Uma das frentes de fogo ativas no município de Arganil, no distrito de Coimbra, poderá evoluir para o concelho da Pampilhosa da Serra, com a prevista mudança da direção do vento durante a noite, disse hoje fonte autárquica.Em declarações à agência Lusa, ao início da noite, o presidente da Câmara de Arganil, Luís Paulo Costa, notou que uma das situações que suscita mais preocupação - no fogo que deflagrou hoje na freguesia do Piódão e possui vários focos ativos – é uma frente que poderá evoluir para o sudoeste do concelho, em direção ao município vizinho da Pampilhosa da Serra.“É uma frente que abriu durante a tarde de hoje em direção à localidade de Porto Castanheiro [perto do troço de Arganil do Rali de Portugal]. Com a previsão de uma nova rotação e intensificação do vento, se isso acontecer, vai dar muito que fazer”, observou o autarca.Ao longo do dia, as frentes de fogo no concelho de Arganil, a partir do Piódão, avançaram para norte e noroeste, em direção ao município vizinho de Oliveira do Hospital e outra para nordeste, que entrou no concelho de Seia, já no distrito da Guarda, potenciadas por vento forte e pelos declives abruptos da serra do Açor.Luís Paulo Costa avisou, no entanto, que ainda existe muito fogo ativo dentro do concelho: “Ainda não estamos nada tranquilos”, reconheceu.Outra situação que preocupa o autarca decorre de uma das frentes que evoluiu para noroeste, passando com grande violência pelas povoações de Vale do Torno e Porto Silvado, ainda em Arganil, e por Gramaça, em Oliveira do Hospital, mas sem provocar vítimas ou danos em habitações.O flanco esquerdo desta frente estava ao início da noite de hoje ativa numa das encostas da freguesia de Pomares, em direção à aldeia de Barroja.“Está a varrer aquela encosta e também é imprevisível o que ali vai acontecer”, frisou Luís Paulo Costa.Já o presidente da junta de freguesia de Pomares, Amândio Dinis, adiantou que na aldeia de Barroja residem apenas duas pessoas, de nacionalidade estrangeira, mas devido à época de verão estarão na aldeia cerca de uma dezena de pessoas.O autarca acrescentou que as chamas se mantinham na encosta e a evoluir no sentido ascendente, ainda longe das povoações de Agroal e da própria sede de freguesia, Pomares, que ficam numa zona de vale.Noutras localidades da freguesia que viram as chamas por perto, como Sobral Magro, Sobral Gordo ou Soito da Ruiva, a situação foi controlada pelos bombeiros, embora a floresta em redor tenha ardido, indicou.De acordo com a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 22:50 o incêndio de Arganil estava a ser combatido por 854 operacionais, apoiados por 273 viaturas..Espanha recorreu hoje à noite ao mecanismo de ajuda da UE, para combater os vários incêndios que lavram no país, solicitando "duas aeronaves Canadair", anunciou o ministro do Interior espanhol."Formalizámos o pedido à UE esta noite e solicitámos um módulo com duas aeronaves Canadair", especializadas no combate a incêndios, destacou Fernando Grande-Marlaska à rádio Cadena Ser.Sete pessoas foram hoje hospitalizadas, quatro delas em estado crítico, em Castela e Leão (noroeste), uma das regiões espanholas mais afetadas pelos incêndios que assolam o país há vários dias e já causaram dois mortos.A outra região onde a situação é mais preocupante é a Galiza (extremo noroeste), onde cerca de 11.500 hectares já foram destruídos pelas chamas, sobretudo na província de Ourense, onde os bombeiros não conseguem extinguir um grande incêndio em Chandrexa de Queixa.Entre as sete pessoas hospitalizadas na quarta-feira pelo governo regional de Castela e Leão está um homem de 37 anos com queimaduras em mais de 85% do corpo.As outras três pessoas também consideradas em estado crítico são uma mulher de 56 anos com queimaduras em metade do corpo e dois homens de 64 e de 36 anos.Foi nesta mesma região de Espanha que um voluntário de 35 anos morreu na terça-feira enquanto combatia um incêndio.Na região, mais de 8.000 pessoas foram retiradas por precaução devido a dois incêndios nas províncias de León e Zamora, de acordo com as autoridades.O noroeste do país concentra a maioria dos 15 grandes incêndios que preocupam bombeiros e autoridades.Trinta incêndios estão a ser extintos diariamente na região, disse o presidente da Comunidade Autónoma da Galiza, Alfonso Rueda.Os serviços de comboio de alta velocidade foram suspensos entre Madrid e a Galiza "devido a um incêndio junto às infraestruturas", anunciou a operadora ferroviária espanhola (Adif).Além da onda de calor, que pode durar até segunda-feira, as preocupações agravaram-se durante o dia com as fortes rajadas de vento..O presidente da Câmara de Vila Real quer saber o que “não correu bem” no incêndio que se prolongou por 12 dias e entrou hoje em resolução, depois de queimar 6.445 hectares na serra do Alvão.“Deixou-nos muito preocupados alguns daqueles que foram os silêncios que se verificaram e, por isso mesmo, da nossa parte quereremos saber o que é que não correu bem efetivamente aqui em Vila Real para termos um incêndio que esteve 12 dias a lavrar precisamente naquilo que é o nosso coração”, afirmou Alexandre Favaios aos jornalistas.O fogo deflagrou a 02 de agosto, em Sirarelhos, Vila Real, serpenteou a serrão do Alvão e estendeu-se a Mondim de Basto, esteve em conclusão e sofreu duas reativações, uma no sábado e outra na segunda-feira.Durante este período, o autarca fez vários apelos a um reforço de meios no terreno e disse também que estava na hora de ouvir a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Governo sobre o incêndio que estava consumir o concelho em “lume brando”.Questionado sobre quem são os responsáveis a quem se dirige, Alexandre Favaios respondeu que “terão que ser os responsáveis máximos”.