Braço armado do Hamas reivindica ataque em Jerusalém que fez seis mortos
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Braço armado do Hamas reivindica ataque em Jerusalém que fez seis mortos

Seis pessoas morreram quando dois palestinianos dispararam contra uma paragem de autocarro. Os autores do ataque foram mortos.
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As Brigadas al-Qassam, braço armado do grupo islamita palestiniano Hamas, reivindicaram esta terça-feira, 9 de setembro, a responsabilidade pelo ataque que matou seis pessoas, em Jerusalém, segundo avança a Reuters.

Além das vítimas mortais, ataque de segunda-feira (8) fez cerca de 21 feridos, seis dos quais em estado grave. "Dois terroristas palestinianos", como descreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar, foram os responsáveis pelos disparos efetuados numa paragem de autocarros, no cruzamento de Ramo, no norte de Jerusalém.

Os autores do tiroteio foram mortos por um soldado da nova brigada de ultraortodoxos, que não estava ao serviço, e por um civil armado.

De acordo com um comunicado das Brigadas al-Qassam, citado pelo Times of Israel, o grupo terrorista afirma que os autores do ataque, Muhammad Taha e Muthanna Amro, eram membros da organização, não tendo sido reveladas mais informações.

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Pelo menos seis mortos e vários feridos num ataque em Jerusalém Oriental

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, esteve no local do ataque, tendo afirmado: "Estamos numa guerra intensa contra o terror em várias frentes".

Fora do país, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, afirmou que "esta manhã, houve um terrível ataque terrorista". "Dois terroristas palestinianos assassinaram judeus em autocarros", afirmou Gideon Saar, citado pelo Times of Israel.

O chefe da diplomacia israelita afirmou ainda que Israel está "em guerra com o terrorismo islâmico radical". "A Europa e a comunidade internacional, todos os países, devem agora fazer uma escolha clara. Estão do lado de Israel ou do lado dos jihadistas?", questionou o ministro durante uma visita à Hungria.

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