Um mês depois do trágico acidente no elevador da Glória, o lamento pelas vidas perdidas continua. Nasce, também, na população, um sentimento de dúvida quanto à segurança destes símbolos da capital, atualmente com o seu funcionamento interrompido enquanto as investigações sobre o acidente ainda decorrem.Neste episódio, o DN Sai à Rua para relembrar a Lisboa da época da chegada destes elementos, que se tornaram tão importantes para a iconografia nacional, e para saber dos lisboetas qual é o futuro que esperam para os ascensores após a tragédia."Acho que têm de ser remodelados e se não forem não vale de nada estarem aqui parados", avalia a estudande Angélica Canelhas."Não foi o único acidente que estes equipamentos foram sofrendo e a cidade sempre recuperou disso. Eles são necessários à cidade, mas também é necessário que as autoridades sejam muito claras, muito transparentes, a colocar isso em funcionamento com a total garantia de que não volta a acontecer uma coisa daquelas", avalia o historiador Daniel Alves, que nos ajuda a entender o contexto social no final do século XIX, quando os ascensores foram um sinal de progresso e modernização numa capital socialmente desigual..'O DN Sai à Rua' é uma série do Diário de Notícias, em parceria com o Canal O Cubo, que traz os temas que marcam a atualidade em Portugal em reportagens de proximidade, mostrando que o DN está onde estão as boas histórias: nas ruas, ao lado das pessoas que constroem, todos os dias, o nosso país..Réplica inédita da cama onde morreu D. Pedro IV é a nova atração no Palácio de Queluz.Moedas pede votos e acusa PS de ter visto "tábua de salvação" na tragédia do elevador da Glória