SOS Animal vai constituir-se assistente no processo criminal contra cavaleiro João Moura

O cavaleiro tauromáquico foi detido na quarta-feira por suspeitas de maus-tratos a cães na sua propriedade em Monforte. Os animais estavam "subnutridos", indicou a GNR. João Moura foi constituído arguido e sujeito a termo de identidade e residência.
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A organização SOS Animal anunciou esta sexta-feira que vai constituir-se assistente no processo criminal contra o cavaleiro tauromáquico João Moura, detido na quarta-feira por suspeitas de maus-tratos a cães em Monforte, distrito de Portalegre.

Em comunicado, a organização de defesa dos direitos dos animais, que será representada pelo advogado Garcia Pereira, refere que "corridas estimuladas por treinos negativos, maus-tratos e exploração de cães para obtenção de benefícios financeiros ou para entretenimento humano é errado".

A SOS Animal assinala que João Moura, "identificado como o maior criador de galgos do país, é um dos principais promotores de corridas de cães em Portugal", tendo sido constituído arguido pelo crime de maus-tratos a cães galgo que cria, vende e usa em corridas.

A organização lançou em outubro a Iniciativa Legislativa de Cidadãos pela Proibição das Corridas de Cães em Portugal, que conta com mais de 11 mil assinaturas.

A meta da SOS Animal é chegar pelo menos às 20 mil subscrições e entregar o texto ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, em 15 de abril, para efeitos de discussão com os grupos parlamentares.

Presente no mesmo dia a tribunal, para ser interrogado, foi-lhe imposto termo de identidade e residência, a medida de coação menos grave e que obrigatoriamente é aplicada a um arguido.

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