Sindicato dos Jornalistas junta-se à greve geral e apela à adesão da classe
D.R.

Sindicato dos Jornalistas junta-se à greve geral e apela à adesão da classe

Presidente do Sindicato dos Jornalistas considera que a greve de 11 de dezembro é importante, uma vez que várias medidas da reforma laboral "são muito penalizadoras para os trabalhadores”.
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O Sindicato dos Jornalistas (SJ) vai aderir à greve geral do dia 11 de dezembro e apela à adesão da classe profissional, por considerar que a reforma da lei laboral é um “retrocesso civilizacional”.

Contactado pela agência Lusa, o presidente do SJ, Luís Simões, assegura que o sindicato vai entregar esta quinta-feira, 20 de novembro, no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em Lisboa, o pré-aviso de greve.

Luís Simões considera que esta greve é importante, uma vez que “este anteprojeto dá tudo o que as entidades patronais quiserem e há várias medidas que são muito penalizadoras para os trabalhadores”.

Neste sentido, o responsável do SJ salienta que o novo pacote laboral “torna mais difícil os sindicatos e as pessoas conseguirem reconhecer falsos recibos verdes, facilita despedimentos e dificulta a reintegração” de profissionais.

“Isto é um retrocesso e é isso que nos faz aderir a esta greve”, remata Luís Simões, acrescentando que é necessário mostrar ao Governo que o caminho “não é por aqui”.

A greve geral em 11 de dezembro contra o anteprojeto do Governo de reforma da legislação laboral será a primeira paralisação a juntar as duas centrais sindicais, CGTP e UGT, desde junho de 2013, altura em que Portugal estava sob intervenção da 'troika'.

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