Três encontros em 24 horas não resolvem diferendos EUA-Rússia

Acordada redução de barreiras regionais, mas atritos entre Washington e Moscovo e entre Pequim e Tóquio marcaram cimeira.
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A cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC, em inglês) terminou ontem em Pequim com acordos de princípio sobre a redução de barreiras alfandegárias e o desenvolvimento de uma zona de comércio livre regional, além de um entendimento aduaneiro bilateral entre os Estados Unidos e a China. Mas, noutro plano, viveu-se um clima de divergência generalizada entre Barack Obama e Vladimir Putin, resultante do conflito no zona leste da Ucrânia, assim como uma atmosfera gélida nos contactos entre o presidente chinês Xi Jinping e o primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe.

No início do segundo e último dia da cimeira, Xi Jinping trocou apertos de mão, em geral calorosos, com a generalidade dos dirigentes dos 21 Estados presentes em Pequim, mas no caso de Shinzo Abe o cumprimento foi de tal forma rápido e inexpressivo, que chegou a provocar risos entre os jornalistas.

A atmosfera dos encontros mantidos entre os presidentes americano e russo terá sido algo mais cordial do que a verificada nos momentos em que Shinzo Abe e Xi Jinping estiveram frente a frente, mas a natureza das divergências não é muito menor.

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