Três bombeiros ficaram feridos com queimaduras no incêndio em Sátão, no distrito de Viseu, segundo avança a RTP.O comandante dos bombeiros de Sernancelhe chamou a ambulância, que já se encontra no local, para socorrer os operacionais, indica ainda a estação pública. .A Diretoria do Norte da PJ, em colaboração com o posto territorial da GNR de Cesar e Núcleo de Proteção Ambiental de Oliveira de Azeméis, deteve na quarta-feira (13 de agosto) um homem de 88 anos, "indiciado pela autoria de dois crimes de incêndio florestal, ocorridos respetivamente nos passados dias 5 e 12 de junho, na localidade de Ossela, Oliveira de Azeméis"."O suspeito terá provocado o incêndio com recurso a chama direta e papéis para potenciar o desenvolvimento das chamas, criando perigo para a mancha florestal, bem como para vários edificados, essencialmente residências instaladas na orla desta", refere a PJ em comunicado divulgado esta quinta-feira (14).O detido, "sem antecedentes pela prática desta tipologia criminal", é residente na região e vai ser presente a autoridade judiciária para aplicação das medidas de coação, informa ainda a força policial. .O incêndio rural que começou no sábado em Freches, no concelho de Trancoso, não tem qualquer frente ativa no concelho, existindo apenas “pontos quentes com possibilidade de reativação”, disse o presidente da Câmara.“Segundo o comando operacional, pelas 10:00, 80% do fogo estava dado como extinto e havia 20% de área em fase de resolução e consolidação, com pontos quentes que motivavam alguma cautela e preocupação por haver possibilidade de reativação”, adiantou Amílcar Salvador à agência Lusa, referindo-se ao território do município a que preside, no distrito da Guarda.Segundo o autarca, “já não há frentes ativas” no concelho, apenas operacionais em operações de vigilância e rescaldo.No terreno permanecem 466 operacionais, apoiados por 146 viaturas e quatro meios aéreos, sendo que a principal preocupação reside agora no concelho vizinho de Aguiar da Beira, também no distrito da Guarda, até onde as chamas se estenderam.Em Trancoso viveram-se “cinco dias muito difíceis” devido ao fogo, que atingiu 11 das 21 freguesias e tinha consumido cerca de 14.000 hectares até quarta-feira, segundo estimativas divulgadas pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS). .Trancoso vai pedir ajuda formal ao Governo. Solicitada reunião com o secretário de Estado das Florestas. A autarquia já está no terreno a contactar criadores de gado, pastores e apicultores, bem como produtores florestais e empresários, para apurar os prejuízos deixados pelas chamas.“A nossa prioridade, de momento, são os criadores de gado, que vão começar a receber farinhas, rações e feno para alimentar os seus animais. Aos apicultores afetados vamos distribuir um alimento específico para as abelhas que sobreviveram”, declarou Amílcar Salvador.O presidente da Câmara de Trancoso realçou que será feito um pedido de ajuda formal ao Governo e que já foi solicitada uma reunião com o secretário de Estado das Florestas para o efeito.“É inevitável que o Estado apoie os nossos agricultores, nomeadamente os produtores de castanha, que é um setor muito importante para o concelho em termos económicos”, lembrou.O fogo também teve um impacto negativo na 752.ª edição da Feira de São Bartolomeu, que está a decorrer em Trancoso desde o dia 8 de agosto e foi suspensa no domingo e na segunda-feira, tendo sido retomada na terça-feira.“Tivemos menos 30% de entradas do que seria normal, o que é compreensível face às circunstâncias que vivemos por estes dias. Não havia espírito para festa, mas a feira continua”, assegurou Amílcar Salvador.A organização, a cargo do município e da Associação Empresarial do Nordeste da Beira (AENEBEIRA), está a ponderar organizar um concerto solidário “a favor dos agricultores e dos bombeiros” e prolongar o certame até à próxima segunda-feira.