O Livre usou as contas dadas para o Orçamento de Estado de 2026 para referir a importância dos descontos dos imigrantes. Gostaríamos de dizer que, apesar da Administração Central apresentar um défice, a Segurança Social, cujas contas têm que ser obrigatoriamente integradas no Orçamento de Programas Comunitários, apresenta um superávit estimado para 2025 de 5,4 milhões de euros e estimativa para 2026 só de 6,4, ou seja, um aumento de cerca de 14%. E quer dizer que acabam por ser os trabalhadores que conseguem, de alguma forma, até compensar o défice da Administração Central no Orçamento. Inclusive, trabalhadores imigrantes que descontam para a Segurança Social e que contribuem largamente", disse a deputada Patrícia Gonçalves aos jornalistas.O partido lamenta alguma falta de profundidade do documento. "Tivemos pouco tempo para analisar o documento. O que nos salta à vista é que o Orçamento tem reservas, tanto no ministério da Finanças como nos outros ministérios. Temos de o analisar melhor para perceber qual é o significado destas reservas e o verdadeiro impacto", responde no Parlamento, vincando que o documento "foi apresentado em cima da data das eleições autárquicas", pode ser tido como "um instrumento político" e que "poderia, mas não foi participado.""É um Orçamento que não tem medidas, pensamos que é uma tentativa de ter alguma aprovação, de facilitar a viabilização, mas entendemos que o Orçamento é um instrumento político e vamos apresentar as nossas propostas, como sempre", reitera Patrícia Gonçalves, mencionando que IRS e IRC, por exemplo, já tinham sido discutidos à margem.Sobre a possível viabilidade do orçamento, a deputada diz que o grupo parlamentar irá refletir. "Esperamos que existam muitas alterações nas operações. Vamos analisar o documento e vamos decidir quais são as propostas que vamos apresentar", concretizou. .Fluxo de entrada de imigrantes deve cair para quase metade nos próximos três anos.Rui Tavares ao DN: "Por José Luís Carneiro existiriam mais coligações com o Livre"