O presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, afirmou que o incêndio, que está a fustigar as freguesias de Piódão e Pomares, tem uma "extensão muito grande" e que, atualmente, há "algum nível de imprevisibilidade" em relação à conclusão deste fogo, que deflagrou durante a madrugada desta quarta-feira, 13 de agosto. "Ainda não conseguimos antecipar o desfecho" deste incêndio, disse o autarca em declarações à RTP, dando conta que, até ao momento, ardeu um arrumo agrícola, além dos danos florestais.Luís Paulo Costa confirmou que as aldeias Chãs de Égua e Foz de Égua, na freguesia de Piódão, foram evacuadas. Já "na freguesia de Pomares, na aldeia de Porto Silvado, as pessoas também foram aconselhadas a sair e houve algumas que já foram retiradas e outras que permaneceram na aldeia", informou. .O incêndio florestal que lavra na serra do Açor, no município de Arganil, distrito de Coimbra, ameaça várias aldeias que estão na linha de fogo, tendo os moradores sido retirados para zonas mais seguras, disseram autarcas locais.O incêndio que começou na madrugada desta quarta-feira, 13 de agosto, na freguesia de Piódão, estendeu-se à freguesia de Pomares, constituída por 12 aldeias, parte das quais está diretamente na linha de fogo, embora existam meios dos bombeiros nessas localidades.O presidente da Junta de Freguesia de Pomares, Amândio Dinis, disse à Lusa, pelas 13:30, que uma das frentes de chamas evoluiu do Piódão para as encostas junto das localidades de Porto Silvado e Sobral Magro: “Estão lá muitos bombeiros e essa parte [da defesa das povoações] está controlada, há é muito fumo. Em Sobral Magro ardeu tudo à volta, mas a aldeia está salvaguardada”, indicou. .Moradores retirados para zonas seguras. O autarca disse ainda que, por precaução e devido principalmente ao fumo, foram retirados de casa moradores das localidades de Porto Silvado e Vale do Torno. Na freguesia, na zona do incêndio, existem mais povoações - Soito da Ruiva, Gramaça e Sobral Gordo, entre outras – que se encontram, aparentemente, a salvo das chamas.“No Sobral Gordo o incêndio está a arder lá em cima [na encosta] mas devagarinho. O problema maior é o fumo, é muito fumo e muitas das pessoas são idosas, e têm sido retiradas por causa do fumo”, enfatizou.Por outro lado, Amândio Dinis notou que o fumo, nas zonas de vales encaixados entre encostas escarpadas da serra do Açor, tem dificultado ou mesmo impedido a atuação dos meios aéreos.O incêndio que começou na encosta acima da aldeia histórica do Piódão, por volta das 05:00 de hoje - com alegada origem numa descarga elétrica da trovoada que ocorreu naquela zona do interior do distrito de Coimbra - estendeu-se igualmente à zona florestal junto das localidades de Chãs de Égua e Foz de Égua, onde também foram retiradas pessoas das suas habitações.O presidente da Junta de Freguesia do Piódão, José Lopes, explicou que estes moradores foram deslocalizados para o centro social de Vide, já no concelho de Seia, distrito da Guarda, localidade situada a nordeste, a cerca de 10 quilómetros, por estrada, do Piódão.“São pessoas mais idosas e mais debilitadas, que foram retiradas para as salvaguardar”, frisou o autarca.No caso concreto do Piódão, e ainda segundo José Lopes, há meios dos bombeiros dentro da aldeia histórica e em zonas circundantes, e, por causa das cinzas e do fumo, algumas pessoas foram abrigadas na igreja matriz.“A faixa de segurança em redor da aldeia que andámos a fazer é que talvez ajude a salvaguardar as casas e o património. De resto, em termos florestais, vai ficar tudo queimado”, lamentou o presidente da junta.Segundo a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 14:00 as chamas em Arganil estavam a ser combatidas por 492 operacionais, apoiados por 153 viaturas e cinco meios aéreos.Lusa.O incêndio de Vila Real, que deflagrou no início deste mês, "continua ativo", com uma "percentagem muito pequena de uma frente junto a Samardã", disse o comandante sub-regional do Médio Tejo, David Lobato, num ponto de situação ao início desta tarde. "Não temos casas em risco, não temos pessoas em risco. Temos, efetivamente, uma linha de fogo", referiu."Se as condições se mantiverem, se os meios se mantiverem, se não tivermos mais nenhuma reativação ou outro tipo de situação no teatro de operações, muito possivelmente, no final do dia, daremos este incêndio como em resolução", afirmou o