Portugal passa a barreia das 2 mil mortes no fim de semana com mais casos de covid
Em Portugal, nas últimas 24 horas, morreram mais dez pessoas, elevando assim o número total de vítimas mortais, desde o início da pandemia, para 2005. A barreira das duas mil mortes foi transposta este domingo, dia em que foram confirmadas também mais 904 infeções de covid-19 (um crescimento de 1,16% em relação ao dia anterior).
Segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) de hoje (4 de outubro), no total, registam-se 79 151 infetados e 50 207 recuperados (mais 362).
Feitas as contas ao número de diagnósticos apurados este sábado (963 novos casos) e este domingo, constata-se que este foi o fim de semana com o maior número de infetados desde que a pandemia chegou a Portugal, em março. No total, confirmaram-se 1867 infeções nestes dois dias. Sendo que nunca tinha acontecido haver dois dias seguidos com mais de 900 casos.
Ainda no que diz respeito a novas infeções, este domingo é o quarto pior dia desde que o novo coronavírus surgiu em Portugal, seguindo-se ao 10 de abril (1 516 casos), ao 31 de março (1 035 casos) e a este sábado, 3 de outubro (963).
DestaquedestaqueNa última semana, foram registados, em média, 792 casos diários.
Esta semana termina com a média de novos casos a aumentar, mais uma vez. Nos últimos sete dias foram encontrados, em média, 792 infetados a cada 24 horas. É preciso recuar até ao mês de abril para encontrar uma semana com piores resultados.
Há, neste momento, 26 939 doentes portugueses ativos a ser acompanhados pelas autoridades de saúde, mais 532 do que ontem.
A maior parte dos casos diagnosticados no último dia encontram-se na região do Norte (mais 490 - 54,2% do total diário) e em Lisboa e Vale do Tejo (mais 316 - 34,9%).
Seguem-se a região do Centro (mais 69 casos), a do Algarve (mais 15), o Alentejo (mais 11), os Açores (mais dois) e a Madeira (mais um).
Quanto aos dez óbitos registados, estes distribuem-se por Lisboa e Vale do Tejo (oito) e pelo Norte (dois).
As vítimas mortais são quatro homens e seis mulheres. Cinco tinham mais 80 anos; dois tinham entre 70 e 79; outros dois entre 60 e 69 e havia um homem entre os 50 e os 59 anos.
A taxa de letalidade global do país é hoje de 2,53%, subindo aos 13,14% no caso das pessoas com mais de 70 anos - as principais vítimas mortais.
Estão internados 682 doentes, ou seja, mais 14 do que no dia anterior.
Já nos cuidados intensivos há agora 105 pessoas - menos uma do que na véspera.
O boletim da DGS de hoje indica ainda que as autoridades de saúde estão a vigiar 46 348 contactos de pessoas infetadas (mais 120 do que ontem).
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O novo coronavírus já infetou mais de 35,1 milhões de pessoas no mundo inteiro até este domingo e provocou um milhão de mortes, segundo dados oficiais. Há agora 26,1 milhões de recuperados.
No total, os Estados Unidos da América são o país com a maior concentração de casos (7 601 182) e de mortes (214 280). Em termos de número de infetados acumulados no mundo, seguem-se a Índia (6 553 027), o Brasil (4 906 833) e a Rússia (1 215 001). Portugal surge em 51.º lugar nesta tabela.
Quanto aos óbitos, depois dos Estados Unidos, o Brasil é a nação com mais mortes declaradas (146 011). Depois, a Índia (101 841) e o México (78 880).
Nas últimas 24 horas, a pandemia fez, pelo menos, 4 862 vítimas mortais e 309 093 novos casos.