Mistério resolvido. Retificação de doentes duplicados justifica menos 36 casos na região Centro
A região portuguesa mais afetada pela covid-19, no último dia, foi Lisboa e Vale do Tejo (quer em termos de infetados - mais 74 de um total de 98 -, quer em termos de mortes - mais cinco de nove). Mas os resultados da zona Centro foram os que mais intrigaram. No sítio do boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) onde se registam o número de casos acumulados por região, no domingo o Centro tinha 3581 notificações. Esta segunda-feira tem 3545. Menos 36. Ao DN, fonte da DGS, explicou que se trataram de "retificações de duplicações e acertos". Ou seja, havia doentes que foram contabilizados duas vezes nesta região e, esta segunda-feira, essa situação deixou de se verificar.
Em Portugal, nas últimas 24 horas, morreram mais nove pessoas e foram confirmados mais 98 casos de covid-19 (um aumento de 0,4% em relação ao dia anterior - a taxa de crescimento mais baixa desde o início da pandemia). Segundo o boletim DGS, de hoje (11 de maio), há agora no país 27679 infetados, 2549 recuperados e 1144 vítimas mortais.
Dos 98 infetados notificados no último dia, 74 têm residência na região de Lisboa e Vale do Tejo. Nesta zona morreram também cinco das nove vítimas mortais declaradas hoje. No total, Lisboa tem agora 7316 casos e 248 mortes. Também o conhecido RT (o número de contágios que cada infetado faz, ao longo do tempo) é "mais elevado" nesta região, embora "com tendências decrescentes", explicou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, em conferência de imprensa, esta segunda-feira.
Segue-se o Norte (a região mais afetada pela pandemia, desde o início do surto), que registou, em 24 horas, um aumento de 56 infetados e três vítimas mortais. Tem agora 16008 casos e 651 mortes.
O outro óbito (dos nove notificados) aconteceu no Sul, que também regista mais dois casos, tal como o Alentejo. Açores e Madeira não demonstram qualquer alteração no boletim de hoje, em relação ao de ontem.