“Terá que ser a ANEPC, terão que ser responsáveis políticos também, que nos possam, de alguma forma, dar uma palavra que nos permita explicar às pessoas que tiveram as suas casas, as suas vidas, as suas terras, a sua floresta, aquilo que é o seu próprio rendimento, de alguma forma colocado em causa durante tantos e tantos dias”, afirmou.Alexandre Favaios disse entender que as condições de combate e meteorológicas foram adversas, mas apontou que, depois de uma situação de acalmia, o que se verificou, nos últimos dias, “foi novamente uma situação de tumulto”.“Foram 12 dias de muito trabalho, de muita luta. Foram mais de 6.000 hectares de área ardida, foi um povo ferido, mas que de facto continua em pé”, afirmou o presidente.E por isso mesmo, neste momento em que o incêndio voltou a uma fase de resolução, o autarca quis também deixar uma palavra “de gratidão” para com os bombeiros e restantes operacionais que no terreno “tiveram um trabalho absolutamente determinante” e que “não viraram a cara a Vila Real”.“Foram dias em que nós assistimos, e estivemos sempre no terreno, a momentos muito complicados, particularmente muito impactantes. Tivemos mais de 20 aldeias que estiveram envolvidas em todo este incêndio e isso deixou-nos naturalmente preocupados”, referiu.A avaliação dos prejuízos deixados pelo fogo será feita a partir de agora, no entanto o autarca disse que foi atingido o património natural de Vila Real, o Parque Natural do Alvão (PNA), ainda muita área de pasto e floresta.“É o momento em primeiro lugar de avaliar o impacto daquilo que foi o prejuízo naturalmente gerado”, referiu.Acrescentando que o momento a seguir será de reflexão e de “perceber o que vai ser feito ao nível da estabilização de emergência dos solos ardidos e das estratégias de recuperação do património”.“A Câmara Municipal, dentro das suas competências, estará fortemente empenhada para ajudar a resolver aquilo que de alguma forma é a recuperação deste nosso património, daquilo que de facto é o nosso reino maravilhoso”, frisou..Portugal continental contabilizou hoje 59 incêndios rurais, até às 17:00, estando empenhados no combate aos fogos mais de 2.500 operacionais, segundo um balanço da Proteção Civil, que dá conta de sete fogos mais preocupantes.José Ribeiro, segundo comandante nacional da Autoridade de Emergência e Proteção Civil, no balanço do dia em termos de fogos feito na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras, destacou como mais preocupantes, dos sete incêndios, os de Piódão, concelho de Arganil, e de Sátão.Ao todo, estavam empenhados nos incêndios 2.516 operacionais, auxiliados por 720 viaturas e por meios aéreos, que às 17:00 já tinham concluído 135 missões..O incêndio que começou a 02 de agosto, em Sirarelhos, Vila Real, entrou em fase de resolução às 19:48 de hoje, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).O fogo deflagrou a 02 de agosto, em Sirarelhos, em Vila Real, serpenteou a serra do Alvão, estendeu-se a Mondim de Basto, esteve em conclusão e sofreu duas reativações no sábado e na segunda-feira..O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que tem estado a acompanhar permanentemente a situação dos incêndios no país, "juntamente com o primeiro-minstro" e classificou a situação no Piódão e Sátão como "fenómenos de natureza excecionais"."O que se passou hoje, agora mesmo, ontem, no Piódão e Sátão, teve a ver com fenómenos de natureza excecional, que não tem precedente e que explica porquê que hoje essa é a situação mais grave que está a ser combatida", disse o chefe de Estado, em declarações aos jornalistas após encontro com Luís Montenegro.Marcelo lembrou que "houve um agravamento da situação, das condições meteorológicas, nas últimas três semanas, final de julho e o começo de agosto" e que este estado de tempo continua."Uma parte dessas condições meteorológicas é partilhada com outros países europeus, particularmente com a Espanha", lembrou. "Na base das previsões meteorológicas, aquele dia, comparando com todos os dias já vividos deste ano, não podemos prever o que se vai passar no final de agosto, ou setembro, ou outubro", disse ainda."O que mais nos preocupa é a sexta-feira que vem. A sexta-feira que vem é um dia particularmente preocupante porque há uma convergência de condições objetivas, de natureza meteorológica e física, que pode apontar para, digamos assim, uma situação muito propícia à permanência e ao agravamento, do ponto de vista de incêndios", acrescentou.O Presidente da República comentou ainda as comparações que têm sido feitas com 2017: "Não há comparação. Não há comparação para já, porque em 2017, apesar de haver uma estrutura de protecção civil, não tinha o grau de coordenação, nem os bombeiros tinham o grau de capacidade de liderança que hoje têm. Não há comparação possível. Basta dizer o seguinte: Em junho, logo em junho, houve várias dezenas de mortes, num curto espaço de tempo comparado com o tempo destas últimas semanas, e somando os incêndios de junho