A homenagem que uniu o país

A semana arrancou com um recorde financeiro e uma recordação que emocionou o desporto nacional: a seleção de andebol vai aos Jogos de Tóquio e na festa não esqueceu um dos seus mais importantes jogadores: Alfredo Quintana. Já a polémica à volta da vacina AstraZeneca promete continuar a dar que falar...
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As criptomoedas, em que a bitcoin é a mais conhecida, continuam a bater recordes.

Este primeiro trimestre de 2021 está a marcar a história da criptomoeda bitcoin. Um dos momentos fortes aconteceu no sábado passado quando o seu valor ultrapassou os 60 mil dólares (50 195 euros) impulsionado, segundo os analistas, pelo plano de estímulo da economia dos EUA. Esta moeda eletrónica tem tido um crescimento exponencial, o que está a gerar alguma preocupação, pois, a qualquer momento, pode ter uma correção de valor que pode fazer os investidores perderem muito dinheiro. Apesar desses receios, há quem continue a apostar na sua valorização: a Tesla investiu recentemente 1,5 mil milhões de dólares em criptomoeda.

Portugal nos JO com homenagem a Alfredo Quintana

Ainda o som do sinal de final de jogo ecoava nos ouvidos e já se liam e ouviam os elogios à seleção de andebol que obteve um feito inédito: qualificou-se para os Jogos Olímpicos, que vão decorrer neste ano em Tóquio. No meio da euforia, que começou antes de terminar o encontro com a França (vitória por 29-28), a comitiva não esqueceu o luso-cubano Alfredo Quintana, que morreu a 26 de fevereiro. "Por Portugal e por ti" foi o lema que a equipa adotou nesta campanha, que se vai traduzir na estreia de Portugal nesta modalidade em Jogos Olímpicos.

Tribunal Constitucional chumba eutanásia

Uma "imprecisão" no conceito de "lesão definitiva de gravidade extrema de acordo com o consenso científico" levou os juízes do Tribunal Constitucional a dar razão a uma das dúvidas do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre o diploma que despenalizaria a morte medicamente assistida - vulgo eutanásia -, tendo este vetado o mesmo por inconstitucionalidade. A decisão surgiu depois de um pedido de fiscalização preventiva da constitucionalidade feito pelo Presidente que assim devolveu o diploma à Assembleia da República e reabriu o debate sobre o tema.

Menos crianças em 2020. Há 12 anos a perder população

O Instituto Nacional de Estatística traduziu de forma oficial o que já se esperava: em 2020, Portugal recuou cinco anos na taxa de natalidade. De acordo com os dados divulgados oficialmente, nasceram no ano passado 84 296 crianças, ou seja, menos 2283 do que em 2019. Uma quebra de natalidade de 2,6% e que coloca o país nos níveis de 2015. Pior nos últimos anos só 2014, quando se registaram 82 367 nascimentos. Já o número de mortes subiu: houve 123 152 óbitos, mais 11 359 do que em 2019. Ou seja, o saldo natural foi negativo em 38 856 pessoas. E há 12 anos que Portugal perde população.

Putin é um assassino? Joe Biden acha que sim

"Considera Putin um assassino?" "Sim, acho que sim." A pergunta feita numa entrevista televisiva recebeu uma resposta pronta por parte de Joe Biden. Com estas quatro palavras, o presidente dos EUA provocou uma série de ondas de choque que fizeram que a Rússia chamasse o seu embaixador nos EUA, que a Alemanha visse na resposta uma "linguagem muito clara" de Biden sobre a Rússia, e o G-7 surgiu também a dizer que não reconhecerá as tentativas do país liderado por Putin para legitimar a ocupação da Crimeia. Na entrevista, Biden frisou conhecer bem Putin, "que não tem alma".

Volta a AstraZeneca. E onde fica a confiança?

Quatro dias depois de anunciar a suspensão da utilização da vacina da AstraZeneca - após terem sido reportados episódios de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas em vários países -, Portugal seguiu a recomendação da Agência Europeia de Medicamentos e vai voltar a usar a vacina produzida pela sueca Astra AB e a britânica Zeneca. Depois da suspensão por precaução, o país vai retomar a vacinação na segunda-feira, e os professores ficaram a saber que serão vacinados no fim de semana de 27 e 28. A questão é agora conseguir fazer que as pessoas voltem a confiar. O que pode ser tarefa árdua.

Adeptos nas bancadas? No futebol talvez em maio

Adeptos nas bancadas? Sim ou não? Parece que não, pelo menos até 3 de maio quando está previsto acabar o plano de desconfinamento. A confirmar esta indicação oficiosa do governo, o campeonato de futebol eventualmente poderá ter espectadores nas últimas quatro jornadas, e mesmo assim com redução de público. Já os grandes prémios de MotoGP (18 de abril) e Fórmula 1 (2 de maio) não deverão ter espectadores. Assim, deverá ser sem adeptos no estádio que o FC Porto vai receber o Chelsea a 6 de abril para a primeira mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões.

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