Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu alterar para prisão preventiva a medida de coação de uma mulher que integrava um grupo organizado que se dedicava ao auxílio à imigração ilegal, uma vez que ela continuava a intermediar a venda fraudulenta de inscrições de imigrantes no Sistema Nacional de Saúde (SNS), de acordo com um comunicado da Polícia Judiciária divulgado esta quarta-feira, 10 de dezembro.A suspeita, que se encontrava sujeita à medida de coação de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica, tinha sido detida em maio, por intermediar a venda fraudulenta de inscrições de imigrantes no SNS, contando com a colaboração de duas funcionárias de uma Unidade de Saúde Familiar, que foram detidas em novembro. Estas duas funcionárias administrativas encontram-se suspensas de funções, sendo suspeitas de atribuírem mais de 10 mil números de utentes do SNS.Segundo a PJ, no âmbito da operação “Gambérria” já foram detidas 16 pessoas e 27 foram constituídas arguidas, entre as quais sete empresários, uma advogada e uma funcionária da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros..Suspensas as funcionárias da Unidade de Saúde Familiar detidas por inscrição fraudulenta de 10 mil imigrantes .Funcionárias de Unidade de Saúde Familiar detidas por inscrições fraudulentas de 10 mil imigrantes