Grande Lisboa tem 81% dos novos casos de covid-19 e os três óbitos registados em 24 horas
Em Portugal, nas últimas 24 horas, morreram mais três pessoas e foram confirmados mais 339 casos de covid-19 (um crescimento de 0,7% em relação ao dia anterior). Segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta quinta-feira (16 de julho), no total, desde que a pandemia começou registaram-se 47765 infetados, 32476 recuperados (mais 366) e 1679 vítimas mortais no país.
Há, neste momento, 13 610 doentes portugueses ativos a ser acompanhados pelas autoridades de saúde. Mesnos 30 que esta quarta-feira.
274 dos 339 novos infetados (81%) têm residência na região de Lisboa e Vale do Tejo. Tal como os três óbitos registados nas últimas 24 horas (dois homens entre os 70 e os 79 anos e uma mulher com mais de 80). O que faz com que a região da Grande Lisboa acumule agora 23570 casos e 553 mortes.
Os restantes casos de hoje estes estão distribuídos pelo Norte (mais 38 - 11% do total diário), pelo Centro (11), pelo Alentejo (nove) e pelo Algarve (sete).
A atualização dos infetados por região é a análise geográfica mais profunda possível de se fazer hoje, uma vez que, nos próximos tempos, a tabela do boletim onde estão expressos os casos por concelho será atualizada apenas à segunda-feira. Isto "decorre de uma necessidade de atualizar e melhorar os sistemas informáticos", explicou, quarta-feira, a secretária de estado adjunta da Saúde, Jamila Madeira, indicando ainda que esta situação não significa uma inibição "do trabalho em termos de terreno".
24% dos casos registados nas últimas 24 horas dizem respeito a cidadãos entre os 40 e os 49 anos. São 81 casos detetados nesta faixa etária.
A tedência mantém-se, portanto, confirmando que, embora a maioria das mortes aconteçam em pessoas com mais de 70 anos, é entre os 20 e os 50 que há mais casos. No último dia, a faixa etária dos 30 aos 39 anos aumentou mais 72 casos e a dos 20 aos 29 mais 56 casos.
Por outro lado, as pessoas com mais de 80 anos foram as menos infetadas nas últimas 24 horas: 15 pessoas.
Em crianças até aos nove anos, foram confirmados mais 24 casos.
Esta quinta-feira, estão internados 476 doentes (menos dois que no dia anterior). No entanto, nos cuidados intensivos encontram-se 72 pessoas com covid-19, o que representa um aumento de quatro doentes em relação a ontem.
Quanto à taxa de letalidade do país, esta é hoje de 3,5%, subindo aos 16,1% no caso das pessoas com mais de 70 anos - as principais vítimas mortais.
O boletim da DGS de hoje indica ainda que aguardam resultados laboratoriais 1542 pessoas e estão em vigilância pelas autoridades de saúde mais de 34 mil. O sintoma mais comum entre os infetados é a tosse (que afeta 36% dos doentes), seguida da febre (28%) e de dores musculares (21%).
O novo coronavírus já infetou mais de 13,7 milhões de pessoas no mundo inteiro até esta quinta-feira e provocou 587 327 mortes, segundo dados oficiais. Há agora 8,1 milhões de recuperados.
No total, os Estados Unidos da América são o país com a maior concentração de casos (3 617 474) e de mortes (140 160). E nas últimas horas baterem um novo recorde de infetados, tendo ultrapassado, pela primeira vez, os 70 mil casos diários; foram precisamente 74 513, para além das 803 mortes.
Em termos de número de infetados acumulado no mundo, seguem-se o Brasil (1 970 909), a Índia (972 144) e a Rússia (752 797). Portugal surge em 41.º lugar nesta tabela.
Quanto aos óbitos, depois dos Estados Unidos, o Brasil é a nação com mais mortes declaradas (75 523). Depois, o Reino Unido (45 053) e o México (36 906).
Já a China - país onde o novo coronavírus foi descoberto no final do ano passado - continua com o número residual de infeções diárias. Nas últimas 24 horas, registou apenas mais um caso, que foi importado, segundo as autoridades de saúde chinesas. É o décimo dia consecutivo sem registo de novos casos de contágio local no país asiático. A China acumula 83 612 casos e 4 634 mortes, desde o início da pandemia.