Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.FOTO: EPA/GUILLAUME HORCAJUELO

Moção de censura à Comissão Europeia chumbada

Ursula von der Leyen era acusada de falta de transparência na troca de mensagens com o CEO da Pfizer durante a pandemia.
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A moção de censura contra a Comissão Europeia, a primeira que um executivo comunitário enfrenta em dez anos, foi rejeitada por maioria no Parlamento Europeu (PE), esta quinta-feira, 10 de julho, durante o plenário em Estrasburgo, em França.

A moção de censura, a primeira do executivo de Ursula von der Leyen, foi chumbada com 360 votos contra, 175 a favor e 18 abstenções, e precisava de dois terços dos votos expressos pelos eurodeputados para ser aprovada.

A presidente da Comissão Europeia, que está em funções há seis anos, não esteve presente durante a votação.

A moção de censura foi avançada pelo eurodeputado Gheorghe Piperea, que faz parte do grupo dos eurocéticos Reformistas e Conservadores Europeus (ECR), dominado pelos Irmãos de Itália de Giorgia Meloni. O romeno, que conseguiu o apoio de 79 eleitos, sete acima do número mínimo, acusa Ursula von der Leyen de falta de transparência na troca de mensagens como CEO da Pfizer Albert Bourla durante a pandemia, processo que ficou conhecido por Pfizergate.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.
O dia em que Ursula von der Leyen deu explicações sobre o Pfizergate

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