O número de baixas por doença atingiu em janeiro um valor máximo de 513 178 devido aos subsídios associados à evolução da pandemia de covid-19, segundo as estatísticas mensais da Segurança Social divulgadas esta segunda-feira..De acordo com os dados publicados no 'site' da Segurança Social, o número de beneficiários com processamento de prestações de doença atingiu em janeiro o valor mais alto de sempre, tendo em conta os dados disponíveis (desde janeiro de 2010).."Devido à evolução da pandemia, registou-se um acréscimo mensal de 330.563 beneficiários (+181,0%), na comparação homóloga, um aumento de 329.301 beneficiários (+179,1%)", pode ler-se na síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social..O número global de prestações integra o subsídio de doença, o subsídio de doença profissional, o subsídio de tuberculose, a concessão provisória de subsídio de doença, as baixas por contágio e o subsídio por isolamento profilático (do próprio) pelo coronavírus..A grande maioria das baixas processadas em janeiro esteve relacionada com a covid-19 que, tal como a Lusa avançou no final de janeiro, tinham abrangido 187 mil beneficiários, enquanto os subsídios por isolamento profilático chegaram a quase 170 mil pessoas..Por sua vez, os dados de hoje mostram que o número de beneficiários de subsídio de doença totalizou 178.145 em janeiro, dos quais 41,5% do sexo masculino e 58,5% do sexo feminino, "apresentando-se este último em superioridade em todos os grupos etários considerados", lê-se na síntese..O grupo etário entre os 50 e os 59 anos integrava a maior proporção de indivíduos (29,5%), seguido pelo grupo de indivíduos com idades entre os 40 e os 49 anos, que representava 25,8% do universo total analisado..O valor médio do subsídio pago foi de 352,5 euros por mês..Também as prestações por assistência a descendentes atingiram o valor mais alto de sempre em janeiro, abrangendo 56.834 pessoas.."No mês em análise, verificou-se um crescimento significativo do número de beneficiários, parcialmente explicado pelo aumento do número de pedidos do subsídio por isolamento profilático associado à covid-19 (o descendente)", refere o GEP..Face ao mês anterior, registou-se um aumento de 15.695 beneficiários das prestações por assistência a filhos (+38,2%) e, face ao período homólogo, uma subida de 38.189 beneficiários..A Segurança Social tinha já registado um aumento significativo destes subsídios em dezembro, coincidindo com os picos do número de infetados com covid-19 devido à nova variante Ómicron.