e de outubro, temos mais de uma centena de mortes. Aqui tem sido possível até o momento preservar a vida humana."Quanto à ajuda internacional Marcelo afirma que "o Governo em todos os momentos está a ponderar aquilo que é necessário fazer. Tem a noção exata daquilo que se vive nos países à volta de Portugal, e que são múltiplos, começou na Grécia, mas depois estendeu-se a outros países mais próximos, e tem a noção exata de que tudo será feito no que depende de nós, e tudo será feito naquilo que nós entendemos que deve ser feito"..O incêndio florestal, que começou no sábado, em Trancoso, no distrito da Guarda, consumiu quase 14.000 hectares de área, segundo estimativas divulgadas hoje pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS).O EFFIS, que se baseia em imagens de satélite do programa Europeu Copernicus, precisa que a área ardida do incêndio que começou em Trancoso e alastrou para os concelhos de Fornos de Algodres, Aguiar da Beira e Celorico da Beira totaliza 13.741 hectares.O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) dá conta que desde 01 de janeiro arderam em Portugal 63.247 hectares, metade dos quais nas últimas três semanas, e deflagraram 5.963 incêndios, sendo a maioria nas regiões do Norte e Centro.A área ardida este ano é nove vezes maior do que no mesmo período do ano passado e a segunda desde 2017.Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio rural desde 02 de agosto..A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) apelou hoje à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) que seja mais célere a ressarcir as associações humanitárias pelas despesas com combustível e alimentação no combate aos incêndios florestais."As associações humanitárias estão a despender muito dinheiro e, portanto, estão a solicitar-nos que diligenciemos junto da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil [...] para que possa avaliar essas despesas o mais rapidamente possível, começar a pagar e não estar a aguardar 20, 30 ou 40 dias", disse, à Lusa, o presidente da LBP.António Nunes explicou que, "quando há pequenos incêndios", as associações humanitárias de bombeiros conseguem "acomodar nos seus orçamentos durante algum tempo" os gastos com fornecedores, mas não quando se trata de fogos florestais de grande dimensão, como os de Ponte da Barca, Arouca, Trancoso ou Vila Real.O presidente da LBP escusou-se, contudo, a quantificar o montante que está em dívida, por estar a ser apurado."São alguns milhares", assegurou, exemplificando que, se a referência for dez euros por almoço e outros tantos para jantar, para alimentar 2.000 bombeiros são necessários 40.000 euros por dia e 400.000 para dez dias..Mais de 2.150 operacionais combatiam hoje pelas 17:00 os seis maiores incêndios ativos em Portugal continental, apoiados por 682 viaturas e 23 meios aéreos, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).De acordo com a informação disponível na página da Internet da ANEPC às 17:00, o fogo que mobilizava mais meios era o que deflagrou hoje cerca das 05:00 em Piódão, no concelho de Arganil, distrito de Coimbra, com 640 operacionais, 195 meios terrestres e 10 meios aéreos.Além deste fogo, a Proteção Civil colocava nas “ocorrências significativas” outros cinco incêndios em curso: Tabuaço (distrito de Viseu), Trancoso (Guarda), Vila Real, Sátão (Viseu) e um no concelho de Viseu..O incêndio florestal que eclodiu na serra do Açor, no município de Arganil, no distrito de Coimbra, estendeu-se aos concelhos vizinhos de Oliveira do Hospital e de Seia (Guarda), disseram fontes naqueles locais.Em declarações à agência Lusa, cerca das 16:00, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, Francisco Rolo, disse que as chamas entraram durante a tarde de hoje no sul do território concelhio – que faz fronteira com Arganil – perto da localidade de Gramaça, mas na encosta da serra e não ainda junto àquela povoação.“O risco é subir a encosta e chegar à aldeia que fica onde começa o concelho de Oliveira do Hospital. E depois há outra frente do fogo que está a descer lentamente a serra do Açor em direção à aldeia de Chão Sobral que, também, está de alguma forma ameaçada”, constatou o autarca.Em Chão Sobral, segundo Francisco Rolo, foi feita uma retirada voluntária de 18 pessoas, deslocalizadas para uma zona de coordenação e apoio situada na aldeia da Ponte das Três Entradas, a noroeste, local onde o rio Alvoco desagua no rio Alva.“Neste momento estamos a vigiar toda aquela zona, as aldeias de Chão do Sobral, de Parente ou o santuário da Senhora das Preces. O fogo está em cima, na linha de cumeada, e está a ser atacado por bombeiros, por máquinas de rasto e por meios aéreos”, explicou o autarca.