O ex-presidente dos EUA, Donald J. Trump, revelou que, logo após receber líderes europeus e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na Casa Branca, telefonou ao presidente russo Vladimir Putin para iniciar os preparativos de uma reunião entre ele próprio os dois líderes.Na sua rede social Truth Social, Trump afirmou que a reunião com os líderes internacionais “correu muito bem” e que todos ficaram otimistas com a possibilidade de paz. Segundo ele, após o encontro multirateral com os líderes europeus na Casa Branca, haverá mesmo lugar a uma reunião trilateral envolvendo também o próprio ex-presidente norte-americano -- passo que descreveu como “um bom começo” para encerrar a guerra que já dura quase quatro anos..O presidente dos EUA, Donald Trump, interrompeu a reunião com os líderes europeus para telefonar ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, não esperando pelo fim do encontro, como dissera que iria fazer.A notícia é avançada pelo tabloide alemão Bild, que cita fontes junto da Casa Branca.Trump afirmara que Putin estava à espera do seu telefonema.O ambiente, segundo relatos, é otimista. A reunião dos líderes europeus com o presidente norte-americano prossegue após o telefonema..O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu a Trump os esforços que tem feito para acabar o conflito e fez questão de mencionar de novo -- já o tinha feito na reunião bilateral com o homólogo norte-americano na Sala Oval -- a carta escrita por Melania Trump a Vladimir Putin lembrando as crianças vítimas de guerra.Zelensky agradeceu ainda o mapa proposto pelos EUA como mapa de trabalho para a Ucrânia, considerando que irá ter de analisá-lo. Mas afirmou: "É um bom mapa".O presidente ucraniano também agradece aos outros líderes europeus pelo apoio prestado e demonstrado pela presença naquele local.Os restantes líderes europeus cumprimentam Donald Trump e, de um modo geral, agradecem-lhe por ter conseguido trazer Putin de volta a conversações.."A ideia é chegar a uma resolução em praticamente tudo de segurança", diz ainda Donald Trump, quanto às expetativas para o encontro multilateral deste dia..No discurso de boas vindas aos líderes europeus presentes na Casa Branca, Donald Trump afirma que o ideal é ter uma reunião com as três partes -- Ucrânia, Rússia e EUA -- "o mais rapidamente possível"..Durante o encontro na Casa Branca com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, Donald Trump afirmou ter falado “indiretamente” com Vladimir Putin e acrescenou que planeia telefonar-lhe ainda hoje, após as reuniões em curso.O Presidente dos EUA disse que “poderá ou não” haver uma reunião trilateral com Zelensky e Putin, mas acrescentou que o líder russo “está à espera” da sua chamada quando o encontro com o homólogo ucraniano terminar.Segundo Trump, se a reunião a três se concretizar, poderá haver “uma hipótese razoável” de pôr fim à guerra. Caso contrário, “os combates continuam”.."Adoro o povo ucraniano. O povo ucrianiano é incrível. Mas gosto também do povo russo. O que eu quero é que a guerra pare", afirma Donald Trump no fim da conferência de imprensa..Donald Trump deixa críticas ao seu antecessor, Joe Biden, pela situação atual."Biden foi um presidente corrupto e muito muito mau", disse Donald Trump. "Muito corrupto", reforçou. Quando questionado sobre o que queria dizer sobre isso, o atual presidente dos EUA dá o exemplo das cotações pelo correio, como ele é feito no país -- "um sistema fraudulento", chamou-lhe"."Peço desculpa por estar a roubar tempo com esta questão", disse, "mas devíamos ter um sistema de votação em papel... vamos a uma urna, votamos e acabou-se.""Em três meses, tivemos zero pessoas a entrar ilegalmente neste país", prosseguiu Trump. "Até a mim este número faz-me impressão"..Questionado pelos jornalistas se está disposto a continuar a "enviar soldados para a morte, Zelensky afirma que apoia "a ideia do Presidente Trump de acabar a com guerra”, reforçando estar pronto para um encontro a três -- Trump, Putin e ele próprio.Donald Trump, por seu lado, afirma que procura uma paz "de longo prazo" e promete negociar com todas as partes. “Todos vão estar envolvidos, no que toca a segurança, vai haver muita ajuda. Eles são a primeira linha de defesa, mas nós vamos ajudar. Mas eles vão estar envolvidos”, afirma o Presidente dos Estados Unidos..A reunião entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky inicia-se num tom completamente diferente da reunião anterior, que fica para a História pela tensão na Sala Oval, com o presidente norte-americano a apontar para o facto de o seu homólogo estar, desta vez, de fato e Zelensky a entregar, em mão, uma carta da sua mulher que, segundo diz, será para endereçada a Melania Trump. Trump fica visivelmente agradado com o gesto. Donald Trump volta a reforar os seus "esforços, esforços pessoais para parar a matança e a guerra”, e refere que Melania Trump entregou uma carta a Putin, pedindo que pare de matar crianças e aos parceiros europeus..Os líderes europeus que acompanham o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no encontro com o seu homólogo norte-americano já se encontram na residência oficial deste último.Também Zelensky chega a esta hora à Casa Branca para o encontro com Donald Trump..O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, exortou Donald Trump a exercer “a paz pela força” contra a Rússia, retomando os termos usados pelo líder norte-americano antes de uma reunião crucial em Washington.