comandante da Proteção Civil. O responsável referiu ainda que, segundo uma avaliação inicial, 6450 hectares já arderam neste incêndio que deflagrou a 2 de agosto. Apesar de esperar que o incêndio seja considerado como estando em resolução ao final do dia, o comandante sub-regional do Médio Tejo, admitiu a possibilidade de um novo agravamento devido às condições meteorológicas adversas, nomeadamente o tempo quente e o vento, que têm dificultado o combate às chamas. "A secagem daquilo que são as matérias combustíveis é extrema, temos um percentil de incêndio de 99%, portanto, estamos no máximo da escala, temos ventos erráticos, estamos numa zona serrana, em que os ventos não são controláveis, devido ao calor mudam muito facilmente de rumo e isso causa-nos alguns problemas", detalhou o responsável da Proteção Civil. .Grécia, Portugal e Espanha continuam esta quarta-feira, 13 de agosto, a lutar contra incêndios, enquanto a situação melhorou em França e Itália, depois de dezenas de milhares de hectares terem sido devastados no sul da Europa nos últimos dias.Os incêndios, que causaram duas mortes em Espanha e uma no Montenegro, têm estado a ser alimentados por uma onda de calor intensa e prolongada combinada com uma seca severa, sinais dos efeitos das alterações climáticas, segundo a AFP.Na Grécia, os bombeiros anteciparam “um dia muito difícil” sobretudo às violentas rajadas de vento que se fizeram sentir durante o combate a 23 incêndios, incluindo um nos arredores de Patras, a terceira maior cidade do país.“Estas são certamente as 24 horas mais difíceis do período de combate aos incêndios”, declarou o presidente do Sindicato dos Bombeiros, Kostas Tsigas.“Só ontem [terça-feira] deflagraram 82 incêndios, um número muito elevado que, combinado com os ventos fortes, a seca e as altas temperaturas, criou enormes dificuldades”, disse ainda sobre os fogos, a maioria dos quais já foi controlada.Na madrugada de hoje, com ventos superiores a 80 quilómetros por hora (km/h) na Grécia desde a semana passada, foram mobilizados 33 aviões e 4.850 bombeiros em todas as frentes.Atenas apelou na terça-feira ao mecanismo europeu para obter quatro bombardeiros de água suplementares, enquanto mais de 20.000 hectares foram destruídos pelas chamas no país desde junho.As frentes de incêndio mais preocupantes situam-se na ilha de Zakynthos, no mar Jónico (oeste), na ilha de Chios (nordeste do mar Egeu), em Preveza (oeste) e no departamento de Achaia (noroeste do Peloponeso).Perto da cidade de Patras, um novo incêndio deflagrou junto ao sítio arqueológico de Vouteni, ameaçando zonas florestais e habitações, cobertas por uma espessa nuvem de fumo.Em Portugal, perto de 1.900 operacionais estavam empenhados, pelo meio-dia, no combate a cinco incêndios em Arganil, Viseu, Vila Real, Tabuaço e Trancoso, considerados os mais preocupantes pela proteção civil.O combate efetuava-se com o apoio de 585 meios terrestres e 25 meios aéreos. .Espanha. Cerca de 6000 pessoas retiradas das suas casas. Em Espanha, os bombeiros continuavam hoje a combater 14 grandes incêndios, especialmente no norte, embora com boas perspetivas graças ao aumento da humidade, a um pouco de chuva e à descida das temperaturas.“A situação (…) deve ser favorável porque o tempo está do nosso lado durante algumas horas”, disse a diretora da Agência de Proteção Civil, Virginia Barcones, na televisão pública.Cerca de 6000 pessoas de 26 localidades foram retiradas dos locais de residência na região de Castela e Leão (noroeste).Até agora, Espanha sofreu 199 incêndios que destruíram 99.000 hectares, o dobro do ano passado mas três vezes menos do que em 2022, o pior ano, segundo a AFP.No sul de França, foi mantida a máxima vigilância para evitar qualquer reativação do gigantesco incêndio que destruiu 16.000 hectares antes de ser controlado no domingo, no departamento de Aude.No entanto, foram emitidos alertas vermelhos para a onda de calor no centro-leste do país, que tem sido assolado por altas temperaturas, à semelhança de Itália, Portugal, Grécia, Espanha e Balcãs.Em Itália, a situação melhorou consideravelmente, tendo o incêndio nas encostas do vulcão Vesúvio, que lançava nuvens de fumo sobre Nápoles (sul), sido controlado ao fim de cinco dias.Em toda a península, os bombeiros comunicaram hoje que tinham conseguido “controlar ou extinguir” nove incêndios.Lusa.A aldeia de Queiriz, no concelho de Fornos de Algodres, está, esta quarta-feira, 13 de agosto, a viver uma “situação complicada” devido ao incêndio rural que lavra desde sábado no concelho vizinho de Trancoso.