Incêndio com origem em Arganil alastrou-se a Castelo Branco. Município ativa Plano de Emergência

Acompanhe aqui a evolução do combate aos incêndios que continuam a lavrar em Portugal. Os fogos provocaram dois mortos, entre os quais um bombeiro, e vários feridos.
Incêndio com origem em Arganil alastrou-se a Castelo Branco. Município ativa Plano de Emergência
Foto: Leonardo Negrão

Beata de cigarro na origem de fogo de segunda-feira no concelho de Leiria

Uma beata atirada para o chão originou, na segunda-feira, o incêndio no concelho de Leiria que levou ao corte da Estrada Nacional (EN) 113, anunciou hoje a Guarda Nacional Republicana (GNR).

Na sua página no Facebook, o Comando Territorial de Leiria da GNR informou que na Gordaria, na União de Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça, “uma ‘pirisca’ de cigarro atirada para o chão originou um incêndio que destruiu 5,6 hectares de floresta e matos, obrigou ao corte da EN 113 e mobilizou vários meios da GNR”.

Segundo a GNR, devido à “investigação realizada por militares do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente de Leiria, apoiados pelo Núcleo de Apoio Técnico do Comando Territorial de Leiria, foi possível detetar a origem do incêndio, recolher provas para posterior análise e apreender o objeto que lhe deu início”.

O incêndio deflagrou pelas 13:00 e no combate estiveram envolvidos mais de uma centena de operacionais, apoiados por dezenas de viaturas e vários meios aéreos. Cerca das 18:50, o fogo estava em fase de consolidação.

À agência Lusa, o tenente-coronel Vítor Correia, do Comando Territorial de Leiria da GNR, disse que “havia uma beata no ponto de ignição” do incêndio.

“Esse vestígio foi sinalizado, recolhido e tratado como elemento de prova, para ser apresentado no processo junto da autoridade judicial”, esclareceu Vítor Correia.

Lusa/DN

Situação mais calma na Pampilhosa da Serra

O incêndio que deflagrou em Arganil e que está na Pampilhosa da Serra está “mais calmo”, face à humidade e descida de temperatura durante a noite, que facilita o combate, disse o presidente da Câmara.

“Felizmente, tivemos uma noite com mais humidade e, portanto, com maior facilidade no combate ao incêndio”, afirmou à agência Lusa o presidente do município da Pampilhosa da Serra, Jorge Custódio.

Segundo o autarca, foi possível estancar algumas das frentes ativas naquele concelho do interior do distrito de Coimbra, mas não foi possível dominá-lo.

Os focos de incêndio continuam a ser muitos, com alguns entre o Carregal e Dornelas do Zêzere, e uma frente junto ao Esteiro, mais a sul, todas localidades próximas do Zêzere, rio que naquela zona serve de fronteira entre os distritos de Coimbra e Castelo Branco.

Jorge Custódio afirmou à Lusa que os operacionais estão no terreno a tentar aproveitar uma manhã mais fresca, à espera de reduzir a progressão das chamas.

Sobre a possibilidade de domínio do incêndio no seu concelho, o autarca recusa-se a fazer previsões, face às mudanças constantes dos ventos ao longo dos últimos dias.

“Aliás, a previsão é a mudança novamente do comportamento do vento à hora de almoço”, notou.

Lusa

Pescadores da Figueira da Foz mobilizam-se para ajudar a comprar meio aéreo

Os pescadores da Figueira da Foz vão doar uma percentagem da venda das suas safras para ajudar a comprar um meio aéreo para o combate aos fogos, revelou hoje o armador de pesca de cerco António Lé.

“Estamos sempre disponíveis para ajudar, dispensando ajuda, e, neste contexto generalizado, nós abdicamos de parte daquilo que é a receita das nossas casas, abdicamos de parte do nosso pão, para tentar confortar aqueles que tanto estão a sofrer nesta altura. Se o país carece de meios aéreos, há muito tempo que já se devia ter pensado nisso e isto não é uma crítica: é um apelo”, destacou.

Em declarações à agência Lusa, o antigo presidente da cooperativa de produtores Centro Litoral explicou que o objetivo passa por comprar pelo menos um meio aéreo novo e não em segunda mão, porque “a vida humana e os prejuízos causados a todos os populares não tem preço”.

A mobilização dos pescadores da Figueira da Foz começou na segunda-feira, dia em que conseguiram juntar 1.200 euros.

“Hoje vamos continuar a tirar e vamos continuar a tirar até à nossa exaustão. Porque o sofrimento não tem dimensão”, acrescentou.

