José Luís Carneiro criticou o Chega no discurso de encerramento do Orçamento do Estado, lamentando que tenha sido o Partido Socialista a ter de garantir a estabilidade governativa. "Não fosse o sentido de responsabilidade do Partido Socialista, Portugal estaria novamente mergulhado numa crise política com consequências imprevisíveis. Honramos a nossa palavra e confiança que os portugueses depositam em nós. Com esta atitude responsável do PS, o Governo não tem desculpas para não cumprir tudo com que se comprometeu com os portugueses", afirmou o secretário-geral do PS, que avisa que estará "alerta" para que o Governo "cumpra a sua obrigação, manter as contas certas que herdou e concluir o PRR que o Governo do PS conseguiu trazer para o país."Carneiro lembrou António Costa no discurso. "Quero aqui, a este respeito, evocar os 10 anos que ontem passaram sobre a posse do primeiro Governo de António Costa e saudar todas as forças políticas que, viabilizando esse Governo, demonstraram que havia uma política alternativa à austeridade da direita", vincando depois a crítica ao Orçamento do PSD-CDS-PP: "Não responde à nossa visão de desenvolvimento do país, não corresponde às nossas opções de política económica, é contrário às nossas opções de política social. É um Orçamento vazio de ambição e vazio de conteúdo. Faz cortes e não assegura um Serviço Nacional de Saúde acessível, previsível e seguro, para todos. A verdade é que, em apenas 3 anos, o Governo irá desbaratar totalmente a folga orçamental que herdou. É um orçamento sem credibilidade."Considerando que o Governo "está manietado", "com um descontrolo total na Saúde", "zero soluções na habitação", Carneiro lamentou que "os partidos que suportam o Governo – PSD, CDS e Chega - rejeitaram as propostas do PS para um aumento estrutural das pensões mais baixas e para a redução do custo dos produtos alimentares." .OE 2026: José Luís Carneiro garante que vai "cumprir promessa" de contribuir para a "estabilidade política".José Luís Carneiro: "A ministra da Saúde não tem condições, nem autoridade"