“O fogo está junto à povoação e a situação está complicada, com bombeiros e população a fazerem a proteção das casas”, disse à agência Lusa Carlos Silva, comandante operacional do Oeste, que está no posto de comando.Esta frente progrediu com intensidade durante a manhã, vinda de Aldeia Nova, no concelho de Trancoso, tendo passado por localidades como Casal do Monte e Aveleiros.“Não há registo de casas afetadas, apenas quintais, pastos e um povoamento florestal que ardidos”, acrescentou o comandante operacional.Carlos Silva adiantou que os meios no terreno podem vir a beneficiar da ajuda do vento.“Houve uma rotação do vento para oeste, o que nos prejudicou no início e pode ajudar agora, se se mantiver neste quadrante, pois poderá levar o incêndio para uma área que já ardeu”, explicou o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Oeste.O oficial indicou que ainda não houve necessidade de evacuar a população de Queiriz, encontrando-se no local elementos da GNR, INEM e proteção civil municipal de Fornos de Algodres, também no distrito da Guarda.Quanto ao reforço de meios, Carlos Silva admitiu que neste momento não é possível devido ao número de ocorrências ativas no país.Estão no terreno 521 operacionais, apoiados por 169 veículos e cinco meios aéreos, segundo o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).O fogo teve início no sábado, em Freches, no concelho de Trancoso, e já terá consumido cerca de 12 mil hectares e afetado 11 das 21 freguesias daquele município do distrito da Guarda, segundo o presidente da Câmara, Amílcar Salvador.Lusa.Perto de 1.900 operacionais estavam hoje, pelas 12:05, empenhados no combate aos cinco mais preocupantes incêndios em destaque na página da Proteção Civil na Internet, e que lavram em Arganil, Viseu, Vila Real, Tabuaço e Trancoso.Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, nos cinco fogos qualificados como ocorrências significativas estavam empenhados 1.871 operacionais, apoiados por 585 meios terrestres e 25 meios aéreos.Os incêndios em Tabuaço (Viseu), Trancoso (Guarda), Sirarelhos (Vila Real) Sátão (Viseu) e Arganil (Coimbra) estavam em curso, enquanto outros dois incêndios de dimensões significativas – Vilarinho do Monte (Macedo de Cavaleiros) e Ermidas do Sado (Santiago do Cacém) – se encontravam em resolução, sem perigo de propagação..O incêndio que lavrou em Sobral de São Miguel, no concelho da Covilhã, entre domingo e terça-feira, encontra-se em fase de vigilância e consumiu cerca de 700 hectares de mato, pinho e eucalipto, informou o presidente do município, Vítor Pereira.“Está lá um grupo em operações de vigilância, para que, havendo algum reacendimento, seja logo atacado e neutralizado”, adiantou, à agência Lusa, o autarca da Covilhã, no distrito de Castelo Branco.Segundo o presidente da Câmara da Covilhã, durante a última noite ainda foram feitas operações de rescaldo, mas o incêndio encontra-se em fase de vigilância.Vítor Pereira disse que os prejuízos ainda não estão contabilizados, mas informou que ardeu zona de mato, pinho e eucalipto e que os danos foram “na mãe natureza”.“Quanto aos prejuízos, ainda não temos esse balanço feito”, salientou.O presidente frisou que não ardeu qualquer casa, animais e que se evitaram danos na integridade física, numa zona que já tinha sido consumida pelas chamas há cinco anos.O autarca realçou que na terça-feira, dia em que o fogo foi dado como dominado, andaram três meios aéreos no local “a atacar pontos quentes que ainda existiam”.De acordo com o comandante dos Bombeiros da Covilhã, Luís Marques, “tem sido feita vigilância, tem havido pequenas reativações e continuam os trabalhos de rescaldo”.Lusa.As aldeias de Chãs de Égua e Foz d'Égua, freguesia de Piódão estão a ser evacuadas devido à aproximação perigosa do fogo, conforme adianta a SIC Notícias, que acrescenta terem sido salvas três pessoas, que se refugiaram num tanque para se protegeram.O presidente da Junta de Freguesia de Piódão confirmou à SIC Notícias que a "situação está a piorar", uma vez que "o fogo começou a contornar a aldeia a montante”. José da Conceição Lopes assume que há casas em risco, mas garantiu que a população está segura, estando "concentrada numa zona de segurança junto à igreja Matriz"..O incêndio em Moimenta da Beira que deflagrou na sexta-feira entrou hoje em conclusão, disse à agência Lusa o comandante dos bombeiros, que admitiu “ainda ter muito trabalho” para evitar reacendimentos.