"Quem abusou de menores deve ser castrado", diz André Ventura sobre caso de deputado municipal acusado de prostituição de menores
O líder do Chega reagiu esta tarde ao caso do deputado municipal por Lisboa Nuno Pardal, acusado pelo Ministério Público (MP) de dois crimes de prostituição de menores agravada, um consumado e outro na forma tentada. "Se isto se confirmar, pedófilos e abusadores de crianças devem ser castrados", disse André Ventura.
O deputado recordou que a castração química para pedófilos, uma bandeira defendida pelo seu partido, é a solução para todos os casos de abuso de menores. "Quem é pedófilo deve der castrado quimicamente, seja meu pai, meu irmão, meu tio. Eu não sou um político igual aos outros", reforçou.
André Ventura afirmou que transmitiu a Nuno Pardal que "a posição do partido era inflexível nesta matéria, e que tinha que imediatamente renunciar a todos os lugares que ocupe em função do partido ou derivado do mandato do partido".
O deputado afimou que o caso que envolve Nuno Pardal "é grave" e que "toca nos fundamentos daquilo que nós defendemos que não deve acontecer". André Ventura confirmou a abertura de um processo interno para averiguar toda a situação.
André Ventura foi questionado pelos jornalistas, também, sobre os outros dois casos recentes de envolvimento de políticos do Chega com situações criminais. "Compreendo a pergunta", disse, "vou exigir consequências", completou, a reforçar que "um líder não escolhe os casos, mas escolhe a reação que tem aos casos".
O deputado eleito pelo Chega, e agora não-inscrito, Miguel Arruda é suspeito de ter furtado cerca de duas dezenas de malas nos aeroportos de Lisboa e Ponta Delgada. Já o deputado do Chega na Assembleia Regional dos Açores José Paulo Sousa foi apanhado numa operação STOP da PSP tendo acusado 2,25 g/l de álcool no sangue, o que configura crime.