Discoteca lisboeta defende-se das acusações de Patrícia Mamona
A discoteca lisboeta Lux Frágil reagiu às acusações de discriminação feitas esta sexta-feira por Patrícia Mamona, campeã europeia do triplo salto em 2016, por terem impedido de entrar o seu grupo de amigos naquele espaço de diversão.
Num curta publicação na respetiva página de Facebook, a discoteca diz não achar justa a acusação de que foi alvo pela atleta e, sem nunca mencionar o nome de Patrícia Mamona, assume defender "princípios opostos e entre esses princípios está certamente a liberdade".
"Que prevaleça então o direito de cada um de exprimir o que sente e de dizer aquilo que não queremos ouvir. Esse direito é uma boa definição de liberdade", concluiu o Lux Frágil no seu post.
Antes desta reação, Patrícia Mamona publicou na sua conta do Instagram que ficou "triste" pela forma como os seus colegas foram tratados, acrescentando que ela não foi barrada à porta da discoteca, mas não conseguiu ficar indiferente à situação. E a finalizar as duas publicações ainda deixou a certeza que "não quis ofender ninguém". "Racismo ou não, não sei, espero que e tenha sido ilusão minha, discriminação provavelmente, mas já passou!", disse, lançando um apelo: "Não me chamem Serena Williams, estou apenas a ser eu."