“Obviamente que estamos vigilantes e com os meios todos posicionados no terreno”, adiantou o autarca, assinalando que os bombeiros se encontram nas várias aldeias da serra do Açor e que Oliveira do Hospital ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil.Para Francisco Rolo, uma das soluções para o incêndio que lavra na serra do Açor são os meios aéreos: “Antes que o vento mude de direção e aumente de intensidade, é preciso atacá-lo com meios aéreos e ter os meios pesados dos bombeiros a proteger as aldeias. Da nossa parte está tudo preparado se forem necessárias evacuações”, enfatizou.Já do outro lado da encosta da freguesia do Piódão, em direção a nordeste, a frente que ameaçou durante a manhã a povoação de Chãs de Égua passou para o concelho vizinho de Seia, já no distrito da Guarda, para o território da União de Freguesias de Vide e Cabeça.A reportagem da Lusa constatou isso mesmo, junto à aldeia de Cide, povoação onde se concentravam diversos operacionais e viaturas dos bombeiros na defesa daquela povoação.No município de Arganil, para além de Chãs de Égua e Foz de Égua (freguesia do Piódão), as chamas rondaram as localidades de Porto Silvado, Sobral Magro e Vale do Torno, entre outras, já na freguesia de Pomares, no mesmo concelho.O vento forte e a orografia do terreno, com encostas de pendente acentuada e vales encaixados, aliado ao muito fumo, têm dificultado, segundo autarcas locais, o combate ao incêndio.O dispositivo operacional no terreno foi reforçado, e, pelas 16:45, de acordo com a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio de Arganil estava a ser combatido por 621 operacionais, apoiados por 188 viaturas e nove meios aéreos..Dois homens de 26 e 22 anos e uma mulher de 24 foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) por indícios da prática de um crime de incêndio florestal, ocorrido numa área protegida de Almada na madrugada de terça-feira.Segundo um comunicado divulgado hoje PJ, o incêndio florestal registou-se na Via Panorâmica Pablo Neruda – Aldeia dos Capuchos, com alerta dado às 05:45, numa zona inserida na área protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica, no concelho de Almada, distrito de Setúbal.A polícia explica que a detenção ocorreu na sequência de uma comunicação da Guarda Nacional Republicana (GNR) após uma participação de duas testemunhas que assistiram aos factos.Foi ativado o piquete do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal da PJ, que iniciou a investigação.A PJ adianta que “no desenvolvimento das diligências investigatórias os suspeitos foram identificados, tendo-se apurado que quando se deslocavam apeados para a Costa da Caparica, a fim de adquirirem produto estupefaciente, resolveram, a determinado momento, com recurso a um isqueiro, deitar fogo a uns arbustos, sem sucesso”.“Após alguns metros e recorrendo também a chama direta, voltaram a tentar deitar fogo, tendo desta feita sido bem-sucedidos, iniciando um incêndio em três locais distintos e que se alastrou rapidamente”, é descrito na nota.Todos estes atos, acrescenta a PJ, foram visionadas pelas testemunhas.Os meios de socorro, acionados pela GNR, impediram que o incêndio tomasse maiores proporções.Os detidos, com antecedentes policiais por crimes contra a propriedade, serão presentes a primeiro interrogatório judicial, para aplicação das medidas de coação..Gouveia e Melo sobre os incêndios: "É inaceitável haver falhas estruturais do Estado".O trânsito estava cortado pelas 15g00 de hoje na Estrada Nacional (EN) 323, entre Távora e Granjinha, distrito de Viseu, e na EN330, entre Penaverde e Maceira, na Guarda, devido aos fogos rurais na região, segundo a GNR.Em comunicado, a GNR refere que o trânsito estava cortado em ambos os sentidos da via, nos dois casos.Távora pertence ao concelho de Sernancelhe e Granjinha ao município de Tabuaço, no distrito de Viseu, enquanto Penaverde é uma freguesia do concelho de Aguiar da Beira e Maceira fica no município de Fornos de Algodres, no distrito da Guarda.O incêndio rural em Tabuaço, que tem sido considerado pela Proteção Civil como uma ocorrência significativa, começou no domingo à noite na freguesia de Távora e Pinheiro.Na nota, a GNR salienta que a proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como “uma das prioridades” da força de segurança militar, sustentada “numa atuação preventiva e num esforço de patrulhamento nas áreas florestais”.A GNR relembra que as queimas e queimadas de amontoados e de fogueiras são das principais causas de incêndios em Portugal e que estas estão interditadas “sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’ ou ‘máximo’, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos”.É pedido também à população, na nota, que evite acidentes, siga as regras de segurança, esteja sempre acompanhada e leve consigo o telemóvel.A GNR apela ao contributo de todos na prevenção e combate aos incêndios, devendo abster-se de praticar atividades consideradas de risco, como a realização de fogo junto a áreas florestais.Os cidadãos devem seguir as indicações das autoridades que se encontram no terreno e evitar colocar veículos nas vias utilizadas pelas viaturas de socorro, para não prejudicar o acesso aos locais de combate.A GNR apela ainda que se evitem deslocações para as zonas dos incêndios, se não se estiver envolvido no combate, já que poderá dificultar as atividades de combate.A população deve comunicar aos militares quaisquer atividades ou ação que possam levar à ocorrência de incêndios e ligar 112 caso presencie o início de um fogo.Lusa.O presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, afirmou que o incêndio, que está a fustigar as freguesias de Piódão e Pomares, tem uma "extensão muito grande" e que, atualmente, há "algum nível de imprevisibilidade" em relação à conclusão deste fogo, que deflagrou durante a madrugada desta quarta-feira, 13 de agosto. "Ainda não conseguimos antecipar o desfecho" deste incêndio, disse o autarca em declarações à RTP, dando conta que, até ao momento, ardeu um