De acordo com António Lé, a mobilização teve início na Figueira da Foz, mas o apelo estende-se a todos os pescadores, bem como a toda a comunidade portuguesa.

DN/Lusa

Montenegro e ministra da Administração Interna no funeral do bombeiro da Covilhã

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, e a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, marcam presença, esta terça-feira, 19 de agosto, nas cerimónias fúnebres do bombeiro da Covilhã, que morreu no passado domingo num acidente quando se dirigia para o combate a um incêndio no Fundão.

Na segunda-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve no velório, que decorreu no Quartel dos Bombeiros Voluntários da Covilhã.

Daniel Bernardo Agrelo, de 44 anos, morreu num acidente, no passado domingo, que envolveu a viatura da corporação de bombeiros a que pertencia, quando se deslocava para o incêndio na localidade de Quinta do Campo, Fundão. O acidente fez ainda quatro feridos, um dos quais com gravidade.

"Em nome do Governo, o Ministério da Administração Interna dirige, neste momento trágico, uma palavra de solidariedade e sentidas condolências à família, aos amigos, à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Covilhã e a todos os bombeiros", lê-se na nota de pesar do gabinete da ministra da Administração Interna.

Mais de 80 concelhos em perigo máximo de incêndio

Mais de 80 de concelhos do interior norte e centro e Algarve continuam esta terça-feira, 19 de agosto, em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Estão em perigo máximo de incêndio mais de 80 concelhos dos distritos de Vila Real, Bragança, Guarda, Coimbra, Santarém, Castelo Branco, Portalegre e Faro.

O IPMA colocou também vários concelhos do interior norte e centro e Algarve em perigo muito elevado.

Para os próximos dias está previsto um desagravamento do risco, segundo o IPMA.

Lusa

Castanha dos Soutos da Lapa em risco. "Podemos estar a falar em mais de 80% da área afetada"

Oitenta por cento da castanha dos Soutos da Lapa, denominação de origem protegida (DOP) da variedade Martaínha, ardeu nos mais recentes incêndios e deixa em risco a produção.

Os prejuízos, disse um responsável à agência Lusa, são de 25 milhões de euros para estes concelhos dos distritos de Viseu, Guarda, mas também Vila Real.

“Podemos estar a falar em mais de 80% da área afetada, só dos castanheiros Martaínha, entre cinco a seis mil hectares. Isto é uma brutalidade e coloca em risco a DOP dos Soutos da Lapa”, afirmou José Gomes Laranjo.

Este professor na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro tem dedicado parte da vida ao estudo da fileira da castanha, em especial à variedade Martaínha. É também dirigente da Associação Portuguesa da Castanha (RefCast).

Com esta destruição, está “também em risco muito do que é a fileira da castanha”, nomeadamente na “janela da comercialização de outubro, em que a Martaínha é a principal variedade” no mercado.

“Este ano vamos ter pouca ou quase nenhuma Martaínha. Agora, vamos ver como é que o país vai responder a esta ausência da castanha”, questionou.

E, “pior ainda”, como é que o produtor vai sobreviver, já que, pelas suas contas, “isto vai causar um impacto muito grande na produção” desta variedade de castanha.

“Podemos estar a falar, e acho que não devo ter medo de dizer isto, de um impacto na ordem das seis a sete mil toneladas de castanha, em grosso modo. Ou seja, qualquer coisa como 22 a 25 milhões de euros (ME) de rendimento que este ano não vai existir”, contabilizou.

Uma conta feita para o ano de 2025, mas que perdurará no tempo, já que “o castanheiro não é uma árvore que cresça e produza de um ano para o outro, demora, no mínimo, cinco, seis anos” a dar fruto.

Este especialista acrescentou que a plantação de um souto “e a entrada de produção até ao estado adulto pode levar, atualmente, entre 12 e 15 anos”, que “é muito tempo”.

“Ou seja, as contas são do que não vai ser produzido este ano. Agora a questão é: e no futuro? Como é que vamos recuperar o mais possível os castanheiros que podem ser salvos? Se é que ainda podem ser salvos alguns”.

Isto porque nos limites dos soutos com os pinhais, a zona denominada de bordadura, os castanheiros “arderam por completo” e aí não se devem salvar, “porque o impacto com o incêndio foi bem maior e estão irremediavelmente perdidos”.

“Só na bordadura devem estar uns 30% de soutos. Nos outros não se perde em tentar”, defendeu.

Neste sentido, aconselhou todos os produtores a “regarem os seus soutos”.

“O castanheiro é uma madeira com uma carga térmica muito grande e de combustão lenta, por isso, é possível que, mesmo já não havendo chamas, os troncos estejam a arder por dentro, daí também o conselho de os regar e dar-lhes água”, justificou.