“Sim, entrou em conclusão. Mas ainda ontem [terça-feira] ao final da tarde, cerca das 18h00, houve uma reativação, uma coisa brutal mesmo, virado às cavas, mas felizmente conseguimos resolver até às 03h00”, adiantou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Moimenta da Beira.Carlos Pereira falava hoje, pelas 10h00, à agência Lusa, depois de o incêndio, cujo alerta foi dado na sexta-feira, 08 de agosto, pelas 14h31, em Alvite, ter entrado em conclusão.“É sempre muito difícil mantê-lo quieto, porque os últimos incêndios ali foram em 1994, ou seja, há 31 anos, e o que existe naquela chã é um mato gigantesco, com giestas mais altas que pinheiros e um nível de manta morta com 50 a 60 centímetros”, relatou.Neste sentido, Carlos Pereira adiantou que “aquilo, nem a água apaga, porque não chega lá” e, por isso, acrescentou, vai, “se possível, avançar com uma máquina de rasto para fazer uma separação e ajudar a apagar”.“Vai ser o nosso trabalho ao longo do dia de hoje”, reforçou o comandante Carlos Pereira.Cerca das 10h15, estavam no terreno 77 operacionais apoiados por 19 veículos, segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).Lusa.A Câmara Municipal de Arganil decidiu ativar o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil devido a incêndio que está a afetar as freguesias de Piódão e Pomares."O fogo apresenta várias frentes de elevada complexidade, agravadas pela intensidade do vento que se faz sentir", refere a autarquia, em comunicado."Esta decisão enquadra-se no atual período de situação de alerta e resulta, sobretudo, da necessidade de responder de forma imediata ao incêndio rural em curso, com potencial agravamento e impacto", justifica a Câmara Municipal de Arganil, que apela à população "para que siga todas as orientações das autoridades e se mantenha atenta às informações oficiais"..O presidente da junta de freguesia de Piódão afirmou que o incêndio que deflagrou esta madrugada obrigou a retirada de idosos das suas casas. "O fogo continua a lavrar. Tivemos praticamente a aldeia cercada", disse José da Conceição Lopes, em declarações à SIC Notícias. "Neste momento, a zona da aldeia está mais ou menos protegida", afirmou o presidente da junta de freguesia, dando conta que o vento está a dificultar o combate às chamas. "Estamos a fazer tudo por tudo para tentar debelar o incêndio, que teve origem durante a madrugada, cerca das 05h00, devido a uma trovoada extremamente forte e seca", referiu. .O trânsito encontra-se cortado hoje de manhã na Estrada Nacional (EN) 323, nos dois sentidos, entre as localidades de Távora e Granjinha, no distrito de Viseu, devido à ocorrência de fogos rurais na região, segundo a Guarda Nacional Republicana.Em comunicado, a GNR dá conta do condicionamento num balanço das 10h00, no qual este é o único corte indicado.Távora localiza-se no concelho de Sernancelhe e Granjinha do de Tabuaço.Um incêndio rural em Tabuaço, que tem sido considerado pela Proteção Civil como uma ocorrência significativa, começou no domingo à noite na freguesia de Távora e Pinheiro.No local encontravam às 10h15, de acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, 303 operacionais, apoiados por 96 meios terrestres e dois meios aéreos.Lusa.Na madrugada desta quarta-feira, 13 de agosto, deflagrou um incêndio na região de Coimbra, mais concretamente em Piodão, no município de Arganil, que está a mobilizar mais de 300 operacionais, auxiliados por 103 viaturas e cinco meios aéreos. Imagens deste incêndio circulam nas redes sociais e mostram as chamas a rodearem a aldeia de Piódão. .O trânsito foi reaberto hoje, às 08h23, de forma alternada, no Itinerário Complementar 1 (IC1) na zona do incêndio de Ermidas-Sado, no concelho de Santiago do Cacém, distrito de Setúbal, revelou a Proteção Civil.Fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral indicou à agência Lusa que a circulação rodoviária, cortada nos dois sentidos desde as 17h00 de terça-feira, foi retomada numa das faixas do IC1.