arrumo agrícola, além dos danos florestais.Luís Paulo Costa confirmou que as aldeias Chãs de Égua e Foz de Égua, na freguesia de Piódão, foram evacuadas. Já "na freguesia de Pomares, na aldeia de Porto Silvado, as pessoas também foram aconselhadas a sair e houve algumas que já foram retiradas e outras que permaneceram na aldeia", informou. .O incêndio florestal que lavra na serra do Açor, no município de Arganil, distrito de Coimbra, ameaça várias aldeias que estão na linha de fogo, tendo os moradores sido retirados para zonas mais seguras, disseram autarcas locais.O incêndio que começou na madrugada desta quarta-feira, 13 de agosto, na freguesia de Piódão, estendeu-se à freguesia de Pomares, constituída por 12 aldeias, parte das quais está diretamente na linha de fogo, embora existam meios dos bombeiros nessas localidades.O presidente da Junta de Freguesia de Pomares, Amândio Dinis, disse à Lusa, pelas 13:30, que uma das frentes de chamas evoluiu do Piódão para as encostas junto das localidades de Porto Silvado e Sobral Magro: “Estão lá muitos bombeiros e essa parte [da defesa das povoações] está controlada, há é muito fumo. Em Sobral Magro ardeu tudo à volta, mas a aldeia está salvaguardada”, indicou. .Moradores retirados para zonas seguras.O autarca disse ainda que, por precaução e devido principalmente ao fumo, foram retirados de casa moradores das localidades de Porto Silvado e Vale do Torno. Na freguesia, na zona do incêndio, existem mais povoações - Soito da Ruiva, Gramaça e Sobral Gordo, entre outras – que se encontram, aparentemente, a salvo das chamas.“No Sobral Gordo o incêndio está a arder lá em cima [na encosta] mas devagarinho. O problema maior é o fumo, é muito fumo e muitas das pessoas são idosas, e têm sido retiradas por causa do fumo”, enfatizou.Por outro lado, Amândio Dinis notou que o fumo, nas zonas de vales encaixados entre encostas escarpadas da serra do Açor, tem dificultado ou mesmo impedido a atuação dos meios aéreos.O incêndio que começou na encosta acima da aldeia histórica do Piódão, por volta das 05:00 de hoje - com alegada origem numa descarga elétrica da trovoada que ocorreu naquela zona do interior do distrito de Coimbra - estendeu-se igualmente à zona florestal junto das localidades de Chãs de Égua e Foz de Égua, onde também foram retiradas pessoas das suas habitações.O presidente da Junta de Freguesia do Piódão, José Lopes, explicou que estes moradores foram deslocalizados para o centro social de Vide, já no concelho de Seia, distrito da Guarda, localidade situada a nordeste, a cerca de 10 quilómetros, por estrada, do Piódão.“São pessoas mais idosas e mais debilitadas, que foram retiradas para as salvaguardar”, frisou o autarca.No caso concreto do Piódão, e ainda segundo José Lopes, há meios dos bombeiros dentro da aldeia histórica e em zonas circundantes, e, por causa das cinzas e do fumo, algumas pessoas foram abrigadas na igreja matriz.“A faixa de segurança em redor da aldeia que andámos a fazer é que talvez ajude a salvaguardar as casas e o património. De resto, em termos florestais, vai ficar tudo queimado”, lamentou o presidente da junta.Segundo a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 14:00 as chamas em Arganil estavam a ser combatidas por 492 operacionais, apoiados por 153 viaturas e cinco meios aéreos.Lusa.O incêndio de Vila Real, que deflagrou no início deste mês, "continua ativo", com uma "percentagem muito pequena de uma frente junto a Samardã", disse o comandante sub-regional do Médio Tejo, David Lobato, num ponto de situação ao início desta tarde. "Não temos casas em risco, não temos pessoas em risco. Temos, efetivamente, uma linha de fogo", referiu."Se as condições se mantiverem, se os meios se mantiverem, se não tivermos mais nenhuma reativação ou outro tipo de situação no teatro de operações, muito possivelmente, no final do dia, daremos este incêndio como em resolução", afirmou o comandante da Proteção Civil. O responsável referiu ainda que, segundo uma avaliação inicial, 6450 hectares já arderam neste incêndio que deflagrou a 2 de agosto. Apesar de esperar que o incêndio seja considerado como estando em resolução ao final do dia, o comandante sub-regional do Médio Tejo, admitiu a possibilidade de um novo agravamento devido às condições meteorológicas adversas, nomeadamente o tempo quente e o vento, que têm dificultado o combate às chamas. "A secagem daquilo que são as matérias combustíveis é extrema, temos um percentil de incêndio de 99%, portanto, estamos no máximo da escala, temos ventos erráticos, estamos numa zona serrana, em que os ventos não são controláveis, devido ao calor mudam muito facilmente de rumo e isso causa-nos alguns problemas", detalhou o responsável da Proteção Civil. .Grécia, Portugal e Espanha continuam esta quarta-feira, 13 de agosto, a lutar contra incêndios, enquanto a situação melhorou em França e Itália, depois de dezenas de milhares de hectares terem sido devastados no sul da Europa nos últimos dias.Os incêndios, que causaram duas mortes em Espanha e uma no Montenegro, têm estado a ser alimentados por uma onda de calor intensa e prolongada combinada com uma seca severa, sinais dos efeitos das alterações climáticas, segundo a AFP.Na Grécia, os bombeiros anteciparam “um dia muito difícil” sobretudo às violentas rajadas de vento que se fizeram sentir durante o combate a 23 incêndios, incluindo um nos arredores de Patras, a terceira maior cidade do país.