Joana Bordalo e Sá, presidente da FNAM
Joana Bordalo e Sá, presidente da FNAMGerardo Santos/Global Imagens

Médicos associam-se à greve geral contra o pacote laboral do Governo

"Defesa dos direitos laborais é inseparável da defesa da profissão médica e do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, defende Joana Bordalo e Sá, presidente da Fnam
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Os participantes no 14.º Congresso da Federação Nacional dos Médicos (Fnam) aprovaram este domingo (16 de novembro) por unanimidade uma moção de adesão à greve geral de 11 de dezembro, convocada contra o pacote laboral do Governo. 

A presidente da federação, Joana Bordalo e Sá, adiantou à agência Lusa que na moção aprovada, em Viana do Castelo, no último dia de trabalhos do congresso, ficou definido o apelo “à participação de todos os médicos, afirmando que a defesa dos direitos laborais é inseparável da defesa da profissão médica e do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

“A Federação Nacional dos Médicos está a reafirmar os seus objetivos, que é a luta por salários justos, condições de trabalho que sejam dignas, reintegração dos médicos internos na carreira e a defesa intransigente de um SNS que seja público, universal, acessível e próximo da população”, afirmou Joana Bordalo e Sá.

A responsável referiu ser “inaceitável que ainda a ministra Ana Paula Martins substitua o conceito de SNS por um sistema que esvazia o Serviço Nacional de Saúde, diluindo o setor público e desresponsabilizando o Estado".

"Nós rejeitamos esta visão e reafirmamos que o SNS é um Serviço Nacional de Saúde e, é um compromisso constitucional para com os cidadãos", acrescentou.

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