Réplica inédita da cama onde morreu D. Pedro IV é a nova atração no Palácio de Queluz

Trabalho para reconstituição do leito, que foi destruído num incêndio em 1934, levou três anos para ser concluído. O DN mostra os pormenores da peça neste episódio de 'O DN Sai à Rua'.

Foi na Sala D. Quixote, no Palácio Nacional de Queluz, que D. Pedro IV nasceu, em 1798. O monarca que instituiu o regime liberal em Portugal e foi o primeiro Imperador do Brasil escolheu o mesmo recinto para dar o seu último suspiro, em 24 de setembro de 1834.

O leito original onde o monarca faleceu passou cem anos preservado, mas, na madrugada de 5 de outubro de 1934, um incêndio no palácio destruiu parte do mobiliário da ala onde se encontra a Sala D. Quixote, incluindo a cama de D. Pedro IV. Desde então, outro leito estava colocado no recinto, um que havia sido de Dona Carlota Joaquina, mãe do 'rei-soldado'.

Agora, 191 anos depois da sua morte, quem visita o palácio pode ver a reconstituição histórica do leito onde D. Pedro IV faleceu. Uma imponente cama feita em madeira de espinheiro, com colchas em seda adamascada de cor azul, um dossel com cassa branca bordada e franja com borlas verdes e detalhes em fios dourado, tudo feito à mão.

Uma aguarela de Ferdinand Feubure, datada de 1850, além de fotos e outro materiais iconográficos da época, serviu de base para a criação da réplica, que levou três anos até estar concluída.

'O DN Sai à Rua' é uma série do Diário de Notícias, em parceria com o Canal O Cubo, que traz os temas que marcam a atualidade em Portugal em reportagens de proximidade, mostrando que o DN está onde estão as boas histórias: nas ruas, ao lado das pessoas que constroem, todos os dias, o nosso país.
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