“A circulação foi reaberta e está a fazer-se alternadamente por uma das faixas do IC1, desde as 08h23”, disse a fonte.O incêndio florestal na zona de vale da Eira, em Ermidas-Sado, que deflagrou na tarde de terça-feira, entrou em fase de resolução na madrugada de hoje, indicou a Proteção Civil.O sinistro, que chegou a ter três frentes ativas, foi dominado às 02h30, declarou à Lusa fonte do Comando Sub-regional do Alentejo Litoral.Por volta das 09h00 de hoje, fonte do mesmo comando sub-regional explicou que desde que a ocorrência foi dada como dominada “os meios no terreno estão em trabalhos de rescaldo e vigilância”.“Há muitos pontos quentes e os meios estão a proceder ao seu arrefecimento”, acrescentou.Lusa.O incêndio de Trancoso, que já "tem um perímetro de 120 quilómetros", agravou-se durante a madrugada com uma reativação forte que provocou "várias projeções", uma das quais originou uma nova frente, de acordo com o comandante da Proteção Civil Carlos Silva. A nova frente tem uma extensão de "quatro quilómetros" e "está em Queiriz e Casal do Monte [em Fornos de Algodres]", afirmou o responsável em declarações à RTP. Carlos Silva disse, contudo, que o combate às chamas está a surtir efeito e está a "desviar o incêndio destas duas aldeias". As chamas estão "a centenas de metros das casas", afirmou. Durante a noite, um casal de idosos foi retirado de uma casa, "para não estarem expostos ao fumo". "A casa não foi atingida pelo incêndio e, entretanto, já haverá condições para voltarem a casa", informou o comandante da Proteção Civil. .O incêndio que lavra desde sábado em Trancoso, distrito da Guarda, sofreu uma reativação durante a madrugada por causa da trovoada e obrigou a um reforço de meios no terreno, segundo a proteção civil.De acordo com o Comando Sub-Regional das Beiras e Serra da Estrela, a trovoada "percorreu todo o distrito" durante a madrugada, provocando vários focos de incêndio.Devido à reativação, os meios no local foram reforçados e, pelas 07:40, estavam a combater as chamas 520 elementos, apoiados por 170 viaturas.O incêndio de Trancoso era, pelas 07h40, o que mobilizava mais meios dos diversos fogos em território nacional, segundo a informação disponível na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).No total, mais de 2.650 bombeiros estão a combater as chamas em território nacional, apoiados por 867 viaturas.O Governo estendeu a situação de alerta até final do dia de sexta-feira, devido às previsões meteorológicas, que apontam para aumento da temperatura e risco agravado de incêndio rural.Lusa.Área ardida duplica em 15 dias e este é o segundo pior ano desde Pedrógão.Bom dia,Acompanhe aqui a atualização sobre a situação dos fogos florestais que lavram em Portugal no dia em que mais de 110 municípios do interior Norte e Centro do país e da região do Algarve estão em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).Estão sob risco máximo de incêndio todos os concelhos do distrito de Bragança e a maioria dos de Vila Real, Guarda, Viseu e Castelo Branco.Também em risco máximo estão dezenas de outros municípios dos distritos Braga, Porto, Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco, Beja e Faro.Em risco muito elevado estão cerca de 70 municípios nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Portalegre, Castelo Branco, Beja e Faro.O IPMA colocou em risco elevado quase toda a região do Alentejo e outros cerca de 30 municípios nos distritos de Faro, Setúbal, Lisboa, Santarém, Leiria, Coimbra, Aveiro, Porto, Braga e Viana do Castelo.Sob risco moderado estão cerca de 30 municípios, quase todos no litoral do país, nos distritos de Setúbal, Lisboa, Leiria, Coimbra, Aveiro, Porto e Braga..Situação de alerta prolongada até sexta-feira. O Governo estendeu a situação de alerta até final do dia de sexta-feira, devido às previsões meteorológicas, que apontam para aumento da temperatura e risco agravado de incêndio rural.A situação de alerta é justificada tendo como base dois motivos principais: a continuação de temperaturas elevadas em todo o país para os próximos dias e a diminuição de ignições devido às proibições determinadas.O IPMA prevê para hoje a continuação do tempo quente, mas com uma pequena descida de temperatura, que será acentuada no litoral Norte e Centro.As temperaturas mínimas vão variar entre os 16º (graus Celsius), em Viana do Castelo, e os 27º (Portalegre) e as máximas entre os 24º (Aveiro) e os 42º (Évora).Lusa.Dois aviões canadair de Espanha chegam hoje a Portugal. Estão previstos outros dois meios aéreos de França