PGR Amadeu Guerra e diretor do DCIAP, Rui Cardoso.
PGR Amadeu Guerra e diretor do DCIAP, Rui Cardoso.Foto: Reinaldo Rodrigues

Spinumviva. PGR diz que "não há divergência" com o DCIAP e quer terminar averiguação "o mais rápido possível"

Declarações a jornalistas aconteceram à margem da conferência sobre cibercrime, um dos eventos que marca o aniversário de 80 anos da PJ.
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Em declarações a jornalistas esta manhã, 14 de outubro, o procurador-geral da República, Amadeu Guerra, afastou eventuais divergências entre a PGR e magistrados do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). "Não há qualquer divergência entre nós, o que estamos determinados é em acabar essa averiguação preventiva e é isso que estamos a fazer. Não há qualquer diferença entre mim e os magistrados do DCIAP", disse.

A declaração foi realizada à margem da conferência sobre cibercrime, um dos eventos que marca o aniversário de 80 anos da Polícia Judiciária (PJ). Em causa está uma notícia avançada pela CNN/TVI sobre divergências entre a PGR e procuradores no caso da Spinunviva, do primeiro-ministro Luís Montenegro, de que alguns procuradores consideram ser necessário abrir um inquérito-crime ao primeiro-ministro, cuja palavra final seria de Amadeu Guerra.

Rui Cardoso, diretor do DCIAP, ao lado de Amadeu Guerra, fez declarações no mesmo sentido. "O que posso sublinhar é que não há nenhuma divergência, há uma sintonia total. Tem havido uma comunicação constante entre os magistrados do processo, que não são muitos magistrados, é uma procuradora", explicou Rui Cardoso.

 "Estamos a fazer o nosso trabalho com seriedade, com toda a objetividade, tentando terminar o mais depressa possível", acrescentou o diretor do DCIAP.
"Estamos a fazer o nosso trabalho com seriedade, com toda a objetividade, tentando terminar o mais depressa possível", acrescentou o diretor do DCIAP.Foto: Reinaldo Rodrigues

Sobre o curso das investigações, o PGR salientou que "estão a analisar" e que querem "acabar o mais rapidamente possível". Rui Cardoso também assegurou celeridade. "Estamos a fazer o nosso trabalho com seriedade, com toda a objetividade, tentando terminar o mais depressa possível", acrescentou.

O diretor do DCIAP ainda afirmou que será encerrado com "objetidade" e "respeito pela lei" em vigor. "Estamos nesta altura, como acabou de dizer o senhor Procurador-Geral, a analisar com atenção a informação recebida de diversas entidades. Será encerrado, com toda a objetividade, com respeito pela lei, o mais depressa possível", complementou.

amanda.lima@dn.pt

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