“O rapper Dillaz, que devia ter atuado na segunda-feira [11 de agosto], manifestou disponibilidade para regressar a Trancoso no próximo dia 18. É uma possibilidade que está em cima da mesa, mas temos que auscultar os expositores”, revelou o autarca.O EFFIS, que se baseia em imagens de satélite do programa europeu Copernicus, precisa que a área ardida do incêndio que começou em Trancoso e alastrou para os concelhos de Fornos de Algodres, Aguiar da Beira e Celorico da Beira totalizava na quarta-feira 13.741 hectares.Lusa.A Polícia Judiciária (PJ) deteve na quarta-feira, 13 de agosto, um homem de 29 anos, "fortemente indiciado" de ser o "autor de um crime de incêndio florestal, ocorrido no passado dia 31 de julho na localidade de Grijó, Vila Nova de Gaia".Em comunicado divulgado esta quinta-feira (14), a PJ refere que "o suspeito terá provocado o incêndio com recurso a chama direta, sem que fosse possível determinar uma qualquer motivação clara para o ato"."O incêndio veio a consumir uma área de cerca de 15 mil m2, apenas não atingindo maiores proporções dada a precoce deteção e o rápido e musculado combate desenvolvido pelos Bombeiros dos Carvalhos e do Batalhão de Sapadores Bombeiros de Vila Nova de Gaia", lê-se na nota.A PJ realça que o "incêndio em causa, criou perigo para uma mancha florestal significativa, bem como para muito edificado, nomeadamente associado a comércio, indústria, serviços e habitação"..Um homem de 72 anos foi detido, "em flagrante", na quarta-feira, 13 de agosto, pela suspeita da prática de crime de incêndio florestal no concelho de Vale de Cambra."Na sequência de um alerta para a ocorrência de um foco de incêndio florestal, os militares da Guarda deslocaram-se de imediato ao local, onde verificaram que os Bombeiros Voluntários de Vale de Cambra se encontravam a proceder à extinção das chamas. No decurso das diligências policiais, foi possível identificar e intercetar o suspeito enquanto este procedia à queima de um ninho de vespas situado nas imediações, tendo sido imediatamente detido", refere esta força policial, em comunicado divulgado esta quinta-feira (14).Anteriormente, a GNR já tinha informado que tinha detido, também na quarta-feira, dois homens suspeitos de atearem fogos no concelho de Vinhais. .A empresa que opera em Portugal os Canadair de combate a incêndios florestais já substituiu os dois aviões pesados que estavam avariados com a chegada hoje da segunda aeronave, avançou à Lusa aquela entidade.Fonte oficial da Avincis, empresa responsável por estas aeronaves pesadas a operar em Portugal no combate aos incêndios, indicou que o segundo avião Canadair de substituição aterra ao final da manhã de hoje em Castelo Branco.“Desta forma, fica reposto o dispositivo de aviões pesados de combate a incêndios em Portugal”, sublinha a empresa. O primeiro Canadair de substituição chegou a Portugal na terça-feira..A França vai enviar esta quinta-feira, 14 de agosto, para Espanha dois Canadair e um avião de coordenação de combate a incêndios em resposta a um pedido de ajuda espanhol à União Europeia (UE), anunciou o Governo francês.O ministro do Interior francês, Bruno Retailleau, disse nas redes sociais que os aviões vão descolar da base da Segurança Civil de Nimes, no sul da França, para uma missão prevista para “durar dois dias”.O ministro do Interior espanhol, Fernando Grande-Marlaska, solicitou na quarta-feira à noite a ajuda da UE e o envio de dois Canadair para ajudar a combater os incêndios que já causaram três mortos desde terça-feira.As autoridades espanholas disseram hoje que o país enfrentava 11 incêndios de nível 2, numa escala de quatro.O alerta de nível 2 significa um risco elevado de incêndio e implica o envio de pessoal adicional, nomeadamente militar, e de equipamento de combate a incêndios.Numa entrevista hoje à televisão pública TVE, Grande-Marlaska confirmou que os aviões enviados pela França, com capacidade para 5.500 litros de água, vão chegar durante a manhã a Santiago de Compostela.Os aparelhos vão ficar à disposição da Direção Geral de Proteção Civil e Emergências do Ministério Interior para serem enviados para “onde for mais urgente e necessário”, referiu.O ministro apelou aos voluntários que combatem os incêndios florestais que afetam várias comunidades autónomas para que “obedeçam imediatamente” às instruções das autoridades.Pediu também à população que “obedeça e cumpra imediatamente as instruções” das autoridades e da Guarda Civil e abandone as zonas afetadas quando houver uma situação de risco.