“Estas são certamente as 24 horas mais difíceis do período de combate aos incêndios”, declarou o presidente do Sindicato dos Bombeiros, Kostas Tsigas.“Só ontem [terça-feira] deflagraram 82 incêndios, um número muito elevado que, combinado com os ventos fortes, a seca e as altas temperaturas, criou enormes dificuldades”, disse ainda sobre os fogos, a maioria dos quais já foi controlada.Na madrugada de hoje, com ventos superiores a 80 quilómetros por hora (km/h) na Grécia desde a semana passada, foram mobilizados 33 aviões e 4.850 bombeiros em todas as frentes.Atenas apelou na terça-feira ao mecanismo europeu para obter quatro bombardeiros de água suplementares, enquanto mais de 20.000 hectares foram destruídos pelas chamas no país desde junho.As frentes de incêndio mais preocupantes situam-se na ilha de Zakynthos, no mar Jónico (oeste), na ilha de Chios (nordeste do mar Egeu), em Preveza (oeste) e no departamento de Achaia (noroeste do Peloponeso).Perto da cidade de Patras, um novo incêndio deflagrou junto ao sítio arqueológico de Vouteni, ameaçando zonas florestais e habitações, cobertas por uma espessa nuvem de fumo.Em Portugal, perto de 1.900 operacionais estavam empenhados, pelo meio-dia, no combate a cinco incêndios em Arganil, Viseu, Vila Real, Tabuaço e Trancoso, considerados os mais preocupantes pela proteção civil.O combate efetuava-se com o apoio de 585 meios terrestres e 25 meios aéreos. .Espanha. Cerca de 6000 pessoas retiradas das suas casas.Em Espanha, os bombeiros continuavam hoje a combater 14 grandes incêndios, especialmente no norte, embora com boas perspetivas graças ao aumento da humidade, a um pouco de chuva e à descida das temperaturas.“A situação (…) deve ser favorável porque o tempo está do nosso lado durante algumas horas”, disse a diretora da Agência de Proteção Civil, Virginia Barcones, na televisão pública.Cerca de 6000 pessoas de 26 localidades foram retiradas dos locais de residência na região de Castela e Leão (noroeste).Até agora, Espanha sofreu 199 incêndios que destruíram 99.000 hectares, o dobro do ano passado mas três vezes menos do que em 2022, o pior ano, segundo a AFP.No sul de França, foi mantida a máxima vigilância para evitar qualquer reativação do gigantesco incêndio que destruiu 16.000 hectares antes de ser controlado no domingo, no departamento de Aude.No entanto, foram emitidos alertas vermelhos para a onda de calor no centro-leste do país, que tem sido assolado por altas temperaturas, à semelhança de Itália, Portugal, Grécia, Espanha e Balcãs.Em Itália, a situação melhorou consideravelmente, tendo o incêndio nas encostas do vulcão Vesúvio, que lançava nuvens de fumo sobre Nápoles (sul), sido controlado ao fim de cinco dias.Em toda a península, os bombeiros comunicaram hoje que tinham conseguido “controlar ou extinguir” nove incêndios.Lusa.A aldeia de Queiriz, no concelho de Fornos de Algodres, está, esta quarta-feira, 13 de agosto, a viver uma “situação complicada” devido ao incêndio rural que lavra desde sábado no concelho vizinho de Trancoso.“O fogo está junto à povoação e a situação está complicada, com bombeiros e população a fazerem a proteção das casas”, disse à agência Lusa Carlos Silva, comandante operacional do Oeste, que está no posto de comando.Esta frente progrediu com intensidade durante a manhã, vinda de Aldeia Nova, no concelho de Trancoso, tendo passado por localidades como Casal do Monte e Aveleiros.“Não há registo de casas afetadas, apenas quintais, pastos e um povoamento florestal que ardidos”, acrescentou o comandante operacional.Carlos Silva adiantou que os meios no terreno podem vir a beneficiar da ajuda do vento.“Houve uma rotação do vento para oeste, o que nos prejudicou no início e pode ajudar agora, se se mantiver neste quadrante, pois poderá levar o incêndio para uma área que já ardeu”, explicou o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Oeste.O oficial indicou que ainda não houve necessidade de evacuar a população de Queiriz, encontrando-se no local elementos da GNR, INEM e proteção civil municipal de Fornos de Algodres, também no distrito da Guarda.Quanto ao reforço de meios, Carlos Silva admitiu que neste momento não é possível devido ao número de ocorrências ativas no país.Estão no terreno 521 operacionais, apoiados por 169 veículos e cinco meios aéreos, segundo o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).O fogo teve início no sábado, em Freches, no concelho de Trancoso, e já terá consumido cerca de 12 mil hectares e afetado 11 das 21 freguesias daquele município do distrito da Guarda, segundo o presidente da Câmara, Amílcar Salvador.Lusa.Perto de 1.900 operacionais estavam hoje, pelas 12:05, empenhados no combate aos cinco mais preocupantes incêndios em destaque na página da Proteção Civil na Internet, e que lavram em Arganil, Viseu, Vila Real, Tabuaço e Trancoso.Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, nos cinco fogos qualificados como ocorrências significativas estavam empenhados 1.871 operacionais, apoiados por 585 meios terrestres e 25 meios aéreos.Os incêndios em Tabuaço (Viseu), Trancoso (Guarda), Sirarelhos (Vila Real) Sátão (Viseu) e Arganil (Coimbra) estavam em curso, enquanto outros dois incêndios de dimensões significativas – Vilarinho do Monte (Macedo de Cavaleiros) e Ermidas do Sado (Santiago do Cacém) – se encontravam em resolução, sem perigo de propagação..O incêndio que lavrou em Sobral de São Miguel, no concelho da Covilhã, entre domingo e terça-feira, encontra-se em fase de vigilância e consumiu cerca de 700 hectares de mato, pinho e eucalipto, informou o presidente do município, Vítor Pereira.