Segundo José Gomes Laranjo, os Soutos da Lapa foram atingidos, principalmente, nos concelhos de Sernancelhe e Penedono, no distrito de Viseu, Aguiar da Beira, Trancoso e Mêda, no distrito da Guarda, e ainda em Vila Real.

Os Soutos da Lapa foram atingidos pelo incêndio que teve origem em dois focos – Sátão (distrito de Viseu) e Trancoso (distrito da Guarda) – e na sexta-feira tornou-se um só, que se alastrou a 11 municípios dos dois distritos.

Este complexo de incêndio entrou em resolução às 22:00 de domingo.

Os 11 municípios são Sátão, Sernancelhe, Moimenta da Beira, Penedono e São João da Pesqueira (distrito de Viseu); Aguiar da Beira, Trancoso, Fornos de Algodres, Mêda, Celorico da Beira e Vila Nova de Foz Côa (distrito da Guarda).

Lusa

Suspeito de atear oito fogos nos concelhos do Cadaval e das Caldas da Rainha fica em prisão preventiva

A Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de 39 anos pela suspeita de ser o "presumível autor de oito crimes de incêndio florestal, ocorridos entre o dia 6 e 12 de agosto, na Serra de Todo Mundo, nos concelhos do Cadaval e Caldas da Rainha".

Após interrogatório judicial, foi-lhe aplicada a prisão preventiva, informa a PJ em comunicado divulgado esta terça-feira, 19 de agosto.

De acordo com a polícia de investigação criminal, o homem terá usado "chama direta para atear os fogos, agindo por motivos fúteis".

"Os incêndios ocorreram numa zona rural com uma grande mancha florestal, composta por plantações de eucaliptos e outra espécies, tendo ardido uma área, ainda não totalmente  determinada", refere a nota da PJ, dando ainda conta que "existiu um forte perigo de propagação das chamas às populações circundantes".

Secretário-geral do PS exige que seja declarada situação de calamidade

O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, exigiu na segunda-feira (18 de agosto) que o Governo de Luís Montenegro declare situação de calamidade para melhor apoiar as populações e regiões do país mais fustigadas pelos incêndios florestais nas últimas semanas em Portugal.

“Há algo que tem de ser convocado, que tem a ver com a situação de calamidade, por que, para apoiar as populações, nomeadamente no plano da agricultura, no plano de reposição da produção agroflorestal, no domínio da reabilitação de infraestruturas e equipamentos industriais ou empresariais, associados ao mundo rural, e ao mundo da floresta, é necessário determinar a situação de calamidade”, insistiu o dirigente socialista, em declarações aos jornalistas, durante uma visita à ilha do Faial, nos Açores.

José Luís Carneiro já tinha sugerido, no domingo, a convocação do Conselho Nacional da Proteção Civil, na sequência dos fortes incêndios que deflagraram em várias zonas do país, mas o primeiro-ministro, Luís Montenegro, veio, entretanto, pedir confiança no trabalho desenvolvido pelo Serviço Nacional de Proteção Civil no combate às chamas.

“Naturalmente que temos de confiar no dispositivo da Proteção Civil nacional, e mais uma vez, manifestar aqui a nossa solidariedade, perante todos os esforços que estão a ser realizados”, realçou José Luís Carneiro, acrescentado que “outra questão é a dimensão política”, de um Estado que “fez mal” ao não solicitar apoio à União Europeia, ao não determinar a situação de contingência, ao não convocar a Comissão Nacional de Proteção Civil e ao não declarar a situação de calamidade.

O secretário-geral do PS considerou também que as recentes declarações de Luís Montenegro, relativamente aos apoios europeus para o combate às chamas, revelam desconhecimento sobre a forma como funcionam esses mecanismos, para fazer face a situações como as que estão a ocorrer, atualmente, em Portugal.

“Eu próprio, quando tinha responsabilidades [no Ministério da Administração Interna] fui à Comissão Europeia, com os meus colegas europeus, não apenas exigir meios, mas também exigir que eles fossem preposicionados, para responder de forma mais eficaz”, recordou o antigo ministro socialista.

PS vai propor comissão técnica independente para apurar a "falta de condução política"

José Luís Carneiro disse também não ter ficado satisfeito com os esclarecimentos prestados pelo Governo sobre esta matéria e garantiu que o grupo parlamentar do PS na Assembleia da República irá propor a criação de uma comissão técnica independente para apurar a "falta de condução política" neste combate às chamas.