“Só a força pode obrigar a Rússia à paz, e o Presidente Trump dispõe dessa força. Temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que a paz seja possível”, escreveu Zelensky nas redes sociais..Zelensky vai reunir-se ainda esta segunda-feira com Trump na sequência da cimeira de sexta-feira, no Alasca, entre o Presidente dos Estados Unidos e o homólogo da Rússia, Vladimir Putin.O líder ucraniano estará acompanhado pelos vários líderes europeus e da NATO no encontro com Trump..O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, insiste na necessidade de obter garantias de segurança ocidentais antes do encontro com o homólogo norte-americano, Donald Trump, em Washington.“Espero que tenhamos tempo para falar sobre a estrutura das garantias de segurança. Isso é realmente o mais importante”, afirmou Zelensky, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).Zelensky falava durante uma reunião com o enviado norte-americano Keith Kellogg, que antecede o encontro com Trump.O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andri Sibiga, também disse esperar que a reunião entre Trump e Zelensky permita avançar na questão das garantias de segurança e na cimeira trilateral com o líder russo, Vladimir Putin.“Se falarmos sobre as expectativas desta reunião, são (...) mais avanços, uma ideia clara ou mais clara dos parâmetros das futuras garantias de segurança”, declarou Sibiga, durante a apresentação de um programa governamental em Kiev.Sibiga disse que se esperam progressos em relação à agenda e ao momento em que poderá ocorrer um encontro trilateral com Trump, Zelensky e Putin, “com a possível participação de outros líderes” de países aliados da Ucrânia.Em resposta a uma pergunta sobre as cessões territoriais reivindicadas por Moscovo, Sibiga salientou que a posição fundamental da Ucrânia não mudou.“A Crimeia é a Ucrânia. A Ucrânia tem uma Constituição, o Presidente [Zelensky] reiterou isso várias vezes, o que responde a todas as perguntas sobre esta questão”, afirmou, segundo a agência de notícias espanhola EFE..A poucas horas da reunião, em Washington, com os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e com outros líderes europeus, o primeiro-ministro britânico disse ser do interesse de todos acabar com uma guerra que "já dura há muito tempo", há mais de três anos."Tem tido um enorme impacto nos ucranianos, que têm sofrido imenso, mas também tem afetado a Europa, tem afetado todas as famílias e comunidades no Reino Unido. Por isso, todos querem que ela acabe, principalmente os ucranianos", disse Keir Starmer num vídeo partilhado nas redes sociais."Mas temos de fazer isto da maneira certa. Temos de garantir que haja paz, que seja uma paz duradoura e justa", defendeu o chefe do governo britânico, a caminho de Washington."E é por isso que estou a viajar para Washington com outros líderes europeus para discutir isso pessoalmente com o presidente Trump e o presidente Zelensky. Porque é do interesse de todos, é do interesse do Reino Unido que façamos isso da maneira certa", vincou Starmer .O presidente dos EUA, Donald Trump, considera que esta segunda-feira, 18 de agosto, é "um grande dia na Casa Branca". Uma afirmação divulgada horas antes de receber o presidente ucraniano em Washington, onde vão estar também vários líderes europeus. Além de Zelensky, também vão reunir com Trump os presidentes francês, Emmanuel Macron, finlandês, Alexander Stubb, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, mas também os chefes dos governos alemão, Friedrich Merz, britânico, Keir Starmer, e italiano, Giorgia Meloni."Nunca tivemos tantos líderes europeus aqui ao mesmo tempo. Uma grande honra para os Estados Unidos!!! Vamos ver quais serão os resultados???", questionou Donald Trump numa mensagem divulgada na rede social Truth Social. .Nesta reunião, que acontece após o encontro de sexta-feira, entre o presidente dos EUA e o líder russo, Vladimir Putin, vai estar também o secretário-geral NATO, Mark Rutte. .O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai reunir-se com os líderes europeus presentes em Washington antes do encontro desta segunda-feira, 18 de agosto, com o homólogo