“Está lá um grupo em operações de vigilância, para que, havendo algum reacendimento, seja logo atacado e neutralizado”, adiantou, à agência Lusa, o autarca da Covilhã, no distrito de Castelo Branco.Segundo o presidente da Câmara da Covilhã, durante a última noite ainda foram feitas operações de rescaldo, mas o incêndio encontra-se em fase de vigilância.Vítor Pereira disse que os prejuízos ainda não estão contabilizados, mas informou que ardeu zona de mato, pinho e eucalipto e que os danos foram “na mãe natureza”.“Quanto aos prejuízos, ainda não temos esse balanço feito”, salientou.O presidente frisou que não ardeu qualquer casa, animais e que se evitaram danos na integridade física, numa zona que já tinha sido consumida pelas chamas há cinco anos.O autarca realçou que na terça-feira, dia em que o fogo foi dado como dominado, andaram três meios aéreos no local “a atacar pontos quentes que ainda existiam”.De acordo com o comandante dos Bombeiros da Covilhã, Luís Marques, “tem sido feita vigilância, tem havido pequenas reativações e continuam os trabalhos de rescaldo”.Lusa.As aldeias de Chãs de Égua e Foz d'Égua, freguesia de Piódão estão a ser evacuadas devido à aproximação perigosa do fogo, conforme adianta a SIC Notícias, que acrescenta terem sido salvas três pessoas, que se refugiaram num tanque para se protegeram.O presidente da Junta de Freguesia de Piódão confirmou à SIC Notícias que a "situação está a piorar", uma vez que "o fogo começou a contornar a aldeia a montante”. José da Conceição Lopes assume que há casas em risco, mas garantiu que a população está segura, estando "concentrada numa zona de segurança junto à igreja Matriz"..O incêndio em Moimenta da Beira que deflagrou na sexta-feira entrou hoje em conclusão, disse à agência Lusa o comandante dos bombeiros, que admitiu “ainda ter muito trabalho” para evitar reacendimentos.“Sim, entrou em conclusão. Mas ainda ontem [terça-feira] ao final da tarde, cerca das 18h00, houve uma reativação, uma coisa brutal mesmo, virado às cavas, mas felizmente conseguimos resolver até às 03h00”, adiantou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Moimenta da Beira.Carlos Pereira falava hoje, pelas 10h00, à agência Lusa, depois de o incêndio, cujo alerta foi dado na sexta-feira, 08 de agosto, pelas 14h31, em Alvite, ter entrado em conclusão.“É sempre muito difícil mantê-lo quieto, porque os últimos incêndios ali foram em 1994, ou seja, há 31 anos, e o que existe naquela chã é um mato gigantesco, com giestas mais altas que pinheiros e um nível de manta morta com 50 a 60 centímetros”, relatou.Neste sentido, Carlos Pereira adiantou que “aquilo, nem a água apaga, porque não chega lá” e, por isso, acrescentou, vai, “se possível, avançar com uma máquina de rasto para fazer uma separação e ajudar a apagar”.“Vai ser o nosso trabalho ao longo do dia de hoje”, reforçou o comandante Carlos Pereira.Cerca das 10h15, estavam no terreno 77 operacionais apoiados por 19 veículos, segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).Lusa.A Câmara Municipal de Arganil decidiu ativar o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil devido a incêndio que está a afetar as freguesias de Piódão e Pomares."O fogo apresenta várias frentes de elevada complexidade, agravadas pela intensidade do vento que se faz sentir", refere a autarquia, em comunicado."Esta decisão enquadra-se no atual período de situação de alerta e resulta, sobretudo, da necessidade de responder de forma imediata ao incêndio rural em curso, com potencial agravamento e impacto", justifica a Câmara Municipal de Arganil, que apela à população "para que siga todas as orientações das autoridades e se mantenha atenta às informações oficiais"..O presidente da junta de freguesia de Piódão afirmou que o incêndio que deflagrou esta madrugada obrigou a retirada de idosos das suas casas. "O fogo continua a lavrar. Tivemos praticamente a aldeia cercada", disse José da Conceição Lopes, em declarações à SIC Notícias. "Neste momento, a zona da aldeia está mais ou menos protegida", afirmou o presidente da junta de freguesia, dando conta que o vento está a dificultar o combate às chamas. "Estamos a fazer tudo por tudo para tentar debelar o incêndio, que teve origem durante a madrugada, cerca das 05h00, devido a uma trovoada extremamente forte e seca", referiu. .O trânsito encontra-se cortado hoje de manhã na Estrada Nacional (EN) 323, nos dois sentidos, entre as localidades de Távora e Granjinha, no distrito de Viseu, devido à ocorrência de fogos rurais na região, segundo a Guarda Nacional Republicana.Em comunicado, a GNR dá conta do condicionamento num balanço das 10h00, no qual este é o único corte indicado.Távora localiza-se no concelho de Sernancelhe e Granjinha do de Tabuaço.Um incêndio rural em Tabuaço, que tem sido considerado pela Proteção Civil como uma ocorrência significativa, começou no domingo à noite na freguesia de Távora e Pinheiro.No local encontravam às 10h15, de acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, 303 operacionais, apoiados