O autointitulado "único amigo" de Claudio Valente nos Estados Unidos disse à Fox News aquilo que acredita ter motivado o ataque do português na Universidade de Brown. "Estou a especular agora, mas acho que ele foi disparar sobre o edifício porque a universidade arruinou a vida dele, porque não lhe proporcionou o que ele achava que merecia", afirmou Scott Watson, professor de Física na Universidade de Syracuse.Valente e Watson foram colegas na Universidade de Brown, onde o português foi estudante de pós-graduação durante o ano letivo de 2000-01."Costumava comentar que a universidade era terrível e inferior a ele, que não era suficientemente boa", acrescentou Watson, que se referiu a Cláudio Valente como "uma das pessoas mais inteligentes" que já conheceu.Watson recordou ainda um incidente em Brown, no qual Valente “insultou” e chamou “escravo” a um colega brasileiro, o que levou Watson a separar uma luta entre ambos..“O Cláudio que conheci não era um monstro, um psicopata. Nem sequer um 'outsider'” . Cláudio Valente é suspeito de matar o físico Nuno Loureiro e outras duas pessoas na Universidade Brown, nos Estados Unidos.As autoridades encontraram Cláudio Valente morto num armazém em New Hampshire na quinta-feira à noite.A autópsia determinou que Valente, um português que vivia nos EUA, morreu na terça-feira, no mesmo dia em que o compatriota, o professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Nuno Loureiro, morreu num hospital, informou o gabinete do procurador-geral de New Hampshire, John Formella, em comunicado.As autoridades acreditam que, depois de matar dois estudantes e ferir outros nove no sábado passado em Brown, Valente disparou sobre Loureiro, na sua casa, na região de Boston, na noite de segunda-feira. Valente foi monitor do Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa, onde foi colega de curso de Loureiro na década de 1990, tendo a instituição rescindido o contrato no ano em que foi estudar para os Estados Unidos.Em fevereiro de 2000, o Técnico rescindiu o contrato que tinha com Cláudio Neves Valente como monitor, conforme consta num despacho publicado em março desse ano no Diário da República..“O Cláudio Valente? Como?? Fónix, ele era um doce”.Pais de Cláudio Valente não sabiam nada dele há anos. Português entrou nos EUA através de lotaria de vistos