Carolina Pia avança para uma candidatura à liderança do PAN. A antiga líder distrital do PAN em Viseu critica o "silenciamento das opiniões das pessoas que estão contra Inês de Sousa Real" e apresenta lista ao próximo congresso, a 20 de dezembro, que pede para que seja "justo", apresentando a meta de "fazer com que o partido volte às bases" e com a missão de "evitar que dezenas e dezenas de filiados continuem a sair."Ao Diário de Notícias, exemplifica que a nomeação do seu nome como cabeça de lista vem do "coletivo", promete apostar em "vários canais de comunicação" e "abertura ao debate", de modo a aumentar o "sentido de cooperação e união entre os filiados." Na lista que tem agora 40 pessoas, não se incluem nomes que avançaram, anteriormente, como André Silva ou Nélson Silva ou Pedro Fidalgo Marques, candidato às Europeias e tido como um nome forte a apresentar listas. A natural de Viseu, de 29 anos, destaca a presença de ativistas no seu grupo e a vontade de consolidar mais números.Carolina Pia tem noção de que a sua lista pode ficar impedida de concorrer. Dado que foram dadas como inativas várias distritais, entre as quais Viseu, poderá haver a impossibilidade de se elegerem delegados nessas mesmas regiões. Daí que Carolina Pia e Fernando Geração tenham impugnado a marcação do X Congresso do partido, esperando que o Tribunal Constitucional valide a ilegalidade. "A distrital foi considerada sem funções, no entanto o partido não define o que é estar sem funções. Existem imensos distritos sem representação direta ou indireta. Tínhamos de levar isto a Tribunal. As regras do Congresso neste momento não estão de acordo com a Constituição. Se viabilizarem o partido de fazer o que está a querer fazer, iremos deixar Inês de Sousa Real sozinha", detalha ao DN a filiada do PAN, com licenciatura em Direito e Mestrado em Ação Humanitária. .Inês Sousa Real recandidata-se à liderança do PAN: congresso que era pedido gera agora críticas.PAN: Congresso do próximo mês terá revisão constitucional