25 novembro 2017 às 00h46

Urnas, mortos e mau cheiro. "É altura de acabar com isso", avisou a Censura

O Portugal de 1967 era um país onde coronéis riscavam títulos, textos e fotografias dos jornais. A Censura queria limitar a dimensão de uma tragédia de que nunca se conheceu a verdadeira realidade. No terreno, os jornalistas também recebiam instruções sobre o que escrever. "Evita coisas macabras, que o coronel já telefonou." Os textos eram ditados ao telefone, as fotos iam de moto

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Miguel Marujo
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Miguel Marujo