“Uma comissão técnica independente que possa ilustrar o modo como faltou condução e acompanhamento político” neste processo, insistiu o secretário-geral do PS, recordando que, a este propósito, “basta ouvir os responsáveis de várias estruturas diretivas”, “as associações humanitárias de bombeiros e até os autarcas” das áreas ardidas, que em seu entender, “têm sentido um vazio, particularmente, no acompanhamento político”.

Na sua opinião, há três ministérios que são essenciais para uma melhor coordenação no combate às chamas (Administração Interna, Defesa Nacional e a Justiça), embora todos eles devessem ser coordenados pela Comissão Nacional da Proteção Civil que, na sua opinião, infelizmente não foi ainda convocada.

Questionado sobre se concorda com a pedido de demissão da Ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, exigido ontem pelo líder nacional do Chega, André Ventura, o secretário-geral do PS respondeu que a culpa pela má gestão da crise, não é apenas dela: “Não se pode apenas assacar responsabilidades a um ministro ou a uma ministra, e é por isso que se tem de pedir responsabilidades ao primeiro-ministro”.

Lusa

Castelo Branco ativa Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil

A Câmara Municipal de Castelo Branco ativou o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil devido ao "incêndio rural de grandes dimensões que chegou ao concelho vindo do Fundão. A decisão foi tomada na noite de segunda-feira (18 de agosto), após reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil.

"As chamas passaram para o concelho de Castelo Branco, na freguesia de São Vicente da Beira", explica a autarquia, em comunicado.

A Câmara de Castelo Branco "apela a todas as pessoas que adotem comportamentos de autoproteção, se mantenham em confinamento nas suas aldeias e escolham uma zona segura para permanecer".

PCP pede reunião extraordinária da Comissão Permanente da Assembleia da República

O Grupo Parlamentar do PCP requereu esta terça-feira, 19 de agosto, uma reunião extraordinária da Comissão Permanente da Assembleia da República com a presença do primeiro-ministro para debater os incêndios que têm estado a afetar o país.

Em comunicado, o PCP pede que a reunião ocorra no mais curto prazo possível, nos termos regimentais, para debater as causas, impactos e medidas de apoio às populações e territórios afetados pelos incêndios das últimas semanas.

“Dada a gravidade da situação e a transversalidade das questões, da prevenção ao combate aos incêndios, da política florestal e de ordenamento do território, do apoio às populações à recuperação da atividade económica e à reposição do potencial produtivo, o PCP solicita a presença do primeiro-ministro”, é referido na nota.

Lusa

Incêndio com origem em Arganil alastrou-se a Castelo Branco. Município ativa Plano de Emergência
Incêndios. 46% da área ardida em 2025 queimou só nos últimos dois dias

Quatro incêndios ativos. Fogo com origem em Arganil alastrou-se ao município de Castelo Branco

Bom dia,

Siga aqui a atualização sobre o combate aos fogos florestais que continuam a lavrar em Portugal.

Os incêndios em Arganil, Sabugal, Mirandela e Montalegre mobilizam mais de três mil operacionais na manhã desta terça-feira, 19 de agosto, segundo a página da Proteção Civil.

O incêndio em Arganil, no distrito de Coimbra mantém-se ativo com 1.443 operacionais no terreno apoiados por 489 veículos.

O incêndio florestal no concelho do Fundão, com origem em Arganil, alastrou-se ao início da noite de hoje ao município de Castelo Branco, na freguesia de São Vicente da Beira.

O incêndio em Sabugal, no distrito da Guarda mantém-se ativo com 383 operacionais, apoiados por 100 veículos.

Já o incêndio em Mirandela, no distrito de Bragança, que começou na segunda-feira às 17:00, mobiliza 338 operacionais e 112 veículos, de acordo com a página da Proteção Civil.

O incêndio de Montalegre, no distrito de Vila Real mantém-se ativo com 164 operacionais no terreno, apoiados por 55 veículos.

O incêndio vindo de Espanha e que entrou em Portugal na zona de Montalegre, tem três frentes ativas e colocou em perigo a aldeia de Vilar de Perdizes, onde a prioridade dos bombeiros foi defender casas e armazéns.

De acordo com a Proteção Civil, os incêndios em Arganil, Sabugal, Mirandela e Montalegre são os mais preocupantes e os que mobilizam mais meios.

Os fogos provocaram até agora dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

DN/Lusa

Incêndio com origem em Arganil alastrou-se a Castelo Branco. Município ativa Plano de Emergência
Da exaustão e fogo “descontrolado” à confiança do PM no dispositivo
Incêndio com origem em Arganil alastrou-se a Castelo Branco. Município ativa Plano de Emergência
"Os grandes incêndios estão a ser cada vez maiores" e este ano é "particularmente grave"
Diário de Notícias
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