Professores não têm de ir à escola mas darão notas do 2.º período
"Ninguém está de férias", disse Tiago Brandão Rodrigues após o conselho de ministros desta sexta-feira, já de madrugada, mas os professores vão continuar a trabalhar, só não precisam de estar nas escolas." As reuniões e as atividades dos docentes poderão ser realizadas a distância, sempre que possível", diz um comunicado enviado pelo ministério da Educação para as escolas com uma lista de procedimentos a adotar durante o período de suspensão das aulas presenciais, entre 16 de março e 13 de abril.
Com a suspensão das aulas, o ministério dá por concluído o 2.º periodo. "A avaliação sumativa do 2.º período" será efetuada no período normal, com base nos elementos disponíveis nesse momento (incluindo os ainda a recolher) e no caráter contínuo da avaliação", refere o comunicado.
A lista de procedimentos do ministério inclui a necessidade dos docentes contactarem dos encarregados de educação.
As escolas terão de garantir "a manutenção e vigilância dos espaços", "procedimentos administrativos que terão de ser efetuados presencialmente" e a "sinalização de situações excecionais".
O fornecimento de refeições aos alunos do escalão A "deve ser garantido, devendo cada escola, em conjunto com as autarquias e os prestadores de serviço, encontrar a forma mais eficaz e segura de assegurar a refeição".
Uma vez que está a decorrer o período de inscrição nos exames nacionais, "será definido um procedimento para que os alunos não necessitem de se deslocar à escola para a inscrição".
O primeiro-ministro anunciou esta quinta-feira a noite que Portugal declarava o estado de alerta encerrando as escolas e suspendendo as aulas, até depois da Páscoa, e deixando para 9 de abril um reavaliação da situação.