Hamas aceita libertar todos os reféns israelitas e diz estar pronto para negociar detalhes do plano de Trump
FOTO: EPA/HAITHAM IMAD

Hamas aceita libertar todos os reféns israelitas e diz estar pronto para negociar detalhes do plano de Trump

O grupo palestiniano concorda entregar a administração de Gaza a um órgão independente, tal como defende o plano do presidente dos Estados Unidos.
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O grupo palestiniano Hamas disse estar pronto para libertar todos os reféns israelitas, tanto vivos como mortos, que se encontram na Faixa de Gaza, de acordo com o plano proposto pelo presidente norte-americano Donald Trump para colocar ponto final no conflito com a retirada das forças israelitas do enclave.

“O movimento afirma sua prontidão para entrar imediatamente em negociações através de mediadores para discutir os detalhes deste acordo”, disse o Hamas numa declaração publicada na rede social Telegram, na qual diz concordar ainda em entregar a administração de Gaza a um órgão independente "tendo como base o consenso nacional palestiniano e o apoio árabe e islâmico".

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“Outras questões mencionadas na proposta do presidente Trump sobre o futuro da Faixa de Gaza e os direitos legítimos do povo palestiniano estão dependentes da posição nacional unificada e às leis e resoluções internacionais relevantes”, disse sublinhou o Hamas, acrescentando que tal será "abordado numa estrutura nacional palestiniana abrangente, na qual o Hamas participará e contribuirá de forma responsável".

Abbas assume compromisso de realizar eleições um ano depois do fim da guerra

O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, comprometeu-se em declarações à agência de notícias Wafa em realizar eleições gerais um ano após o cessar-fogo com Israel.

Abbas acrescentou que as autoridades palestinianas estão a elaborar uma constituição provisória, que será concluída no prazo de três meses, que servirá de base para a transição da autoridade no estado da Palestina.

Este responsável assegurou ainda a sua “determinação em continuar os esforços para ampliar o reconhecimento internacional do Estado da Palestina e garantir a plena filiação às Nações Unidas”.

“Nenhum partido, força política ou indivíduo pode concorrer a um cargo sem se comprometer com o programa político e as obrigações internacionais e legais da Organização para a Libertação da Palestina”, acrescentou Abbas.

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