Mais 780 casos de covid-19 e 6 mortes. Portugal ultrapassa as 20 mil infeções ativas

O boletim epidemiológico da DGS de hoje refere ainda que estão hospitalizados 465 doentes (menos 15 do que ontem), 57 destes encontram-se nos cuidados intensivos (menos dois).
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Em Portugal, nas últimas 24 horas, morreram mais seis pessoas e foram confirmados mais 780 casos de covid-19 (um crescimento de 1,2% em relação ao dia anterior). Segundo o boletim epidemiológico da DGS desta sexta-feira (18 de setembro), no total, desde que a pandemia começou, registaram-se 67 176 infetados, 45 053 recuperados (mais 259) e​ 1 894 vítimas mortais no país.

Há, neste momento, 20 229 doentes portugueses ativos a ser acompanhados pelas autoridades de saúde, mais 515 do que ontem.

A região com o maior número de infetados nas últimas 24 horas é novamente Lisboa e Vale do Tejo, que acrescentou 426 novas infeções (54,6% do total diário), para além de ser aqui que se encontram os seis óbitos registados no dia anterior.

Seguem-se o Norte (mais 250 casos), o Centro (mais 46), o Alentejo (mais 36), o Algarve (mais 20) e a Madeira (mais dois).

Nesta sexta-feira, ​​​​​​​há mais dez novos casos do que ontem, quando foram notificadas mais 770 infeções. O que faz com que seja preciso recuar até dez de abril para encontar um dia em que tenham sido confirmados mais novos casos. Na altura, foram 1516.

Na sequência do "contínuo aumento" de casos do último mês, o primeiro-ministro convocou, esta manhã, uma reunião de urgência do gabinete de crise da covid-19, em São Bento. À saída, António Costa alertou os portugueses para que "a manter-se esta tendência chegaremos aos mil novos casos por dia certamente na próxima semana" e que depende de cada pessoa contrariar ao máximo o risco de infeção, seguindo sempre as regras sanitárias.

"Agora depende da responsabilidade de cada um de nós", disse o primeiro-ministro, defendendo que "não podemos voltar a parar o país como parámos em março". "O custo pessoal do confinamento foi brutal e não podemos passar por isto tudo outra vez", acrescentou.

O país tem atualmente 265 surtos ativos, informou a ministra da Saúde, em conferência de imprensa, esta sexta-feira. O Norte é a região com o maior número de cadeias de transmissão: 127. Depois, Lisboa e Vale do Tejo (78), Centro (26), Algarve (21) e Alentejo (13).

Estão internados 465 doentes, ou seja, menos 15 do que no dia anterior. Nos cuidados intensivos há agora 57 pessoas - menos duas do que na véspera.

O boletim da DGS de hoje indica ainda que as autoridades de saúde estão a vigiar 38 721 contactos de pessoas infetadas (mais 917 do que ontem).

A taxa de letalidade global do país é hoje de 2,82%, subindo aos 14,23% no caso das pessoas com mais de 70 anos - as principais vítimas mortais.

As vítimas mortais das últimas 24 horas são quatro homens e duas mulheres. Havia três pessoas com mais de 80 anos, um entre os 60 e os 69, outra entre os 50 e os 59 e ainda outro homem entre os 40 e os 49 anos. Sendo que as duas pessoas mais novas tinham outras patologias associadas, informou a ministra da Saúde, em conferência de imprensa.

O novo coronavírus já infetou mais de 30,3 milhões de pessoas no mundo inteiro até esta sexta-feira e provocou 951 132 mortes, segundo dados oficiais. Há agora 22 milhões de recuperados.

No total, os Estados Unidos da América são o país com a maior concentração de casos (6 874 596) e de mortes (202 213). Em termos de número de infetados acumulados no mundo, seguem-se a Índia (5 214 677), o Brasil (4 457 443) e a Rússia (1 091 186). Portugal surge em 49.º lugar nesta tabela.

Quanto aos óbitos, depois dos Estados Unidos, o Brasil é a nação com mais mortes declaradas (135 031). Depois, a Índia (84 404) e o México (72 179).

Na quinta-feira, o diretor regional da Organização Mundial de Saúde na Europa, Hans Kluge, disse que foram registados 300 mil novos casos no continente durante a semana passada, número superior ao do primeiro pico da pandemia, em março.

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