“Estamos em situações de risco máximo e quem melhor dá as instruções são as autoridades”, afirmou Fernando Grande-Marlaska, citado pela agência de notícias espanhola EFE.Lusa. Os incêndios florestais consumiram até esta quinta-feira, 14 de agosto, cerca de 75.000 hectares, mais de metade ardeu nas últimas três semanas, segundo dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).As estimativas divulgadas pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), que se baseia em imagens de satélite do programa Europeu Copernicus, dão também conta que Portugal é o terceiro país da União Europeia com mais área ardida este ano, depois de Espanha (148.205) e da Roménia (123.816).A aérea ardida este ano é nove vezes mais do que em igual período do ano passado e a segunda maior desde 2017.Lusa.Dois homens, de 42 e 61 anos, foram detidos, "em flagrante", na quarta-feira, 13 de agosto, pela GNR pela suspeita da prática do crime de incêndio florestal, na localidade de Quirás, no concelho de Vinhais. "No decurso de um incêndio florestal, os militares da Guarda surpreenderam em flagrante os dois suspeitos a atear um fogo (chama direta), recorrendo a um isqueiro, numa zona onde se encontrava uma equipa da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), colocando assim em risco a integridade física dos militares presentes", refere a GNR em comunicado. Os dois detidos vão ser esta quinta-feira, 14 de agosto, presentes a primeiro interrogatório no Tribunal Judicial de Bragança..Um dos feridos no combate a um incêndio na região espanhola de Castela e Leão morreu esta quinta-feira, 14 de agosto, elevando para três o número de vítimas mortais dos fogos florestais no país, anunciaram as autoridades.“Hoje, lamentamos a morte de mais uma pessoa que fazia parte do dispositivo de combate a incêndios na província de Leão”, escreveu o delegado provincial do Governo, Nicanor Sen, nas redes sociais.O ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, confirmou a morte na televisão pública nacional, apresentando as condolências “à família, aos colegas e a toda a sociedade”.O homem, de 37 anos, estava internado num hospital de Valladolid devido a queimaduras em 85% do corpo que sofreu enquanto combatia um incêndio em Zamora, segundo a agência de notícias espanhola EFE.A vítima acompanhava outro homem, de 35 anos, que morreu queimado na terça-feira e era o ferido mais grave de seis que resultaram do combate ao incêndio.O governo regional disse nas últimas horas que três dos feridos internados no hospital de Valladolid permaneciam em estado crítico na Unidade de Queimados e dois na Unidade de Cuidados Intensivos, um deles em estado crítico e outro com prognóstico grave.A primeira morte nos incêndios, anunciada na terça-feira de manhã, ocorreu num incêndio florestal em Tres Cantos, localidade 25 quilómetros a norte de Madrid.O ministro do Interior, que solicitou a ajuda da União Europeia na quarta-feira à noite e o envio de dois Canadair, disse que havia hoje 11 incêndios de nível 2 (numa escala de quatro) que preocupam as autoridades.Destacou o incêndio em Zamora, onde “uma área significativa foi queimada”, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).O alerta de nível 2 significa um risco elevado de incêndio e implica o envio de pessoal adicional, nomeadamente o exército e equipamento de combate a incêndios.A série de incêndios em Espanha coincide com a onda de calor que entrou hoje no 12.