Morte de Epstein. Guardas suspensos e diretor demitido da prisão
O aparente suicídio de Jeffrey Epstein, multimilionário que estava acusado de abuso sexual de menores, já teve consequências na hierarquia da prisão donde encontrava a aguardar julgamento o Centro Correcional Metropolitan. Aumentam os indícios de que a prisão, habitualmente com falta de pessoal, pode não ter estado à altura das suas responsabilidades de impedir que Epstein, de 66 anos, fizesse mal a si próprio.
O sistema de prevenção de suicídio, que tinha Epstein sob observação, foi levantado em julho sem que tivessem sido avançadas razões para isso. O detido deveria ser observado por um guarda de 30 em 30 minutos.
Os investigadores apuraram que estes controlos não foram realizados durante horas antes de Jeffrey Epstein ser encontrado morto, na manhã de sábado, de acordo com fonte conhecedora do caso.
Esta pessoa não está autorizada a falar do assunto publicamente, e falou à AP na condição de manter o anonimato.
Nas mesmas condições, uma segunda pessoa adiantou que Epstein foi encontrado na sua cela com um lençol ao pescoço.
A forma como morreu não foi anunciada oficialmente. Uma autópsia foi feita no domingo, mas não foram reveladas informações.
Os investigadores federais em Nova Iorque estão a fazer investigações paralelas sobre se eventuais associados de Epstein vão ser acusados por o assistirem no que as autoridades já disseram ser o seu incessante abuso sexual de menores.