por 96 meios terrestres e dois meios aéreos.Lusa.Na madrugada desta quarta-feira, 13 de agosto, deflagrou um incêndio na região de Coimbra, mais concretamente em Piodão, no município de Arganil, que está a mobilizar mais de 300 operacionais, auxiliados por 103 viaturas e cinco meios aéreos. Imagens deste incêndio circulam nas redes sociais e mostram as chamas a rodearem a aldeia de Piódão. .O trânsito foi reaberto hoje, às 08h23, de forma alternada, no Itinerário Complementar 1 (IC1) na zona do incêndio de Ermidas-Sado, no concelho de Santiago do Cacém, distrito de Setúbal, revelou a Proteção Civil.Fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral indicou à agência Lusa que a circulação rodoviária, cortada nos dois sentidos desde as 17h00 de terça-feira, foi retomada numa das faixas do IC1.“A circulação foi reaberta e está a fazer-se alternadamente por uma das faixas do IC1, desde as 08h23”, disse a fonte.O incêndio florestal na zona de vale da Eira, em Ermidas-Sado, que deflagrou na tarde de terça-feira, entrou em fase de resolução na madrugada de hoje, indicou a Proteção Civil.O sinistro, que chegou a ter três frentes ativas, foi dominado às 02h30, declarou à Lusa fonte do Comando Sub-regional do Alentejo Litoral.Por volta das 09h00 de hoje, fonte do mesmo comando sub-regional explicou que desde que a ocorrência foi dada como dominada “os meios no terreno estão em trabalhos de rescaldo e vigilância”.“Há muitos pontos quentes e os meios estão a proceder ao seu arrefecimento”, acrescentou.Lusa.O incêndio de Trancoso, que já "tem um perímetro de 120 quilómetros", agravou-se durante a madrugada com uma reativação forte que provocou "várias projeções", uma das quais originou uma nova frente, de acordo com o comandante da Proteção Civil Carlos Silva. A nova frente tem uma extensão de "quatro quilómetros" e "está em Queiriz e Casal do Monte [em Fornos de Algodres]", afirmou o responsável em declarações à RTP. Carlos Silva disse, contudo, que o combate às chamas está a surtir efeito e está a "desviar o incêndio destas duas aldeias". As chamas estão "a centenas de metros das casas", afirmou. Durante a noite, um casal de idosos foi retirado de uma casa, "para não estarem expostos ao fumo". "A casa não foi atingida pelo incêndio e, entretanto, já haverá condições para voltarem a casa", informou o comandante da Proteção Civil. .O incêndio que lavra desde sábado em Trancoso, distrito da Guarda, sofreu uma reativação durante a madrugada por causa da trovoada e obrigou a um reforço de meios no terreno, segundo a proteção civil.De acordo com o Comando Sub-Regional das Beiras e Serra da Estrela, a trovoada "percorreu todo o distrito" durante a madrugada, provocando vários focos de incêndio.Devido à reativação, os meios no local foram reforçados e, pelas 07:40, estavam a combater as chamas 520 elementos, apoiados por 170 viaturas.O incêndio de Trancoso era, pelas 07h40, o que mobilizava mais meios dos diversos fogos em território nacional, segundo a informação disponível na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).No total, mais de 2.650 bombeiros estão a combater as chamas em território nacional, apoiados por 867 viaturas.O Governo estendeu a situação de alerta até final do dia de sexta-feira, devido às previsões meteorológicas, que apontam para aumento da temperatura e risco agravado de incêndio rural.Lusa.Área ardida duplica em 15 dias e este é o segundo pior ano desde Pedrógão.Bom dia,Acompanhe aqui a atualização sobre a situação dos fogos florestais que lavram em Portugal no dia em que mais de 110 municípios do interior Norte e Centro do país e da região do Algarve estão em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).Estão sob risco máximo de incêndio todos os concelhos do distrito de Bragança e a maioria dos de Vila Real, Guarda, Viseu e Castelo Branco.Também em risco máximo estão dezenas de outros municípios dos distritos Braga, Porto, Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco, Beja e Faro.Em risco muito elevado estão cerca de 70 municípios nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Portalegre, Castelo Branco, Beja e Faro.O IPMA colocou em risco elevado quase toda a região do Alentejo e outros cerca de 30 municípios nos distritos de Faro, Setúbal, Lisboa, Santarém, Leiria, Coimbra, Aveiro, Porto, Braga e Viana do Castelo.Sob risco moderado estão cerca de 30 municípios, quase todos no litoral do país, nos distritos de Setúbal, Lisboa, Leiria, Coimbra, Aveiro, Porto e Braga..Situação de alerta prolongada até sexta-feira. O Governo estendeu a situação de alerta até final do dia de sexta-feira, devido às previsões meteorológicas, que apontam para aumento da temperatura e risco agravado de incêndio rural.A situação de alerta é justificada tendo como base dois motivos principais: a continuação de temperaturas elevadas em todo o país para os próximos dias e a diminuição de ignições devido às proibições determinadas.O IPMA prevê para hoje a continuação do tempo quente, mas com uma pequena descida de temperatura, que será acentuada no litoral Norte e Centro.As temperaturas mínimas vão variar entre os 16º (graus Celsius), em Viana do Castelo, e os 27º (Portalegre) e as máximas entre os 24º (Aveiro) e os 42º (Évora).Lusa.Dois aviões canadair de Espanha chegam hoje a Portugal. Estão previstos outros dois meios aéreos de França