º dia, com todas as regiões em alerta, incluindo as do norte.As temperaturas máximas previstas são de 40 graus Celsius e as temperaturas noturnas não descem abaixo dos 25 °C.As temperaturas elevadas e os incêndios também têm afetado nas últimas semanas outros países europeus, incluindo Portugal, Grécia e França.Lusa.Os quatro incêndios que mais preocupações levantam às autoridades estão a mobilizar dois terços dos meios no terreno a nível nacional, com o de Arganil a ser o que tem mais operacionais e viaturas, segundo a Proteção Civil.De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o fogo de Arganil (Coimbra) tem uma situação “ainda muito desfavorável”, com várias frentes ativas, “pelo menos seis setores de trabalho” e ainda não existem muitas áreas consolidadas. Este fogo está “ainda muito longe de ser dominado”.Este incêndio, pelas 09:40, mobilizava mais de 900 bombeiros, apoiados por 301 viaturas e cinco meios aéreos.Além do fogo de Arganil, os outros três que levantam maiores preocupações são os de Sátão e Cinfães (Viseu) e o de Trancoso (Guarda), sendo que este último é o que tem uma situação “menos desfavorável”, segundo a proteção civil.A ANEPC explicou que o incêndio de Trancoso tem já “grandes áreas em resolução”, “com trabalhos de rescaldo e consolidação e outros de vigilância”.Este fogo estava pelas 09:40 a ser combatido por 460 operacionais, apoiados por 146 viaturas e dois meios aéreos.Também numa situação ainda desfavorável está o incêndio no concelho de Sátão, em Viseu, que apesar de também ter algumas áreas já em rescaldo, tem setores que “ainda estão em trabalhos e outros onde o incêndio se desenvolve ainda com intensidade”.No local, pelas 09:40, estavam 447 bombeiros, apoiados por 142 viaturas e quatro meios aéreos.Já o incêndio de Cinfães, tem ainda duas frentes ativas “a arder com média intensidade” e com “algumas aldeias a serem afetadas”.Segundo a proteção civil, trata-se de uma área com difíceis acessos aos meios terrestres.No local estão 111 operacionais, apoiados por 29 viaturas e três meios aéreos.Questionada sobre se havia aldeias em risco de serem evacuadas, a mesma fonte sublinhou que estes incêndios “são extremamente dinâmicos” e que a situação pode alterar-se a qualquer momento, acrescentando não tem informação detalhada e rigorosa no momento e remetendo para os postos de comando locais.“Nas áreas onde existem aldeias envolventes a estes incêndios, há sempre a possibilidade [de evacuação] e, no posto de comando, é sempre avaliada a possibilidade de, preventivamente, fazerem evacuações ou deslocamento destas pessoas”, afirmou.No total, estão no terreno a combater os incêndios em Portugal continental 2.940 operacionais, apoiados por 940 viaturas e 17 meios aéreos.Lusa."Que razões identifica?" Livre questiona Governo sobre atraso nas metas de limpeza da floresta.A intensidade do incêndio em Cinfães levaram a que fossem reforçados esta manhã os meios, onde estão mais de 100 bombeiros, 27 meios terrestres e três meios aéreos..O fogo que deflagrou no domingo em Tabuaço, distrito de Viseu, entrou esta quinta-feira, 14 de agosto, em fase de resolução, indicou a Proteção Civil.O fogo foi dado como dominado às 06:00, declarou à Lusa fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Douro, notando que se "mantêm trabalhos de consolidação e rescaldo em ambos os setores". .Quatro incêndios ativos combatidos por mais de 1800 operacionais. No terreno, encontravam-se por volta das 07:30 de hoje 234 operacionais, auxiliados por 78 meios terrestres, de acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).Os quatro principais incêndios a lavrar em Portugal continental estavam por volta dessa hora a ser combatidos por mais de 1.800 operacionais.De acordo com o portal da ANEPC, no fogo de Arganil (Coimbra), estão empenhados 845 operacionais auxiliados por 287 meios terrestres e dois meios aéreos, no de Trancoso (Guarda) encontram-se 452 bombeiros e 148 veículos, no de Sátão (Viseu) são 419 operacionais e 137 viaturas e no de Cinfães (Viseu), 95 operacionais têm o apoio de 26 meios terrestres.Estes são os maiores fogos incluídos pela