Deputado do Chega está sob investigação após denúncia de violação de uma menor
O Ministério Público está a investigar uma denúncia por violação de uma menor contra o deputado do Chega, Pedro Pessanha, avança esta sexta-feira o JN. O também presidente da distrital de Lisboa nega as acusações e diz que que está a ser alvo de uma cabala.
De acordo com o jornal, os pais da menor apresentaram a queixa em 2023, quando a alegada vítima tinha 15 anos. Desde essa altura que o Ministério Público (MP) de Cascais investiga a denúncia.
A Procuradoria-Geral da República confirmou ao JN que "recebeu uma denúncia por violação, a qual foi remetida ao MP de Cascais, onde deu origem a um inquérito", aberto em março de 2023, encontrando-se "em investigação".
Pedro Pessanha terá apresentado na PSP duas queixas por difamação, sendo que uma delas foi arquivada.
Luís Gonçalves Pereira, advogado do deputado, referiu que Pedro Pessanha "não foi notificado nem é arguido" no inquérito sobre a alegada violação, considerando que esta denúncia visa prejudicá-lo politicamente.
O advogado de Pessanha indicou ainda que uma investigação não significa que existe culpa. “Se fizer uma denúncia contra si amanhã, é aberto um inquérito que pode lá ficar dois ou três anos sem se saber”, afirmou ao jornal.
A investigação a esta denúncia por violação de menor contra Pessanha soma-se a outros casos que envolvem o Chega, como o do conselheiro nacional do partido, João Rogério Silva, que está a ser acusado pelo MP de crimes de dano e ameaça agravada contra um adversário interno; o do deputado Miguel Arruda que foi acusado de roubo de malas no aeroporto de Lisboa; de Rui Pardal, eleito para a Assembleia Municipal de Lisboa, acusado de prostituição de menores; e de um deputado do Chega/Açores que foi apanhado a conduzir sob efeito de álcool.