norte-americano, Donald Trump, anunciou a Comissão Europeia.Trata-se de uma “reunião preparatória” que se realizará antes do encontro com Trump na Casa Branca, a residência oficial do Presidente dos Estados Unidos, disse o executivo europeu na agenda oficial, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).Zelensky estará em Washington com os presidentes francês, Emmanuel Macron, finlandês, Alexander Stubb, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e os chefes dos governos alemão, Friedrich Merz, britânico, Keir Starmer, e italiano, Giorgia Meloni.O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), Mark Rutte, também participará na reunião.A reunião segue-se à cimeira entre Trump e o Presidente russo, Vladimir Putin, realizada na sexta-feira, no Alasca.DN/Lusa.Zelensky rodeia-se de aliados europeus para enfrentar Trump no rescaldo de Putin.O presidente ucraniano acusou esta segunda-feira a Rússia de realizar um ataque "cínico" contra o país poucas horas antes do encontro com Donald Trump na Casa Branca para discutir soluções para a guerra. Volodomyr Zelensky referia-se ao ataque com drones que matou sete pessoas, incluindo uma criança e um adolescente, numa zona residencial em Kharkiv."Os russos estão a matar deliberadamente pessoas, especialmente crianças", defendeu o presidente ucraniano numa publicação no X, falando de um ataque "cínico", uma vez que os russos "sabem que vai decorrer hoje uma reunião em Washington para discutir o fim da guerra"."A máquina de guerra russa continua a destruir vidas, apesar de tudo. Putin cometerá assassinatos demonstrativos para manter a pressão sobre a Ucrânia e a Europa, bem como para humilhar os esforços diplomáticos. É precisamente por isso que procuramos assistência para pôr fim aos assassinatos. É por isso que são necessárias garantias de segurança fiáveis. É por isso que a Rússia não deve ser recompensada pela sua participação nesta guerra. A guerra tem de acabar. E é Moscovo que precisa de ouvir a palavra: 'Pare'", escreveu. .Um ataque com um drone russo a uma zona residencial em Kharkiv matou sete pessoas, incluindo uma criança pequena e um adolescente de 16 anos, durante a noite, informaram as autoridades ucranianas esta segunda-feira.Oleh Synehubov, governador da região de Kharkiv, escreveu no Telegram que outras 20 pessoas ficaram feridas.O presidente da câmara de Kharkiv, Igor Terejov, disse nas redes sociais que uma bebé de 18 meses de idade estava entre as sete vítimas mortais do ataque russo, segundo a agência de notícias espanhola Europa Press.Terejov denunciou que as forças russas atacaram de forma seletiva um prédio de apartamentos em Kharkiv com cinco drones enquanto “residentes pacíficos” dormiam tranquilamente.“Terror em estado puro. Terror sem explicação nem justificação”, afirmou.O ataque ocorreu quando o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já se encontrava em Washington para conversações com Donald Trump.A Força Aérea informou que a Rússia lançou 140 drones contra a Ucrânia durante a noite, o maior total registado numa única noite desde 4 de agosto.Com Lusa e Reuters.Trump diz para Ucrânia esquecer recuperação da Crimeia e entrada na NATODonald Trump afirmou esta segunda-feira, 18 de agosto, que o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky - que está nos EUA para ser recebido na Casa Branca -, pode pôr fim à guerra com a Rússia “quase imediatamente”, mas Kiev não recuperará a Crimeia nem entrará na NATO.“O Presidente ucraniano Zelensky pode pôr fim à guerra com a Rússia quase imediatamente, se quiser, ou pode continuar a lutar. Lembrem-se de como tudo começou. Não há hipótese de recuperar a Crimeia cedida por Obama (há 12 anos, sem que um único tiro fosse disparado) e NÃO HÁ HIPÓTESE DE A UCRÂNIA ENTRAR NA NATO», escreveu o Presidente dos Estados Unidos na sua rede social, Truth Social.O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por seu lado, disse a Donald Trump que quer acabar a guerra "rapidamente", mas com uma "paz duradoura"."Todos nós temos o profundo desejo de pôr fim a esta guerra de forma rápida e fiável. E a paz deve ser duradoura", escreveu Zelensky, na rede social X, numa clara resposta a Donald Trump, horas antes de ser recebido pelo homólogo norte-americano em Washington, onde já se encontra..Zelensky deverá ser recebido por Trump na Casa Branca, onde chegará acompanhado pelos aliados europeus representantes da 'Coligação dos Dispostos', nomeadamente a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e os líderes de França, Reino Unido, Alemanha, Finlândia e Itália, além do secretário-geral da Aliança Atlântica.Com Lusa .Zelensky rodeia-se de aliados europeus para enfrentar Trump no rescaldo de Putin.Enviado de Trump garante que Putin concordou com segurança fornecida pelos EUA à Ucrânia, semelhante à NATO