Proteção Civil na lista de incêndios rurais em curso (ainda não dados como dominados/em resolução) de entre as denominadas “ocorrências significativas”, assim descritas pela duração ou pelo número de meios envolvidos.Lusa.Estado de alerta devido aos incêndios: Marcelo admite prolongamento.Mais de 120 concelhos do interior Norte e Centro do país e do Algarve estão esta quinta-feira, 14 de agosto, em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).De acordo com o IPMA, estão sob risco máximo de incêndio todos os concelhos do distrito de Bragança e a maioria dos de Vila Real, Guarda, Viseu e Castelo Branco.Também em risco máximo estão dezenas de outros municípios dos distritos Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Santarém, Portalegre, Beja e Faro.Em risco muito elevado está grande parte da região do Alentejo e dezenas de outros municípios nos distritos de Faro, Lisboa, Leiria, Coimbra, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Aveiro, Vila Real, Porto, Braga e Viana do Castelo.O IPMA colocou em risco elevado cerca de 60 concelhos nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Portalegre e Faro.Sob risco moderado estão cerca de 20 municípios, quase todos no litoral do país, nos distritos de Faro, Lisboa, Leiria, Coimbra, Aveiro e Porto.O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo, sendo este último emitido quando as condições meteorológicas, como calor extremo e baixa humidade, aumentam significativamente o perigo de ignição e propagação de incêndios..São esperados 40º C em Castelo Branco e Évora.O IPMA prevê para hoje uma pequena descida da temperatura na região Sul e uma pequena subida da temperatura máxima nas regiões Norte e Centro. Está igualmente previsto vento, por vezes moderado nas terras altas, em especial da região Sul.As temperaturas mínimas vão variar entre os 15º (graus Celsius), em Viana do Castelo, e os 26º (Portalegre) e as máximas entre os 26º (Aveiro e Viana do Castelo) e os 40º (Castelo Branco e Évora).Lusa.Bom dia,Siga aqui a evolução dos fogos que continuam a lavrar em Portugal que está em situação de alerta até esta sexta-feira, 15 de agosto, devido à persistência do tempo quente e ao risco de incêndio. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera estendeu até domingo o aviso laranja, o segundo mais grave, nos distritos de Castelo Branco, Guarda e Bragança por causa do calor.Segundo o IPMA, o aviso laranja vai estar ativo nestes três distritos até às 00:00 de domingo, enquanto em Viseu e Vila Real vai vigorar até às 18:00 de sexta-feira, devido à “persistência de valores muito elevados da temperatura máxima”, baixando depois para amarelo, o menos grave de uma escala de três.Além disso, o aviso laranja está igualmente ativo até às 18:00 de hoje nos distritos de Évora, Setúbal, Santarém, Beja e Portalegre, baixando depois para amarelo pelo menos até domingo.Também sob aviso amarelo por causa do calor estão até às 18:00 de hoje os distritos do Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Aveiro, Coimbra e Braga, enquanto em Coimbra e Leiria se prolonga até às 18:00 de sexta-feira e em Faro até às 18:00 de domingo.Os avisos do IPMA – vermelho, laranja e amarelo – são emitidos quando existe uma situação meteorológica de risco, que pode ser avaliada como de risco elevado, moderado ou reduzido.As temperaturas no interior do país vão manter-se bastante elevadas hoje e na sexta-feira, acompanhadas por vento do quadrante Sul, por vezes com muita intensidade, o que aumenta o risco de incêndio naquelas regiões.Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio rural desde dia 2 de agosto e este ano já arderam em Portugal 63.247 hectares de espaços florestais, metade dos quais nas últimas três semanas, e deflagraram 5.963 incêndios, sendo a maioria nas regiões do Norte e Centro. DN/Lusa.Área ardida duplica em 15 dias e este é o segundo pior ano desde Pedrógão.Marcelo fala em "fenómenos de natureza excecionais" e está preocupado com a próxima sexta-feira