O presidente norte-americano disse esta segunda-feira, 25 de agosto, que ainda não foram discutidos os detalhes das garantias de segurança que Washington e países europeus forneceriam à Ucrânia para evitar novas invasões russas, após o fim da guerra."Não sabemos que garantias de segurança [seriam implementadas], porque nem discutimos os detalhes, e vamos ver. Em primeiro lugar, a Europa vai dar-lhes garantias de segurança significativas, e devem fazê-lo, porque estão ali mesmo [ao lado da Ucrânia], mas vamos participar como reforços. Vamos ajudá-los", afirmou Donald Trump à imprensa na Casa Branca.Trump respondia a um jornalista que lhe perguntou sobre os detalhes do plano que o líder norte-americano sugeriu e que envolve um possível apoio aéreo dos Estados Unidos e um contingente europeu em território ucraniano depois de Kiev e Moscovo terem acordado o fim da guerra causada pela invasão russa, em fevereiro de 2022..Exército russo reivindica conquista de mais uma localidade ucraniana.Moscovo disse que não aceitará tal mecanismo de forma alguma, e essa pode ser uma das razões pelas quais a Rússia pode estar a atrasar uma cimeira entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que Trump está a tentar impulsionar.Questionado por que razão Putin parece estar a dar sinais de não querer realizar tal cimeira, Trump respondeu que o líder russo não quer ver Zelensky "porque não gosta dele"."O facto de ele [Putin] ter ido ao Alasca, o nosso país, eu acho, foi um grande sinal de que ele quer alcançá-lo", acrescentou Trump, em referência à cimeira que realizou com o líder russo em 15 de agosto naquele território norte-americano..No Dia da Independência, Kiev defende direito a atacar e Rússia vinca termos para a paz. "Não foi fácil para ele ir para o Alasca, sabe, vir para cá. Mas o facto de ele ter aparecido para uma reunião tão bem-sucedida, foi um dia muito bem sucedido para outras questões", disse o republicano.Trump adiantou que Washington e Moscovo também estão a manter conversações sobre não proliferação e controlo de arsenais de mísseis e armas nucleares e o tratado New START, o único ainda em vigor entre os dois países, que expira em fevereiro do próximo ano."Mísseis, limites nucleares. Estamos a falar de muitas coisas diferentes. Estamos a falar de limitar as armas nucleares. Vamos incluir a China nisso", explicou em declarações à imprensa..Donbass. Por que Zelensky não pode desistir da região sob invasão russa. Trump sublinhou que os Estados Unidos estão no topo da lista dos países com mais armas nucleares. "Somos os que mais temos. A Rússia é a segunda e a China a terceira", disse.No entanto, alertou para o crescente arsenal de Pequim."A China está muito atrasada, mas vai alcançar-nos em cinco anos", sublinhou o Presidente norte-americano..Drones ucranianos incendeiam terminal de combustíveis e danificam central nuclear russa