ponte da Barca (390, com 128 viaturas) e Mangualde (164, com 46 viaturas).

Quase todos os concelhos das regiões norte, centro e do Algarve estão esta terça-feira, 29 de julho, em perigo máximo ou muito elevado de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

No litoral norte, apenas os concelhos de Esposende (Braga), Póvoa de Varzim (Porto) e os de Murtosa, Aveiro e Ílhavo (todos no distrito e Aveiro) estão em perigo moderado de incêndio rural.

No Algarve, os concelhos de Olhão, Faro, Albufeira e Lagoa são os únicos em perigo moderado. Nos restantes, a previsão do IPMA é de perigo elevado a máximo.

De acordo com os cálculos do IPMA, o perigo de incêndio rural vai manter-se elevado nos próximos dias nestas mesmas regiões do interior norte e centro e no Algarve.

Este perigo, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Para hoje, o IPMA prevê tempo quente com céu geralmente limpo, vento por vezes forte na faixa costeira a norte do Cabo Raso e nas terras altas.

Com exceção do Algarve, Portugal continental está sob aviso amarelo. Nos arquipélagos, também está sob aviso amarelo a maioria do território da ilha da Madeira.

Setúbal deverá ser a cidade mais quente do continente, com uma previsão de 40 graus de temperatura máxima, seguida de Lisboa e Santarém com 39 graus.

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